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Eletrocardiograma Normal e Derivações

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Luana Villafuerte 
 
ELETROCARDIOGRAMA 
Resumo do capítulo 11 
ELETROCARDIOGRAMA NORMAL: 
É formado pela onda P, complexo QRS e onda T. 
 Onda P: produzida pelos potenciais elétricos gerados pela despolarização dos átrios, antes da contração atrial começar. 
 Complexo QRS: produzido pelos potenciais gerados quando os ventrículos se despolarizam antes de sua contração  
enquanto a despolarização se propaga pelos ventrículos 
 Onda T: produzida pelos potenciais gerados 
enquanto os ventrículos se reestabelecem do 
estado de despolarização. É a onda de 
repolarização. Geralmente acontece 0,25 a 
0,35 segundo depois da despolarização 
Assim, a onda P e o complexo QRS são ondas de 
despolarização. 
 
 
O potencial de ação monofásico do musculo ventricular dura 
normalmente de 0,25 a 0,35 segundo 
 Na figura 11.3, vemos no gráfico de sima o potencial 
monofásica registrado por um microelétrodo inserido 
no interior de uma fibra ventricular  deflexão inicial, 
ascendente e íngreme é produzida pela despolarização 
e o retorno à linha de base é a repolarização 
 Na parte inferior, há um ECG simultâneo 
 Nenhum potencial é registrado no ECG quando o 
musculo ventricular está completamente polarizado ou completamente despolarizado  a corrente só flui de um lado 
para outro quando o musculo está em parte polarizado e despolarizado 
 
Luana Villafuerte 
 
RELAÇÃO ENTRE A CONTRAÇÃO ATRIAL E VENTRICULAR E AS ONDAS DO ECG : 
Primeiro é necessário que ocorra a despolarização para depois poder haver a contração. 
Recapitulando, a onda P ocorre no inicio da contração atrial e o complexo QRS acontece no inicio da contração dos ventrículos. 
Os ventrículos permanecem contraídos até que a repolarização tenha ocorrido (até o final da onda T). 
 Os átrios se repolarizam aproximadamente 0,15 a 0,20 segundo depois do termino da onda P. quase nesse mesmo 
instante o QRS está sendo registrado  como consequência disso, a onda T atrial quase nunca é vista no EC, uma vez 
que o QRS encobre ela por ser muito maior 
 A repolarização ventricular é a onda T. Normalmente começa aproximadamente 0,20 segundo após o inicio da onda de 
despolarização (QRS), mas em muitas fibras demora até 0,35 segundo  repolarização ventricular se estende por um 
período longo, cerca de 0,15 segundo.  por isso ela é uma onda de longa duração, mas com voltagem menor que o 
QRS (em parte porque ela tem duração prolongada) 
CALIBRAÇÃO DA VOLTAGEM E DO TEMPO NO ECG : 
Os registros são feitos em um papel com calibração adequada. 
 A cada 10 linhas horizontais correspondem a 1 milivolt 
 Linhas horizontais acima da linha de base indicam valores positivos e as que estão abaixo indicam valores negativos 
 As linhas verticais são as linhas de calibração do tempo  cada 25 milimetros na direção horizontal correspondem a 1 
segundo. A cada segmento de 5 milimetro, indicado pelas linhas verticais escuras, representa 0,20 segundo 
 Os intervalos de 0,20 segundo estão divididos em 5 intervalos menores por linhas finas, e cada um desses intervalos 
menores corresponde a 0,04 segundo 
VOLTAGENS NORMAIS DO ECG: 
As voltagens das ondas registradas no ECG normal dependem da maneira pela qual os eletrodos são postos em contato com a 
superfície do corpo e de quão próximos estão do coração. 
 Intervalo P-Q ou P-R: tempo entre o inicio da onda P e o inicio do complexo QRS 
 É o intervalo entre o começo da estimulação elétrica dos átrios e o começo da estimulação dos ventrículos 
 O normal é de cerca de 0,16 segundo 
 É mais chamado de intervalo P-R porque é comum a onda Q estar ausente 
 Intervalo Q-T: a contração do ventrículo dura aproximadamente do inicio da onda Q (ou R) até o final da onda T 
 Normalmente tem cerca de 0,35 segundo 
FREQUÊNCIA DOS BATIMENTOS PELO ECG: 
A frequência cardíaca corresponde ao inverso do intervalo de tempo entre dois batimentos cardíacos sucessivos. Se, de acordo 
com as linhas de calibração do tempo, o intervalo entre dois batimentos for de 1 segundo, a frequência cardíaca será de 60 
batimentos por minuto 
 Intervalo de tempo normal entre dois complexos QRS sucessivos de adulto é de cerca de 0,83 segundo  frequência 
cardíaca de 60/0,83 vezes = 72 batimentos por minuto 
 
 Nesse da direita: quando o terminal negativo de um medidor é 
conectado à área de despolarização e o terminal positivo é conectado 
a uma das áreas ainda polarizadas, o registro é positivo. 
 
 
 
Luana Villafuerte 
 
O coração está suspenso em meio condutor. Quando parte dos ventrículos 
se despolariza, fica eletronegativa em relação ao restante  corrente 
elétrica flui da área despolarizada para a área polarizada por meio de 
grandes curvas. 
DERIVAÇÕES ELETROCARDIOGRÁFICAS: 
AS 3 DERIVAÇÕES BIPOLARES DOS MEMBROS: 
Derivações bipolares padrão/satandard dos membros quer dizer que o ECG 
é registrado por dois eletrodos posicionados em lados diferentes do 
coração  membros. Assim, a derivação não é um só fio conectado ao 
corpo e sim a combinação de dois fios e seus eletrodos para formar um 
circuito completo 
Derivação I: 
 O terminal negativo dos eletrocardiógrafo é conectado ao braço 
direito e o terminal positivo ao braço esquerdo 
 Quando a área pela qual o braço direito se une ao tórax está eletronegativa, em relação à área pela qual o braço 
esquerdo se une ao tórax, o eletrocardiógrafo registra valor positivo. Quando ocorre o oposto, o valor é negativo 
Derivação II: 
 O terminal negativo do eletrocardiógrafo é conectado 
ao braço direito e o terminal positivo à perna esquerda 
 Quando o braço direito está negativo em relação à 
perna esquerda, o eletrocardiógrafo mostra registro 
positivo 
Derivação III: 
 O terminal negativo do eletrocardiógrafo é conectado 
ao braço esquerdo e o terminal positivo à perna 
esquerda 
 Quando o braço direito estiver negativo em relação à 
perna esquerda, o eletrocardiógrafo apresentará 
registro positivo 
 
Triangulo de Einthoven: os dois braços e a perna esquerda 
formam os ápices de um triangulo que circunda o coração. 
 Os dois ápices da parte superior do triangulo 
representam os pontos pelos quais os dois braços se 
conectam eletricamente aos líquidos situados ao redor 
do coração 
 O ápice inferior é o ponto pelo qual a perna esquerda 
se conecta a esses líquidos 
Lei deEinthoven: se os potenciais elétricos de duas das 3 
derivações eletrocardiográficas bipolares dos membros forem 
conhecidos em um dado momento, o potencial elétrico da 
terceira derivação pode ser determinado pela soma dos dois 
primeiros (os sinais positivos e negativos precisa ser levados em 
conta. 
Luana Villafuerte 
 
Ex: se o braço direito tem -0,2 milivolt, o braço esquerdo apresente 
+0,3 milivolt e a perna esquerda apresente +1,0 milivolt: 
 Derivação I: potencial positivo de +0,5 milivolt (diferença 
entre -0,2 milivolts do braço direito e +0,3 milivolts do 
braço esquerdo) 
 Derivação II: +1,2 milivolt 
 Derivação III: +0,7 milivolt 
 
 
DERIVAÇÕES TORÁCICAS/PRECORDIAIS: 
Colocação do eletrodo na superfície anterior do tórax, diretamente 
sobre o coração. Esse eletrodo é conectado ao terminal positivo do 
eletrocardiógrafo e o eletrodo negativo (eletrodo 
indiferente) é conectado simultaneamente ao braço direito, 
ao braço esquerdo e à perna esquerda, por meio de 
resistências elétricas iguais. 
Normalmente, se faz o registro de 6 derivações torácicas 
padrão: V1, V2, V3, V4, V5 e V6 
 Cada derivação torácica registra principalmente o 
potencial elétrico da musculatura cardíaca situada 
imediatamente abaixo do eletrodo 
V1 e V2: o complexo QRS geralmente são negativos, pois o 
eletrodo torácico dessas derivações está mais próximo da 
base cardíaca que do ápice e a base permanece negativadurante maior parte da despolarização ventricular 
V4, V5 e V6: os complexos QRS geralmente são positivos, 
porque o eletrodo torácico está mais perto do ápice  
permanece positivo durante boa parte da despolarização 
 
DERIVAÇÕES UNIPOLARES AUMENTADAS NOS MEMBROS 
Dois membros são conectados ao terminal negativo do eletrocardiógrafo por meio de resistências elétricas. O terceiro membro 
é conectado ao terminal positivo 
 Derivação aVR: quando o terminal positivo está no braço direito 
 Derivação aVL: quando está no braço esquerdo 
 Derivação aVF: quando está na perna esquerda 
Luana Villafuerte 
 
Seus registros são semelhantes aos da derivação padrão dos membros, com exceção da aVR que é invertido 
 
PRINCÍPIOS DA ANÁLISE VETORIAL DOS ECG 
Um vetor é uma seta que aponta na direção do potencial elétrico, gerado pelo fluxo de corrente, com a ponta voltada para a 
direção positiva. 
O comprimento da seta é traçado em proporção à 
voltagem do potencial. 
Vetor instantâneo médio: é o vetor somado do potencial, 
gerando no instante particular de excitação cardíaca  é 
o vetor resultante. Ele é longo pois, somando a corrente, 
ele possui grande potencial 
Quando um vetor está na direção horizontal, ele tem 0 
grau. 
 É o ponto de referencia para os vetores 
 Eles giram em sentido horário 
Luana Villafuerte 
 
No coração normal, a direção usual do vetor durante a propagação da onda de despolarização pelos ventrículos é o vetor QRS 
médio (por volta de +59º) 
EIXO PARA CADA DERIVAÇÃO BIPOLAR PADRÃO E CADA DERIVAÇÃO UNIPOLAR DOS MEMBROS : 
Cada derivação é um par de eletródios conectados ao 
corpo em lados opostos do coração. 
 Eixo da derivação: direção do eletródio 
negativo para o positivo 
 Como os eletrodos da derivação I ficam 
exatamente na linha horizontal, com o 
eletrodo positivo na esquerda, o eixo de 
derivação I é de 0 grau 
 Na derivação II, os eletrodos são colocados no 
braço direito e na perna direção da 
derivação é de mais ou menos +60º 
 Derivação III: eixo de cerca de +120º 
 Derivação aVR: +210º 
 Derivação aVF: +90º 
 aVL: -30º 
 
 
ANÁLISE VETORIAL DOS POTENCIAIS REGISTRADOS EM DIFERENTES DERIVAÇÕES : 
Quando o vetor cardíaco está em direção praticamente perpendicular ao eixo da derivação, a voltagem registrada no ECG será 
muito baixa. Quando o vetor cardíaco tem quase o mesmo eixo da derivação, praticamente toda a voltagem do vetor será 
registrada. 
Observações importantes: 
 A seta sempre aponta para o polo positivo 
 Quando maior o comprimento, maior a voltagem 
Desisti de vetores no livro, me explicaram por vídeo chamada. Se você quiser que eu te explique, posso tentar, pode me chamar. 
ANOTAÇÕES DA AULA: 
b1 é um marcador clinico da sístole, a contração isovolumétrica (marcador mecânico)e o QRS é o marcador elétrico da sístole. 
 manifestações distintas do mesmo fenômeno 
A atividade elétrica, a despolarização, é diferente a depender da célula que se estudo. 
 Algumas células, quando cruzam um limiar, despolarizam, gerando uma atividade elétrica que se espalha por outras 
células 
 Válvula mitral está do lado da aórtica e para o coração ejetar do lado certo, o sistema de depolarização precisa se do 
ápice para a base  preciso conduzir para o ápice muito rápido para despolarizar do ápice para base 
 O ramo esquerdo se divide em 2  ramo antero-superior (à esquerda) e póstero –inferior (à direita)  lembrar do 
exemplo com lazaro e noeliny 
 O bloquei fascicular interfere no feixe elétrico frontal 
 Despolarizando no sinusal eu gero um vetor de despolarização que vai em direção 
 Um so vetor: de cima para baixo, da direita para esquerda e da frente para trás (ventrículo esquerdo está para trás, a 
grande massa está para trás puxa o vetor para trás) 
 Na despolarização cardíaca, a ponta do vetor é positiva e a cauda negativa 
 Distribuição de eletrodos no tórax para captar a atividade elétrica do paciente. 
Luana Villafuerte 
 
 Problemas anatômicos não são vistas no eletrocardiograma 
 O eletrodo positivo é diferente do lado positivo do vetor. O eletrodo positivo capta também o vetor positivo e negativo 
 Onda P positiva precedendo o QRS em D1, D2 e aVF

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