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Ginecologia - Abdome Agudo Parte II

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Es tág i o I : Endomet r i t e / Sa lp ing i t e
- t r a t amento ambu la to r i a l ;
Es tág i o I I : Endomet r i t e /Sa lp ing i t e
+ i r r i t a ção pe r i t onea l - t r a t amento
c l í n i co -hosp i t a l a r ;
Es tág i o I I I : Absce s so ;
Es tág i o I V : Ruptu ra de absce s so e
sepse - t r a t amento c i r ú rg i co .
 
Cr i t é r i o s  E l abo rados :
Hi s topa to l og i a de
endomet r i t e ;
Absce s so t ubo -
ova r i ano ou em f undo
de s aco vag ina l ;
Lapa ro scop i a com
ev idênc i a de DIP .
Pac i en te s   + g rave s
ou ca so s a r r a s t ados .
DIP
I n f e cção ú te ro
(endomet r i t e ) , r eg i ão das
tubas ( s a lp ing i t e ) ,
evo lu indo , r eg i ão da
mesosa lp inge e ová r i o
(ovo l i t e ) , d i l a t ação da
tuba , con t i nuou e causou
ade rênc i a ao r edo r das
tubas e dos ová r i o s
podendo ge ra r um
absce s so anex i a l com a s
ade rênc i a s (ca so s mai s
g ra ve s ) .
As ade rênc i a s pode a t i ng i r
bex i ga e i n t e s t i no l e vando
a vá r i a s consequênc i a s
pa ra a pac i en te .
DST - po l im i c rob i ana e os pr inc ipa i s
m ic ro rgan i smos s ão a c l am íd i a e o
gonococo ;
Ant im ic rob i ano pa ra o t r a t amento ;
I n c idênc i a aumentou pe l a r edução
do uso de pre se r va t i vo ;
Subd i agnós t i co da DIP - DGN po r
c r i t é r i o s c l í n i co s e d i r ec i onamento
do exame f í s i co (po r exame
comp lementa r - o d iagnós t i co de DIP
é r a ro ) ;
1 5% g rav idez ec tóp i ca (des t ru i ção da
tuba ) / 1 8% t e r ão do r pé l v i c a c rôn i ca
(ade rênc i a s e d i s to r çõe s )   e 50%
i n f e r t i l i dade ( f a t o r t ubo -ova r i ano ) ;
Aumento da i n c idênc i a em
ado l e s cen te s .
D iagnós t i co :
c r i t é r i o s c l í n i co s - 3
ma io r e s e 1 menor
ou 1 e l abo rado ;
Cr i t é r i o s Ma io re s : TOQUE
VAG INAL
Do r a mob i l i z ação do co lo ;
Dor no h ipogás t r i o ;
Dor a pa lpação de anexo .
Cr i t é r i o s Meno re s :
Tempe ra tu ra > 37 ,5 ;
Co r r imen to muco -pu ru l en to ;
Aumento de PCR ou VHS ;
> 5 l eucóc i t o s po r campo ;
Massa pé l v i c a ;
Cu l tu r a pos i t i v a p / c l am íd i a ,
micop l a sma ou gonococo
(d i f í c i l ace s so e demorado ) ;
Tratamento:
Cervicite (início): ciprofloxacino 500
mg única dose + azitromicina 1 g (2
comp. de 500 mg);
DIP (ttt ambulatorial): Ceftriaxona
injetável em dose única (500g) +
Doxiciclina 100 mg VO 2x por dia
por 14 dias, se ela tiver corrimento
com odor alterado usamos
Metronidazol 500mg VO por 14 dias;
DIP (internação): 
Se não tem certeza do
diagnóstico;
Se já começou o tratamento e não
melhorou em 48 h;
Não está conseguindo tomar os
comprimidos;
Queda do estado geral;
Abscesso - estágio 3;
Suspeita ou certeza de gravidez;
Ttt: cefotetan 2 g IV (12/12h) ou
Cefoxitina 2 g IV (6/6h) +
doxaciclina 100 mg VO (12/12 h)
por 14 dias - essas cefalosporinas
são de difícil acesso é mais
comum a clindamicina (900 mg,
IV, 8/8H) e a gentamicinca (IV ou
IM - 2 mg/kg) + dose de
manutenção de doxaciclina;
Tratamento cirúrgico: casos de
abscesso roto.
DOENÇA INFLAMATÓRIA
PÉLVICA
 
 
 
 
 
 
Abdome
Agudo
-D I P - 
ESTÁG IO
CR ITÉR IOS
D IAGNÓST ICO
PARA DIP
I n i c i a - s e com uma ce r v i c i t e
( i n f e cção do t r a to gen i t a l i n f e r i o r ,
vag ina e co lo ) ;
Sang ramento (exames e r e l a çõe s ) ;
Co r r imen to ( s ec r eção pu ru l en ta ) ,
um ce r to descon fo r to ;
NÃO d iagnos t i c ado e t r a t ado
oco r r e a a scensão pa ra a s v i a s
supe r i o r e s .
 
Abdome
Agudo em
Ginecologia
 EXAMES 
Jacyara
Vargas
F i t z -Hugh -Cur t i :
“ade rênc i a s em
co rda s de v i o l i no ” -
podendo f o rma r a té
uma pe r i - hepa t i t e
po r a scensão des sa
ade rênc i a ;
Pe l ve conge l ada : é
fo rmada uma massa
com vá r i o s anexos .
Hemograma ( l eucoc i t o se - c r i t é r i o s
meno re s ) ;
VHS ou PCR (c r i t é r i o s menore s )
EAS ou Bac te r i o s cop i a (u rocu l tu r a ) -
con funde - s e com i n f e cção u r ina r i a , a
u rocu l tu r a demora pe lo menos 48 h
no p lan tão f a zemos EAS e a
bac te r i o s cop i a ;
U l t r a s sonog ra f i a t r an s vag ina l pa ra
desca r t a r a pre sença de absce s so ;
Be ta -HCG (d iagnós t i co d i f e r enc i a l de
g rav idez ec tóp i ca ) ;
Cu l tu r a s s ão de d i f í c i l ace s so e não
são e s senc i a i s .
Ras t r ea r s empre
ou t r a s DSTs nas
mu lhe re s e
pa rce i r o s (devem
se r t r a t ados pa ra
c l am íd i a e
gonococo ) .
Ev i t a r   r e i n f ecção
das mulhe re s j á
t r a t ada s .
Quanto mai s precoce melho r
o r e su l t ado ;
O t r a t amento é c i r ú rg i co ,
podendo l apa ro scop i a ou
l apa ro tomia , vamos ava l i a r
a i n t eg r idade do ová r i o :
I squemia s em nec ro se -
f a ze r uma oo fo rop l a s t i a
(p lá s t i c a no ová r i o ) , t i r a r o
c i s t o , su tu ra r o r e s t an te do
ová r i o e de i xa - l o na
cav idade . 
Compromet imento > 1 6
ho ra s de evo lução (quan to
ma io r o t empo de evo lução
ma io r o r i s co de nec ro se )
f a r emos a oo fo r ec tomia
( r e t i r a o ová r i o ) .
De i xem os ová r i o s em paz ,
quan to menos mexe r ne l e s
me lho r , pre se r vem   os
ová r i o s j á que uma mulhe r
j o vem pode en t r a r na
menopausa , vamos r e t i r á -
l o s somente quando há
nec ro se .
EP IDEMIOLOG IA
Co r r e sponde a 2 ,5% dos ca so s de
u rgênc i a s - menos f r equen te dos
ca so s de abdome agudo ; 
É mai s f r equen te em mulhe re s
j o vens j á que nes sa f a s e s e
f o rmam c i s t o s .
TRATAMENTO
Ques tão ana tômica , ge ra lmente t em um c i s t o no ová r i o ,   o
ová r i o f i c a pre so em uma ex t r em idade pe lo i n f und íbu lo
pé l v i co e na ou t r a ex t r em idade pe lo l i g amento próp r i o do
ová r i o , en tão e l e pode t o r ce r no próp r i o e i xo ;
Compromete a va scu l a r i z ação , ge rando uma i s quemia   -   causa
de abdome agudo i s quêmico ;
Dor súb i t a , aguda , bem l o ca l i z ada e de g rande i n t en s idade .
Ma i s f r equen te a
d i r e i t a (o l ado
e sque rdo é mai s
p reench ido /ocupado
pe lo s i gmo ide e
ou t r a s e s t ru tu r a s
d i f i cu l t ando a
mob i l i dade anex i a l ) ;
Ma i s f r equen te em
quem NÃO
usa   con t r acep t i vo
anovu l a tó r i o , po rque
as mulhe re s que
usam não f o rmam
c i s to .
 
TORÇÃO ANEXIAL
 
 
 
 
 
 
Abdome
Agudo
-To r ç ã o An ex i a l - 
Abdome
Agudo em
Ginecologia
Jacyara
Vargas
Pode acon tece r em
ges tan te s ,   o co rpo l ú t eo
in i c i a l que pode t o r ce r ;
Ma i s comum em l e sõe s
ben ignas ,   a l e s ão mal i gna
ge ra lmente é ade r ida   ( f i x a
na s e s t ru tu r a s ad j acen te s ) , a
l e são ben igna é um c i s t o que
f i c a l i v r e ( + comum t o r ce r em
le são ben igna ) .
 
CONCE ITO

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