Buscar

AULA 3 - A SAE NA SAÚDE MENTAL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

A SAE NA SAÚDE MENTAL
Saúde Mental
Prof. Ms. Bianca Leal
Profª. Margareth Campêlo e Rocha
Aula3 
• Enfermagem = controlar, disciplinar e reeducar o sofrimento psíquico
• Enfermagem = estabelece e legitima a vigilância e o confinamento como 
principais instrumentos da assistência
• Década 50 - incorporada a atenção psiquiátrica entre um dos benefícios
no conjunto da assistência médica dos previdenciários (restrito ao interior
dos asilos)
• Década 50 - transformações na prática psiquiátrica na Europa e EUA
O NASCIMENTO DA PSIQUIATRIA E DA ENFERMAGEM 
PSIQUIÁTRICA NO BRASIL
• Ações de enfermagem - centradas na estratégia de segregação e 
confinamento – incompatível com mudanças
• Ações de enfermagem - ação ampliada
• Cuidado doentes hospitalizados - ocupa-se também dos conflitos e das 
inadaptações - a atenção aos sadios
• Objeto da enfermagem torna-se mais complexo e amplo = saúde mental
Considerações necessárias:
• discurso comunitário - a prática ainda busca âncora no modelo hospitalar
• predominância de explicações biológicas e psicológicas sobre a 
causalidade das doenças mentais
• Predominância do cuidado correlato à instalação de terapêuticas 
medicamentosas
AS ATUAIS MUDANÇAS NA SAÚDE MENTAL E OS REFLEXOS NA
ASSISTÊNCIA DE EMFERMAGEM
ENFERMAGEM EM SAÚDE MENTAL
Enfermagem – relação terapêutica, desenvolve processos terapêuticos
• Antes: formação psiquiatria – scricto biológica
• Atual: borra fronteiras (psicologia, filosofia, antropologia, 
sociologia) – recorte da psiquiatria
Novos Paradigmas
• Equipe Interdisciplinar
• Posicionamento Político
• Referenciais científicos ampliados
ENFERMAGEM EM SAÚDE MENTAL
Novos Paradigmas
• Competência
• Atitude política (conhecer situação país, conhecer a realidade 
de sua profissão – mudar)
• Conhecimento teórico (referenciais científicos)
• Pensamento crítico
• Investimento cognitivo (técnica)
• Investimento afetivo (emocional)
• Investimento cultural (global)
ENFERMAGEM E REABILITAÇÃO PSICOSSOCIAL
• Recuperação da capacidade de gerar sentido
• Cidadania
• Vínculos
• Poder contratual
• História - sonhos = Pensar Projeto de Vida
TRIPÉ
família, rede social e trabalho (escola)
• Funções independentes – “tarefas 
psicoterapêuticas”
• Conhecer processo terapêutico de si 
próprio
• Atividades comunitárias – vistas a 
autonomia 
SAE 
Exige a competência em:
• Comunicação terapêutica
• Relacionamento terapêutico
Problemas organizados por prioridade
Planejamento – considerar discussão em equipe
Impressos no prontuário ou descrição em 
prontuários (acessível a equipe inter)
PRIMEIRA 
ETAPA
SEGUNDA 
ETAPA
TERCEIRA
ETAPA
QUARTA 
ETAPA
QUINTA 
ETAPA
Investigação
Diagnóstico 
de 
Enfermagem
Planejamento Implementação Avaliação
(TANNURE, M.C.; PINHEIRO, A. M. CARVALHO, D. V., 2013, p. 29)
SAE
Investigação
• Sujeito, família, outros, comportamento, exame psíquico, etc
Diagnóstico (NANDA, CIAP, CIPESC, CIPE)
• Problemas, dificuldades, facilidades, desejos, etc – conhecer 
sujeito (cotidiano do serviço e da vida)
• EX: 1)P.H. menino de 8 anos/ mudança de medicação e HD (?) 
2) L.S. Adolescente 15 anos/ agitação psicomotora –
garganta inflamada
• Planejamento – PTS (equipe)
***Auxiliares compõem conjuntamente - equipe
Avaliação Enfermeiro: local? Tempo?
• Implementação - cotidiano
 atividades de auto cuidado, intervenções biopsicossociais, 
atendimento compartilhado, medicação (preparação e 
administração -vínculo), dispensação semanal (parceria 
com a farmácia), sinais vitais, reposição hidroeletrolítica, 
desintoxicação.
SAE
SAE
• Avaliação
 Cotidiano
 Contínuo
 Dinâmico
 Envolver pessoas significativas
 Privativo do enfermeiro - Equipe
Exemplo 1. SAE 
Exemplo 1. SAE 
Exemplo 2. SAE 
Exemplo 2. SAE 
Exemplo 3. SAE 
Exemplo 3. SAE 
Exemplo 4. SAE 
F. F. A., sexo masculino, 23 anos, solteiro, natural de Jacurutú. Refere tratamento
desde 11/06/2008, como paciente ambulatorial. Foi admitido no CAPSIII no dia
16/07/2009, procedente de sua residência, para dar seqüência ao seu tratamento
por estar apresentando crise de reagudização clínica, com sintomas de agressividade
e agitação. Já esteve internado em outras ocasiões devido a problemas psiquiátricos
(Hospital DIA em Caxias - MA). Vive com a mãe, a irmã e o irmão em casa própria de
taipa. Não tem vida social ativa e apresenta dificuldade de relacionamento familiar.
Em casa o paciente faz uso de medicamentos há mais ou menos 05 anos, mas a
acompanhante não soube especificar quais. Relata não ter nenhum antecedente
pessoal mórbido.
É totalmente independente na satisfação das seguintes necessidades básicas:
respirar, comer e beber, eliminar, movimentar-se, vestir-se e despir-se. Desconhece
exatamente o seu peso e a sua altura, apresenta um bom estado de hidratação e
nutrição.
Acompanhante relata que ele faz três refeições diárias, sem restrição de qualquer
alimento de acordo com as possibilidades e também não faz uso de substâncias
psicoativas (álcool, tabaco ou outras drogas). Na sua história familiar existem
antecedentes psiquiátricos (irmã com transtornos mentais). Mostrou-se calmo e
calado durante toda a entrevista de enfermagem. Tem bom padrão de higiene, toma
banho diariamente. A sua história patológica pregressa é de Esquizofrenia.
• Diagnóstico de Enfermagem:
Processo familiar interrompido.
Enfrentamento ineficaz.
Manutenção do lar prejudicado.
Processo de pensamento perturbado.
• Intervenção:
Observar os padrões de comunicação dessa família;
Avaliar o grau de sofrimento;
Avaliar os sistemas de apoio existente fora da família;
Avaliar o modo de enfrentamento;
Determinar os padrões de comunicação;
Ajudar o cliente a cooperar com o plano de tratamento estabelecido;
Avaliar os fatores causadores;
Ajudar o cliente a reconhecer que suas próprias ações podem ser respostas ao medo pessoal, à 
dependência ou ao sentimento de impotência;
Identificar os sentimentos envolvidos quando há o comportamento violento;
Ajudar o cliente a diferenciar entre realidade e alucinações/ilusões;
Avaliar o grau do distúrbio da orientação, da atenção, da capacidade de seguir instruções, de comunicar-
se e a conveniência das respostas;
Observar os comportamentos que possam indicar a possibilidade de violência e tomar as medidas 
apropriadas;
Implementação:
Terapia familiar, aproximação paciente X família;
Planejar um relacionamento breve, freqüente e sem exigências;
Apoio Psicológico;
Planejar atividades simples e individuais, baseadas na realidade;
Planejamento de apoio, através de oficinas;
Estabelecer esquema rotineiro para atividades da vida diária;
Evitar focalizar, ou reforçar pensamento de desconfiança ou delírios;
Identificar e responder às necessidades emocionais subjacentes à pensamentos de desconfiança ou 
delírios;
Tratar as alucinações do paciente, explicando que entende o que ele diz, mas deixando claro que não ver o 
que ele vê;
Encorajar o cliente de forma gradativa a interagir em situações ameaçadoras;
Possibilitar ao cliente o maior grau possível de autonomia e controle, dentro dos limites do contexto 
terapêutico.
Usar com cuidado o contato físico, para não considerá-lo ameaçador.
• Evolução:
Observar se o cliente identifica sentimentos internos de 
ansiedade e usa medidas adaptativas aprendidas para 
reduzir a ansiedade;
Observar se o cliente segue o esquema rotineiro para as 
atividades da vida diária;
Observar se o cliente demonstra um comportamento 
apropriado em situações sociais;
Observar se o cliente comunica-se sem evidências de 
pensamento dissociado;
Observar se a aproximação do cliente X família teve 
evolução;
Observar se o cliente apresenta delírios, alucinações; e 
ilusões sob controle;
Observar se o cliente demonstra melhor interação social 
com as outras pessoas;
Observar se o cliente apresenta menor desconfiança e raiva 
em dados momentos;
Observar se o cliente participa do plano de tratamento e do 
atendimento de acompanhamento.
Percepção das Auxiliares de Enfermagem acercadas 
dificuldades/desafios com relação ao trabalho em 
equipe interdisciplinar
• Insegurança no CUIDADO se não compartilhado
• Cumprimento efetivo na realização do protocolo de contenção
• Falta de comando assertivo/objetivo em situações de crise
• Falta de conhecimento teórico que permita sair do “empírico”
• Carga horaria X ser terapêutico
Enfermeira
• Não ter conhecimento validado por não ser “psi” (profissional 
intersetorial)
• Ser OUVIDO - Ser considerado
• Gostar do trabalho em Saúde mental
• Estar em constante aprendizado, pensamento crítico
• Enfermeira – Maior possibilidade de produção de vida do 
sujeito 
Percepção das Auxiliares de Enfermagem acerca das 
facilidades com relação ao trabalho em equipe 
interdisciplinar
Referências
• Stefanelli, MC. Enfermagem Psiquiatrica em suas 
dimensões assistênciais. Manole. 2008.
• Machado, AL. Colvero L. et al. Saúde Mental: Texto 
de referência para auxiliares e técnicos de 
enfermagem. Difusão. 2009.
• Travelbee, J. Intervention in Psychiatric nursing. 
Philadelphia: FA Davis Company, 1979.
• Entrevistas em supervisão de enfermagem em 
diversos serviços de saúde mental e fiscalização do 
COREN

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Perguntas Recentes