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CS – DIREITO EMPRESARIAL 2020.1 1 APRESENTAÇÃO.............................................................................................................................. 16 TEORIA GERAL DA EMPRESA........................................................................................................ 17 1. FONTES DO DIREITO EMPRESARIAL .................................................................................... 17 1.1. PRIMÁRIAS ......................................................................................................................... 17 1.1.1. Constituição Federal .................................................................................................... 17 1.1.2. Código Civil .................................................................................................................. 17 1.1.3. Código Comercial......................................................................................................... 17 1.1.4. Leis Extravagantes ...................................................................................................... 17 1.1.5. Tratados internacionais................................................................................................ 17 1.2. SECUNDÁRIAS................................................................................................................... 17 1.2.1. Costumes ..................................................................................................................... 17 1.2.2. Princípios Gerais do Direito ......................................................................................... 18 1.2.3. Doutrina ........................................................................................................................ 18 1.2.4. Jurisprudência .............................................................................................................. 18 2. CARACTERÍSTICAS .................................................................................................................. 18 2.1. COSMOPOLITISMO ........................................................................................................... 18 2.2. FRAGMENTÁRIO ............................................................................................................... 18 2.3. INFORMALISMO OU SIMPLICIDADE ............................................................................... 19 2.4. ELASTICIDADE................................................................................................................... 19 2.5. ONEROSIDADE .................................................................................................................. 19 3. PRINCÍPIOS ............................................................................................................................... 19 3.1. LIVRE INICIATIVA .............................................................................................................. 19 3.2. FUNÇÃO SOCIAL DA EMPRESA ...................................................................................... 20 3.3. LIBERDADE DE COMPETIÇÃO ........................................................................................ 20 3.4. LIBERDADE DE ASSOCIAÇÃO ......................................................................................... 20 3.5. MAXIMIZAÇÃO DOS ATIVOS DO FALIDO ....................................................................... 20 3.6. PRESERVAÇÃO DA EMPRESA ........................................................................................ 21 3.7. AUTONOMIA DA VONTADE .............................................................................................. 21 3.8. CAMBIÁRIOS ...................................................................................................................... 21 4. TEORIA DOS ATOS DE COMERCIO (francesa) ...................................................................... 22 4.1. HISTÓRICO ......................................................................................................................... 22 4.2. DEFINIÇÃO DO “COMERCIANTE”: ATOS DE COMÉRCIO ............................................. 22 4.3. REVOGAÇÃO DO CÓDIGO COMERCIAL DE 1850 ......................................................... 24 5. TEORIA DA EMPRESA (italiana)............................................................................................... 24 6. EMPRESA E EMPRESÁRIO ..................................................................................................... 26 CS – DIREITO EMPRESARIAL 2020.1 2 6.1. EMPRESÁRIO..................................................................................................................... 26 6.1.1. Conceito de empresário: da caracterização e da inscrição ........................................ 26 6.1.2. O que NÃO se considera empresário?........................................................................ 29 6.2. EMPRESA ........................................................................................................................... 31 6.2.1. Conceito de empresa. .................................................................................................. 31 6.2.2. Microempresa e Empresa de Pequeno Porte ............................................................. 31 7. EMPRESÁRIO INDIVIDUAL ...................................................................................................... 32 7.1. CONCEITO .......................................................................................................................... 32 7.2. REQUISITOS ...................................................................................................................... 32 7.2.1. Requisito I: pleno gozo da capacidade civil ................................................................ 32 7.2.2. Requisito II: ausência de impedimentos legais ........................................................... 34 7.3. RESPONSABILIDADE DO EMPRESÁRIO INDIVIDUAL .................................................. 38 7.4. CASADO.............................................................................................................................. 38 8. EMPRESA INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LIMITADA - EIRELI ................................ 39 8.1. NOÇÕES GERAIS .............................................................................................................. 39 8.2. CONCEITO .......................................................................................................................... 40 8.3. VANTAGEM DA EIRELI ...................................................................................................... 40 8.4. A FIGURA DO EMPRESÁRIO INDIVIDUAL ACABOU COM A LEI 12.441/2011? ........... 40 8.5. EMPRESA COMO TITULAR DE DIREITOS ...................................................................... 41 8.6. NATUREZA JURÍDICA ....................................................................................................... 41 8.7. RESPONSABILIDADE ........................................................................................................ 42 8.8. NOME EMPRESARIAL ....................................................................................................... 42 8.9. REQUISITOS PARA A CONSTITUIÇÃO DA EIRELI ........................................................ 42 8.10. QUEM PODE SER TITULAR? ........................................................................................ 43 8.11. QUAIS AS ATIVIDADES PODEM SER EXERCIDAS PELA EIRELI ............................. 44 8.12. ONDE É REGISTRADA A EIRELI? ................................................................................ 44 8.13. ADMINISTRAÇÃO DA EIRELI ........................................................................................ 45 8.14. CAPITAL SOCIAL DA EIRELI .........................................................................................45 8.15. TRANSFORMAÇÃO ........................................................................................................ 46 8.15.1. Alteração de empresário individual para EIRELI ........................................................ 46 8.15.2. Alteração de sociedade para EIRELI pelo fim da pluralidade de sócios .................... 46 8.16. EIRELI ORIGINÁRIA X EIRELI DERIVADA ................................................................... 47 8.17. REGRAS SUBSIDIÁRIAS ............................................................................................... 47 8.18. QUADRO COMPARATIVO ............................................................................................. 47 9. OBRIGAÇÕES DO EMPRESÁRIO ............................................................................................ 48 9.1. REGISTRO .......................................................................................................................... 48 CS – DIREITO EMPRESARIAL 2020.1 3 9.1.1. Previsão legal e órgão encarregado ............................................................................ 48 9.1.2. Atos de registro ............................................................................................................ 50 9.1.3. Exceção ao Registro (art. 971 do CC)......................................................................... 50 9.1.4. Natureza jurídica do Registro ...................................................................................... 50 9.1.5. Inatividade da empresa................................................................................................ 51 9.1.6. Consequências da ausência de registro ..................................................................... 52 9.1.7. Registro da Cooperativa .............................................................................................. 52 9.2. ESCRITURAÇÃO DOS LIVROS COMERCIAIS OBRIGATÓRIOS ................................... 53 9.2.1. Livros obrigatórios x Livros facultativos ....................................................................... 53 9.2.2. Consequências da não escrituração do Livro Diário................................................... 54 9.2.3. Dispensados da escrituração ...................................................................................... 54 9.2.4. Princípio da sigilosidade .............................................................................................. 56 9.2.5. Consequências da ausência de apresentação dos livros ........................................... 57 9.3. REALIZAÇÃO DE DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS PERIÓDICOS .............................. 57 9.4. MANTER EM BOA GUARDA E CONSERVAÇÃO A ESCRITURAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO ........................................................................................................................ 58 9.5. ESQUEMA GRÁFICO ......................................................................................................... 58 10. NOME EMPRESARIAL........................................................................................................... 58 10.1. PREVISÃO CONSTITUCIONAL ..................................................................................... 58 10.2. CONCEITO ...................................................................................................................... 59 10.3. ESPÉCIES ....................................................................................................................... 59 10.4. FIRMA .............................................................................................................................. 59 10.4.1. Composição da firma individual ................................................................................... 59 10.4.2. Composição da firma social (razão social) .................................................................. 59 10.5. DENOMINAÇÃO .............................................................................................................. 60 10.5.1. Composição da denominação ..................................................................................... 60 10.6. ESQUEMAS..................................................................................................................... 61 10.7. PROTEÇÃO AO NOME EMPRESARIAL ....................................................................... 62 10.8. NOME EMPRESARIAL ≠ MARCA .................................................................................. 63 10.9. NOME EMPRESARIAL ≠ TÍTULO DE ESTABELECIMENTO ....................................... 63 10.10. PRINCÍPIOS DO NOME EMPRESARIAL....................................................................... 63 10.10.1. Princípio da veracidade (autenticidade) .................................................................. 63 10.10.2. Princípio DA NOVIDADE ......................................................................................... 64 11. ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL .................................................................................. 64 11.1. PREVISÃO LEGAL .......................................................................................................... 64 11.2. CONCEITO ...................................................................................................................... 65 CS – DIREITO EMPRESARIAL 2020.1 4 11.3. COMPRA E VENDA DO ESTABELECIMENTO ............................................................. 66 11.3.1. “Trespasse” .................................................................................................................. 66 11.3.2. Produção de efeitos perante terceiros......................................................................... 66 11.3.3. Penhora do estabelecimento ....................................................................................... 67 11.3.4. Dívidas anteriores (art. 1.146) ..................................................................................... 68 11.3.5. Trespasse X cessão de cotas ...................................................................................... 69 11.3.6. Cláusula de não restabelecimento → não concorrência ............................................ 69 11.3.7. Sub-rogação nos contratos .......................................................................................... 70 11.3.8. Aviamento / Goodwill of trade/ Achalandage .............................................................. 71 12. BENS DO ESTABELECIMENTO COMERCIAL .................................................................... 71 12.1. INCORPÓREOS .............................................................................................................. 71 12.1.1. Ponto Comercial........................................................................................................... 71 12.1.2. Propriedade industrial .................................................................................................. 74 12.2. ESQUEMA GRÁFICO AÇÃO RENOVATÓRIA – RENOVAÇÃO COMPULSÓRIA....... 74 PROPRIEDADE INDUSTRIAL .......................................................................................................... 75 1. ALOCAÇÃO DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL NO DIREITO ................................................. 75 2. OBJETO DE PROTEÇÃO DA LEI DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL ..................................... 75 3. UTILIZAÇÃO EXCLUSIVA DO BEM .......................................................................................... 76 3.1. TEMPO ................................................................................................................................ 76 3.2. TERMO INICIAL .................................................................................................................. 76 3.3. PRORROGAÇÃO DO PRAZO ...........................................................................................76 3.4. INVENÇÃO .......................................................................................................................... 77 3.5. MODELO DE UTILIDADE ................................................................................................... 78 3.6. REQUISITOS DA PATENTEABILIDADE ........................................................................... 78 3.6.1. Novidade ...................................................................................................................... 79 3.6.2. Atividade inventiva ....................................................................................................... 79 3.6.3. Aplicação industrial ...................................................................................................... 80 3.6.4. Não impedimento ......................................................................................................... 80 3.7. LICENCIAMENTO DA PATENTE: LICENÇA VOLUNTÁRIA ............................................ 80 3.8. LICENCIAMENTO DA PATENTE : LICENÇA COMPULSÓRIA ........................................ 81 3.8.1. Abuso de direito ou de poder econômico e não exploração ou não satisfação das necessidades do mercado.......................................................................................................... 81 3.8.2. Emergência nacional ou interesse público .................................................................. 82 3.8.3. Interesse da defesa nacional ....................................................................................... 83 3.9. PATENTE PIPELINE........................................................................................................... 84 3.10. NULIDADE DA PATENTE ............................................................................................... 86 CS – DIREITO EMPRESARIAL 2020.1 5 3.10.1. Disposição legal ........................................................................................................... 86 3.10.2. Processo administrativo de nulidade de patente ........................................................ 86 3.11. EXTINÇÃO DA PATENTE............................................................................................... 87 4. REGISTRO ................................................................................................................................. 88 4.1. DESENHO INDUSTRIAL (“DESIGN”) ................................................................................ 88 4.1.1. Novidade ...................................................................................................................... 88 4.1.2. Originalidade ................................................................................................................ 89 4.1.3. Impedimentos ............................................................................................................... 89 4.1.4. Nulidade do registro do desenho de utilidade art. 112 ............................................... 89 4.1.5. Extinção do REGISTRO do desenho de utilidade ...................................................... 90 4.2. MARCA ................................................................................................................................ 90 4.2.1. Espécies de Marca (art. 123) ....................................................................................... 91 4.2.2. Requisitos para registro de marca ............................................................................... 91 4.2.3. Nulidade do registro marca .......................................................................................... 95 4.2.4. Extinção do REGISTRO da marca .............................................................................. 96 5. ASPECTOS PROCESSUAIS DA LPI ........................................................................................ 97 6. PRESCRIÇÃO ............................................................................................................................ 98 7. FORMAS DE EXTINÇÃO DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL .................................................. 99 DIREITO SOCIETÁRIO ................................................................................................................... 100 1. QUADRO SOCIETÁRIO EMPRESARIAL................................................................................ 100 1.1. SOCIEDADE NÃO PERSONIFICADA ............................................................................. 100 1.2. SOCIEDADE PERSONIFICADA ...................................................................................... 100 2. SOCIEDADES NÃO PERSONIFICADAS ................................................................................ 100 2.1. SOCIEDADE EM COMUM ................................................................................................ 100 2.1.1. Responsabilidade dos sócios .................................................................................... 100 2.2. SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO ............................................................... 102 2.2.1. Sócio Ostensivo ......................................................................................................... 102 2.2.2. Sócio Participante ...................................................................................................... 102 3. SOCIEDADES PERSONIFICADAS ......................................................................................... 103 3.1. VISÃO GERAL .................................................................................................................. 103 3.2. REGISTRO DA SOCIEDADE ........................................................................................... 104 3.3. CLASSIFICAÇÃO DAS SOCIEDADES PERSONIFICADAS ........................................... 104 3.3.1. Quanto ao objeto........................................................................................................ 104 3.3.2. Quanto à forma (tipo societário) ................................................................................ 105 Sociedade em nome coletivo ........................................................................................................... 105 Sociedade em comandita simples ................................................................................................... 105 CS – DIREITO EMPRESARIAL 2020.1 6 Sociedade em comandita por ações (C/A) ...................................................................................... 105 Sociedade anônima (S/A) ................................................................................................................ 105 Sociedade LTDA .............................................................................................................................. 105 Sociedade em nome coletivo ........................................................................................................... 105 Sociedade em comandita simples ................................................................................................... 105 Sociedade LTDA .............................................................................................................................. 105 Cooperativas .................................................................................................................................... 105 Simples/simples (S/S – simples pura – não sofre influência de nenhum outro tipo societário)¹ ... 105 3.3.3. Quando ao grau de dependência às qualidades dos sócios .................................... 107 3.3.4. Quanto à constituição e dissolução ........................................................................... 109 3.3.5. Quanto à responsabilidade do sócio pelas obrigações sociais ................................ 109 4. SOCIEDADE EM NOME COLETIVO .......................................................................................110 4.1. PREVISÃO LEGAL ........................................................................................................... 110 4.2. SÓCIOS ............................................................................................................................. 111 4.3. RESPONSABILIDADE DOS SÓCIOS .............................................................................. 111 4.4. NOME EMPRESARIAL ..................................................................................................... 112 4.5. ADMINISTRAÇÃO DA SOCIEDADE ................................................................................ 112 4.6. LIQUIDAÇÃO DA QUOTA ................................................................................................ 112 5. SOCIEDADE EM COMANDITA SIMPLES .............................................................................. 112 5.1. PREVISÃO LEGAL ........................................................................................................... 112 5.2. SÓCIOS ............................................................................................................................. 113 5.2.1. Sócio comanditado .................................................................................................... 113 5.2.2. Sócio comanditário .................................................................................................... 114 6. SOCIEDADE LIMITADA ........................................................................................................... 115 6.1. CARACTERÍSTICAS ......................................................................................................... 115 6.2. CONSTITUIÇÃO DA SOCIEDADE LIMITADA ................................................................. 115 6.2.1. Requisitos gerais de validade do contrato social (TRÊS) ......................................... 115 6.2.2. Requisitos específicos de validade dos contratos sociais (DOIS) ............................ 116 6.2.3. Pressupostos de existência da sociedade (Fábio Ulhôa Coelho) ............................ 118 6.2.4. Cláusulas Essenciais do contrato da Sociedade limitada (art. 997 do CC) ............. 119 6.3. RESPONSABILIDADE DO SÓCIO NA SOCIEDADE LIMITADA (ART. 1.052 DO CC) . 119 6.4. LEI 13.874/2019 E A CRIAÇÃO DA SOCIEDADE UNIPESSOAL LIMITADA ................ 123 6.5. COTAS SOCIAIS .............................................................................................................. 124 6.5.1. Natureza jurídica: ....................................................................................................... 124 6.5.2. Transferência de cotas (cessão de cotas) ................................................................ 124 6.6. DEVERES DOS SÓCIOS ................................................................................................. 125 CS – DIREITO EMPRESARIAL 2020.1 7 6.7. DIREITOS DOS SÓCIOS ................................................................................................. 125 6.8. DELIBERAÇÕES SOCIAIS ............................................................................................... 126 6.8.1. Assembleia X Reunião ............................................................................................... 127 6.8.2. Regras de votação nas deliberações ........................................................................ 127 6.8.3. Dispensa de assembleia ou reunião ......................................................................... 127 6.9. DIREITO DE RETIRADA (DIREITO DE RECESSO) ....................................................... 127 6.10. DIREITO DE FISCALIZAÇÃO ....................................................................................... 128 6.11. DIREITO DE PREFERÊNCIA (ART. 1.081 DO CC) .................................................... 128 6.12. ADMINISTRADOR DA SOCIEDADE LIMITADA .......................................................... 128 6.12.1. Responsabilidade do Administrador .......................................................................... 130 6.12.2. Teoria “ultra vires” (Além das forças) ........................................................................ 130 6.12.3. Teoria da Aparência. .................................................................................................. 131 6.13. DISSOLUÇÃO DA SOCIEDADE LIMITADA ................................................................. 132 6.13.1. Casos de dissolução parcial: ..................................................................................... 132 6.13.2. Casos de dissolução total .......................................................................................... 134 7. SOCIEDADE ANÔNIMA (LEI 6.404/76) .................................................................................. 135 7.1. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS ................................................................................... 136 7.2. ESPÉCIES DE SOCIEDADE ANÔNIMA (ART. 4º DA LSA)............................................ 136 7.3. CONSTITUIÇÃO DA SOCIEDADE ANÔNIMA ................................................................ 138 7.3.1. Requisitos preliminares (art. 80 da LSA) ................................................................... 138 7.3.2. Constituição propriamente dita (arts. 82 a 93 da LSA) ............................................. 139 7.3.3. Regras gerais acerca do procedimento de subscrição ............................................. 140 7.3.4. Formalidades complementares ................................................................................. 140 7.4. ÓRGÃOS DA S/A .............................................................................................................. 140 7.4.1. Assembleia Geral ....................................................................................................... 140 7.4.2. Conselho de Administração ....................................................................................... 141 7.4.3. Diretoria ...................................................................................................................... 143 7.4.4. Conselho fiscal ........................................................................................................... 143 7.5. VALORES MOBILIÁRIOS ................................................................................................. 146 7.6. AÇÃO ................................................................................................................................. 146 7.6.1. Formas de integralização .......................................................................................... 146 7.6.2. Classificação das ações quanto à espécie ............................................................... 148 7.6.3. Acionista controlador e o “Acordo de Acionistas” ..................................................... 150 7.6.4. Valor das ações ......................................................................................................... 152 7.6.5. Responsabilidade do acionista de uma sociedade anônima (art. 1º) ....................... 153 7.6.6. Deveres e direitos essenciais do acionista ............................................................... 154 CS – DIREITO EMPRESARIAL 2020.1 8 7.7. DEBÊNTURES .................................................................................................................. 155 7.8. COMMERCIAL PAPER ..................................................................................................... 156 7.9. BÔNUS DE SUBSCRIÇÃO ............................................................................................... 156 7.9.1. Partes beneficiárias ................................................................................................... 157 8. REORGANIZAÇÃO SOCIETÁRIA ...........................................................................................157 8.1. TRANFORMAÇÃO ............................................................................................................ 158 8.2. FUSÃO .............................................................................................................................. 158 8.3. INCORPORAÇÃO ............................................................................................................. 158 8.4. CISÃO ................................................................................................................................ 158 9. SOCIEDADES COLIGADAS (ARTS. 1.097 e seguintes do CC) ............................................ 158 10. DESCONSIDERAÇÃO DA PESSOA JURÍCA ..................................................................... 159 10.1. ORIGEM ........................................................................................................................ 159 10.1.1. Caso Bank of United States X Deveaux .................................................................... 159 10.1.2. Caso Salomon X Salomon CB................................................................................... 159 10.2. TERMINOLOGIA ........................................................................................................... 159 10.3. CLASSIFICAÇÃO .......................................................................................................... 160 10.3.1. Teoria Maior ............................................................................................................... 160 10.3.2. Teoria Menor .............................................................................................................. 160 10.3.3. Teoria Inversa ............................................................................................................ 161 10.3.4. Teoria Indireta ............................................................................................................ 162 10.3.5. Teoria expansiva ........................................................................................................ 163 10.4. DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA E O NCPC ....................... 163 10.5. A DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA E A MP DA LIBERDADE ECONÔMICA ............................................................................................................................... 164 TÍTULOS DE CRÉDITO................................................................................................................... 168 1. NOÇÕES GERAIS DE TÍTULOS DE CRÉDITOS ................................................................... 168 1.1. LEGISLAÇÃO APLICÁVEL ............................................................................................... 168 1.2. CONCEITO DE TÍTULOS DE CRÉDITO ......................................................................... 168 2. CARACTERÍSTICAS DOS TÍTULOS DE CRÉDITO ............................................................... 169 2.1. DOCUMENTOS FORMAIS ............................................................................................... 169 2.2. BENS MÓVEIS .................................................................................................................. 169 2.3. TÍTULOS DE APRESENTAÇÃO ...................................................................................... 169 2.4. TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL .......................................................................... 169 2.5. OBRIGAÇÕES QUESÍVEIS.............................................................................................. 169 2.6. TÍTULO DE RESGATE ..................................................................................................... 169 2.7. TÍTULO DE CIRCULAÇÃO ............................................................................................... 169 CS – DIREITO EMPRESARIAL 2020.1 9 3. PRINCÍPIOS DOS TÍTULOS DE CRÉDITO ............................................................................ 170 3.1. PRINCÍPIO DA CARTULARIDADE (PRINCÍPIO DA INCORPORAÇÃO, “DOCUMENTOS DISPOSITIVOS”) .......................................................................................................................... 170 3.2. PRINCÍPIO DA LITERALIDADE ....................................................................................... 171 3.3. PRINCÍPIO DA AUTONOMIA ........................................................................................... 171 3.3.1. Subprincípio da inoponibilidade de exceções pessoais a terceiros de boa-fé ......... 172 3.3.2. Subprincípio da abstração ......................................................................................... 172 3.4. CONCLUSÃO .................................................................................................................... 172 4. CLASSIFICAÇÃO DOS TÍTULOS DE CRÉDITO .................................................................... 173 4.1. QUANTO ÀS HIPÓTESES DE EMISSÃO: CAUSAL E NÃO CAUSAL ........................... 173 4.1.1. Causal ........................................................................................................................ 173 4.1.2. Não-causal (abstratos) ............................................................................................... 173 4.2. QUANTO AO MODELO: VINCULADO OU LIVRE........................................................... 173 4.2.1. Modelo Livre ............................................................................................................... 173 4.2.2. Modelo Vinculado....................................................................................................... 173 4.3. QUANTO À SUA CIRCULAÇÃO (DUAS CLASSIFICAÇÕES) ........................................ 173 4.3.1. Classificação clássica/tradicional: ao portador ou nominativo. ................................. 174 4.3.2. Classificação moderna (CC/2002): ao portador, nominativo e nominal ................... 175 4.4. QUANTO À ESTRUTURA: ORDEM DE PAGAMENTO OU PROMESSA DE PAGAMENTO ............................................................................................................................... 175 4.4.1. ORDEM de pagamento.............................................................................................. 175 4.4.2. PROMESSA de pagamento ...................................................................................... 176 5. LETRA DE CÂMBIO (REGRAS GERAIS DOS TÍTULOS DE CRÉDITOS) ............................ 176 5.1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 176 5.2. LEGISLAÇÃO APLICÁVEL ............................................................................................... 176 5.3. CONCEITO ........................................................................................................................ 176 5.4. SAQUE E ACEITE ............................................................................................................ 177 5.4.1. Noções gerais ............................................................................................................ 177 5.4.2. Efeitos da recusa do aceite (total ou parcial) ............................................................ 177 5.4.3. Efeitos do aceite......................................................................................................... 178 5.4.4. Prazo de respiro ......................................................................................................... 178 6. ENDOSSO: TRANSFERÊNCIA DO DIREITO DO TÍTULO DE CRÉDITO ............................ 179 6.1. CONCEITO ........................................................................................................................ 179 6.2. EFEITOS DO ENDOSSO .................................................................................................179 6.3. MODALIDADES DE ENDOSSO ....................................................................................... 179 6.3.1. Endosso em branco ................................................................................................... 179 CS – DIREITO EMPRESARIAL 2020.1 10 6.3.2. Endosso em preto ...................................................................................................... 180 6.3.3. Endosso póstumo ...................................................................................................... 180 6.3.4. Endosso impróprio ..................................................................................................... 182 6.3.5. Endosso “sem garantia” ............................................................................................. 183 7. AVAL: GARANTIA DO PAGAMENTO DO TÍTULO DE CRÉDITO ......................................... 183 7.1. CONCEITO ........................................................................................................................ 183 7.2. COMO É FEITO O AVAL? ................................................................................................ 184 7.3. ESPÉCIES DE AVAL ........................................................................................................ 184 7.4. AUTORIZAÇÃO DO CONJUGE ....................................................................................... 185 7.5. AVAL X FIANÇA ................................................................................................................ 186 8. EXIGIBILIDADE DA LETRA DE CÂMBIO ............................................................................... 187 9. TIPOS DE VENCIMENTO DE UMA LETRA DE CÂMBIO ...................................................... 187 10. PROTESTO DA LETRA DE CÂMBIO .................................................................................. 188 11. GRÁFICO: LETRA DE CÂMBIO........................................................................................... 188 12. NOTA PROMISSÓRIA .......................................................................................................... 188 12.1. CONCEITO .................................................................................................................... 188 12.2. NÃO HÁ ACEITE NA NOTA PROMISSÓRIA ............................................................... 189 12.3. FORMAS DE VENCIMENTO DA NOTA PROMISSÓRIA ............................................ 189 12.4. SÚMULA 258 DO STJ: NOTA PROMISSÓRIA E CONTRATO DE ABERTURA DE CRÉDITO ..................................................................................................................................... 189 12.5. SÚMULA 504 DO STJ ................................................................................................... 190 12.6. GRÁFICO: NOTA PROMISSÓRIA................................................................................ 190 13. DUPLICATA (Lei 5.474/68) .................................................................................................. 191 13.1. CONCEITO .................................................................................................................... 191 13.2. ACEITE DA DUPLICATA .............................................................................................. 192 13.2.1. Obrigatoriedade do aceite ......................................................................................... 192 13.2.2. Hipóteses legais que permitem a recusa do aceite (art. 8º) ..................................... 192 13.2.3. Categorias de aceite (em virtude do caráter obrigatório) .......................................... 192 13.3. ENDOSSO NA DUPLICATA ......................................................................................... 193 13.4. AVAL NA DUPLICATA .................................................................................................. 193 13.5. VENCIMENTO DA DUPLICATA ................................................................................... 193 13.6. MODALIDADES DE PROTESTO DE UMA DUPLICATA (ART. 13) ............................ 193 13.7. PERDA OU EXTRAVIO DE DUPLICATA (ART. 23) .................................................... 194 13.8. FURTO OU ROUBO DE DUPLICATA .......................................................................... 194 13.9. É POSSÍVEL EXECUÇÃO DE DUPLICATA SEM ACEITE? ....................................... 194 13.10. DUPLICADA VIRTUAL E SUA EXECUTIVIDADE ....................................................... 195 CS – DIREITO EMPRESARIAL 2020.1 11 13.11. GRÁFICO: DUPLICATA ................................................................................................ 198 14. CHEQUE (LEI 7.357/85) ....................................................................................................... 198 14.1. CONCEITO .................................................................................................................... 198 14.2. REQUISITOS DO CHEQUE (ART. 1º, 2º E 3º) ............................................................ 198 14.3. ACEITE DO CHEQUE ................................................................................................... 199 14.4. CHEQUE PRÉ-DATADO (PÓS-DATADO) ................................................................... 200 14.5. ENDOSSO DO CHEQUE .............................................................................................. 200 14.6. AVAL NO CHEQUE ....................................................................................................... 201 14.7. PRAZO DE APRESENTAÇÃO DO CHEQUE .............................................................. 202 14.7.1. Noção geral ................................................................................................................ 202 14.7.2. Inobservância do prazo de apresentação do cheque ao sacado ............................. 202 14.7.3. Protesto ...................................................................................................................... 203 14.8. CONTA CONJUNTA...................................................................................................... 204 14.9. DEVOLUÇÃO INDEVIDA .............................................................................................. 204 14.10. SUSTAÇÃO DE CHEQUE ............................................................................................ 205 14.10.1. Contraordem/revogação (art. 35) ........................................................................... 205 14.10.2. Sustação/oposição (art. 36) ................................................................................... 205 14.11. CHEQUE SEM FUNDOS .............................................................................................. 206 14.12. AÇÃO MONITÓRIA E CHEQUE ................................................................................... 207 14.13. JUROS MORATÓRIOS ................................................................................................. 209 14.14. GRÁFICO: CHEQUE ..................................................................................................... 211 15. ESQUEMA TÍTULOS DE CRÉDITO EM ESPÉCIE ............................................................. 211 16. PRAZO PRESCRICIONAL PARA EXECUÇÃO DOS TÍTULOS DE CRÉDITO ................. 212 16.1. GRÁFICO 01.................................................................................................................. 212 17. OUTROS TÍTULOS DE CRÉDITO ....................................................................................... 213 17.1. TÍTULOS DE CRÉDITO COMERCIAL ......................................................................... 214 17.2. TÍTULOS DE CRÉDITO INDUSTRIAL ......................................................................... 214 17.3. TÍTULOSDE CRÉDITO RURAL ................................................................................... 214 17.4. TÍTULOS DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO ......................................................................... 215 17.5. NOVOS TÍTULOS IMOBILIÁRIOS ................................................................................ 215 17.6. TÍTULOS DE CRÉDITO BANCÁRIO ............................................................................ 215 17.7. LETRA DE ARRENDAMENTO MERCANTIL ............................................................... 217 CONTRATOS EMPRESARIAIS ...................................................................................................... 218 1. CONTRATO DE ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA ............................................................................ 218 1.1. CONCEITO ........................................................................................................................ 218 1.2. REGRAMENTO ................................................................................................................. 218 CS – DIREITO EMPRESARIAL 2020.1 12 1.3. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA DE BENS MÓVEIS NO ÂMBITO DO MERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAIS (DL 911/69) ................................................................................ 218 1.4. APLICAÇÃO DAS REGRAS DO DL 911/69 AO LEASING ............................................. 224 1.5. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA REGIDA PELO CÓDIGO CIVIL ............................................ 225 1.6. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRA DE BENS IMOVEIS ................................................................ 226 1.7. OUTROS PRONTOS IMPORTANTES ............................................................................. 227 1.7.1. CONTRATO INSTRUMENTAL.................................................................................. 227 1.7.2. PROPRIEDADE RESOLÚVEL E ‘AD TEMPUS’ (DIREITOS REAIS) ...................... 227 1.7.3. PROPRIEDADE FIDUCIÁRIA x RESERVA DE DOMÍNIO....................................... 227 2. CONTRATO DE ARRENDAMENTO MERCANTIL (“LEASING”) ........................................... 228 2.1. CONCEITO ........................................................................................................................ 228 2.2. MODALIDADES DE LEASING ......................................................................................... 229 2.2.1. Leasing financeiro ...................................................................................................... 229 2.2.2. Leasing operacional ................................................................................................... 229 2.2.3. “Lease back” (leasing de retorno) .............................................................................. 230 2.2.4. Quadro resumo .......................................................................................................... 230 2.3. INADIMPLEMENTO DAS PRESTAÇÕES DO LEASING ................................................ 231 2.4. PURGAÇÃO DA MORA .................................................................................................... 231 3. CONTRATO DE FRANQUIA (franchising) .............................................................................. 232 3.1. CONCEITO ........................................................................................................................ 232 3.2. CONTRATANTES ............................................................................................................. 232 3.3. OBJETOS DO CONTRATO .............................................................................................. 233 3.4. INEXISTÊNCIA DA RELAÇÃO DE CONSUMO ENTRE FRANQUEADOR E FRANQUEADO ............................................................................................................................ 233 3.5. INEXISTÊNCIA DE VÍNCULO EMPREGATÍCIO ............................................................. 233 3.6. COF - CIRCULAR DE OFERTA DE FRANQUIA ............................................................. 233 3.6.1. Conceito ..................................................................................................................... 233 3.6.2. Prazo legal e obrigatoriedade .................................................................................... 235 3.6.3. Novidades da COF trazidas pela Lei 13.966/2019 ................................................... 236 3.7. RESPONSABILIDADE ...................................................................................................... 237 4. CONTRATO DE FACTORING OU FOMENTO MERCANTIL ................................................. 237 4.1. CONCEITO E CARACTERÍSTICAS ................................................................................. 237 4.2. ESPÉCIES DE CONTRATO DE FACTORING ................................................................ 239 4.2.1. Factoring tradicional ................................................................................................... 239 4.2.2. Factoring de vencimento............................................................................................ 239 4.3. JURISPRUDÊNCIA ........................................................................................................... 240 CS – DIREITO EMPRESARIAL 2020.1 13 5. REPRESENTAÇÃO COMERCIAL ........................................................................................... 241 5.1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 241 5.2. CONTRATO DE REPRESENTAÇÃO X CONTRATO DE AGÊNCIA (ART. 710 DO CC) 242 5.3. EXCLUSIVIDADE NA REPRESENTAÇÃO COMERCIAL ............................................... 242 5.3.1. Exclusividade de zona geográfica (art. 31 da Lei) .................................................... 242 5.3.2. Exclusividade de representação (art. 31, parágrafo único) ...................................... 243 5.4. RESCISÃO DO CONTRATO ............................................................................................ 243 5.4.1. Contrato com prazo INDETERMINADO .................................................................... 243 5.4.2. Contrato com prazo DETERMINADO ....................................................................... 244 DIREITO FALIMENTAR (Lei 11.101/05) ......................................................................................... 245 1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 245 2. ÂMBITO DE INCIDÊNCIA DA LEI ........................................................................................... 245 3. JUÍZO COMPETENTE ............................................................................................................. 247 4. DA FALÊNCIA .......................................................................................................................... 248 4.1. CONCEITO ........................................................................................................................ 248 4.2. PROCESSO FALIMENTAR (VISÃO GERAL) .................................................................. 248 4.3. LEGITIMIDADE ATIVA DO PEDIDO DE FALÊNCIA ....................................................... 248 4.3.1. Próprio devedor (art. 97, I: empresário ou sociedade empresária) .......................... 249 4.3.2. Cônjuge sobrevivente, herdeiro e inventariante (art. 97, II) ...................................... 249 4.3.3. Sócio ou acionista da empresa (art.97, III) ................................................................ 250 4.3.4. Qualquer credor (art. 97, IV) ...................................................................................... 250 4.4. LEGITIMIDADE PASSIVA DA FALÊNCIA .......................................................................251 4.5. FUNDAMENTOS JURÍDICOS DA FALÊNCIA ................................................................. 251 4.5.1. Impontualidade injustificada (art. 94, I)...................................................................... 251 4.5.2. Execução frustrada (art. 94, II) .................................................................................. 252 4.5.3. Atos de falência (art. 94, III) ....................................................................................... 253 4.5.4. Esquema Gráfico da Insolvência do Devedor (art. 94) ............................................. 254 4.6. COMPORTAMENTO DO DEVEDOR APÓS A SUA CITAÇÃO ...................................... 255 4.6.1. Apresentar contestação (art. 98) ............................................................................... 255 4.6.2. Depósito elisivo + contestação .................................................................................. 256 4.6.3. Depósito elisivo (impeditivo) ...................................................................................... 256 4.6.4. Requerer a recuperação judicial ................................................................................ 257 4.7. SENTENÇA e RECURSOS .............................................................................................. 257 4.7.1. Natureza jurídica ........................................................................................................ 257 4.7.2. Legitimidade recursal ................................................................................................. 259 CS – DIREITO EMPRESARIAL 2020.1 14 4.7.3. Prazo do recurso ........................................................................................................ 259 4.8. SENTENÇA DECLARATÓRIA ......................................................................................... 260 4.8.1. Determinações que devem constar da sentença (art. 99 da Lei) ............................. 260 4.8.2. Efeitos jurídicos da sentença declaratória de falência quanto ao FALIDO (DEVEDOR) .............................................................................................................................. 264 4.8.3. Efeitos da sentença declaratória quanto aos CREDORES ...................................... 265 4.8.4. Efeitos da sentença declaratória de falência quanto aos CONTRATOS (art. 117) . 267 4.8.5. Efeitos da sentença declaratória de falência quanto aos ATOS (ineficácia objetiva e ineficácia subjetiva dos atos - art. 129 e art. 130) ................................................................... 267 4.9. FASE FALIMENTAR PROPRIAMENTE DITA ................................................................. 268 4.9.1. Arrecadação ............................................................................................................... 268 4.9.2. Avaliação .................................................................................................................... 270 4.9.3. Venda judicial dos bens ............................................................................................. 271 4.9.4. Ordem de preferência na realização do ativo (venda dos bens) .............................. 274 4.9.5. Pagamento dos credores: Ordem de preferência. .................................................... 274 4.9.6. Resumo da ordem de pagamento ............................................................................. 279 4.10. SENTENÇA DE ENCERRAMENTO ............................................................................. 279 4.11. REABILITAÇÃO ............................................................................................................. 279 4.11.1. Hipóteses de extinção das obrigações do falido (art. 158) ....................................... 280 5. DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL ............................................................................................... 280 5.1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 280 5.2. FINALIDADE DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL (art. 47) ................................................... 281 5.3. REQUISITOS DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL (Art. 48) ................................................. 282 5.3.1. Somente o DEVEDOR empresário ou sociedade empresária pode pedir a recuperação judicial .................................................................................................................. 282 5.3.2. O devedor deve ser empresário ou sociedade empresária que esteja em atividade regular há mais de 02 anos. ..................................................................................................... 283 5.3.3. Não ser falido ............................................................................................................. 283 5.3.4. Não ter, há menos de 05 anos, obtido concessão de outra recuperação judicial. ... 284 5.3.5. Não ter, há menos de 05 anos, obtido concessão de recuperação judicial especial 284 5.3.6. Não ter sido condenado por crime falimentar ........................................................... 284 5.4. CRÉDITOS SUJEITOS AOS EFEITOS DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL ....................... 284 5.5. PROCEDIMENTO DA RECUPERAÇÃO .......................................................................... 290 5.5.1. Petição inicial ............................................................................................................. 290 5.5.2. Despacho de processamento .................................................................................... 291 5.5.3. Publicação do despacho (art. 52, §1º) ...................................................................... 292 CS – DIREITO EMPRESARIAL 2020.1 15 5.5.4. Comunicado ............................................................................................................... 294 5.5.5. Composição da Assembleia-Geral de Credores (AGC) ........................................... 294 5.5.6. Trabalhando com a hipótese de homologação da aprovação do plano de recuperação .............................................................................................................................. 296 5.5.7. Decisão concessiva (art. 59) ..................................................................................... 297 5.5.8. Prazo da recuperação judicial ................................................................................... 297 5.6. GRÁFICO DO PROCEDIMENTO DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL ................................ 298 6. DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL ESPECIAL (art. 70 e seguintes) .......................................... 298 6.1. PREVISÃO LEGAL ........................................................................................................... 298 6.2. DIFERENÇAS PARA A RECUPERAÇÃO JUDICIAL COMUM ....................................... 298 7. DA RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL .................................................................................. 299 7.1. CONSIDERAÇÕES ........................................................................................................... 299 7.2. DEVEDOR (QUEM PODE REQUERER) ......................................................................... 300 7.3. ÓRGÃOS DA RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL .......................................................... 301 7.4. EFEITOS JURÍDICOS DA RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL...................................... 301 7.4.1. Efeitos restritos .......................................................................................................... 301 7.5. PROCEDIMENTO DA RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL ............................................ 302 7.6. GRÁFICO DO PROCEDIMENTO DA RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL .................... 304 CS – DIREITO EMPRESARIAL 2020.1 16 APRESENTAÇÃOOlá! Inicialmente, gostaríamos de agradecer a confiança em nosso material. Esperamos que seja útil na sua preparação, em todas as fases. A grande maioria dos concurseiros possui o hábito de trocar o material de estudo constantemente, principalmente, em razão da variedade que se tem hoje, cada dia surge algo novo. O ideal é você utilizar sempre a mesma fonte, fazendo a complementação necessária, eis que quanto mais contato temos com determinada fonte de estudo, mais familiarizados ficamos, o que se torna primordial na hora da prova. O Caderno Sistematizado de Direito Empresarial possui como base as aulas do Prof. Juan Vasquez (CERS) e do Prof. Alexandre Gialluca (G7), com o intuito de deixar o material mais completo, utilizados o livro de Direito Empresarial – Volume Único (9ª Ed) do André Santa Cruz. Na parte jurisprudencial, utilizamos os informativos do site Dizer o Direito (www.dizerodireito.com.br), os livros: Principais Julgados STF e STJ Comentados, Vade Mecum de Jurisprudência Dizer o Direito, Súmulas do STF e STJ anotadas por assunto (Dizer o Direito). Destacamos é importante você se manter atualizado com os informativos, reserve um dia da semana para ler no site do Dizer o Direito. Como você pode perceber, reunimos em um único material diversas fontes (aulas + doutrina + informativos + + lei seca + questões) tudo para otimizar o seu tempo e garantir que você faça uma boa prova. Por fim, como forma de complementar o seu estudo, não esqueça de fazer questões. É muito importante!! As bancas costumam repetir certos temas. Vamos juntos!! Bons estudos!! Equipe Cadernos Sistematizados. CS – DIREITO EMPRESARIAL 2020.1 17 TEORIA GERAL DA EMPRESA 1. FONTES DO DIREITO EMPRESARIAL Aqui, para fins didáticos, utilizamos a classificação proposta por Ricardo Negrão 1.1. PRIMÁRIAS 1.1.1. Constituição Federal O Direito Empresarial deve ser interpretado à luz da CF, sempre. Há vários princípios na parte da Ordem Econômica. 1.1.2. Código Civil Em seus arts. 966 a 1.195 trata do Direito de Empresa, são as normas que conceituam empresário, estabelecem requisitos para o exercício do direito de empresa individualmente, regem as sociedades empresárias, etc. 1.1.3. Código Comercial Para o Direito Marítimo. 1.1.4. Leis Extravagantes Como exemplo, citam-se a Lei de Falência, a Lei das Duplicadas, a Lei do Cheque, dentre outras. 1.1.5. Tratados internacionais Segundo André Santa Cruz, os tratados internacionais são uma fonte primária de suma importância, a exemplo da Convenção da União de Paris e os Acordos TRIPS, que orientam a nossa Lei de Propriedade Industrial, bem como a Lei Uniforme de Genebra 1.2. SECUNDÁRIAS 1.2.1. Costumes Devem ser uniformes, constantes, utilizados de acordo com a boa-fé. Além disso, devem observar a lei e a boa-fé, podem estar assentados na Junta Comercial. CS – DIREITO EMPRESARIAL 2020.1 18 Ex.: Cheque pós-datado. A Lei 8934/94 estabelece que o costume pode ser assentado na Junta Comercial, podendo ser provado através de certidão emitida pela Junta. 1.2.2. Princípios Gerais do Direito Segundo Aroldo Malheiros, é necessário seguir uma ordem de preferência, prevista no art. 4º da LINDC. Obs.: Tartuce afirma que, na atual ordem jurídica, não se aplica, pois, os princípios seriam a última hipótese. 1.2.3. Doutrina Segundo Juan Vasques, apesar de ser considerada por parcela de autores, não é fonte secundária. 1.2.4. Jurisprudência Com o CPC/15, que consagra os precedentes, ganhou força o entendimento de que a jurisprudência é fonte secundária e não apenas em relação às súmulas vinculantes. CESPE - DPE/ES - Questão: Cabe à junta comercial, de ofício ou por provocação da sua procuradoria ou de entidade de classe, reunir ou assentar em livro próprio os usos e práticas decorrentes (costumes) em sua jurisdição? Correto! Art. 8º Às Juntas Comerciais incumbe VI - O assentamento dos usos e práticas mercantis 2. CARACTERÍSTICAS 2.1. COSMOPOLITISMO As regras de Direito Empresarial devem ser uniformes, independente da barreira geográfica que separa os países (internacionalidade e globalização). Ex.: Lei Uniforme de Genebra. CESPE - DPE/ES: O cosmopolitismo, uma das características do direito empresarial, deu origem a usos e costumes comuns a todos os comerciantes, independentemente de sua nacionalidade (caráter internacional, transcende barreiras geográficas), a exemplo da criação, pela Convenção de Genebra, de uma lei uniforme para a letra de câmbio e a nota promissória. Correto! 2.2. FRAGMENTÁRIO CS – DIREITO EMPRESARIAL 2020.1 19 O Direito Empresarial divide-se em Direito de Empresa, Direito Cambiário, Direito Falimentar e Direito Societário, para cada um desses ramos há leis esparsas que o regulamentam. 2.3. INFORMALISMO OU SIMPLICIDADE Segue a dinâmica das relações empresarias, que afastam o caráter formal, presente no Direito Civil. 2.4. ELASTICIDADE O Direito Empresarial sofre constantes mudanças, muitas vezes não conseguem ser acompanhadas pela lei. 2.5. ONEROSIDADE A atividade empresarial visa o lucro. 3. PRINCÍPIOS O Direito Empresarial é norteado por vários princípios, a seguir um fluxograma e após a análise. 3.1. LIVRE INICIATIVA Norteia o Direito Empresarial. Princípios Livre Iniciativa Autonomia da Vontade Cambiários Preservaçã o da Empresa Maximizaçã o dos ativos do Falido Liberdade de Associação Função Social da Empresa Liberdade de Competição CS – DIREITO EMPRESARIAL 2020.1 20 De acordo com Fábio Ulhôa Filho, o princípio da livre-iniciativa se desdobra em quatro condições fundamentais para o funcionamento eficiente do modo de produção capitalista: • Imprescindibilidade da empresa privada para que a sociedade tenha acesso aos bens e serviços de que necessita para sobreviver; • Busca do lucro como principal motivação dos empresários; • Necessidade jurídica de proteção do investimento privado; • Reconhecimento da empresa privada como polo gerador de empregos e de riquezas para a sociedade. É um dos fundamentos da República, igualmente, está prevista na ordem econômica. No entanto, não é absoluta, há cláusulas de não concorrência. Segundo Eros Grau, gera uma obrigação de fazer para empresa e uma obrigação de não fazer (não causar danos a terceiros). 3.2. FUNÇÃO SOCIAL DA EMPRESA Previsto na Lei de S/A. Art. 116, Parágrafo único. O acionista controlador deve usar o poder com o fim de fazer a companhia realizar o seu objeto e cumprir sua função social, e tem deveres e responsabilidades para com os demais acionistas da empresa, os que nela trabalham e para com a comunidade em que atua, cujos direitos e interesses deve lealmente respeitar e atender. Art. 154. O administrador deve exercer as atribuições que a lei e o estatuto lhe conferem para lograr os fins e no interesse da companhia, satisfeitas as exigências do bem público e da função social da empresa. Salienta-se que empresa não deve apenas atender os interesses individuais do empresário individual, a EIRELI ou dos sócios da sociedade empresária, mas também os interesses difusos e coletivos de todos aqueles que são afetados pelo exercício dela (trabalhadores, contribuintes, vizinhos, concorrentes, consumidores), conforme ensina André Santa Cruz. 3.3. LIBERDADE DE COMPETIÇÃO Está relacionado ao princípio da livre iniciativa, concretiza o primeiro princípio. 3.4. LIBERDADE DE ASSOCIAÇÃO Compreende a liberdade de associar-se e de não se associar, bem como o direito de retirada para os sócios que assim queiram. 3.5. MAXIMIZAÇÃO DOS ATIVOS DO FALIDO Previsto no art. 75 e 117 da Lei de Falências. Além disso, ampara o art. 141, II. CS – DIREITO EMPRESARIAL 2020.1 21 Art. 75. A falência, ao promover o afastamento do devedor de suas atividades,visa a preservar e otimizar a utilização produtiva dos bens, ativos e recursos produtivos, inclusive os intangíveis, da empresa. Parágrafo único. O processo de falência atenderá aos princípios da celeridade e da economia processual. Art. 117. Os contratos bilaterais não se resolvem pela falência e podem ser cumpridos pelo administrador judicial se o cumprimento reduzir ou evitar o aumento do passivo da massa falida ou for necessário à manutenção e preservação de seus ativos, mediante autorização do Comitê. § 1o O contratante pode interpelar o administrador judicial, no prazo de até 90 (noventa) dias, contado da assinatura do termo de sua nomeação, para que, dentro de 10 (dez) dias, declare se cumpre ou não o contrato. § 2o A declaração negativa ou o silêncio do administrador judicial confere ao contraente o direito à indenização, cujo valor, apurado em processo ordinário, constituirá crédito quirografário. Art. 141. Na alienação conjunta ou separada de ativos, inclusive da empresa ou de suas filiais, promovida sob qualquer das modalidades de que trata este artigo: I – todos os credores, observada a ordem de preferência definida no art. 83 desta Lei, sub-rogam-se no produto da realização do ativo; II – o objeto da alienação estará livre de qualquer ônus e não haverá sucessão do arrematante nas obrigações do devedor, inclusive as de natureza tributária, as derivadas da legislação do trabalho e as decorrentes de acidentes de trabalho. § 1o O disposto no inciso II do caput deste artigo não se aplica quando o arrematante for: I – sócio da sociedade falida, ou sociedade controlada pelo falido; II – parente, em linha reta ou colateral até o 4o (quarto) grau, consanguíneo ou afim, do falido ou de sócio da sociedade falida; ou III – identificado como agente do falido com o objetivo de fraudar a sucessão. § 2o Empregados do devedor contratados pelo arrematante serão admitidos mediante novos contratos de trabalho e o arrematante não responde por obrigações decorrentes do contrato anterior. Utilizar o ativo para reduzir o passivo. 3.6. PRESERVAÇÃO DA EMPRESA Tem sido amplamente difundido, seja pela legislação (a exemplo da Lei de Falências) seja fundamentando inúmeras decisões judiciais em matéria de dissolução de sociedades, de falências, de recuperação judicial. 3.7. AUTONOMIA DA VONTADE Relacionado aos contratos empresariais, ver enunciados da I Jornada. 3.8. CAMBIÁRIOS Serão analisados no estudo do Direito Cambiário. CS – DIREITO EMPRESARIAL 2020.1 22 4. TEORIA DOS ATOS DE COMERCIO (francesa) 4.1. HISTÓRICO A codificação napoleônica divide claramente o direito privado: de um lado o direito civil; de outro o direito comercial. O CC/FRA atendia fundamentalmente aos interesses da burguesia fundiária (direito de propriedade), já o CCom/FRA encarnava o espírito da burguesia comercial e industrial, valorizando a riqueza mobiliária. Função essencial: atribuir a quem praticasse os denominados “atos de comércio” a qualidade de comerciante, o que era pressuposto para a aplicação das normas do CCom. Doutrina afirma que a codificação napoleônica operou uma objetivação no direito comercial. É relacionada à formação dos Estados Nacionais da Idade Moderna que impõem sua soberania ao particularismo que imperava na ordem jurídica anterior e se inspiram no princípio de igualdade, sendo, por conseguinte, avessos a qualquer tipo de distinção de disciplinas jurídicas que se baseiem em critérios subjetivos. Influência no Código Comercial do Brasil de 1850 a) Parte I - Do Comércio em geral. b) Parte II - Do Comércio marítimo. (Ainda vigora) c) Parte III - “Das quebras” → revogado pelo decreto lei 7.666/45 → revogado pela 11.101/05 Lei de Falências Comerciante (pessoa física) Sociedade Comercial (pessoa jurídica) 4.2. DEFINIÇÃO DO “COMERCIANTE”: ATOS DE COMÉRCIO Fases do Direito Empresarial Corporações de Ofício Idade Média Sistema fechado e protetivo Teoria dos Atos de Comércio Sistema frances Revolução Francesa Código Comercial 1807 Teoria da Empresa Sistema italiano Revolução Industrial Código Civil de 1812 CS – DIREITO EMPRESARIAL 2020.1 23 Para estabelecer quem se submetia à disciplina do CCom era feita uma análise objetiva: se praticava “ato de comércio” ou não. Só poderia chamar alguém de comerciante (pessoa física) ou de sociedade comercial (pessoa jurídica) estando presentes os elementos: • Habitualidade; • Finalidade lucrativa; “Atos de comércio” – quem tratava não era o Código e sim um regulamento – 737/1850. Esses atos de comércio eram elencados taxativamente no Regulamento 737/1850, em seu art. 19 (primeiro ato normativo de caráter processual do Brasil). Vejamos quais eram esses atos: • Compra e venda de bens móveis e semoventes para revenda ou locação; • Câmbio (troca de moeda estrangeira); • Bancos (comerciante nato: surge junto com o comércio; bancos podem falir, como qualquer comerciante, além de sofrer liquidação extrajudicial ou intervenção extrajudicial pelo Banco Central; nestes dois últimos casos, não poderá falir, exceto se requerido pelo liquidante ou interventor). • Transportes de mercadorias (atividade vinculada ao comércio); • Fabricação, consignação e depósito de mercadorias (industrial em geral); • Espetáculos públicos (teatro, cinema, etc.); • Contratos marítimos em geral; • Fretamento de navios; • Títulos de créditos em geral (os títulos de créditos rurais eram reputados civis); Eram atividades excluídas da Mercancia: • Especulação imobiliária; • Agricultura e pecuária (produtor rural); • Prestação de serviços; • Profissões intelectuais; O inconveniente desse sistema era a taxatividade das atividades consideradas de comércio, de forma que aqueles que não constavam da lista ficavam sem direito ao tratamento dispensado aos comerciantes, especialmente no que se refere à concordata. Crítica: este regulamento pecava por não abranger todas as atividades comerciais, por exemplo, a imobiliária, visto que ele preconizava compra e venda de bens móveis. Compra e venda de serviços também não era prevista, não sendo considerada sociedade comercial. O problema disso, era que não sendo sociedade comercial, não teria direito a concordata no caso de problemas financeiros. Rubens Requião: não tem como definir satisfatoriamente o que são atos de comércio. Santa Cruz: e os atos mistos (unilateralmente comerciais)? Aplicam as normas do CCom para solução de controvérsia, era a chamada vis atractiva do Direito Comercial. CS – DIREITO EMPRESARIAL 2020.1 24 Preocupava o fato de o cidadão ser submetido a normas distintas em razão da qualidade da pessoa com quem contrata. 4.3. REVOGAÇÃO DO CÓDIGO COMERCIAL DE 1850 O CC revogou parcialmente ou totalmente o Código Comercial? Parcialmente, revogou a parte I, a parte III já havia sido revogada pelo decreto lei 7.666/45, que por sua vez também já foi revogado pela lei 11.101/05 (nova lei de falências). Restando apenas a parte II, que trata do COMÉRCIO MARÍTIMO. “Arribada forçada”: o navio normalmente não pode parar em lugares não previstos, caso ocorra, em situações excepcionais justificadas, é chamado de arribada forçada. Art. 741 do C. Comercial – temor fundado de inimigo ou pirata. Art. 740 - Quando um navio entra por necessidade em algum porto ou lugar distinto dos determinados na viagem a que se propusera, diz-se que fez arribada forçada (artigo nº. 510). Art. 741 - São causas justas para arribada forçada: 1 - Falta de víveres ou aguada; 2 - Qualquer acidente acontecido à equipagem, cargo ou navio, que impossibilite este de continuar a navegar; 3 - Temor fundado de inimigo ou pirata. 5. TEORIA DA EMPRESA (italiana) Agora temos: • Empresário individual (pessoa física). • Sociedade empresária (pessoa jurídica). Aqui fazemos uma análise subjetiva, ou seja, uma análise da estrutura.
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