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Autoria: Prof. Erik Lima, Prof. Bergman Sanchez e Prof. Vinícius Martins São Paulo - SP COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Princípios Farmacológicos dos Meios de Contraste Lima, Erik; Sanchez, Bergman; e Martins. Vinícius. Capacitação em cuidados e prevenção de Extravasamento de Meios de Contrastes – Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo – São Paulo: 2018. 19f Apostila - Módulo 2 – Visão Geral sobre os meios de contrastes radiológicos. - 2. Tipos de Meios de Contrastes Radiológicos. - 3. Sulfato de Bário. – 4. Contrastes Iodados Hidrossolúveis. – 5. Propriedades físico químicas dos meios de contrastes iodados. 6. Farmacocinética dos Meios de Contrastes Iodados. – 7. Contrastes a base de Gadolínio. – 8. Reações Adversas ao Meio de Contraste. 9. Reações Anafilactóide. – 10. Uso de Pré Medicação. Palavras-chave: Contrastes Radiológicos. Farmacologia. Reações Adversas. I - Título Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo Sumário Considerações Iniciais ............................................................................................. 4 1 Visão Geral sobre os meios de contrastes radiológicos ................................... 5 2 Tipos de Meios de Contrastes Radiológicos ....................................................... 6 2. 1 Meios de Contraste Radiológico ..................................................................... 7 3 Sulfato de Bário ...................................................................................................... 8 4 Contrastes Iodados Hidrossolúveis .................................................................... 10 5 Propriedades físico químicas dos meios de contrastes iodados ................... 11 6 Farmacocinética dos Meios de Contrastes Iodados ....................................... 17 7 Contrastes a base de Gadolínio ........................................................................ 18 8 Reações Adversas aos Meios de Contrastes .................................................... 19 8. 1 Sinais e Sintomas Importantes ....................................................................... 20 9 Reações Anafilactóides ...................................................................................... 20 10 Uso de Pré Medicação ...................................................................................... 21 Considerações Finais ............................................................................................. 23 Referências .............................................................................................................. 24 Considerações Iniciais Olá, Seja bem-vindo (a) ao segundo módulo do curso de Capacitação em cuidados e prevenção a Extravasamento de Meios de Contrastes. Neste segundo módulo de estudo abordaremos, questões relacionadas aos tipos de meios de contrastes radiológicos e suas indicações e contraindicações. Na sequência, destacaremos as reações adversas aos meios de contrastes. Para que possamos estudar adequadamente todos os fatores que levam as reações adversas e o extravasamento de qualquer meio de contraste empregado nos diversos métodos de diagnóstico por imagem, é importante fazer uma revisão dos principais tipos de meios de contrastes e suas características. Depois de estudarmos as características dos meios de contrastes, partiremos para a construção de conhecimentos relacionada às suas indicações e contraindicações. Em seguida, veremos os aspectos voltados a Aplicação dos Meios de Contrastes no Diagnóstico por Imagem e, por último, fecharemos este curso abordando especificamente sobre o Extravasamento dos Meios de Contraste. Agora que você relembrou toda a nossa trajetória de estudos, desejamos um excelente aprendizado! 5 Extravasamento Cutâneo do Meio de Contraste – abril de 2018 1 Visão Geral sobre os meios de contrastes radiológicos Os Meios de contrastes radiológicos, em diagnósticos por imagem, são substâncias administradas ao paciente com a finalidade de facilitar a distinção de estruturas anatômicas em seu estado normal ou patológico. A depender da técnica de obtenção de imagens podem ser utilizadas diferentes substâncias. Os meios de contrastes utilizados nos exames de Radiologia e Diagnóstico por Imagem são fabricados utilizando basicamente três substâncias com diferentes utilidades: o bário, o iodo e o gadolínio. Existem diversos tipos de contraste radiológico, cada qual com especificidades e indicações diferentes. Alguns órgãos são facilmente visualizados em exames radiográficos, devido à sua radiopacidade, sendo um exemplo clássico o tecido ósseo. Outros órgãos apresentam densidade semelhante em toda sua estrutura ou são semelhantes aos órgãos próximos, impedindo sua perfeita visualização, a exemplo do estômago, dos intestinos, dos rins, das cápsulas articulares, entre outros. Assim, nesses casos, é necessário o uso de contrastes radiológicos para facilitar sua visualização. 6 Extravasamento Cutâneo do Meio de Contraste – abril de 2018 2 Tipos de Meios de Contrastes Radiológicos Se observarmos que os exames recorrentes, ou seja, de maior usabilidade, os estudos de ordem radiológica (utilizam-se de raios-x) terão maior destaque, portanto, na mesma proporção, promove-se a utilização de meios de contraste para estes tipos de estudos. Subsequentemente, temos os exames por ultrassonografia (compostas por microbolhas ou microesferas) e ressonância magnética, para esta contextualização quanto aos tipos de meios de contraste, temos: • Meios de Contraste Radiológicos; • Meios de Contraste a Base de Gadolínio (Ressonância Magnética). Excetuando-se meios de contraste que são empregados para a ultrassonografia (raramente empregados), a principal via de administração corresponde a endovenosa, tanto para os contrastes de ordem radiológica, quanto para os de base de gadolínio. Neste contexto que o risco do extravasamento, se torna tema principal do nosso curso. Neste tópico, devemos dar uma base da farmacologia dos meios de contraste em especial aos que são de utilização na radiologia. 7 Extravasamento Cutâneo do Meio de Contraste – abril de 2018 2. 1 Meios de Contraste Radiológico A descoberta dos raios-x que permeou o estudo de estruturas internas revolucionou a medicina, prova deste feito, rendeu o prêmio Nobel da Medicina ao Físico Alemão Wilhelm Conrad Roentgen. Para darmos início ao nosso estudo devemos compreender que a interação dos raios-x e a subsequente visualização dependem diretamente do número atômico das estruturas que serão estudadas, em nosso caso referimo-nos aos tecidos humanos. Esta relação quanto a visualização, a designaremos com radiopacidade, ou seja, as estruturas que basicamente visualizamos nas radiografias são radiopacas ou radiotransparentes. Diante do exposto a medicina visa a necessidade de perceber um maior número de estruturas, dessa maneira ampliar o diagnóstico. Esta necessidade, na sua essência estimulou a percepção e desenvolvimento de meios de contraste. Essa opacidade pode ser classificada como positiva (presença de ar, estruturas essencialmente escuras) e negativa (provocado pelo meio de contraste, estruturas essencialmente brancas), uma forma de ilustrar esse conceito, consiste em associarmos que em se tratando de uma cavidade como o trato gastrointestinal, sem a Figura 1 Radiografia Simples do Abdome https://sites.google.com/site/radiol ogiablu/home/o-que-e-necessario- para-uma-excelente-radiografia- de-abdome 8 Extravasamento Cutâneo do Meio de Contraste – abril de 2018 utilização do meio de contraste, estas estruturas serão apresentadas escuras, contudo administramos meio de contraste, ao se adquiriruma radiografia, esta figurará radiopaca, ou seja, próxima da tonalidade branca. 3 Sulfato de Bário Os exames baritados, utilizam-se do sulfato de bário - BaSO4 - originário do minério denominado de barita, é pouco solúvel em água (Kps ≅ 1 × 10-10 à 25 C), apenas mediante a mistura de um ácido do sulfúrico concentrado, graças a solução coloidal (Mistura de Sulfato de Bário com a água) que promove uma considerável radiopacidade. Trata-se da principal ferramenta de estudo por radiografia convencional do trato digestório. Cabe destacar que embora de alta toxicidade, por conta dos íons de bário, este passa rapidamente pelo trato digestório sendo eliminado nas fezes. A ingestão raramente apresenta qualquer reação, sendo apenas importante monitorar o tempo de exame, em virtude do contato do BaSO4, com as secreções gástricas ou dos colos, pois esta interação pode anular o efeito de radiopacidade ocasionando a floculação deste. Após o exame recomenda- se aos pacientes/clientes a ingestão de líquidos em virtude ao enrijecimento do bário, o que pode dificultar a evacuação. 9 Extravasamento Cutâneo do Meio de Contraste – abril de 2018 Na indústria o BaSO4, está presente na fabricação de tintas, celofane entre outros. Figura 2 Radiografia Contrastada do Abdome. http://portaldaradiologia.com/?p=2640 Para os exames de ordem radiológica, são empregados basicamente dois tipos de meios de contraste, o Sulfato de Bário e os Iodados Hidrossolúveis. 10 Extravasamento Cutâneo do Meio de Contraste – abril de 2018 4 Contrastes Iodados Hidrossolúveis O Iodo absorve os raios-X, são considerados hidrossolúveis graças a sua propriedade de excreção renal. A estrutura básica quer representa o contraste iodado é o anel benzênico com átomos de iodo e agrupamentos complementares associados, são estes que influenciam diretamente para a sua toxicidade. Esta molécula pode possuir apenas um anel benzênico, formando monômeros, ou dois anéis benzênicos, formando dímeros. Figura 3. Ácido benzoico, onde estão fixados três átomos de Iodo (I). A concentração do Iodo corresponde a um fator determinante para a qualidade da imagem, ou seja, a sua radiopacidade, por esta razão é que temos diferentes apresentações quanto a este quesito. Os estudos que reúnem uma alta concentração (≥350 mgI/ml) permeiam exames como cateterismo e aortogrtafias. Para os estudos de concentração média (270-320 mgI/ml) podemos elencar a arteriografia visceral e venografia, sendo a baixa (≤250 mgI/ml) permissível a realização da histerossalpingografia. Importante! 11 Extravasamento Cutâneo do Meio de Contraste – abril de 2018 Tabela 1 – Meia de Contrastes Radiológicos 5 Propriedades físico químicas dos meios de contrastes iodados As propriedades físico químicas dos meios de contraste iodados correspondem a hidrofilia, viscosidade e osmolalidade. A hidrofilia é uma característica essencial, pois inibe a formação de êmbolos, ou seja, conformidade de trombos, além de diminuir a neurotoxicidade e acelerar a excreção. Por outro lado, à viscosidade é definida graças a concentração do iodo, propriedades moleculares (quanto maior a molécula mais viscosa) e a temperatura (minimiza a sensação de náuseas). Estas propriedades visam maior resistência quanto fluxo, se a via de administração for à endovenosa Opacidade Substância Estrutura estudada Apresentação Via de Administração Contrastes Negativos Ar ou CO2 Tubo digestório Radiotransparente Não se aplica Contrastes positivos Sulfato de Bário Tubo digestório Radiopaco Oral ou retal Esôfago Radiopaco Oral Estomago Radiopaco Oral Contrastes Iodados Hidrossolúveis Aparelho Reprodutor Feminino Radiopaco Endocavitária Intravasculares Radiopaco Endovenosa 12 Extravasamento Cutâneo do Meio de Contraste – abril de 2018 ou mediante a utilização de cateteres nos procedimentos de hemodinâmica. A osmolalidade, por definição corresponde à função que representa o número de partículas de uma solução (independe de sua carga elétrica ou massa) por unidade de volume, por esta razão a osmolalidade representa o poder osmótico sobre as moléculas de água, sendo influenciado, pela concentração, peso molecular efeitos de associação/dissociação e hidratação da substância química utilizada. Em termos fácies dizemos que representa o poder osmótico que a solução exerce sobre o meio que é injetado. Quanto a esta relação podemos subdividi-los em Contraste Iodado Iônico e Não Iônico. Os contrastes iodados iônicos preveem maior osmolalidade que os não iônicos, esta característica (maior osmolalidade) implica na vasodilatação e, por conseguinte um risco maior a reações adversas, ou seja, causa efeitos imediatos a fisiologia vascular. 13 Extravasamento Cutâneo do Meio de Contraste – abril de 2018 Estrutura química do contraste iodado Iônico: Fig. 2. Fórmula de um contraste iônico monomérico tri iodado. Fig.3. Fórmula de um contraste iônico demérito hexaiodado. 14 Extravasamento Cutâneo do Meio de Contraste – abril de 2018 Figura 4. Estrutura química de um contraste Iônico. 15 Extravasamento Cutâneo do Meio de Contraste – abril de 2018 Estrutura química do contraste iodado Iônico: Fig. 5 Fórmula um contraste Não Iônico. 16 Extravasamento Cutâneo do Meio de Contraste – abril de 2018 Fig. 6. Fórmula de um contraste não iônico monomérico triiodado Fig. 7. Fórmula de um contraste não iônico dimérico hexaiodado 17 Extravasamento Cutâneo do Meio de Contraste – abril de 2018 6 Farmacocinética dos Meios de Contrastes Iodados Por volta de 2 a 5 minutos após a administração endovenosa, ocorre a difusão de cerca de 70% da dose injetada do plasma para o espaço intersticial, sendo necessário o intervalo de 2 horas para o completo equilíbrio. A meia-vida do meio de contraste é de aproximadamente de 2 horas, sendo que em 4 horas, aproximadamente 75 % da dose administrada já foi excretada e em 24 horas 98 % do contraste já foi eliminado, tais adventos são previsíveis no caso da função renal estiver normal (Creatinina: 0,60- 1,30mg/dl. Ureia: 10-40mg/dl.). Espera-se que os rins excretam 98% (filtração glomerular) dos agentes de contrastes hidrossolúveis, sendo o restante eliminado pelo fígado, bile, intestinos, suor, lágrimas e saliva. No que tangem as lactantes, menos de 1% da dose intravenosa materna administrada é excretada através do leite materno e menos de 1% da dose ingerida pelo lactente é absorvida pelo seu trato gastrointestinal, apurando-se uma absorção de menos de 0,01% do contraste administrado na mãe. 18 Extravasamento Cutâneo do Meio de Contraste – abril de 2018 7 Contrastes a base de Gadolínio O Gadolínio (Gd) corresponde a um metal de transição interno, pertencente a família dos lantanídeos, trata-se de um meio de contraste utilizado para o estudo de Imagens por Ressonância Magnética, estes agentes podem ser diferenciados quanto a composição química, estabilidade, viscosidade, osmolalidade e, em alguns casos, quanto a sua eficácia para estudo com especificidade. Sua via de administração é a endovenosa sendo de excelente interação no que diz respeito as reações adversas sendo bem tolerados. As maiorias das reações fisiológicas relacionadas a este tipo de meio de contraste são de ordem, incluindo frieza, calor ou dor no local da injeção; náusea com ou sem vômito; dor de cabeça; parestesias; e tontura. As reações alérgicas são incomuns e variam na frequência de 0,004% a –0,7%. Fig. 8 Ligantes mais utilizados nos complexos de Gd. 19 Extravasamento Cutâneo do Meio de Contraste – abril de 2018 Os meios de contraste a base de gadolínio, mais utilizadossão Gd- DTPA e Gd-DOTA. O Gd-DTPA foi o primeiro complexo a ser utilizado como MC oral negativo, prevê dedicação para estudos do trato gastrointestinal. Já o complexo Gd-DOTA é o mais recorrente, devido a sua alta estabilidade, esse composto reduz o tempo de relaxação, parâmetro físico de suma importância para conformidade da imagem por Ressonância Magnética, é melhor aplicado para o estudo de lesões intracranianas com vascularização anormal ou anomalias na barreira hematoencefálica. Embora as reações adversas comumente observadas para os meios de contraste, será escopo de nosso próximo curso, vale a menção quanto ao cuidado da administração do gadolínio em pacientes com lesão renal aguda ou doença renal crônica grave, pode resultar em uma Síndrome de Fibrose Sistêmica Nefrogênica. 8 Reações Adversas aos Meios de Contrastes Alguns pacientes podem apresentar reações adversas ao meio de contraste iodado, que dependendo dos sinais e sintomas apresentados, podem ser classificados como LEVES, MODERADAS, ou GRAVES. 20 Extravasamento Cutâneo do Meio de Contraste – abril de 2018 8. 1 Sinais e Sintomas Importantes - URTICÁRIA pode aparecer sob a forma de pequenas regiões ou extensas placas avermelhadas, referida pelo paciente como "coceira" (prurido); - EDEMA NAS PÁLPEBRAS é referido pelo paciente como: "olho inchado" ou "não consegue abrir o olho”; - EDEMA FACIAL pode ser observado através de uma vermelhidão e edema parcial ou de toda a face. É referido pelo paciente como "sensação de lábio inchado" e/ou "sensação de orelha grande"; -TOSSE E PIGARO podem ser em função de edema da glote; -ROUQUIDÃO pode ser observada conversando com o paciente, sendo percebida através da mudança do timbre da voz. Pode ser em função de edema da glote; -DISPNEIA referida pelo paciente como "falta de ar", ocorre em função de edema da glote ou de broncoespasmo. 9 Reações Anafilactóides As reações ao contraste são idênticas a reações anafiláticas a drogas ou a alérgenos, porém, como não se estabeleceu uma resposta anticorpo- antígeno, chamamos de reação anafilactóide. O tratamento é o mesmo da reação anafilática. 21 Extravasamento Cutâneo do Meio de Contraste – abril de 2018 Classificação das reações alérgicas e tratamento proposto: LEVE - Reação limitada e sem progressão: náusea, vômito, tosse, calor, cefaléia, tontura, tremores, alteração do gosto, coceira, palidez, rubor, calafrios, suor, nariz entupido, inchaço facial e nos olhos, ansiedade. TRATAMENTO- Observar o paciente, tratamento sintomático se necessário. MODERADO - Maior intensidade dos sintomas dos sinais sistêmicos- Taquicardia/bradicardia, hipertensão, eritema difuso ou generalizado, dispneia, broncoespasmo, chiado, edema laríngeo, hipotensão moderada. TRATAMENTO - Tratamento medicamentoso conforme sintomatologia, monitorização, ver necessidade de acionar a equipe de apoio (código amarelo ou correspondente). GRAVE RISCO DE VIDA - Edema laríngeo (acentuado ou rapidamente progressivo), arresponsividade, parada cardiorrespiratória, convulsões, hipotensão acentuada, arritmias com manifestação clínica. TRATAMENTO- Tratamento agressivo equipe de apoio (código amarelo ou código azul no caso de parada cardiorrespiratória), hospitalização. 10 Uso de Pré Medicação O uso de medicamentos prévios pode reduzir a chance de reação alérgica ao contraste. Entretanto, nenhum esquema foi capaz de prevenir completamente a sua recorrência. Além disso, nenhum estudo demonstrou redução de risco 22 Extravasamento Cutâneo do Meio de Contraste – abril de 2018 para pacientes que apresentaram reação alérgica grave, possivelmente devido à raridade desta manifestação, o que dificulta a sua comprovação científica. COMO PROCEDER EM CASOS DE REAÇÃO ALÉRGICA? Classificar o tipo de reação e avisar o médico radiologista; Acionar o código azul (de acordo com a gravidade); Deixar em fácil acesso o kit de reação alérgica; Manter o acesso venoso; Manter o paciente deitado; Deixar o carro de emergência próximo ao paciente; Realizar monitorização do paciente (PA, FC, Sat O2); Colocar máscara de O2 (se necessário); Após estabilização do paciente, registrar ocorrência em impresso específico e realizar anotação completa de enfermagem. ATENÇÃO! NUNCA SUBESTIME UMA INFORMAÇÃO DADA PELO PACIENTE! Importante! 23 Extravasamento Cutâneo do Meio de Contraste – abril de 2018 Considerações Finais Espero que tenha gostado desta revisão Farmacologia dos Meios de Contraste! Após a conclusão desse estudo, peço a você que não deixe de participar dos fóruns, para que seja possível compartilhar informações e conhecimentos adquiridos, até mesmo dúvidas pertinentes, com os outros colegas e também com os professores, ok! Procure assistir aos vídeos que trouxemos a você no intuito de complementar o seu estudo, além de exercer a função de ilustrar o nosso material. Exercite o aprendizado fazendo também essas esquematizações. Esperamos você em nosso para o próximo módulo? Maravilha! Teremos à sua disposição outro professor para acompanhá-lo! Dedique-se aos estudos! 24 Extravasamento Cutâneo do Meio de Contraste – abril de 2018 Referências A. GONÇALVES, M.; C. RAMALHO, T. Contrast Agents for Magnetic Resonance Imaging: A Review. Revista Virtual de Química, v. 9, n. 4, p. 1511– 1524, 2017. AMERICAN COLLEGE OF RADIOLOGY; COMMITTEE ON DRUGS AND CONTRAST MEDIA. ACR manual on contrast media. [s.l: s.n.]. Baccan, N.; de Andrade, J. C.; Godinho, O. E. S.; Barone, J. S.; Química Analítica Quantitativa Elementar, 2ª ed., Ed. da UNICAMP: Campinas & Ed. Edgar Blücher Ltda: São Paulo, 1985, p. 238. Bettmann MA, Heeren T, Greenfield A, Goudey C, for the SCVIR Contrast Agent Registry Investi-gators. Adverse events with radiographic contrast agents: results of the SCVIR Contrast Agent Re-gistry. Radiology. 1997; 203:611- 620. Chuang S. Contrast agents in pediatric neuroima-gin. AJNR. 1992; 13:785. Colegio Brasileiro de Radiologia. Assistência à Vida em Radiologia: Guia teórico e prático. CBR: Câmara Brasileira do Livro- SP, 2009; p.20 Jynge P. Eur Radiol 1996; 6: S8-S12. Krause W: Physicochemical Parameters of X-ray Contrast Media. Invest Radiol 1994; 29: 72. Hayakawa K, Okuno Y, Fujiwara K, Shimizu Y. Effect of iodinated contrast media on ionic calcium. Acta Radiol 35(1); 83-7: 1994. Losco P, Nash G, Stone P, Ventre J. Comparison of the effects of radiographic contrast media on dehydration and filterability of red blood cells from donors homozygous for hemoglobin A or hemoglobin S.Am J Hematol 68(3); 149-58: 2001. Ramírez C. Iodinated contrast agents used in Radiology. Radiologia. 2014 Jun;56 Suppl 1:12-20 25 Extravasamento Cutâneo do Meio de Contraste – abril de 2018 Santos Pintassilgo A. et al, Produtos de contraste iodados, Acta Med Port. 2009; 22(3):261-274
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