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Resumo Aula 2 Citricultura ( Citricultura brasileira e classificação botânica)

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Aula 2 
Histórico da Citricultura no Brasil 
Observação: 
Vídeo: Blablablalogia – Origem e genoma dos citros 
Leitura: Genomics of the origin and Evolution citrus 
Origem e Dispersão 
Os citros saíram da região da Ásia e todo o restante do planeta passou a conhecer as 
plantas cítricas a partir de 300 a.c. A primeira citrus que se tem notícia que foi trazida 
pelo velho continente (Europa, norte da África, oriente médio) é a Cidra - Citrus 
medica na época do Império de Alexandre O Grande. Em meados de 700 a.C surgiu a 
Laranja Azeda – Citrus aurantium, que é muito importante como porta enxerto, e em 
1150 d.C começaram a surgir os limões (Citrus Limon) e limas ácidas (Citrus 
aurantifolia. Depois, em 1187 d.C. vem o pomelo (Citrus Paradise) que é um pouco 
amargo, e um pouco doce ao mesmo tempo, e que ganha mercado até hoje, também 
conhecido como grapefruit. 
Em 1400 surge a Laranja doce (Citrus sinensis) também conhecida antigamente por 
laranja da china, no continente da Europa ocidental através do navegador Vasco da 
Gama, então aqui já percebemos a época das grandes navegações, e claramente 
podemos atrelar isso ao processo de evolução da citricultura. Então somente cerca 
de 600 anos atrás, começamos a ter conhecimento da laranja doce, e muito depois 
(400 anos) surge a Tangerina (Citrus reticulata). Então se todas essas plantas 
surgiram a oito milhões de anos atrás como diz o vídeo Origem e genoma dos citros, 
o que são 200 anos de evolução, de 1800 aos anos 2000 dentro de 8 milhões de anos 
de evolução? Sim, quase nada. E essas plantas são inseridas aqui em um ambiente 
estranho, trazendo fitossanidades, e talvez seja a cultura mais complicada de ser 
estudada devido aos problemas fitossanitários. 
O Kunkat ou Kinkan, foi trazido para o continente em 1846; A toranja (Citrus grandis) 
que é um dos maiores da espécie foi trazido de Barbados em 1750, e também é 
comercializada nos EUA como grapefruits “grandes”. O Brasil também faz parte da 
história da citricultura mundial porque foi aqui que ocorreu uma mutação da laranja 
seleta, e por isso é chamada de Laranja Bahia, que é importantíssima para o 
comércio de frutas frescas. 
Então esses citros que foram mencionados até o momento nós temos: 
Cidra: uma planta muito rústica, geralmente encontrada em sítios e chácaras, muito 
usada para fazer doces, pois sua casca é muito grossa e dura. Como foi um dos 
primeiros citrus descobertos seu nome é citrus medica pois ela quando ingerida 
auxilia na reposição de vitamina C do organismo, e antigamente as pessoas sofriam 
muito com escorbuto (que é a falta dessa vitamina) 
Laranja Azeda: importante para porta enxerto e há muitos estudos sobre espécies 
híbridas vindas de porta enxerto de laranja azeda 
Citrus Limon: Limão taiti na verdade é uma lima ácida, pois os limões de verdade são 
amarelos. Mas nem tudo o que é amarelo é limão (?) 
Citrus aurantifolia: não é limão e é branco, ele é uma lima ácida. 
Pomelo: o fruto tem sabor menos doce que a laranja e mais amargo e menos ácido 
que o limão, coloração laranja/avermelhada com casca grossa e lisa. 
As laranjas tem geralmente de 50 a 75mg de ácido ascórbico por fruto enquanto a 
goiaba pode chegar a 250mg. Camu-camu pode chegar a quase 2000mg de ácido 
ascórbico por fruto 
Os frutos que são amarelos geralmente desenvolvem as xantofilas, os que são mais 
vermelhos desenvolvem antocianinas 
Difusão 
As laranjas são cultivadas no Brasil desde 1540, provavelmente laranjas da china e 
depois conforme eram replantadas surgiam novas espécies de laranja, pois cada 
semente possui um genótipo diferente. Então começaram a surgir as laranjas 
seletas, laranja pera rio (inicio do séc XX). A laranja pera tem mais de 100 anos, a 
laranja seleta tem cerca de 170 anos. 
Histórico da Citricultura no Brasil 
De 1540 a 1900 as plantas são de pé franco, e a partir dos primeiros 30 anos ocorreu a 
primeira fase expansionista da cultura, então essas espécies começaram a ser 
plantadas com o intuito de exportação de frutos. Já tínhamos então a Laranja Bahia 
e seleta. E nesses mesmo anos foram inauguradas as linhas férreas de Barão de 
Mauá, uma linha era até campo grande (RJ) e outra até Guapimirim, essas linhas 
férreas foram construídas para a expansão de venda do café, mas também foi 
utilizada para difundir a citricultura. Também foram iniciados estudos para manter a 
qualidade das plantas através do estudo do material genético das sementes, pois 
começaram a ocorrer casos de Phytoftera infestans (gomose). Então começou a se 
enxertar as espécies com melhores copas, melhor produtividade, uma das espécies 
escolhidas era a laranja azeda (Citrus aurantium), porque plantas enxertadas 
produzem muito mais rápido do que plantas não enxertadas. As não enxertadas 
podem demorar de 5 a 8 anos para o início da produção de frutos, e uma planta 
enxertada pode começar a produzir em um ano. 
Esse porta enxerto de laranja azeda vai evoluir até o ano de 1937, que é quando o 
brasil está a mil produzindo frutos e exportando através do porto e também através 
das ferrovias. Também descobriram uma Laranja Bahia menor, pois os outros países 
não queriam uma laranja tão grande. Porém em 1937 surgiu a Tristeza do Citros, é 
uma doença virótica onde um pulgão suga os ramos tenros e inocula o vírus, o vírus 
migra pelo floema e mata o porta enxerto (não a planta inteira). E com isso grande 
parte das plantas do Brasil foram dizimadas por esse vírus que acabava com os porta 
enxertos, e perceberam que o limão cravo (Citrus limonia), que estava surgindo na 
época, era mais resistente. Então começou a produção de plantas enxertadas com 
citrus limonia, e em 1939 as exportações pararam devido a segunda guerra mundial 
e a exportação do brasil decaiu, fazendo com que muitos produtos não 
conseguissem ser exportados pois era perigoso que os navios saíssem dos portos. 
Em 1957 surgiu o cancro cítrico (Xanthomonas axonopodis pv. Citri) no Brasil, os 
frutos desencadeiam feridas em sua casca que estimulam a produção de etileno 
causando a queda do fruto antes de completar a maturação, e como os frutos são 
subtropicais não climatéricos, e não acumulam amido, eles não vão se desenvolver 
fora do pé. Então os frutos eram inapropriados para a indústria devido a seu nível de 
maturação que não era ideal e também a acidez e o grau brix, e até hoje convivemos 
com o cancro cítrico, no paraná ainda é pouco presente. O PES fez uma pesquisa que 
estimou a porcentagem de plantas infestadas pelo cancro cítrico no Brasil é hoje os 
valores são de 1,5 a 2%, valores bem baixos, porém é preciso ficar atento a qualidade 
das mudas comercializadas que devem ser sempre certificadas contra a doença. 
Então em 1962 ocorre uma geada na Flórida, e o EUA que era um dos maiores 
exportadores de suco, e com isso sua produtividade decai drasticamente. Eles vêm 
buscar ajuda no Brasil e se surpreendem com os fatores climáticos ideais, copa 
excepcional da Laranja pera rio ( que produz frutos de excelente qualidade com mais 
de 50% de suco na polpa, cerca de 12% de grau brix, e acidez em torno de 1), e porta 
enxerto de limão cravo que é mais resistente a doenças, e tem mais capacidade de 
suporte de estresse hídrico. O porta enxerto de limão cravo também fez com que os 
custos por irrigação baixassem. 
Em 1977 aconteceu um problema chamado Declinio dos citros, perceberam que 
mesmo as plantas enxertadas com limão cravo declinavam antes dos 18 anos de 
vida., e até hoje não se sabe o que aconteceu. Então os pesquisadores ficaram com 
medo de que fosse um problema no porta enxerto e começaram a pesquisar outros 
tipos, e graça a diversificação puderam ser solucionados vários problemas na 
cictricultura. 
Então em 1987 surgiu a Clorose Variegada do Citros (CVC), essa doença é causada 
pela Xyllela fastidiosa que praticamente inviabiliza o xilema, porém é uma doença 
que evoluiu de maneira vagarosa. Essa doença acomete a copa das plantas.Em 2011 surge a Morte súbita dos citros (MSC) em porta enxertos com citrus limonia, 
era um novo vírus que da mesma maneira o pulgão se alimenta do broto mais tenro, 
o vírus desce e mata o porta enxerto. 
O problema mais atual que vivemos na citricultura é o Huanglongbing (HLB) ou 
greening (Candidatus liberibacter), ele provoca amarelecimento nas folhas e nos 
frutos, frutos com crescimento desorganizado, casca-grossa, feixes amarelados, 
sementes xoxas, suco mais aguado, e não é uma doença de porta enxerto, ela 
acomete todos os citros. 
 Limpeza de Vírus e outros viróides 
A partir do momento em que começamos a fazer a propagação vegetativa, vulgo 
enxertia, podemos levar outros tipos de vírus e bactérias para a planta, como por 
exemplo alguns vírus podem causar nanismo na planta. Existem vírus que causam 
Epinastia em folhas de citros, que podem ser confundidos com problemas causados 
por pulgão. 
Lá pela década de 50, já se faziam limpeza desses vírus com base no cruzamento, 
pois a maioria dos citros são poliembrionicos (mais de um embrião dentro da 
semente) então podem ser melhorados e desenvolvidos para apresentarem 
resistência a determinados patógenos. Outra questão é, o Poncirus trifoliata possui 
três folíolos, então é dominante, e a laranja pera, unifoliata, por exemplo tem 
susceptibilidade a determinada doença. Então é feito a fecundação da flor de laranja 
pera com o pólen da poncirus, aí a planta futuramente produzirá frutos e com essa 
semente da planta híbrida poderemos produzir frutos. E esses frutos com folhas 
trifoliadas não terão susceptibilidade ao gene do vírus, e era assim que era feita a 
“limpeza” do vírus, hoje em dia não é muito usado esse método pois a engenharia 
genética avançou muito. 
Classificação Botânica dos Citros 
A laranja é da família Rutácea, que obtém 7 sub-famílias. A sub-família de nosso 
interesse é a Aurantioideae, que tem duas tribos, e uma dessas tribos é a Citriae que 
tem mais três sub-tribos, e os citros mais importantes que estudaremos estão dentro 
da sub-tribo Citrinae (que possui 13 gêneros). Então falaremos dos gêneros: Citrus, 
poncirus e fortunela, ambos de grande importância econômica. 
Gênero Citrus 
Essa classificação do gênero citrus foi classificada por Swingle (1946) que classificou 
16 espécies e Tanaka (1961) que classificou 159 espécies. 
1. Citrus medica: 
• C. medica (cidra) 
• C. aurantifolia 
• C. limon 
E o genoma da laranja ele tem 2n = 18, carga genética pequena. 
2. Citrus Reticulata: 
• C. reticulata (tangerina) 
• C. sinencis (laranja) 
• C. paradisi (pomelo) 
• C. aurantifolium (porta enxerto) 
• C. jambhiri (limão rugoso) 
 
3. Citrus grandis 
 
4. Murraia (murta) 
Hospedeira do psilídeo que é vetor do greening dos citros 
O que é variedade? É um tipo cultivado dentro de uma espécie, diferindo de outro 
tipo cultivado da mesma espécie em algumas características como cor, sabor, 
tamanho, forma da folha, acidez e etc. 
E dentro das variedades temos as cultivares que são diferenciadas pela forma de 
propagação. Por exemplo a Laranja lima (citrus sinensis), há variedades de Lima 
tardia, lima precoce. E essas variedades surgem por causa de mutações, seleção e 
hibridação, exemplo a laranja Bahia cresceu tanto que é uma variedade Bahia, pois 
possui a baianinha, washinton, navel, Bahia cara cara e etc. 
Esse vários híbridos em citricultura recebem nominações de acordo com a espécie 
que foi usada para fazer a hibridação. 
• Citranjeira : Pocirus trifoliata x Citrus sinensis 
• Calamodina: Citrus reticulata x Fortunella sp 
• Cunquato: Fortunella x Fortunella 
• Limeiraquato: Fortunella sp. X Citrus aurantifolia 
• Citrimoeira: Ptrifoliata x C. limon 
• Citrumeleiro: P. trifoliata x Cparadisi 
• Tangor: C.sinensis x C. reticulata 
Classificação Hortícola 
1. Laranjas 
a. Citrus sinensis (L) Osbeck (S/T) (LARANJA DOCE) 
a1. Comum (0,9 a 1% de acidez) 
Hamlin: precoce, feita para indústria 
Pera: ½ estação, tardia e feita para indústria e consumo in natura 
Valência: tardia e consumo pela indústria 
 
Natal: ½ estação, tardia e feita para indústria e consumo in natura 
Folha murcha: tardia e feita para indústria e consumo in natura, e essa laranja 
é tão tardia que começa a dar no começo do outro ano, quando já está 
frutificando novamente, ficando com laranjas prontas para consumo e 
laranjas verdes no pé. 
Como todos esses tipos são muito parecidos, geralmente são chamadas de 
tipo Pera, nas gondolas de supermercado dificilmente achamos nomes 
diferentes desses. Então estas laranjas 
a2. Sem acidez: cerca de 0,1% de acidez 
As mais importantes: 
Lima Sorocaba: IAC 417 
Lima verde: IAC 13 
 
 
 
 
 
 
 
a3. De umbigo 
Doce umbigo: a principal é a laranja bahia que tem como característica: não 
ter semente, alaranjado forte, e parece que forma outro fruto dentro da fruta. 
Monte parnaso: laranja tardia, de crescimento vigoroso, seus frutos tem 
tamanho entre 250 e 350g, de maturação entre 15 de agosto e 30 de outubro. 
Os frutos possuem acidez média, redondos e graúdos, casca grossa e 
coloração laranja. 
Baia cabula: IAC20, casca com coloração laranja escuro, sem sementes 
Baia: sem sementes, e cor laranja claro 
Baia cara cara: IAC 486, coloração da polpa é avermelhada pela quantidade 
presente de licopenos 
 
 
 
 
 
 
 
 
a4. Sanguínea: alto teor de licopeno ou antocianina 
Pigmentação por antocianina: 
Moro: coloração escura da polpa, apresenta sementes 
Sanguinelli: laranja divulgada no fim do século xx, serve para sucos, porem 
devido a sua coloração o suco não é bem aceito no mercado por ser de cor 
sanguínea. Serve para ornamentação de drinks 
Tarocco: sem sementes e com casca grossa 
 
 
 Pigmentação por licopeno: 
 Sanguínea de Mombuca: IAC 429 
 Laranja Baia cara cara: IAC486, sem sementes 
 
 
 
 
 
 
 
 
b. Citrus aurantium (LARANJA AZEDA) 
 
Seville: casca grossa, apresenta sementes, não necessita muito de 
irrigação 
 
 
 
 
 
Característica das variedade de laranjas de valor comercial no estado 
de SP 
 
O ratio (tabela) é o brix dividido pela acidez, a laranja sem acidez tem o ratio 
alto, então não devemos dizer que quanto maior o ratio melhor para a indústria, 
porque elas têm de ter acidez em torno de 1 %, se a laranja tiver o ratio alto e acidez 
de 1% ela é interessante pois é um fruto de alto rendimento. 
As laranjas pera, natal e valência são as mais importantes para o parque 
citrícola pois tem o brix entorno de 12%. A laranja hamlim é precoce, porém não tem 
o teor de suco tão alto (41%), enquanto que a pera e a natal tem 50%, então porque 
a hamlim é usada pela indústria? Porque ela é precoce, pois a fábrica continuará a 
produzir suco no primeiro semestre, assim como a folha murcha que é tardia e 
produzirá suco para o início do próximo ano. A laranja Bahia tem m brix excelente 
então é ideal para consumo in natura. 
 
Época de colheita das frutas cítricas 
 
Tangerinas, mexericas e híbridos 
2. Tangerinas comuns (Citrus reticulata) (S/T) 
a. Ponkan 
Ponkan IAC224: graúda 
Ponkan Span precoce: tangerina que pode ser colhida 3 semanas antes por 
ser recoce 
 
 
Dancy: tem casca fina, muitos gomos, de preferência plantar em locais frios, 
porém tem muito problema com mosca das frutas. 
Clementina: não tem sementes, muito produzidas no RS. 
Fortune (clementina x dancy): sem smeentes e casca fina 
Clementina Fina: (Citrus clementina hort. Ex Tanaka): variedade comercial 
importante na Espanha e Israel, conhecida pelas denonminações de Clemenvilla e 
Suntina. Os produtores de Marrocos a exportam com o nome de Sol Brilhante. Não 
tem semente, difícil de descascar, tem propriedades diferentes das demais 
Clemerules: mutação da clementina em Bules/Espanha. Casca fina, muitos 
gomos. 
 
 
3. Mexericas (Citrus deliciosa Tenore) (T) 
Mexerica Mogi das Cruzes IAC606: muitas sementes 
MexericaTardia IAC589: tem se cultivado muito pois ela entra no mercado em 
tempo de baixa 
 
 
4. Tangerina Satsuma (Citrus unshiu Marchovitch (T) 
É vendida como tangerina, porém é uma outra espécie. Importada da china, 
tem características próprias, ou seja, características diferentes da tangerina e 
mexerica brasileira. 
 
 
 
5. Hibridos envolvendo Tangerinas 
Tangor = Tangerina x Laranja doce 
Murcote: muitas sementes, casca lisa. (a que dão no bandeco) 
Ellendale: fruto grande, cor homogênea, sem sementes, casca fina. 
Também há as vaiedades IAC221 e Temple. 
 
 
6. Limões verdadeiros ( Citrus limon, Lush (S/T) ) 
Feminello: casca mais grossa e lisa, sem sementes, formato mais 
“amendoado” 
Lisboa: casca mais fina que o feminello, fruto mais “gordinho” 
Meyer: fruto mais arredondado, com sementes casca lisa e mais fina que a do 
Lisboa. 
Verna: fruto com sementes, casca grossa, mais fino e amendoado. 
 
** Os limões verdadeiros ficam amarelos quando amadurecem, diferente das limas 
ácidas. 
 
 
 
7. Limas Ácidas 
Lima ácida Tahiti ( Citrus latifólia) : é uma lima ácida triploide natural, não 
tem sementes, casca fina e lisa. Ela domina o mercado pelo motivo dos frutos serem 
maiores e mais produtivos. Produz o ano todo além de produzir mais quando 
tomados cuidados como adubação, irrigação e etc. 
Lima ácida galego: um pouco menor que a lima ácida Tahiti, tem sementes, 
casca mais grossa. 
 
 
 
 
Quem é o Citrus limon? 
 É o limão siciliano, o que chamamos de limão cravo na verdade é Citrus 
limonia. O limão galego pequenininho (limão branco) é citrus aurantifolia, e o limão 
Tahiti é uma lima ácida Tahiti espécie citrus latifólia. 
 
Limão cravo x limão galego x limão branco 
 O Citrus limonia é chamado de limão galego no RJ e em SP de limão 
cravo/limão rosa. Quando amadurece fica alaranjado 
 O citrus aurantifolia é chamado de galego em SP ou limão cravo/branco no 
RJ. Quando amadurecem ficam amarelados. 
8. Limas doces ( Citrus limettioides, tanaka) 
Lima da Pérsia 
Lima vermelha de Goiás 
9. Pomelos (Citrus paradisi) 
Conhecidos como grapefruit 
9.1 Pomelos não pigmentados 
É mais consumido nos EUA, no Brasil não é muito consumido 
Duncan: muitas sementes 
Marsh: poucas sementes 
9.2 Pomelos pigmentados 
Ruby: pigmentado mas não muito 
Burgundy: medianamente pigmentado e sem sementes 
Star Ruby: muito pigmentado devido a alta presença de licopeno e casca 
mais alaranjado/vermelho. 
Quem produz essas cultivares de pomelos pigmentados no Brasil tem de pagar 
royalties para o detentor estado-unidense da patente. 
 
 
10. Toranja (Citrus grandis) 
Conhecido como big grapefruit, podem chegar ao tamanho de uma melancia. 
Chandler: mais pigmentada, e com sementes 
Oroblanco: menos pigmentada e sem sementes 
 
 
 
 
11. Cidras (Citrus Medica) 
Etrog: tem marcas “copiando” cada gomo, casca grossa 
Mão de buda: formato de uma “mão” 
 
 
 
Muitas pessoas confundem a lima ácida madura com a cidra, porém para diferenciar 
é só perceber os gomos marcados na cidra, pois a lima ácida tem a casca mais 
homogênea/lisa. 
12. Kunquat ou Kinkan 
Fortunella margarita: Pode ser consumido inteiro pois é pequeno, tem 
sementes, fruto mais alongado, menos polpa 
Fortunella japônica: um pouco maior, mais arredondado, mais azudo e mais 
polpa. 
Esférico ou meiwa: hibrido que tem menos polpa 
Quanto menos polpa o fruto tiver mais doce ele será, pois a doçura se concentra no 
mesocarpo do fruto. 
 
 
 
Porta enxertos 
Poncirus trifoliata: fruto amarelado, com muitas sementes, triploide (três folhas), de 
clima mais frio. O porta enxerto mais famoso dessa espécie é o Flying Dragon. 
Citrumelo Swingle (Citrus Paradise x poncirus trifoliata) 
Tangerina Cleópatra (C. reshni) 
Tangerina Sunki tropical 
Tangor Orlando. 
Citranjo Carrizo ( Citrus sinensis x P. trifoliata) 
 
Observação: pesquisar a evolução dos principais porta-enxertos do Brasil. 
 
Fonte das fotos dos citros: 
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4899987/mod_resource/content/1/Cultivares%20copa.pdf

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