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AULA 2
AUDITORIA
ETIMOLOGIA DA AUDITORIA
A palavra auditoria se origina do Latim audire (ouvir). Inicialmente foi utilizada pelos ingleses (auditing) para significar o conjunto de procedimentos técnicos para a revisão da contabilidade.
CONCEITO DE AUDITORIA
É A TÉCNICA CONTÁBIL
 	DA REVISÃO SISTEMÁTICA, VISANDO A OBTENÇÃO DA REALIDADE E SINCERIDADE DAS EVIDÊNCIAS DOS FATOS PATRIMONIAIS, COM OBJETIVO DE SOBRE ESTAS EMITIR UMA OPINIÃO.
AS NORMAS PROFISSIONAIS
As Normas - Profissionais estabelecem regras de exercício Profissional, caracterizando-se pelo prefixo NBC P.
As Normas - Técnicas estabelecem conceitos doutrinários e procedimentos aplicados de Contabilidade, caracterizando-se pelo prefixo NBC T.
AS NORMAS PROFISSIONAIS
NBC T A – são as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas à Auditoria convergentes com as Normas Internacionais de Auditoria Independente emitidas pela Ifac https://cfc.org.br/tecnica/normas-brasileiras-de-contabilidade/nbc-ta-de-auditoria-independente/
NBC P A – são as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas, especificamente, aos contadores que atuam como auditores independentes. https://cfc.org.br/tecnica/normas-brasileiras-de-contabilidade/nbc-pa-do-auditor-independente/
NBC PI - são as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas especificamente aos contadores que atuam como auditores internos http://portalcfc.org.br/wordpress/wp-content/uploads/2013/01/Auditoria_Interna.pdf
NORMAS DE AUDITORIA (NBC TA)
Regras ou parâmetros básicos que o auditor deve respeitar em relação aos objetivos a serem alcançados, aos procedimentos e técnicas de auditoria utilizados, ao relatório que deve ser elaborados e à qualidade do trabalho. 
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Segundo a INTOSAI - Intertional Organization of Supreme Audit Instituitions, normas de auditoria são aquelas que "proporcionam ao auditor uma orientação básica que o ajuda a determinar a extensão das medidas e dos procedimentos de auditoria a serem empregados para atingir seu objetivo”. Constituem, portanto, os parâmetros de referência para avaliar a qualidade dos resultados da auditoria. 
Normas Brasileiras de Contabilidade
NBC T 1 – Das características da Informação Contábil
NBC ITG 2000 – Da Escrituração Contábil
NBC T G – Das Demonstrações Contábeis Consolidadas
NBC T A – Normas Técnicas de Auditoria Independente
NBC T I – Da Auditoria Interna
NBC T P – Da Perícia Contábil
AS NORMAS TÉCNICAS
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As Normas Técnicas têm os seguintes conteúdos:
I – NBC T 1 – Das Características da Informação Contábil Compreende a informação que deve estar contida nas Demonstrações Contábeis e outras peças destinadas aos usuários da contabilidade, devendo ter, dentre outras, as características da compreensibilidade, relevância, confiabilidade e comparabilidade.
II – NBC T 2 – Da Escrituração Contábil
A escrituração Contábil trata da execução dos registros permanentes da Entidade e de suas formalidades.
VIII – NBC T 8 – Das Demonstrações Contábeis Consolidadas
As Demonstrações Contábeis Consolidadas são aquelas resultantes da integração das Demonstrações Contábeis, segundo o conceituado nas Normas Brasileiras de Contabilidade, de duas ou mais Entidades vinculadas por interesses comuns, onde uma delas tem comando direto ou indireto das decisões políticas e administrativas do conjunto.
XI – NBC T 11 – Normas de Auditoria Independente das Demonstrações Contábeis
A norma diz respeito ao conjunto de procedimentos técnicos que tem por objetivo a emissão de parecer sobre a adequação com que aquelas representam a posição patrimonial e financeira, o resultado das operações, as mutações do patrimônio líquido e as origens e aplicações de recursos de Entidade auditada, consoante às Normas Brasileiras de Contabilidade e a legislação específica, no que for pertinente.
XII – NBC T 12 – Da Auditoria Interna
As normas estabelecem os conceitos, as regras gerais de execução dos trabalhos e de emissão de relatórios, na auditoria interna entendida como o conjunto de procedimentos técnicos que tem por objetivo examinar a integridade, adequação e eficácia dos controles internos, contábeis e administrativos da Entidade, inclusive quanto às informações físicas geradas.
XIII – NBC T 13 – Da Perícia Contábil
As normas estabelecem os critérios e regras a serem adotados quando do planejamento e execução da perícia, os procedimentos a serem adotados e emissão do laudo pericial.
AUDITORIA CONTÁBIL
Mas existem dois tipos de Auditoria que são desempenhados de maneiras semelhantes, porém guardam diferenças e objetivos diferentes uma da outra. Estes dois tipos são denominados de Auditoria Externa e Auditoria Interna.
A auditoria tem por finalidade a revisão ou exame das demonstrações contábeis (Balanço Patrimonial, entre outros), bem como as transações, operações, processos, registros que afetam o patrimônio de uma empresa. Este exame visa proporcionar razoável segurança quanto à posição financeira e patrimonial da empresa no período.
AUDITORIA INTERNA X EXTERNA
Interna: é realizada por profissionais empregados da própria entidade auditada. Além das informações contábeis e financeiras, se preocupam também com os aspectos operacionais. 
Externa: é realizada por profissionais que não são empregados da entidade auditada. Tem por objetivo emitir parecer sobre as contas e a situação financeira.
9
Normalmente, a auditoria interna se reporta à presidência da organização, funcionando como um órgão de assessoramento. 
AUDITORIA INTERNA X EXTERNA
PRINCIPAIS DIFERENÇAS
Mas a principal diferença se dá na obrigatoriedade, Auditoria externa: é obrigatória para empresas de capital aberto ou de grande porte, enquanto na Auditoria interna: é uma iniciativa da própria empresa para melhorar seus processos internos.
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AUDITORIA INTERNA
A Auditoria Interna, é desempenhada por profissionais da própria empresa auditada e na maioria dos casos são funcionários da área contábil mas que também podem ser de outras áreas dependendo do ramo de atuação da empresa.
Só que no caso da Auditoria Interna o foco principal não será atestar a veracidade dos dados das demonstrações contábeis. Ela surgiu como aliada à alta administração das corporações com o objetivo de garantir o cumprimento dos regimentos, normas e políticas internas.
A Auditoria Interna visa testar, examinar ou averiguar o nível de segurança dos controles internos existentes na organização e na constatação da fragilidade ou inexistência destes propor melhorias ou apontar inconformidades.
AUDITORIA INTERNA
Auditoria baseada em processos organizacionais
A Auditoria Interna atua basicamente focada nos processos internos da organização, onde procura identificar os riscos inerentes aos processos, a existência ou não de controles que mitiguem estes riscos e o quanto estes controles estão sendo efetivos para evitar os riscos.
AUDITORIA EXTERNA
A auditoria Externa é aquela realizada por auditores independentes (sem relação com a empresa auditada) e têm por objetivo o exame das demonstrações contábeis para emitir um parecer ou opinião sobre a posição das mesmas.
Os auditores precisam assegurar que estas demonstrações representem adequadamente a posição financeira e patrimonial da entidade. Para isso, ele deve ser bacharel em Ciências Contábeis e ter registro no Conselho Regional de Contabilidade (CRC). Sua atividade também é regulada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Sem nenhuma ligação com a empresa, não há riscos de haver qualquer relação que interfira no seu parecer técnico final. Assim, a auditoria externa garante ao mercado que a posição financeira e patrimonial do negócio está corretamente representada nos registros contábeis e que ela segue fielmente as normas.
AUDITORIA EXTERNA
Empresas de capital aberto** ou de grande porte (faturamento anual acima de R$ 300 milhões ou patrimônio acima de R$ 240 milhões) são obrigadas por lei a realizar auditoria externa.
**Empresas de capital aberto podem ser definidas como sociedades onde o capital é formado por ações negociadaslivremente em mercados (como a brasileira BM&FBOVESPA e a norte-americana Nasdaq, por exemplo) sem a necessidade de algum tipo de escrituração pública de propriedade. Desse modo, os compradores de ações se tornam proprietários de partes da empresa de acordo com a quantidade numérica das quais são donos, assumindo assim, proporcionalmente, os lucros e prejuízos por responsabilidades como dívidas e demais iniciativas tomadas pelo corpo diretivo de toda a empresa. 
AUDITORIA EXTERNA
FUNÇÕES DO AUDITOR EXTERNO
As funções do auditor, hoje, vão muito além do tradicional conceito de fiscalização. Além de averiguar e detectar eventuais falhas nos sistemas de controle e no plano de organização, o auditor se preocupa também com a manutenção desses sistemas, de forma que as não conformidades sejam minimizadas, atuando de maneira preventiva e apresentando sugestões para eventuais desvios (aplicação do conceito de Qualidade Total).
Ao planejar a auditoria, o auditor deve indagar da administração da entidade auditada sobre qualquer fraude e/ou erro que tenham sido detectados.
Ao detectá-los, o auditor tem a obrigação de comunicá-los à administração da entidade e sugerir medidas corretivas, informando sobre os possíveis efeitos no seu relatório, caso elas não sejam adotadas.
Objetivos gerais do auditor independente
Resolução 1.203/09 do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) – a NBC TA 200.
O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável.
16
Atualmente, Auditoria é o processo de confrontação entre uma situação encontrada e um determinado critério. 
Não é objetivo do auditor
elaborar relatórios financeiros ;
identificar erros e fraudes ;
garantir a integridade da informação, ou seja, que todos (100%) os lançamentos contábeis foram efetuados corretamente;
assegurar a viabilidade futura da entidade;
atestar a eficiência ou eficácia dos negócios
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Atualmente, Auditoria é o processo de confrontação entre uma situação encontrada e um determinado critério. 
 ERRO X FRAUDE:
 Auditor Interno X Auditor Externo
 Auditor interno assessora a administração no trabalho de prevenção de erros e fraudes, obrigando-se a informá-la, de maneira reservada, sobre indícios ou confirmações de erros ou fraudes detectados.
 Auditor externo não é responsável e também não pode ser responsabilizado pela prevenção de fraudes ou erros. Entretanto, deve planejar seu trabalho avaliando o risco de sua ocorrência, de forma a detectar fraudes e erros com efeitos relevantes nas demonstrações contábeis. 
 Responsabilidade primária na detecção de fraudes e erros é da Administração.
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ERRO X FRAUDE, pelo CFC
Fraude: ato voluntário de omissão e manipulação de transações e operações, adulteração de documentos, registros, relatórios e demonstrações contábeis, tanto em termos físicos quanto monetários.
Erro: ato involuntário de omissão, desatenção, desconhecimento ou má interpretação de fatos na elaboração de registros e demonstrações contábeis, bem como de transações e operações.
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AUDITORIA EXTERNA e FRAUDES
FRAUDES
A NBC TA 240 trata especificamente sobre a questão da Responsabilidade do Auditor em Relação à Fraude, no Contexto da Auditoria de Demonstrações Contábeis. Desta forma, a leitura deste normativo é recomendável.
As distorções nas demonstrações contábeis podem originar-se de fraude ou erro. O fator distintivo entre fraude e erro está no fato de ser intencional ou não intencional a ação subjacente que resulta em distorção nas demonstrações contábeis.
AUDITORIA EXTERNA e FRAUDES
FRAUDES
Embora a fraude constitua um conceito jurídico amplo, para efeitos das normas de auditoria, o auditor está preocupado com a fraude que causa distorção relevante nas demonstrações contábeis. Dois tipos de distorções intencionais são pertinentes para o auditor – distorções decorrentes de informações contábeis fraudulentas e da apropriação indébita de ativos. Apesar de o auditor poder suspeitar ou, em raros casos, identificar a ocorrência de fraude, ele não estabelece juridicamente se realmente ocorreu fraude.
A principal responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é dos responsáveis pela governança da entidade e da sua administração. É importante que a administração, com a supervisão geral dos responsáveis pela governança, enfatize a prevenção da fraude, o que pode reduzir as oportunidades de sua ocorrência, e a dissuasão da fraude, o que pode persuadir os indivíduos a não perpetrar fraude por causa da probabilidade de detecção e punição.
AUDITORIA EXTERNA e FRAUDES
FRAUDES
Além disso, o risco do auditor não detectar uma distorção relevante decorrente de fraude da administração é maior do que no caso de fraude cometida por empregados, porque a administração frequentemente tem condições de manipular, direta ou indiretamente, os registros contábeis, apresentar informações contábeis fraudulentas ou burlar procedimentos de controle destinados a prevenir fraudes semelhantes, cometidas por outros empregados.
O texto normativo indica que, na obtenção de segurança razoável, o auditor tem a responsabilidade de manter atitude de ceticismo profissional durante a auditoria, considerando o potencial de burlar os controles pela administração, e de reconhecer o fato de que procedimentos de auditoria eficazes na detecção de erros podem não ser eficazes na detecção de fraude.
Fraudes e a Responsabilidade do Auditor
	 
 
O auditor deve comunicar a (aos)...	 
 
Nos casos em que...
	Administração	encontrar fraudes, mesmo que irrelevantes;
	 
 
 
Responsáveis pela governança	houver participação da administração nas fraudes;
		houver participação de funcionários chaves de organização (principalmente responsáveis pelo controle interno) nas fraudes;
		encontrar fraudes relevantes;
		encontrar fraudes irrelevantes (opcional);
	 
 
Órgãos reguladores e de controle (terceiros)	 
 
existam exigências legais.
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AUDITORIA EXTERNA e FRAUDES
FRAUDES
VIDEO DO CASO ENRON – PRÓXIMA AULA SERÁ PASSADO UM RESUME DE 20 MIN DO FILME
O Vídeo completo está disponível no youtube e outros sites plataformas. O nome do filme é Enron – Os mais espertos da sala (2005) e é recomendado que todos assistam.
TRABALHO VALENDO 1 PONTO
EXPLICAÇÃO no word que esta na plataforma online
Toshiba - Orthofix
Panamericano
Banco Cruzeiro do Sul
café Pilão
WorldCom 
Tyco  
HealthSouth
Lehman Brothers 
Satyam 
American International Group (AIG) 
 Interna
Auditoria Contínua
Vínculo Empregatício
Avaliação das operações e do controle interno 
de acordo com as normas e políticas da 
administração. 
Atender interesses da administração
Operacional e Contábil
Foco nos erros e fraudes
Independência relativa
Externa
Auditoria Periódica
Sem vínculo empregatício
Revisa as operações e o controle interno para 
avaliar a extensão do exame. Culmina com a 
emissão de relatórios e parecer.
Atender interesses de terceiros
Contábil
Foco nas Demonstrações Contábeis
Independente

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