Buscar

Farmacodinâmica - sinalização intracelular

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Ayla Mendes Cavalcante Sabino 
Aula 03.03 – Farmacodinâmica: 
sinalização intracelular 
Farmacologia 
Farmacodinâmica: Estudo das interações 
fundamentais ou moleculares entre drogas e 
constituintes do corpo, as quais por uma série 
de eventos, resultam numa resposta 
farmacológica. 
Os cientistas quando criam medicamentos 
que “imitam” a fisiologia do nosso corpo. 
▪ O fármaco se liga ao receptor e a partir daí 
uma série de reações químicas ocorrem 
provocando um efeito. Pra que haja esse efeito 
é necessário a interação entre a molécula 
(fármaco, hormônio, etc.) gerando um/vários 
sinais, que são chamamos de sinalização 
intracelular ou biossinalização. 
 
SINALIZAÇÃO INTRACELULAR 
 
▪ APOPTOSE: morte da célula. 
A cada 120 dias, existe renovação das células 
sanguíneas, principalmente as hemácias (células 
velhas podem fazer mitose errada, que pode 
originar tumores). 
▪ SOBREVIVÊNCIA: passagem de nutrientes, 
informações 
▪ PROLIFERAÇÃO: os hormônios do nosso corpo 
são potentes sinalizadores, quando chegam nas 
células dos tecidos entram nas células através 
de receptores, informando que é para fazer 
mitose 
▪ DIFERENCIAÇÃO: ocorre por meio de 
hormônios e outras substâncias químicas, que 
resulta no amadurecimento das células, por 
exemplo: o zigoto → embrião. Até a fase de 
feto, todas as informações do que as células 
devem fazer está contida no código genético 
(DNA), após o nascimento, são as glândulas 
rudimentares (por meio dos hormônios) /meio 
externo que vão “comandar” as células. 
◌ Nanismo: é uma doença onde a criança não 
cresce, porque a glândula hipófise não produz o 
hormônio do crescimento – sem as informações 
as células do corpo não conseguem crescer, 
precisam receber a informação. 
 
TIPOS DE SINALIZAÇÃO INTRACELULAR 
▪ SINALIZAÇÃO DEPENDENTE DE CONTATO: 
ocorre por meio da corrente sanguínea; mas a 
comunicação se dá por contato entre células 
próximas 
▪ SINALIZAÇÃO PARÁCRINA: é quando as células 
estão pouco distantes, não há contato. 
▪ SINALIZAÇÃO SINÁPTICO: essa sinalização só 
ocorre entre o neurônio e as demais células: o 
axônio fica em contato com outras células. 
▪ SINALIZAÇÃO ENDÓCRINA: Hormônios utilizam 
a via endócrina – percorrem em todo o corpo, 
mas só vão atuar nos locais que possuem 
receptores. 
▪ SINALIZAÇÃO AUTÓCRINA: a célula lança um 
hormônio que atua nele mesmo. Ex.: células do 
sistema imune, hormônios uterinos, hormônios 
de secreção (leite, lubrificantes). 
 
 
◌ Ex.: Hormônio da gravidez (responsável pelo 
crescimento dos anexos embrionários): HCG, é 
produzido no útero e atua nessa região; mas ele 
não está perto o suficiente para fazer uma 
sinalização celular de contato e/ou sinalização 
parácrina – então o Beta HCG lança os 
mediadores químicos (hormônios) na corrente 
sanguina, onde é distribuído por todo o corpo. 
 
 
Ayla Mendes Cavalcante Sabino 
FÁRMACOS 
Família de receptores: 
 
 
1. Canal iônico ativo por ligante 
- Funciona como se fosse um portão rápido, que 
assim que chega a informação a porta se abre e 
as substancias entram, ligando a célula. 
 
2. Acoplados a proteína G 
Também chamados de: receptores com 
segundo mensageiro. 
A maioria dos medicamentos utilizam esse 
mecanismo. 
Abre em segundos: demora um “pouquinho” 
quando comparado ao receptor de canal iônico 
(imediato), pois o receptor está mais longe da 
porta: pequeno atraso para passagem da 
informação. Quando a substancia se liga ao 
receptor, o receptor lança um segundo 
mensageiro (proteína G) para avisar “abre o 
portão”, como se fosse um “menino de recado” 
↘ Efeitos: liberação de cálcio 
◌ Ex.: anti-inflamatório – garganta inflamada: 
entra no corpo, passa pelo estômago, é 
absorvido pelo intestino, entra na corrente 
sanguínea, chega nas células da garganta e se 
liga aos seus receptores; rapidamente as 
sustâncias entram na célula, ativando-as. 
Quando acaba o efeito do medicamento, o 
canal se fecha 
 
3. Receptores ligado a quinase / Receptores 
intracelulares para agentes lipossolúveis 
Ocorre a produção da Proteína Quinase 
▪ A informação já é a própria substância: 
quando a informação chega e se liga ao 
receptor, a célula é ativada automaticamente. 
Ativação da célula = substancia + receptor ➔ 
Obs.: não precisa entrar nada na célula! 
Mas, isso não significa que a célula vai ser 
ativada rapidamente: a substancia se liga a 
célula para haja a transformação dos 
aminoácidos em proteína quinase! 
 
4. Receptores nucleares: 
São os receptores de hormônios. 
É o único receptor em que a substancia entra no 
núcleo da célula e tem que “procurar” o seu 
receptor – após essa ligação ocorre a produção 
de uma proteína. 
Ex.: testosterona, FSH. Porém existem 
receptores específicos para cada hormônio! 
▪ Os hormônios são lipídeos (gordura) e o que 
tem no lado de fora da célula? Gordura. Por isso 
que os hormônios atravessam com facilidade a 
membrana plasmática das células, e ao chegar 
no núcleo, ele é induzido a fazer uma síntese 
proteica: quanto mais proteínas sintetizadas, 
maior o efeito (é por isso que os corticoides 
antialérgicos, precisam ser tomados por maior 
tempo). 
 
Questões: 
- Qual dos receptores tem dependência 
imediata de proteínas para que possam exercer 
suas funções? Os receptores de proteína G. 
- Dos quatro tipos de receptores, qual deles 
dependem de proteína? Os tipos 2, 3 e 4. 
Esses quatro receptores, possuem velocidade e 
aberturas diferentes – mas eles são genéricos, 
se repetem na maioria das células.

Outros materiais