Buscar

APOSTILA REDAÇÃO COMUNICAÇÃO

Prévia do material em texto

Redação / Comunicação 
 
1 
 
Revisão Básica de Língua Portuguesa 
1) Língua e a Questão Social 
 
O caráter social de uma língua já parece ter sido fartamente demonstrado. Entendida como um sistema 
de signos convencionais que faculta aos membros de uma comunidade a possibilidade de comunicação, 
acredita-se hoje, que seu papel seja cada vez mais importante nas relações humanas, razão pela qual seu 
estudo já envolve modernos processos científicos de pesquisa, interligados às mais novas ciências e 
técnicas, como, porexemplo, a própria Cibernética. 
Entre sociedade e língua, de fato, não há uma relação de mera casualidade. Desde que nascemos, um 
mundo de signos linguísticos nos cerca e suas inúmeras possibilidades comunicativas começam a tornar-
se reais a partir do momento em que, pela imitação e associação , começamos a formular nossas 
mensagens. E toda a nossa vida em sociedade supõe um problema de intercâmbio e comunicação que se 
realiza fundamentalmente pela língua, o meio mais comum de que dispomos para tal. 
Sons, gestos, imagens, diversos e imprevistos, cercam a vida do homem moderno, compondo 
mensagens de toda ordem (Henri Lefèbvre diria poeticamente que “niágaras de mensagens caem sobre 
pessoas mais ou menos interessadas e contagiadas”), transmitidas pelos mais diferentes canais, como a 
televisão, o cinema, a imprensa, o rádio, o telefone, o telégrafo, os cartazes de propaganda, os desenhos, 
a música e tantos outros. Em todos, a língua desempenha um papel preponderante, seja em sua forma 
oral, seja através de seu código substitutivo escrito. 
E, através dela, o contato com um mundo que nos cerca é permanentemente atualizado. 
Nas grandes civilizações, a língua é o suporte de uma dinâmica social, que compromete não só as 
relações diárias entre os membros da comunidade, como também uma atividade intelectual, que vai 
desde o fluxo informativo dos meios de comunicação de massa até a vida cultural, científica ou literária. 
 
2) Linguagem, Língua, Fala e Discurso 
 
LINGUAGEM: é a representação do pensamento humano através de sinais que garantem a comunicação 
e a interação entre as pessoas. 
LÍNGUA: é um código formado por palavras e combinações de leis por meio do qual as pessoas se 
comunicam entre si. 
FALA: é a ação ou a faculdade de utilização da língua. A oposição língua X fala separa o social do 
individual. 
DISCURSO: é a utilização individual da língua. Assim sendo, como a cada um é dado um modo próprio 
de se expressar, essa marca própria, recebe o nome de estilo. 
 
3) Ortografia 
A ortografia se caracteriza por estabelecer padrões para a forma escrita das palavras. Essa escrita está 
relacionada tanto a critérios etimológicos (ligados à origem das palavras) quanto fonológicos (ligados 
aos fonemas representados). É importante compreender que a ortografia é fruto de uma convenção. A 
forma de grafar as palavras é produto de acordos ortográficos que envolvem os diversos países em que a 
língua portuguesa é oficial. A melhor maneira de treinar a ortografia é ler, escrever e consultar o 
dicionário sempre que houver dúvida. 
 
1-a: Mas/Mais 
Mas – conjunção coordenativa adversativa (opõe uma ideia anterior, substituímos por porém, entretanto) 
Ex: Nós íamos chegar bem cedo MAS o trânsito não ajudou 
Mais – advérbio de intensidade (quantidade, opondo-se, geralmente, a MENOS) 
Ex: Ele comprou a camiseta MAIS cara da loja. 
1-b: Agente/ A gente 
Agente – pessoa ou ser que faça algo 
Ex: O Bacilo de Koch é o AGENTE causador da TB. (bactéria – ser – que faz algo, causa da doença) 
Redação / Comunicação 
 
2 
 
O AGENTE comunitário de saúde participa ativamente das ações em sua comunidade (pessoa que tem 
essa função) 
A gente: locução pronominal equivalente ao pronome pessoal do caso reto – NÓS. 
Ex: Ontem, a gente falou com ele, mas ele continuava triste com a situação. 
1-c: AM / ÃO 
AM – terminação verbal usada em tempo pretérito. 
Ex: Ontem, eles cantarAM o dia todo 
ÃO – terminação verbal usada em tempo futuro 
Ex: Estou esperando, será que VirÃO me buscar? 
1-d: EU/ MIM 
Eu – pronome pessoal do caso reto, exerce a função sintática de SUJEITO da oração. (Eu) conjuga 
verbos 
Ex: A lição serve para EU não errar mais. (quem é que não erra?) 
Mim – pronome pessoal do caso oblíquo, exerce a função sintática de OBJETO da oração (complemento 
verbal) 
Ex: Por favor, pegue essa caneta para mim? (quem pega, pega alguma coisa, para alguém – PEGUE , 
verbo – ESSA CANETA, alguma coisa – PARA MIM, para alguém – pronome usado complementando 
a ideia de um verbo, com isso a oração terá lógica. 
1-e: COM CERTEZA 
Com Certeza é uma locução adverbial, formada pela união da preposição COM + o Substantivo 
CERTEZA. Substituída por certamente, sem dúvidas. Sempre escrita SEPARADA. 
Ex: Esta é, com certeza, a melhor feijoada que eu já comi! Para o jogo de futebol de sábado, pode contar 
comigo com certeza. 
1-f: Posso / Poço 
Posso – Verbo poder conjugado. 
Ex: Posso tudo naquele que me fortalece (Eu posso) 
Poço – cavidade de captação de água 
Ex: Pegamos água no poço artesiano. 
1-g: Mal / Mau 
Mal – contrário de BEM 
Ex: Ele é muito MAL humorado (bem humorado) 
Mau – contrário de BOM. 
Ex: Essa moça é a rainha do MAU gosto (bom gosto) 
1-h: Por que / Porque / Por quê / Porquê 
Por que – usado em perguntas. 
Ex: Por que a Febre Hemorrágica da Dengue tem esse nome? 
Por que – usado em respostas 
Ex: Porque o vírus destrói as plaquetas, células responsáveis pela coagulação, predispondo hemorragias. 
Por quê – usado após uma pausa, um ponto, uma vírgula. 
Ex: Andar 3 Km, por quê? Vamos de carro. 
Porquê – substantivo, o mesmo que MOTIVO, geralmente antecedido de um artigo. 
Ex: Alguém me diz o porquê desse falatório? (o motivo desse falatório). 
1-i) M/N 
Usa-se M na grafia das palavras antes de P e B 
Ex: taMbém 
EXCETO ISSO, USA-SE N . 
1-j) Trás / Traz 
Trás: Preposição, Advérbio 
Ex: Crianças devem viajar sempre no banco de TRÁS do carro 
Traz: Verbo trazer 
Ex: Não se preocupe, ele traz o próprio material. 
Redação / Comunicação 
 
3 
 
 
4) 10 Regras Básicas para uma boa redação. 
1. Não escreva difícil, usando palavras para parecer que sabe de tudo! Prefira uma linguagem mais 
simples. Não falo aqui do uso de coloquialismo, sem restrições! 
2. Críticas sem fundamento, sem objetivo não devem ser feitas. A análise sobre algo deve ser realizada 
baseada em fatos, acontecimentos reais. Sempre aponte soluções coerentes para os problemas 
levantados. 
3. Uso de palavrões, jargões, gírias e coloquialismo são proibidos! 
4. A linguagem de internet, redes sociais, deve ficar em casa. Nunca abrevie palavras: vc, qdo, msm, 
dentre outras. Exceção: etc, em redações em área específica da saúde, preconiza-se o uso de 
abreviações: IAM - Infarto Agudo do Miocárdio, HAS - Hipertensão Arterial Sistêmica. 
5. Não faça repetição desnecessária de palavras! O texto fica enfadonho e pobre, pois o leitor verá que 
você não tem muita leitura, uma vez que não tem muito vocabulário. Use sinônimos: menina, garota, 
criança. 
6. Não “encha linguiça”, como dizem! Uns dizem coisas sem sentido, outros falam a mesma coisa várias 
vezes, de vários modos. Seja objetivo, claro. Melhor qualidade do que quantidade. No entanto, 
processos seletivos exigem o mínimo de 15 linhas. Escreva sobre algoque você tenha conhecimento. 
Baseie-se (não copie) em um texto da coletânea, nas ideias expostas ali. Faça um parágrafo para 
introdução, um para o desenvolvimento e um para a conclusão, pelo menos! 
7. Não esqueça a cedilha no “c”, o cortado do “t”, o pingo do “i”, as letras maiúsculas em nomes 
próprios! 
8. Coloque ponto final! Começou um novo argumento, uma nova ideia? Coloque ponto final e não 
vírgula! Os períodos ficam tão confusos que o leitor não sabe nem mais qual é o assunto inicial ou quem 
é o sujeito do período! 
9. Faça a concordância verbal. Se o sujeito está no plural, o verbo tambémdeverá estar! Ficou em 
dúvida? Leia a oração e identifique o sujeito, quem pratica a ação. 
10. Releia o texto! É impossível tentar organizar melhor o texto, corrigir os erros e tirar nota boa sem 
reler o que se escreveu! Detalhe: Coloque-se no lugar de um leitor que não sabe nada sobre o assunto 
abordado em seu texto e se pergunte: Será que ele entenderia sobre o que estou escrevendo e o meu 
ponto de vista? 
 
Diversos: 
Menos x menos 
Obrigado x obrigada 
Meia x meio 
 
Parte II – Prontuários (Redação) 
 
 
• Normas: 
Deve ser registrada em impresso próprio; 
Deve ser feita diariamente para todos os pacientes internados ou em observação, devendo conter a data e 
o horário de sua execução; 
Consultar a evolução e prescrição de enfermagem anterior, a anotação de enfermagem do período entre 
a última prescrição e a que está sendo elaborada, a evolução e prescrição médicas, os pedidos e 
resultados de exames laboratoriais e complementares, realizar entrevista e exame físico; 
 
De uma forma didática, para que você tenha sempre em mente o que é preciso registrar, lembre-se de 
avaliar o paciente no sentido cefalopodálico (da cabeça aos pés) e da sequência de registro 
“Apresenta”, “Mantem” e “Refere”: 
Redação / Comunicação 
 
4 
 
 Apresenta: tudo aquilo que foi possível observar no paciente (pele, cabeça, pescoço, 
tronco, membros superiores, inferiores, genitália). Por exemplo: Apresenta escoriação em 
região orbital D, com crosta, de aspecto limpo e seco, edema em 5º pododáctilo D. 
 Mantem: todos os dispositivos que o paciente mantem. Por exemplo: Mantem cateter 
venoso central em subclávia E, ocluído com película transparente realizado no dia 15/08, 
com inserção sem sinais flogísticos. 
 Refere: tudo que o paciente te relatou durante a coleta de dados. Por exemplo: Refere dor 
em região abdominal após as refeições, baixa aceitação alimentar devido a dor. 
 É importante anotar as orientações realizadas ao paciente, as condutas adotadas e os 
resultados da mesma. 
 
Roteiro para a 1ª anotação de Enfermagem do Plantão 
 
1) Estado ou Nível de Consciência: 
 Qual estado de consciência do paciente? Alerta? Letárgico? Obnubilado? Torporoso, Comatoso? 
 Se o paciente estiver alerta, avaliar o estado mental (item 02), que é a qualidade deste estado. 
 Se o paciente não estiver alerta, é claro, não tem como avaliar o estado mental, então segue para 
o item 3. 
 
2) Estado Mental: 
 Está orientado no tempo e espaço? Para avaliar a orientação é preciso perguntar ao paciente: 
 Avaliação da orientação no tempo: Que dia da semana estamos? 
 Avaliação da orientação no espaço: Onde você está? 
 
3) Estado emocional/ expressão facial: 
 Calmo? Apático? Alegre? Triste? Preocupado? Hostil? Agitado? 
 Qual o comportamento que retrata o estado emocional do paciente? Por exemplo: Refere estar 
triste por estar longe dos filhos e choroso durante o diálogo. 
 
4) Condição de Deambulação: 
 Deambulante? Tipo de marcha? Deambula com dificuldade? Com auxílio da enfermagem? 
Locomove-se em cadeira de rodas? Com auxílio de muletas, bengala, andador? 
 
5) Acamado? 
 Em cama com grades elevadas? Qual decúbito? Encontra-se com restrição mecânica? Em que 
segmento corporal? Está com aparelho ortopédico? Especificar. Quais os métodos utilizados para 
evitar lesão por pressão? Colchão piramidal? Colchão pneumático? Placas de proteção? 
 Na primeira anotação o registro é da posição em que você encontrou o paciente e no decorrer do 
plantão, a cada 2 horas, é preciso anotar em que decúbito foi colocado o paciente, além das 
medidas de proteção utilizadas, como coxins, e os sinais e sintomas observados (alterações 
cutâneas, etc) 
 
6) Repouso no leito? 
 Relativo ou absoluto? 
7) Sono e Repouso: 
 Refere ter dormido bem a noite? Não? Por quê? Especificar. 
 Ex: Refere insônia devido a dor difusa em região abdominal, de intensidade 
 
 
 
Redação / Comunicação 
 
5 
 
8) Equipamentos/ Dispositivos/ Aparelhos/ Cateteres/ Sondas/ Uripen/ Drenos/ Curativos/ 
Venóclise: 
 Todos os dispositivos que o paciente mantem e todas informações necessárias relacionadas à eles 
devem estar descritas. Exemplos: 
 Mantem cateter vesical de demora aberto, com débito de 400 ml, amarelo-escuro, turvo, 
com grumos. 
 Mantem cateter nasogástrico aberto, em narina direita, com débito de 120 ml, esverdeado 
 
9) Sinais – aqueles identificados por meio da observação. 
 Integridade da pele: íntegra? lesão? 
 Em caso de lesão – especificar: tipo, tamanho, localização e outras características, se houver. 
Neste caso utilizamos o termo “Apresenta”. Por exemplo: 
 Apresenta lesão escoriativa, de 4,0 x 5,2 cm, em região antero-medial da perna D, com exsudato 
seroso, em pequena quantidade (quando não for possível mensurar o volume em ml) 
 Outros exemplos que devem ser observados: dispneia, hemorragia, edema, descamação, 
hematoma, incisão cirúrgica, cicatriz, febre, entre outros. Lembrando que qualquer alteração 
identificada, deve ser comunicado o enfermeiro, por exemplo, a dispneia. 
 Os sinais vitais mensurados devem ser registrados pontualmente, ou seja, os valores exatos 
aferidos, livre de julgamentos 
 
10) Sintomas – aqueles referidos pelo paciente. 
 Dor? Especificar: tipo, localização, intensidade e outras característica, se houver. 
 Outros exemplos: náuseas, mal estar, insônia, prurido 
 
11) Condições dos Membros Superiores e Inferiores: 
 Coloração, perfusão, temperatura do membro, pulso 
 
12) Aceitação da dieta 
 Especificar o que e quanto consumiu. Evite os termos, “baixa” aceitação, “boa” aceitação 
alimentar. Esse tipo de termo não nos fornece parâmetros confiáveis, o que é pouco para você, 
pode não ser para mim. De preferência, tente mensurar em número de colheres ou por exemplo, 
“aceitou 1/3 da dieta”. 
 Recusou a dieta? qual o motivo? 
 Está em jejum? Especificar no início da anotação o motivo, se é para cirurgia, tipo de cirurgia, se 
é para algum exame. 
 
13) Eliminação Vesical 
 Espontânea? Por sonda vesical de demora? por sonda vesical de alívio? uripen? cistostomia? 
 Quantidade? Mensurar o volume em ml, sempre que mantiver sonda, estiver em controle de 
diurese ou balanço hídrico. 
 Qual as características? Coloração (amarelo-claro, escuro, alaranjado)? Odor? (fétido? 
característico?) 
 Presença de anormalidades? hematúria? piúria? disúria? 
 
14) Eliminação Intestinal 
 Presente? Ausente? Há quantos dias? 
 Via de eliminação: em caso de ostomia, descrever qual – ileostomia, jejunostomia, colostomia. 
 Episódios: Geralmente na primeira anotação registra o que o paciente referiu, mas nos 
respectivos horários, descreve-se após cada episódio 
 Quantidade: pequena, média ou grande quantidade? 
Redação / Comunicação 
 
6 
 
 Consistência: Pastosa? líquida? semi-pastosa? Aspecto: Qual frequência? Cor? 
 Características: coloração, odor, consistência, quantidade; 
 Queixas. 
 
15) Anotar orientações dadas, as condutas adotadas e os resultados das mesmas. Por exemplo: 
 16/08/16 – 10h: Refere dor de intensidade 4, comunico enfermeira Raquel, que avalia e orienta 
administrar Dipirona 500 mg/ml, 40 gotas, por via oral, conforme prescrição médica (se 
necessário). 
 16/08/16 – 11h: Refere dor zero após administração da Dipirona. Oriento comunicar em caso de 
qualquer desconforto, via campainha. Mantenho campainha próxima ao paciente. 
 
Lembre-se: 
Exemplo de uma anotação de enfermagem de início de plantão: 
18/08/2016 – 07h10 – Alerta, orientado em tempo e espaço, calmo, comunica-se verbalmente, em 
repouso relativo no leito, em posição de fowler, deambula com auxílio de bengala. Apresenta hematoma 
em região orbital D, escoriação em região escapular E, de aspecto limpo e seco, edema 2+/4+ em perna 
D. Mantem cateter nasoenteral em narina D, com dieta instalada 30 ml/hora, com fixação íntegra e 
limpa, cateter venoso central em subcláviaE, salinizado, ocluído com película transparente do dia 15/08, 
com inserção sem sinais flogísticos. Refere boa aceitação alimentar, nega algia, eliminações, vesical 
amarelo-clara em grande quantidade e intestinal ausente há 1 dia. João Lucas Ferreira-COREN-SP-
11111-TE. 
 
Bom, a primeira visita ao paciente foi realizada, já me apresentei, aferi os sinais vitais, coletei os dados 
necessários para a minha primeira anotação de enfermagem. E agora, como continuar o registro? Cada 
um descobre a sua forma de se organizar durante o plantão, o importante é que as medicações sejam 
administradas no horário, o paciente consiga ser encaminhado para o exame, para a cirurgia, que o 
profissional consiga prestar uma assistência com excelência, segura e que realize os registros, com o 
horário correspondente, logo após a ação realizada, pois sem eles é o mesmo que não ter feito. 
Por exemplo, administrei um medicamento e não registrei, como o próximo profissional vai saber se 
administrei ou não? Ele administra de novo para garantir? Ou ele não administra e o paciente fica sem? 
Você consegue perceber o quanto a segurança do paciente é afetada? E caso tenha algum problema 
judicial, quem ler, vai considerar que não foi feito, porque não está anotado. 
 
Portanto, cuidado prestado é cuidado anotado! 
O que anotar no decorrer do plantão 
Realizado a primeira anotação de enfermagem, conseguimos imaginar o estado geral do paciente, sem 
precisar olhar para ele. Para que eu consiga imaginar toda assistência prestada e como o paciente esteve 
durante o plantão, é preciso realizar o registro. Mas, o que devo anotar? 
 Procedimentos realizados, observações feitas, sejam eles os já padronizados, de rotina e/ou 
específicos; 
 Todos os cuidados prestados: registro das prescrições de enfermagem e médica cumpridas, além 
dos cuidados de rotina, medidas de segurança adotadas, encaminhamentos ou transferências de 
setor, entre outros. 
 Medicamentos administrados; 
 Orientações fornecidas; 
 Intercorrências com o paciente, resposta do paciente frente aos cuidados prescritos pelo 
enfermeiro e a conduta adotada em cada situação; 
O que não fazer 
 Não utilizar os verbos no gerúndio, como fazendo, comendo, andando, falando. 
Redação / Comunicação 
 
7 
 
 Não iniciar com a palavra “Paciente”, porque o prontuário é dele, com certeza as informações 
são dele. 
 Não anotar em impressos não padronizados para anotação. 
 Fazer isso anula o documento, te deixa sem respaldo! 
 
PRONTUÁRIO MÉDICO 
O prontuário médico é definido pelo Ministério da Saúde como: “Um documento constituído de 
formulários padronizados destinados ao registro da assistência prestada ao cliente”. 
 
Finalidades do prontuário: 
Reunir informações de todos os profissionais do hospital que atendem o paciente, e havendo 
comunicação entre eles; desta forma não interrompendo o atendimento; que as informações fornecidas 
ajudem ao diagnóstico e o tratamento do paciente; e que os dados sejam estudos, pesquisados e 
arquivados. 
O prontuário constitui-se em um documento legal e, portanto, deve conter todas as informações relativas 
ao tratamento do paciente. O prontuário é o escrito da qualidade da assistência prestada ao paciente 
durante seu tratamento no serviço de saúde, por todos os profissionais envolvidos nessa assistência. 
 
As informações que devem conter no prontuário, são: 
• Dados sociais: identificação do paciente, situação familiar e social e termos de autorização e 
responsabilidade; 
• Dados médicos: anamnese, exame físico, exames complementares, prescrição, relatórios de 
cirurgia, exames anatomopatológicos, evolução clínica, diagnóstico definitivo e outras informações 
referentes ao paciente; 
• Dados de enfermagem: evolução e relatório de enfermagem, gráficos de sinais vitais (TPR, PA., 
e outros) e dados sobre peso, altura, eliminações e controle hídrico; exame físico e prescrição de 
enfermagem (exclusivos do enfermeiro). 
 
Proibido no prontuário:escrever a lápis;usar líquido corretor;rasurar;deixar folha em branco;fazer 
anotações que não se referem ao cliente ou não sejam verdadeiras. 
 
Documentos que Compõem o Prontuário 
O prontuário é de grande importância, por ser um conjunto de dados para fins legais, quanto à 
assistência prestada ao paciente. Estabelece uma linha de comunicação entre as diversas equipes de 
enfermagens e médicas nos sucessivos plantões, contribuindo no diagnóstico e tratamento da 
enfermidade. 
 
TERMINOLOGIA CIRÚRGICA 
Prefixos Sufixos 
angio = vaso. 
cisto = bexiga. 
cole = vias biliares. 
colo = intestino grosso. 
colpo = vagina. 
entero = intestino delgado. 
espleno = baço. 
gastro = estômago. 
hepato = fígado. 
nefro = rim. 
orqui = testículo. 
ósteo = osso. 
algia = dor. 
cele = deslocamento. 
centese = punção. 
dese = imobilização. 
ectomia = remover um órgão. 
ostomia = fazer uma “nova boca”, abrir uma comunicação com o exterior. 
pexia = fixação. 
plastia = reparação plástica. 
ráfia = sutura. 
scopia = visualização do interior de um órgão (com auxílio de aparelhos). 
tomia = incisão, corte. 
megalia = aumento 
Redação / Comunicação 
 
8 
 
pielo = pelve renal. 
procto = reto e ânus. 
rino = nariz. 
salpingo = tuba uterina 
. 
 
OUTROS TERMOS COM PADRÕES ESPECÍFICOS: 
 Anastomose = conexão entre dois órgãos 
 Exérese = retirada de um órgão ou tumor 
 Incisão = corte 
 Prolapso = deslocamento de um órgão 
 Ressecção = remoção de um segmento de órgão 
 Trepanação = abertura da calota craniana 
 
TERMOS TÉCNICOS 
 
SISTEMA TEGUMENTAR 
Anidrose: ausência ou diminuição do suor 
Calafrio: sensação de frio acompanhada de eriçamento dos pêlos. 
Cianose: coloração azulada da pele e, de um modo especial, dos lábios, dos dedos, do pavilhão auricular 
e dos órgãos internos, de vida à insuficiência de oxigênio. 
Crosta: casca, camada endurecida decorrente do acúmulo de secreção. 
Enantema: erupção na mucosa. 
Enfisema Subcutâneo: distensão gasosa nos tecidos. 
Equimose: infiltração de sangue no tecido subcutâneo que provoca manchas escuras ou avermelhadas 
transformando-se gradativamente em verdes ou amarelas. 
Eritema: Vermelhão na pele provocado por congestão de capilares. 
Erupção: qualquer lesão visível na pele. 
Escara de Decúbito (Úlcera por Pressão): massa de tecido necrosado, decorrente da pressão constante do 
tecido contra os ossos e/ou diminuição do fluxo sangüíneo. 
Escoriação: arranhão, esfoladura. 
Exantema: erupção externa. 
Febre: elevação da temperatura. 
Febrícula: febre de curta duração e de pequena intensidade. 
Fissura: fenda, úlcera. 
Fístula: canal anormal que se forma em local em que antes não existia. 
Flictene: bolha contendo pus ou líquido em seu interior. 
Hematoma: tumefação causada pelo acúmulo de sangue decorrente de traumatismo. 
Hiperpirexia: febre muito alta, acima de 40°C. 
Hipertermia: aumento da temperatura corporal. 
Hipotermia: diminuição da temperatura corporal. 
Mácula: mancha normalmente rósea ou vermelha na pele, sem elevação ou espessamento. 
Normotermia: temperatura normal. 
Pápula: pequena mancha da pele com elevação sem líquido no seu interior. 
Película: membrana fina ou espécie de pele muito fina que se forma na superfície de certas substâncias. 
Película: membrana fina ou espécie de pele muito fina que se forma na superfície de certas substâncias. 
Peliculoso: que está recoberto por uma película. 
Percutâneo: que ocorre pela pele. 
Petéquias: manchas de pequena dimensão, resultante de hemorragia capilar. 
Prurido: coceira. 
Pústula: vesícula purulenta. 
Redação / Comunicação 
 
9 
 
Quelóide: elevação dura da pele, que se constitui em uma cicatriz geralmente oriunda de queimaduras, 
principalmente em indivíduos predispostos. 
Queratose: endurecimento córneo da pele. 
Tumor: massa de tecido novo provocando tumefação e sem utilidade fisiológica. 
Vesícula: bolha com líquido normalmente translúcido. 
Sudorese:aumento da transpiração. 
 
SISTEMA ESQUELÉTICO 
Ortopedia: ramo da medicina que se ocupa da correção cirúrgica e mecânica das deformidades ósseas e 
articulares. 
Osseína: substância de natureza protéica presente no tecido ósseo. 
Ossificação: processo de desenvolvimento do tecido ósseo. 
Osso hióide: pequeno osso situado na base da língua; articula-se com a laringe e está ligado à mandíbula 
por músculos e membranas fibrosas. 
Ostealgia: dor óssea. 
Osteoalgia: dor óssea. 
Osteoclasia: ato de fraturar cirurgicamente o osso para obter redução exata de fratura anterior. 
Osteoclasto: instrumento para fraturar o osso. 
Osteogênese: formação e desenvolvimento do tecido ósseo. 
Osteogênico: que produz o tecido ósseo; que se acompanha de produção anormal do tecido ósseo. 
Osteóide: que se assemelha com o tecido ósseo. 
Osteolítico: que destrói o osso. 
Osteologia: estudo dos ossos. 
Osteonecrose: necrose óssea. 
Osteoplastia: toda operação reparadora efetuada no esqueleto. 
Osteossíntese: redução cirúrgica das fraturas através da reunião dos fragmentos ósseos com o auxílio de 
parafusos, fios, placas metálicas ou outros meios mecânicos. 
Osteotomia: secção cirúrgica de um osso. 
Osteotomia: secção cirúrgica de um osso. 
Osteótomo: instrumento cirúrgico destinado a cortar ou aparar os ossos. 
 
SISTEMA ARTICULAR 
Artralgias: dores nas articulações. 
Artrectomia: extirpação cirúrgica de uma articulação ou parte dela. 
Artrocentese: punção na cavidade articular com a finalidade de extrair o líquido sinovial ou o sangue 
que penetrou, após hemorragia na cavidade. 
Artrodese: imobilização cirúrgica de uma articulação. 
Artrodinia: dor em uma articulação. 
Artrólise: cirurgia com a finalidade de restaurar a mobilidade de uma articulação comprometida por 
ancilose. 
Artrologia: estudo das articulações. 
Artrose: doenças das articulações. 
 
SISTEMA MUSCULAR 
Anestesia: supressão artificial por meio de anestésicos da sensibilidade numa parte ou em todo o corpo, 
com mais freqüência em casos de intervenção cirúrgica. 
Astenia: sensação de fraqueza. 
Ataxia: má coordenação dos movimentos. 
Atonia: perda da força motora dos músculos. 
Atrofia Muscular: diminuição do músculo ocasionado pela falta de nutrição ou exercícios. 
Dismetria: incapacidade de fixar a amplitude de movimentos durante a atividade muscular. 
Redação / Comunicação 
 
10 
 
Hemiplegia: paralisia na metade do corpo. 
Mialgia ou Miodinia: dor de origem muscular. 
Miastenia: fraqueza muscular, debilidade muscular. 
Miastenia: fraqueza muscular. 
Miatonia: deficiência ou ausência do tônus muscular. 
Mioclonias: contrações involuntárias bruscas e incoordenadas de um músculo ou de grupos musculares. 
Miográfo: aparelho destinado a registrar graficamente as contrações de músculos. 
Miologia: ramo da anatomia que estuda os músculos. 
Miopatia: qualquer afecção dos músculos. 
Tônus: estado fisiológico de ligeiro grau de contração muscular. 
 
SISTEMA DIGESTÓRIO 
Abdome Timpânico: distensão do intestino por gases com sonoridade exagerada à percussão. 
Aerofagia: deglutição de ar seguida de eructação (arroto). 
Afagia: incapacidade para deglutir. 
Amido: carboidrato encontrado em grandes quantidades no pão, nas batatas, no arroz e nas massas 
(todos esses alimentos também contêm outras substâncias, como proteínas e vitaminas). 
Anorexia: falta de apetite. 
ATP (adenosina trifosfato): nome dado à substância química produzida pelas mitocôndrias em cada 
célula, e que armazena energia. Pacotes de ATP são utilizados como fonte de energia em todos os 
processos celulares. 
Azia ou Pirose: sensação de ardor estomacal e de azedume na garganta. 
Baragnose: capacidade de estimar pesos. 
Bile: Líquido amarelo-esverdeado produzido pelo fígado. É armazenado na vesícula biliar e liberado 
dentro do intestino, onde ajuda a dissolver gorduras. 
Carboidratos: alimentos, como amidos e açúcares, que fornecem energia. 
Clister ou Enteroclisma: introdução no reto, através do ânus, de soluções aquosas, com finalidade 
purgativa, sedativa, ou nutritiva. 
Constipação ou Obstipação Intestinal: prisão de ventre. 
Creatorréia: presença de fibras musculares não digeridas nas fezes, geralmente associada à doença 
pancreática. 
Diarréia: evacuação líquida e abundante. 
Digestão: processo que quebra o alimento em partículas, que podem ser dissolvidas no sangue. 
Dióxido de carbono: gás produzido durante a transformação de açúcares em energia. É tóxico para o 
organismo se houver um grande acúmulo no sangue, por onde é transportado. 
Disenteria: evacuação líquida e constante, com muco, sangue ou pus, e acompanhada de cólicas e dores 
abdominais. 
Desfagia: dificuldade para deglutir. 
Dispepsia: digestão difícil. 
Enterorragia: hemorragia intestinal. 
Enzimas: substâncias químicas complexas, responsáveis por todas as funções importantes do corpo, 
incluindo digestão de alimentos, transformação de nutrientes em energia e produção de novas estruturas 
e células. As enzimas são tipos especiais de proteína. 
Eructação: arroto. 
Esteatorréia: eliminação de fezes, com teor aumentado de gordura. 
Eutrofia: bom estado nutricional. 
Fecaloma: fezes endurecidas. 
Flatulência: distensão abdominal devida ao acúmulo de gases no intestino. 
Gastralgia: sensação de dor no estômago. Este sintoma pode ser provocado por diversos processos 
mórbidos locais ou gerais. 
Gastrectasia: dilatação do estômago. 
Redação / Comunicação 
 
11 
 
Gastrectomia: retirada parcial do estômago, por meio cirúrgico. 
Gastrectomizado: que sofreu uma gastrectomia. 
Gastrocolotomia: incisão do estômago e do duodeno. 
Gastroplegia: paralisia da musculatura gástrica provocada por intoxicações agudas graves ou por 
traumatismos epigástricos. 
Gorduras: alimentos com o mais alto teor de energia. Manteiga, óleos, banha e gordura de carne são 
quase somente gorduras. 
Halitose: cheiro anormal do hálito. 
Halitose: mau hálito. 
Hematêmese: vômito com sangue. 
Hiperorexia: aumento de apetite. 
Hiporexia: redução do apetite. 
Língua Saburrosa: esbranquiçada, com pontos brancos. 
Melena: fezes escuras (“borra de café”) decorrente de hemorragia. 
Meteorismo: acúmulo de gases no estômago e intestino. 
Náuseas: Desejo ou tendência para vomitar. 
Náuseas: enjôo, vontade de vomitar. 
Odinofagia: dificuldade de deglutição acompanhada de dores. 
Polidipsia: aumento da necessidade de beber água. 
Polifagia: aumento do apetite. 
Regurgitação: volta de um líquido em sentido contrário, como o vômito sem esforço que se verifica nos 
latentes. 
Salosquese: diminuição da secreção salivar. 
Sialorréia: aumento de secreção salivar. 
Sitiofobia: medo irreal de qualquer tipo de alimento, presente em certos casos de doenças mentais. 
Tenesmo Intestinal: sensação dolorosa na região anal devida a esforço para evacuar. 
Vômito ou Êmese: Brusca ejeção incoercível do conteúdo do estômago pela boca. 
 
SISTEMA RESPIRATÓRIO 
Anoxemia: É a diminuição da quantidade de oxigênio no sangue (termo deveria ser hipoxemia). 
Asfixia: É o déficit de oxigênio, com acúmulo de gás carbônico. 
Atelectasia: é a expansão incompleta dos pulmões, pelo colabamento dos brônquios. 
Atelectasia: expansão incompleta dos pulmões. 
Bradipnéia: diminuição da freqüência respiratória. 
Cianose: É a “coloração azulada da pele e das mucosas, sem extravasamento sangüíneo, causada pela 
presença de grande quantidade de hemoglobina reduzida nos capilares sangüíneos”. 
DispnéiaParaxística: falta de ar rápido e súbito. 
Dispnéia: É a dificuldade de respirar. 
Dispnéia: é a dificuldade respiratória, podendo ser: aguda, crônica, progressiva, recidivante e 
paroxística. 
Empiema: presença de secreção purulenta no espaço pleural. 
Hematose: É a troca gasosa, e a transformação do sangue venoso em arterial. 
Hemoptise: é a expectoração de sangue pelo trato respiratório. 
Hemoptise: hemorragia de origem pulmonar. 
Hemotórax: presença de sangue no espaçopleural. 
Hidrotórax: presença de líquido no espaço pleural. 
Pleuridínia: dor intercostal relacionada com um processo inflamatório reumático. 
Pneumotórax: presença de ar no espaço pleural. 
Pulmonectomia: extirpação de um pulmão ou de parte dele. 
Taquipnéia: aumento da freqüência respiratória. 
Tosse Produtiva: tosse com secreção. 
Redação / Comunicação 
 
12 
 
 
SISTEMA CIRCULATÓRIO 
Anóxia: falta de oxigênio nos tecidos. 
Artérias: tubos que transportam sangue vindo do coração. A maioria das artérias transporta sangue 
oxigenado para o resto do corpo, exceto a artéria pulmonar, que vai do coração aos pulmões, 
transportando sangue desoxigenado. 
Bradicardia: diminuição da freqüência cardíaca a um ritmo inferior a 60 batimentos por minuto. 
Bradisfigmico: freqüência cardíaca lenta. 
Capilares: tubos extremamente finos que transportam sangue através dos órgãos do corpo. Os capilares 
possuem paredes finas, que permitam que o açúcar e o oxigênio passem facilmente do sangue para as 
células e que as substâncias químicas a serem expelidas sejam recolhidas. 
Cardiectasia: dilatação do coração. 
Cardiesclerose: endurecimento das artérias e dos tecidos cardíacos. 
Cardiocentese: incisão cirúrgica ou punção do coração. 
Cardiocinético: que estimula a atividade cardíaca. 
Cardiodinia: dor na região do coração. 
Cianose: coloração azulada da pele devido à falta de oxigenação. 
Estase sangüínea: paralisação ou diminuição da circulação sangüínea. 
Hematoma: acúmulo de sangue no tecido provocado por extravasamento ou por lesões dos vasos. 
Hematose: transformação do sangue venoso em arterial, que se processa nos pulmões, com a eliminação 
do anidrido carbônico e a fixação do oxigênio. 
Hemocultura: meio de diagnóstico que consiste em semear sangue em meio de cultura apropriado e 
verificar a presença ou fazer o reconhecimento de microrganismos patogênicos. 
Hemoglobina: substâncias que transporta oxigênio pelo corpo e confere a cor vermelha do sangue. 
Hipertensão: aumento da pressão arterial. 
Hipotensão: diminuição do valor da pressão arterial. 
Hipóxia: diminuição do teor de oxigênio no sangue. 
Necrose: tecido morto devido à falta na circulação local. 
Normocardia: freqüência cardíaca normal. 
Normotensão: valor da pressão arterial normal. 
Taquiarritimia: aceleração e irregularidade do ritmo cardíaco. 
Taquicardia: aceleração do ritmo cardíaco a mais de 100 batimentos por minuto. 
Taquisfigmico: freqüência cardíaca acelerada. 
 
SISTEMA LINFÁTICO 
Esplenectomia: intervenção cirúrgica que consiste na extração do baço. 
Esplenectopia: queda do baço. 
Esplenodinia: dor no baço. 
Esplenorragia: sangramento com origem no baço. 
Leucoplasia: presença de placas esbranquiçadas no epitélio mucoso e localizado, preferentemente, na 
região bucal, na face interna das bochechas. 
Leucose: termo que abrange todas as formas de leucemia. 
Linfadenectomia: excisão cirúrgica de um gânglio ou de um grupo de gânglios linfáticos. 
Linfadenoma: sinônimo de linfoma. 
Linfadenose: hiperplasia generalizada do tecido linfóide. 
Linfoblasto: célula de origem do linfócito. Os linfoblastos são encontrados no sangue na leucemia 
linfática. 
Linfoblastose: presença anormal de linfoblastos no sangue. 
Linfocele: acúmulo de linfa em um tecido ou em um vaso linfático dilatado. 
Linfocitose: aumento do número de linfócitos circulantes. 
Linfoma: tumor, geralmente maligno, causado pela proliferação do tecido. 
Redação / Comunicação 
 
13 
 
Linfonodo: gânglio ou íngua. 
Linforragia: derramamento persistente de linfa, por corte ou ruptura de vaso(s) linfático(s). 
Linforréia: o mesmo que linforragia. 
 
SISTEMA URINÁRIO 
Anúria: ausência ou diminuição do volume urinário (até 50ml/dia). 
Cistoplegia: paralisia da bexiga. 
Cistostomia: formação de fístula permanente da bexiga. 
Cistotomia: incisão da bexiga. 
Colúria: presença de pigmentos biliares na urina. 
Disúria: dificuldade e/ou ardor para urinar. 
Diurese: volume urinário, geralmente de 24 horas. 
Espermatúria: presença de esperma na urina. 
Estrangúria: micção dolorosa. 
Excreção: processo de remoção de resíduos do corpo, como a urina. 
Glicosúria: presença de glicose na urina. 
Hematúria: urina com sangue. 
Micção: ato de urinar. 
Nictúria: micções freqüentes noturnas. 
Oligúria: diminuição do volume urinário abaixo de 500 ml/dia. 
Osmose: é o fenômeno pelo qual a água de uma solução menos concentrada passa para a mais 
concentrada quando estas duas soluções de concentrações diferentes são colocadas num recipiente, 
separadas por uma parede semipermeável, visando igualar as concentrações entre as duas soluções. 
Piúria: urina com pus. 
Polaciúria: emissão freqüente de pequenas quantidades de urina. 
Poliúria: vontade freqüente de urinar, sem aumentar a diurese (volume urinário). 
Pressão Hidrostática: é pressão resultante do trabalho cardíaco pelo poder de contração ventricular, a 
fim de impulsionar o sangue para as artérias. É fácil compreendermos que, à medida que o sangue se 
distancia mais do coração, menor será a Pressão Hidrostática. 
Pressão Osmótica Coloidal: a esta pressão osmótica pela interferência das proteínas, dá-se o nome de 
pressão osmótica coloidal. 
Pressão Osmótica: é a atração da solução mais concentrada sobre a água da substância menos 
concentrada. 
Urecemia: presença de ácido úrico no sangue. 
Urinemia: presença de produtos tóxicos no sangue, provenientes da urina retida na bexiga. 
 
SISTEMA REPRODUTOR FEMININO 
Climatério: período que antecede a menopausa. 
Conização: retira um pedaço do colo em forma de cone para remover o tecido tumural. 
Criocirurgia: destrói as células tumorais por congelamento. 
Dispareunia: dor no ato sexual nos lábios vaginais, na vagina ou em áreas pélvicas. 
Embrião: nome dado ao bebê em desenvolvimento, durante os primeiros estágios da vida, indo da 1ª 
divisão do óvulo fertilizado até a formação e o funcionamento dos principais órgãos. 
Exanteração Pélvica: que remove útero, vagina, cólon baixo, reto ou bexiga, geralmente feita após 
radioterapia. 
Fertilização: processo de formação do embrião pela união do espermatozóide masculino e do óvulo 
feminino. 
Feto: estágios de desenvolvimento do bebê alcançado depois de 8 semanas, quando os membros e 
órgãos principais estão formados, indo até o nascimento. Antes desse período, é chamado de embrião. 
Hipermenorréia: É caracterizada pelo fluxo menstrual que dura além do normal, podendo ir além de sete 
a oito dias. 
Redação / Comunicação 
 
14 
 
Hipomenorréia: Caracteriza-se pelo fluxo menstrual que tem duração inferior a dois dias. 
Histerectomia Radical: remove o colo do útero, útero, parte da vagina e linfonodos regionais. 
Histerectomia: remove o útero e colo. 
Menarca: Primeira menstruação da mulher. 
Menoóstase: Assim denomina a supressão brusca do fluxo menstrual em pleno curso devida geralmente 
a uma reação emocional brusca e violenta. 
Menopausa: fase depois de parada definitiva do fluxo menstrual. 
Menorragia: Consiste na perda de sangue, durante a menstruação, em quantidade superior ao normal 
(geralmente além de trezentas gramas). 
Metrorragia: Assim se denomina a perda sangüínea pelos genitais femininos, fora do ciclo menstrual e 
de caráter acíclico. 
Oligomenorréia: menstruação anormalmente diminuída ou que ocorre em intervalos anormalmente 
longos. 
Opsomenorréia: É a perturbação que se caracteriza pela ocorrência do ciclo menstrual em intervalo igual 
ou superior a trinta e dois dias. 
Polimenorréia: Significa menstruação que surge em períodos curtos, variando em torno de vinte dias, 
representando geralmente um ciclo anovulatório. 
Proiomenorréia: Significa menstruação em intervalos que variam em torno de vinte e quatro dias. 
 
SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO 
Circuncisão: incisão cirúrgica do prepúcio do pênis. Praticada com fins religiosos ou cirúrgicos em 
seguida a fimoses. 
Coito ou Cópula: união sexual entre o homeme a mulher regulado por um conjunto de fenômenos 
nervosos, musculares, excretores e psíquicos. 
Esperma: líquido seminal expelido em condições fisiológicas, mediante a ejaculação, durante o coito. É 
elaborado nos testículos, misturando-se, a seguir, com as secreções das glândulas existentes ao longo 
das vias espermáticas. O esperma contém os espermatozóides (cerca de 60 milhões por cm3). 
Espermatocele: pequenos cistos que se formam no testículo. 
Espermatogênese: processo de formação dos espermatozóides. 
Espermatoluiéia: perda involuntária de esperma não acompanhada de orgasmo. 
Espermatorréia: escorrimento involuntário de esperma. 
Espermatoxina: é assim denominado o anticorpo elaborado por injeções repetidas de esperma, com fins 
anticoncepcionais. 
Espermatozóides: células reprodutoras masculinas produzidas nos testículos. Um novo embrião é 
formado quando o espermatozóide penetra na membrana externa do óvulo feminino e o fertiliza. 
Espermatúria: presença de esperma na urina. 
Espermicida: que destrói o espermatozóide. 
 
SISTEMA ENDÓCRINO 
Adrenalectomia: extirpação de uma ou de ambas as glândulas supra renais. 
Ovarialgia: dor no ovário. 
Ovariocentese: punção no ovário. 
Paratireoidectomia: extirpação das paratireóides. 
Placentoterapia: tratamento por meio de extratos obtidos a partir da placenta. 
Testectomia: excisão dos testículos; castração. 
Testículo Retrátil: testículo que fica ora na bolsa escrotal ora na região inguinal. 
Tireotomia: incisão cirúrgica da cartilagem tireóide para uma intervenção sobre a laringe. 
 
SISTEMA EXÓCRINO 
Cerume: secreção céreo, amarelada e pegajosa, segregada pelas glândulas sebáceas do conduto auditivo 
externo. 
Redação / Comunicação 
 
15 
 
Hepatectomia: retirada do fígado ou de uma parte deste órgão. 
Hepaticostomia: operação para abrir uma fístula do canal hepático para o exterior. 
Hepatização: transformação em tecido semelhante ao fígado. 
Hepatoma: diz-se de um câncer primitivo do fígado. 
Hepatopexia: fixação do fígado. 
Hepatoptose: queda do fígado. 
Pancreatectomia: ablação parcial ou total do pâncreas. 
Pancreatina: mistura de enzima extraída do pâncreas, formada pela amilase, lípase e tripsina. 
Salivante: que provoca a salivação. 
Sebo Humano: o óleo da pele produzido pelas glândulas sebáceas. 
Seborréia: exagero da secreção sebácea. 
Sudoral: relativo ao suor ou à transpiração. 
Sudorese: perda de água e eletrólitos pelo suor. 
Sudorífico: que é capaz de provocar a transpiração. 
 
SISTEMA NERVOSO – CENTRAL, PERIFÉRICO E AUTÔNOMO 
Afasia: incapacidade de compreender ou utilizar a linguagem devida à lesão cerebral. 
Disfasia: dificuldade para falar devido a problemas cerebrais. 
Dislalia: perturbação na articulação da palavra, devido a problemas no aparelho fonador. 
Estupor: diminuição sensível da capacidade intelectual acompanhada de uma espécie de imobilidade, de 
expressão, de espanto ou indiferença. 
Fobia: medo anormal. 
Hemiplegia: perda dos movimentos voluntários numa metade do corpo. Pode ser orgânica ou funcional. 
Letargia: sono profundo, mimetizando a morte, porém, sem interromper as funções vitais. 
Lipotímia: vertigem. 
Neoplasia: formação de um novo tecido, tanto normal (ou cicatricial) como patológico (tumor); o termo 
é usado quase que exclusivamente com o último significado. 
Neuroglia: tecido de sustentação das células nervosas. 
Neurologia: ramo da medicina que se ocupa da estrutura, da fisiologia e da patologia do sistema 
nervoso. 
Neuropatia: termo genérico que indica doença do sistema nervoso. 
Neuropsicopatia: termo genérico que serva para indicar doença nervosa que se manifesta por distúrbios 
do comportamento. 
Paraplegia: paralisia dos quatro membros. 
Paresia: paralisia leve ou incompleta, que se manifesta com diminuição da força muscular. 
Parestesia: diminuição da sensibilidade. 
Tetraplegia: paralisia dos quatro membros 
 
SISTEMA SENSORIAL (ÓRGÃOS DOS SENTIDOS) 
Anisocoria: pupilas com diâmetros diferentes. 
Audiograma: gráfico mostrando a percepção do ouvido a sons variados. 
Aurista: especialista em doenças de ouvidos. 
Cantotomia: incisão do canto do olho. 
Epistaxe: sangramento nasal. 
Isocoria: pupilas de tamanho normal. 
Midríase: dilatação da pupila. 
Miose: diminuição do diâmetro pupilar. 
Nistagmo: movimentos involuntários do globo ocular. 
Obnubilação: ofuscação. 
Oftalmectomia: extração do globo ocular. 
Oftalmia catarral: conjuntivite simples. 
Redação / Comunicação 
 
16 
 
Oftalmia: toda afecção inflamatória do olho. 
Oftalmorragia: hemorragia do globo ocular. 
Oftalmoscópio: exame do fundo do olho utilizando o oftalmoscópio. 
Oftalmostato: aparelho que mede a pressão intra-ocular. 
Optometria: medida da acuidade visual. 
Órbita: cavidade que contém os globos oculares. 
Otalgia: dor localizada no ouvido. 
Otodinia: dor no ouvido. 
Ptose Palpebral: pálpebra caída. 
 
ABREVIATURAS / SIGLAS 
TP ou T - Temperatura CO2 - Dióxido de carbono 
EV - Endovenosa N2 - Nitrogênio 
IM - Intramuscular O2 - Oxigênio 
SL - Sublingual L/min - Litros por minuto 
SC - Subcutâneo L - Litro 
ID – Intra-dérmica NPP - Nutrição parenteral prolongada 
UTI - Unidade de tratamento intensivo H - Hora 
CTI - Centro de tratamento intensivo NaCl - Cloreto de sódio 
IML - Instituto Médico Legal EEC - Eletroencefalograma 
SNG - Sonda nasogástrica ECG - Eletrocardiograma 
AVC - Acidente vascular cerebral PAM - Pressão arterial média 
SAT - Soro antitetânico RCR - Recuperação cardio-respiratória 
VO - Via Oral SS - Sopro sistólico 
PA - Pressão arterial SD - Sopro diastólico 
SG - Solução glicosada RX - Raios-X 
SF - Solução Fisiológica HO - Higiene Oral 
SSI - Solução salina isotônica PS - Pronto socorro 
SSVV - Sinais vitais UV - Ultravioleta (radiação) 
R - Respiração P – Pulso 
MMSS - Membros superiores IV - Infravermelho (radiação) 
MMII - Membros inferiores TIG - Teste imunológico de gravidez 
DPOC - Doença pulmonar obstrutiva crônica AIDS - AdquiredimunologicdeficienseSindrom 
VG - Ventro glútea SIDA - Síndrome da Imuno-deficiência 
Adquirida 
FALC - Face ântero-lateral da coxa ºC - Grau Celsius 
DG - Dorso Glútea PVC - Pressão venosa central 
D - Deltoidiana BPM - Batimentos por minuto 
AAS - Ácido acetil salicílico 
 
 
	Roteiro para a 1ª anotação de Enfermagem do Plantão
	Lembre-se:
	O que anotar no decorrer do plantão
	O que não fazer

Continue navegando