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sistema respiratório Viviane Rocha Funções dos sistema respiratório Troca gasosa e ventilação Equilíbrio ácido básico Filtrar, aquecer e umidificar o ar que respiramos Fonação Via aérea superior Nariz (narinas, septo, conchas e vibriças); Cavidade nasal(coana); Faringe(nasofaringe, orofaringe e laringofaringe) Laringe (pregas vocais) Nariz Cavidade nasal Faringe Laringe Laringe Nela encontramos as pregas vocais(glote) Dentre as cartilagens da laringe podemos destacar a epiglote, que impede passagem de corpos estranhos no pulmão. A epiglote bloqueia a laringe para impedir a passagem de alimentos Via aérea inferior Traquéia Brônquios e broquíolos Alvéolos Pulmões Zonas de condução e respiração Alvéolos (unidade funcional dos pulmões) Os alvéolos são revestidos por uma camada de células epiteliais, denominadas de pneumócito tipo I e pneumócito tipo II. O tecido conectivo localizado entre as células epiteliais alveolares contém fibras de elastina e colágeno. Pulmões Órgãos vitais para a respiração Pleuras As membranas de tecido conjuntivo que revestem os pulmões são chamadas Pleuras. A pleura recebe denominações de acordo com a sua localização.Temos a pleura visceral( em contato direto com o pulmão), e a pleura pariental(em contato com a caixa toráxica). As pleuras tem a função de proteger, sustentar e dar maior mobilidade aos pulmões. Cavidade pleural Entre as duas pleuras existe um espaço “virtual” denominado cavidade pleural ou espaço intrapleural. Na cavidade pleural circula o líquido pleural, que é importante para evitar o atrito entre as pleuras, permitindo o deslizamento entre elas. Além disso, o líquido pleural também tem por função lubrificar os pulmões e impedir o atrito entre os pulmões e a caixa toráxica. Histologia pulmonar O tecido pulmonar é o responsável pela umidade, pureza e temperatura do ar que chega aos pulmões Pneumócito tipo 1 Ocupam cerca de 95% da área de superficie alvéolar e são muito finas, de modo que os gases possam difundir- se entre elas com facilidade. Pneumocito tipo 2 Células que formam somente 5% da superfície alveolar. Responsável pela produção do sufactante. O sufactante pulmonar é uma camada de líquidoneutros)que recobre a parede interna do alvéolo, para que o mesmo não feche(colabe). Formado basicamente por fosfolipídios. Célula caliceforme Células responsáveis pela produção de muco, conferindo umidade e pureza ao ar inspirado. Produzimos certa de 300 ml de muco por dia. Epitelio ciliado Ventilação pulmonar Entrada e saída do ar dos pulmões. Movimentos de inspiração e expiração Ventilação pulmonar O ar flui da atmosfera para os pulmões devido às diferenças alternadas de pressão criadas pela contração e relaxamentos dos músculos respiratórios. O ar sempre flui de um local de alta pressão para um local de baixa pressão. A pressão sempre será inversa ao volume. Lei de Boyle A pressão exercida por um gás ou uma mistura de gases em um recipiente é criada pelas colisões das moléculas do gás em movimento com as paredes do recipiente e umas com as outras. Quando o tamanho do recipiente é reduzido, as colisões entre as moléculas de gás e as paredes se tornam mais frequentes e a pressão aumenta. Mecânica ventilatória No sistema respiratório, mudanças de volume na cavidade torácica durante a ventilação causam gradientes de pressão que geram fluxo de ar. Quando o volume do tórax aumenta, a pressão interna dos pulmões diminui, e o ar flui para dentro do sistema respiratório. Inspiração Entrada de ar para os pulmões; Para o ar entrar nos pulmões, a pressão dentro dos alvéolos deve ser menor que a pressão atmosférica. Processo ativo; Músculos inspiratórios O principal músculo é o diafragma( responsável por 2/3 do ar que entra nos pulmões); Outro músculo importante é o intercostal externo (elevação das costelas); Para inspirações forçadas e profundas utilizamos os músculos acessórios (esternocledoimastóideo e escalenos). Diafragma na inspiração Movimento de “alça de balde” e “cabo de bomba” Expiração Saída de ar dos pulmões; Processo passivo (retração elástica); Músculos inspiratórios relaxam, reduzindo o volume internos do pulmão e consequentemente, aumentando a pressão alveolar. A expiração só se torna ativa quando há necessidade de se expelir um volume de ar além do normalmente expelido – Contração dos músculos expiratórios( intercostais internos e abdominais) Músculos ventilatórios Complacência e elasticidade pulmonar A ventilação adequada depende da capacidade do pulmão de se expandir normalmente. Clinicamente, a habilidade do pulmão de se estirar é chamada de complacência. Complacência é diferente de elasticidade, a habilidade de voltar á sua posição de repouso após ser estirado. Ventilação pulmonar A quantidade de ciclos ventilatórios que realizamos em 1 minuto é chamada frequência respiratória (FR), e em condições normais a FR é de cerca de 12 a 16 respirações por minuto (RPM). Sendo assim, os volumes de ar que entram e saem dos pulmões são extremamente variáveis de acordo com a idade, sexo, atividade física ou doença. A função pulmonar pode ser medida através da quantidade de ar que a pessoa move na respiração em repouso, e depois em esforço máximo. Volumes pulmonares Temos 4 volumes que agem sobre os pulmões, são eles: - volume corrente (VC); - volume de reserva inspiratório (VRI); - volume de reserva expiratório (VRE); - volume residual (VR). Volume corrente (VR) “respire normalmente”. é a quantidade de ar que entra e sai dos pulmões durante um ciclo ventilatório (inspiração e expiração) e corresponde a cerca de 500ml; Volume de Reserva Inspiratório (VRI) “Agora, ao final de uma inspiração espontânea, inspire o máximo de ar que você conseguir”. Representa o volume adicional de ar que você inspirou além do volume corrente. Em uma inspiração máxima o VRI pode chegar a 3000ml. Volume de Reserva Expiratório (VRE) “Agora pare ao final de uma expiração normal e então expire o máximo de ar que você puder”. A quantidade de ar que pode sair dos pulmões após uma expiração corrente, e em uma expiração máxima o VRE pode chegar a 1100ml; Volume Residual (VR) O quarto volume não pode ser medido diretamente. Por que ele é a quantidade de ar que permanece no interior dos pulmões, mesmo após uma expiração forçada máxima. O VR é de cerca de 1200ml. Capacidades pulmonares Representam a soma de dois ou mais volumes pulmonares, e são importantíssimos durante a prova de função pulmonar (espirometria), para detectar doenças obstrutivas e/ou restritivas do sistema respiratório. - Capacidade Inspiratória (CI) = VC + VRI - Capacidade Residual Funcional (CRF) = VRE + VR - Capacidade Vital (CV) = VC + VRI + VRE - Capacidade Pulmonar Total (CPT) = VC + VRI + VRE + VR Respiração pulmonar Troca de gases nos pulmões(hematose) Difusão Substâncias se movimentam do meio de maior concentração para o meio de menor concentração. A entrada de oxigênio, e saída de gás carbônico nos alvéolos é realizada através de uma diferença de pressão. Hematose pulmonar As trocas gasosas ocorrem nos pulmões, e especificamente, através das membranas dos alvéolos e dos capilares pulmonares. Três condições favorecem as trocas gasosas nos alvéolos: - Área de superfície ampla - Paredes alveolares delgadas - Grande proximidade entre os alvéolos e os capilares pulmonares. Hematose pulmonar Espaço morto anatômico Ar inspirado que não sofre troca gasosa, se encontrando aprisionado nas vias aéreas. Ele fica nas estruturas condutoras: traquéia, bronquios e bronquíolos. Corresponde a cerca de 150 ml de ar do volume corrente. Referências SILVERTHORN, Dee U.; Fisiologia Humana – Uma abordagem integrada. 5 ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. Herlihy, Barbára.; Maebius, Nancy k.; Anatomia e fisiologia do corpo humano saudável e enfermo. 1 ed. São Paulo: Manole, 2001. Viviane Rocha Vivianerocha96@yahoo.com
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