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Controle de Constitucionalidade + ADI

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· Controle de Constitucionalidade:
O controle de constitucionalidade serve para manter a harmonia do sistema, para não ter normas conflitantes entre si e o parâmetro. No controle de constitucionalidade, a constituição serve como referência para saber se uma norma é válida ou não, se ela pode se manter ou não no mundo jurídico. Se essa norma contrariar o texto constitucional, ela é inválida e tem que ser retirada do mundo jurídico. 
É pressuposto, para que haja controle, que esse ordenamento jurídico tenha uma constituição do tipo rígida, países que não possuem constituição do tipo rígida, não possuem controle de constitucionalidade.
-constituição rígida: é uma constituição de difícil modificação, para alterar o texto constitucional, tem uma série de requisitos. Porque as normas constitucionais são as mais importantes, elas estão acima das outras, isso significa que tem uma hierarquia de normas e todas as normas abaixo da constituição precisam estar de acordo com ela, e a constituição é o parâmetro. (Princípio da supremacia da constituição)
A partir da existência da constituição do tipo rígida surgiu o princípio da presunção de constitucionalidade das leis, que o princípio que norteia o controle de constitucionalidade, pois parte de um pressuposto de que a Constituição é a norma suprema e todas as demais tem que se adaptar a ela. 
Os três poderes fazem controle de constitucionalidade, mas principalmente o Poder Judiciário. E esse controle atribuído ao poder judiciário, é objeto de discussão do procedimentalismo com o substancialismo.
Existem duas correntes da filosofia do direito que analisam o controle de constitucionalidade vinculado ao poder judiciário, são elas: procedimentalismo e substancialismo.
-Procedimentalismo X substancialismo: princípio da presunção de constitucionalidade das leis 
Procedimentalismo: Para essa corrente, o Poder Judiciário deve atuar apenas garantindo e verificando que a norma jurídica (lei) efetivamente seja fruto da vontade popular. É uma atuação do poder judiciário mais restrita, se limita a verificar o procedimento da elaboração da lei. Sem que o judiciário se substitua ao legítimo titular do poder, sob pena de o controle de constitucionalidade que extrapolar esses limites ser antidemocrático, e daí esse controle seria ilegítimo. 
A lei é fruto da vontade popular, o titular do poder é o povo, então se a lei é feita pelo povo, por meio dos seus representantes, o Poder judiciário, que é integrado por pessoas não eleitas pelo povo, não pode tirar do mundo jurídico algo que é fruto da vontade popular. 
Se o judiciário tirar uma lei do mundo jurídico uma norma que ´fruto da vontade popular, ele estará agindo de manteria antidemocrática.
Substancialismo: Para essa corrente, o Poder Judiciário vai além, ele verifica se o conteúdo da norma está de acordo com os valores constitucionais. Se o conteúdo da norma não estiver de acordo com os valores constitucionais, ainda que essa norma seja fruto da vontade popular, o Poder Judiciário vai tirá-la do mundo jurídico. Não importa se a lei é fruto da vontade popular, se ela contrariar os valores esculpidos da constituição, o judiciário precisa tirar essa lei do mundo jurídico. 
Defende que o povo, elaborando a constituição, atribuiu ao poder judiciário a tarefa de fazer controle de constitucionalidade, então foi o próprio povo que quis escolher um órgão isento politicamente para fazer o controle de constitucionalidade. 
Portanto, quando o judiciário faz o controle, ele está cumprindo a vontade popular, por isso não é antidemocrático. Para essa corrente, o controle de constitucionalidade feito pelo Poder Judiciário, atende ao comando constitucional, atende a vontade popular esculpida da constituição. 
Essas duas correntes são transportada para toda a atuação do Poder Judiciário, não apenas para o controle de constitucionalidade. Quando se analisa o ativismo judicial, que é quando o poder judiciário atribuí para si várias funções, inclusive do executivo e legislativo, é possível analisar o ativismo judicial sob as duas vertentes. 
Existem decisões do Poder Judiciário que são ativistas procedimentais, por exemplo, quando ele viabilizou o procedimento do processo de impeachment da Dilma. O STF estabeleceu todo o rito do julgamento, mas quando a discussão sobre se o impeachment foi justo ou injusto, o STF diz que não compete a ele analisar, pois o palco do julgamento não foi ali, foi no congresso. 
Ele foi ativista procedimental, pois quem deveria ter fixado esse rito era o legislador, então o Judiciário se substituiu à lei e fez o procedimento de julgamento, mas não substituiu o julgador, ele foi procedimental, garantindo que a vontade popular prevalecesse, estabelecendo um procedimento próprio para que a vontade popular pudesse ser instrumentalizado no Congresso Nacional, por meio dos representantes do povo. 
Muitas vezes o STF é ativista para analisar e pôr em prática valores constitucionais, ainda substituindo o legislador, por exemplo, quando o judiciário diz que existe união estável homoafetivos, contrariando literal. Ele cria um instituto jurídico que deveria ter sido criado pelo legislador, pela vontade popular. 
O nosso controle de constitucionalidade é mais substancial. Mas sofre influência das duas correntes. 
Partindo do pressuposto de que a lei efetivamente reflete a vontade popular assim como a constituição que existe um segundo princípio de controle de constitucionalidade que é o princípio da presunção de constitucionalidade das leis. 
-princípio da presunção de constitucionalidade das leis: Toda lei se presume constitucional, pois é fruto da vontade popular, então se presume que o povo não contrariou a vontade dele mesmo, e por isso tem que ser cumprida. Toda vez que se presume constitucional, tem que ser cumprida. Quando ela entrou em vigor tem que ser cumprida. Essa é uma presunção relativa, ou seja, toda lei se presume constitucional até que se diga o contrário. 
-Espécies de inconstitucionalidade: total / parcial
 formal / material
 por ação / por omissão
 direta / indireta
 originária / superveniente 
São os diversos vícios de inconstitucionalidade que uma norma pode apresentar. 
*inconstitucionalidade total ou parcial:
Total: a lei é considerada integralmente inconstitucional. Vai ser retirada no todo no mundo jurídico. Deve ocorrer excepcionalmente. O judiciário deve sempre que possível preservar a lei, só deve tirar a norma do mundo jurídico quando ela efetivamente contrariar o texto constitucional. 
Parcial: apenas parte da lei é considerada inconstitucional, preservando o restante dela. 
Ex: Art 1º: são deveres dos servidores públicos efetivos:
 I: férias
 II: FGTS
 III: estabilidade
 IV: 13º salário
 §único: os ocupantes de cargo de comissão possuem os direitos dos incisos I a IV 
 A constituição, quando fala dos servidores públicos, se reporta ao art. 7º CF, que fala dos direitos dos Celetistas e ela estabelece um paralelo entre o celetista e o estatutário e diz que o servidor público estatutário tem os mesmos direitos e deveres do empregado celetista, exceto, seguro desemprego, direito a participação dos lucros da empresa, FGTS. 
A constituição diz que o estatutário não tem FGTS e vem uma lei infraconstitucional que estabelece FGTS. Essa lei contraria a constituição, mas essa lei é apenas parcialmente inconstitucional, apenas o inciso 2. Propõe uma ADI no Supremo contra essa lei e ele declara que é inconstitucional apenas o inciso 2. Inconstitucionalidade parcial, apenas parte da norma é declarada inconstitucional. 
Quando o supremo faz controle de constitucionalidade para tirar uma norma, só pode tirar artigo, parágrafo, inciso ou alínea, não pode tirar
palavras ou expressões, ele precisa tirar inteiro o parágrafo, etc. 
O parágrafo único vai contra a constituição pois cargo de comissão possui livre nomeação e livre exoneração, portanto, não possui estabilidade. Propõe ADI no supremo contra o parágrafo único, ele é parcialmente inconstitucional, porém, o supremo não pode tirar o parágrafo inteiro no mundo jurídico, pois ele tem o dever de preservar a lei, o parágrafo não está inteiramente inconstitucional, então não pode tirar do mundo jurídico o que é constitucional, apenas o que é inconstitucional. 
O poder judiciário não pode atuar como legislador positivo, não pode escrever e rescrever a lei. O controle de constitucionalidade é supressivo e não inclusivo. Quando o Supremo faz controle de constitucionalidade ele tira do mundo jurídico, não podendo incluir nada. Se ele não pode tirar uma palavra e nem adicionar palavras, nesse caso do parágrafo único é o problema da inconstitucionalidade parcial sem redução de texto. O supremo quando julga essa adi declara o parágrafo único parcialmente inconstitucional e ele não mexe no texto, a norma continua com a mesma redação, e quando ele adota esse fenômeno da inconstitucionalidade parcialmente sem redução de texto ele determina ao operador do direito que adote uma interpretação conforme. Para saber que tem que adotar uma interpretação conforme, tem que ler a decisão do supremo. 
*inconstitucionalidade formal ou material:
Material: O vício de inconstitucionalidade está no conteúdo da lei. O conteúdo da lei contraria o conteúdo da Constituição. 
Formal: O vício de inconstitucionalidade está no processo da elaboração da lei. Contraria uma regra do processo legislativo. Quando contraria uma regra do processo legislativo e mesmo assim a lei é aprovada e entra em vigor, ela vai ter um vício formal e consequentemente vai ser necessariamente TOTALMENTE inconstitucional. A inconstitucionalidade formal acarreta a inconstitucionalidade total da lei, mas nem sempre que a lei é totalmente inconstitucional é por inconstitucionalidade formal. 
 -Processo Legislativo: 
1.Fase introdutória: é a iniciativa, que é a apresentação do projeto de lei no congresso nacional, ela pode ser de três tipos: privativa, concorrente e popular.
Privativa: Um único legitimado para apresentar um determinado projeto de lei. A matéria define quem vai apresentar o projeto de lei, é expresso na constituição. Ex: lei orçamentária, MP, organização das forças armadas, só o Presidente da República pode apresentar projeto de lei sobre essas matérias. 
Inconstitucionalidade formal por usurpação da iniciativa: acontece quando a iniciativa é de alguém e outra pessoa apresenta o projeto de lei. Se esse projeto de lei é sancionado pelo presidente, que deveria ter apresentado no congresso, mas não o fez, a sanção não supre o vício de iniciativa. Não supre o vício de iniciativa porque é de nulidade absoluta, é um vício insanável. Não existe nada mais grave no ordenamento jurídico do que contrariar a Constituição, quando a contraria, o ato representa uma nulidade absoluta. A inconstitucionalidade é uma nulidade absoluta. O que nasce inconstitucional morre inconstitucional. 
Concorrente: Tem mais de um legitimado que pode apresentar o projeto de lei. Tudo o que não está expresso como iniciativa de um único órgão é iniciativa concorrente. 
Popular: é de iniciativa do povo, ele faz um abaixo assinado e apresenta. 
Projeto de lei Nacional número mínimo de assinaturas: 1% do eleitorado nacional, distribuído em no mínimo 5 estados, com no mínimo 0,3 (3 décimos por cento) do eleitorado de cada estado. 
Projeto de lei Estadual número mínimo de assinaturas: 1% do eleitorado do Estado, distribuído em pelo menos 50 municípios, com no mínimo de 1% do eleitorado de cada município. (Constituição do Estado do Paraná)
Projeto de lei Municipal número mínimo de assinaturas: 5% do eleitorado do município. 
2Fase constitutiva: deliberação parlamentar e extraparlamentar 
Deliberação parlamentar: 
CASA INICIADORA: comissões-votação 
Em regra, é a câmara de deputados. Quando a casa iniciadora é o senado é porque o projeto de lei é apresentado por um senador. 
Comissões parlamentares, a principal é a CCJ (comissão de constituição e justiça). A CCJ analisa a constitucionalidade do projeto de lei, é o legislativo fazendo controle de constitucionalidade. Se a CCJ falar que é inconstitucional, o projeto de lei para ali, não vai adiante. Tem CCJ na casa revisora E na iniciadora, ou seja, tanto no senado quanto na câmara.
Quórum de aprovação das leis: (513 deputados e 81 senadores)
Emenda constitucional: 3/5 em dois turnos 
Lei complementar: maioria absoluta (maioria dos integrantes da casa)
Lei ordinária, medida provisória, lei delegada, etc.: maioria simples 
Se não atingir o número de votos do quórum de aprovação, o projeto de lei é rejeitado e só pode ser apresentado na próxima sessão legislativa, ou seja, no próximo ano. 
*legislatura: 4 anos (mandato parlamentar, salvo senador que são 8 anos)
*cada legislatura é uma sessão legislativa
*cada sessão legislativa tem dois períodos legislativos, que vão do dia 02/02 a 17/07 e 01/08 a 22/12.
Exceção: projeto de lei rejeitado pode ser apresentado na mesma sessão legislativa quando ele for subscrito com no mínimo 1/3 dos integrantes de qualquer uma das casas do congresso nacional. 
O presidente da casa só pode colocar em votação se tiver um número mínimo de presentes na casa.
Quórum de instalação: maioria absoluta
Aprovado o projeto de lei, ele vai para a casa revisora. 
CASA REVISORA: comissões-votação
Na casa revisora o projeto pode ser rejeitado (aplica a mesma regra da casa iniciadora, só pode ser apresentado na próxima sessão legislativa, exceto se tiver no mínimo 1/3 de assinaturas dos integrantes de qualquer uma das casas do congresso nacional), aprovado (levado para a sanção ou veto do presidente) ou emendado. 
Sa a casa emendar o projeto de lei, ele retorna para a casa iniciadora, e daí ela só pode discutir a emenda. Se a casa iniciadora aprovar a emenda o projeto de lei vai com a emenda para a sanção ou veto do presidente. Se a casa reprovar a emenda o projeto de lei vai sem a emenda para a sanção ou veto do presidente. 
A casa iniciadora, quando pega o projeto de lei com a emenda, ela não pode mexer naquilo que já foi aprovado nas duas casas, ela só vai discutir aquilo que está pendente para ser aprovado por ela. 
O Supremo entende que quando o projeto de lei retorna da casa revisora para a casa iniciadora para que esta última delibere sobre a emenda apresentada por aquela, a deliberação tem que ficar restrita ao que for objeto de emenda. Se a casa iniciadora modificar outros aspectos do projeto de lei que não aqueles de objeto de emenda, isso só acarretará a inconstitucionalidade formal da lei se houver alteração substancial do projeto, ou seja, se mudar o sentido da lei. 
Emenda à constituição precisa ser aprovada por 3/5 em dois turnos de votação em cada csa, o regimento interno do Congresso diz que entre um turno e outro de votação tem que passar 5 sessões, ou seja, cinco dias com sessão na casa para poder colocar de novo a votação em segundo turno. Não pode votar a emenda hoje e votar a emenda hoje. 
Reforma da previdência o congresso não esperou 5 dias entre uma votação e outra. Foi aberto uma ADI contra a reforma e o Supremo disse que isso não estava escrito na constituição, portanto, não era inconstitucional. Se não cumprir esses 5 dias não gera inconstitucionalidade formal. 
Depois de aprovada a emenda o processo não tem fase de deliberação extraparlamentar, ou seja, não vai para a fase de sanção ou veto do presidente. A presidente da casa revisora manda direto pra publicação e promulgação. 
Deliberação extraparlamentar: 
PRESIDENTE DA REPÚBLICA: sanção/veto
Sanção: é a concordância do presidente. Pode ser tácita pelo decurso de 15 dias. 
Veto: é a discordância do presidente. Tem que ser sempre expresso e motivado, o presidente tem que justificar o veto. Para justificar, o presidente vai escolher um dentre
dois motivos, são eles, contraria o interesse público ou na inconstitucionalidade do projeto de lei. O presidente faz controle de constitucionalidade. O veto é sempre supressivo, pode ser parcial, a parte não vetada é promulgada e a vetada retorna ao congresso nacional. O veto é analisado por sessão conjunta das duas casas do congresso, o prazo de deliberação contra o veto é de 30 dias, se não deliberar nesse tempo, tranca a pauta no congresso nacional. Precisa de maioria absoluta para derrubar o veto. 
Processo legislativo de Medida Provisória: 
Baixada pelo Presidente e o congresso nacional tem um prazo de 60 dias prorrogáveis uma única vez por mais 60 dias, para aprovar a MP. A medida provisória, se for integralmente aprovada, se o congresso não mudar nada da emenda, se ela for aprovada igual foi baixada, também não tem fase de deliberação extraparlamentar (sanção/veto). 
Se o congresso emenda a medida provisória, essa medida provisória passa a se chamar projeto de lei em conversão e tem fase de deliberação extraparlamentar.
Contrabando legislativo: É jogar umas matérias no meio da medida provisória para passar essa matéria rápido e não ter que discutir ela nas comissões parlamentares. Implica em inconstitucionalidade formal da MP se não houver nexo temático entre a medida e a emenda. 
-Fase complementar: promulgação e publicação 
*inconstitucionalidade por omissão ou por ação:
Por ação: decorre de um agir positivo do legislador. O legislador faz a lei e a norma contraria a constituição. A inconstitucionalidade está na existência da norma. É a mais comum. 
Por omissão: decorre da inércia do legislador que não fez a norma quando deveria ter feito. A inconstitucionalidade está no fato de não existir uma norma. Toda vez que a norma constitucional é reportada a uma lei infraconstitucional e essa lei não existe, é uma inconstitucionalidade por omissão. O legislador foi omisso ao deixar de regulamentar o texto constitucional. 
Classificação das normas constitucionais de acordo com José Afonso da Silva:
Lei de eficácia plena: existe uma lei constitucional que prevê um direito e eu posso exercer esse direito plenamente, não precisa de lei infraconstitucional regulamentando. Uma lei infraconstitucional não pode restringir um direito garantido por uma norma constitucional, apenas outra norma constitucional. 
Lei de eficácia Contida: tem um direito previsto em uma norma constitucional e eu posso exercer esse direito plenamente, mas a constituição admite que a lei infraconstitucional crie exceções. Enquanto não vier a lei infraconstitucional eu exerço o direito como se fosse uma norma de eficácia plena. Tem a possibilidade de uma lei infraconstitucional restringir, se não existir essa lei, é uma inconstitucionalidade por omissão. Apesar de poder exercer plenamente o direito, se não tiver uma lei infraconstitucional, já uma inconstitucionalidade por omissão. Aqui não cabe mandado de injunção.
Lei de eficácia limitada: tem um direito previsto em uma norma constitucional e eu não posso exercer esse direito até que venha uma lei infraconstitucional regulamentando. Enquanto não vier uma lei infraconstitucional, não posso exercer o direito. 
Existe uma ação constitucional que serve para suprir a omissão inconstitucional do legislador que está me impedindo de exercer o direito previsto em uma norma constitucional. É mandado de injunção, ele serve para suprir uma omissão inconstitucional, discute inconstitucionalidade por omissão. No mandado de injunção o supremo diz que não tendo lei, ele supre a inércia do legislador e diz de que forma você pode exercer o direito. O mandado te injunção serve para suprir uma inconstitucionalidade por omissão, a inconstitucionalidade por omissão da norma de eficácia limitada. Apenas essa. 
*inconstitucionalidade direta ou indireta:
Direta: A constituição funciona como pressuposto de validade da norma cuja constitucionalidade é discutida. Diante de uma norma imediatamente abaixo da constituição (ato normativo primário, porque é o primeiro depois da constituição) , portanto, ela é diretamente inconstitucional. 
Indireta: Entre a norma cuja constitucionalidade é discutida e a constituição existe uma lei ou ato normativo que funciona como pressuposto de validade da norma discutida. Diante de uma norma secundária, por isso é indiretamente inconstitucional. Ou seja, esse ato é indiretamente inconstitucional porque antes de violar a constituição ele vai violar o pressuposto de validade dele. 
O pressuposto de validade de uma norma é a norma imediatamente acima dela. Silogismo jurídico é controle de constitucionalidade, para saber se uma norma é constitucional eu vou até a constituição e vejo se está de acordo com ela. 
O STF entende que só cabe ADI contra ato normativo primário, então, não cabe ADI contra ato normativo secundário. Em ADI só cabe ação de inconstitucionalidade direta, portanto, ato normativo primário. Para saber se o ato é primário ou secundário:
Ato normativo primário: é aquele que inova no mundo jurídico, é aquele que cria algo novo. Cria direitos, impõe obrigações ou proibições. Quem edita é o legislador. 
Ex: a lei. Lei cria direitos, impõe obrigações ou proibições. Não existe crime sem lei. (lei delegada se inclui aqui)
Ato normativo secundário: ele está abaixo da lei, não inova no mundo jurídico, não cria nada de novo. Ele serve para regulamentar a lei, para permitir a aplicação da lei. Quem edita são os outros poderes. 
Ex: portaria (presidente do tribunal de justiça baixa), decreto (chefe do executivo baixa), resolução. 
Exceção: ato normativo primário editado pelo executivo, não é lei, mas tem força de lei, Medida provisória. Medida provisória, por ser ato normativo primário, pode ser alvo de ADI.
Exceção: Art. 84, VI (seis). Decreto autônomo, diz a constituição que o presidente da república pode por decreto reorganizar a estrutura. É um decreto que inova no mundo jurídico, só esse decreto é ato normativo primário, portanto, cabe ADI. 
Exceção: algumas resoluções do TSE e do CNJ são atos normativos primários. 
Cabe ADI contra emenda constitucional. 
Quando propõe adi contra ato normativo primário, o objeto é a lei e o parâmetro é a constituição, toda a constituição. 
A emenda está no mesmo nível da constituição e cabe ADI, quando faz controle de constitucionalidade contra a emenda, o parâmetro é princípios constitucionais sensíveis e as cláusulas pétreas, pois geralmente ela vai ser contra a literalidade da constituição. A emenda vai ser inconstitucional quando ela modificar cláusula pétrea e princípios constitucionais sensíveis. Diminui o parâmetro.
A emenda pode ser tanto objeto de controle como parâmetro de controle de constitucionalidade. 
Princípios constitucionais sensíveis: são normas de repetição obrigatórias. Princípio da simetria. 
Tratado internacional: existem dois tipos de tratados, os que versam sobre direitos humanos e os que não versam. 
Os que versam sobre direitos humanos ratificados na forma do art.5 §3ºda CF se incorporam no ordenamento jurídico com o status de emenda à constituição. 
Os que não versam sobre direitos humanos ratificados no brasil se incorporam com status supralegal. Status supralegal é um meio do caminho entre a constituição e a lei, ou seja, está abaixo da constituição e acima da lei. 
Cabe ADI contra tratado internacional dos dois tipos. Se for contra o tratado que versam sobre direitos humanos, o parâmetro são as cláusulas pétreas. Se for contra o tratado que não versa sobre direitos humanos, o parâmetro é a constituição inteira, ele vira pressuposto de controle de convencionalidade, ou seja, é quando uma lei contraria um tratado ou convenção internacional que não versam sobre direitos humanos, utiliza a convenção como parâmetro. Quando a convenção for parâmetro é controle de convencionalidade. Na convenção que versa sobre direitos humanos que tem status de emenda, faz controle de constitucionalidade também, se tiver uma lei abaixo que confronte com a convenção, faz controle de convencionalidade e de constitucionalidade.
Se tiver uma lei abaixo de uma convenção que não verse sobre diretos humanos faz apenas controle e convencionalidade. A convenção é tanto objeto de controle quanto parâmetro de controle dependendo do tipo de convenção. 
*inconstitucionalidade originária e superveniente:
Originária: A norma nasce inconstitucional, ela é inconstitucional desde sua origem, desde sua entrada em vigor. 
Superveniente: A norma nasce constitucional, ou seja, quando ela entra em vigor ela está de acordo com a constituição, mas ela se torna inconstitucional em virtude de um fato superveniente. 
Ex: Em 88, quando foi feita a constituição, existia um artigo que dizia que ninguém podia cobrar juros superior a 12% ao ano. E foi criada uma lei que dizia que não podia cobrar juros superior a 1% ao mês, portanto, era uma lei constitucional. Quando o Presidente Lula foi eleito, ele aprovou uma emenda à constituição que dizia que não tinha mais limites de juros no brasil. Nesse caso, essa lei nasceu constitucional e pelo fato superveniente, se tornou inconstitucional. 
Além de emenda, poderia vir uma nova constituição, quando vem uma nova, as leis anteriores a ela não são recepcionadas, nada mais é que a inconstitucionalidade superveniente. 
O STF entende que não cabe ADI para discutir inconstitucionalidade superveniente, pois, o autor dessa ação seria carente de ação. 
Carência de ação é ausência de interesse de agir, o interesse é condição da ação. Faltam condições de ação. As duas condições de ação são: legitimidade da parte e interesse de agir. Falta nessa hipótese interesse de agir. 
O interesse de agir é um trinômio: utilidade, necessidade e adequação. Nesse caso o que interessa é a utilidade e a necessidade. A pessoa só tem interesse de agir se aquilo que ela está pedindo ao juiz for útil e necessário para o fim que ela almeja. Ou seja, eu só consigo aquilo por meio do judiciário, isso que é interesse de agir. 
O supremo diz que o autor da ação que busca a declaração de inconstitucionalidade de uma lei por inconstitucionalidade superveniente seria carente de ação por ausência do interesse de agir, não seria nem útil e nem necessário, pois, lei posterior revoga lei anterior. O Supremo diz que se duas leis de mesma hierarquia, a superior revoga anterior, com muito mais razão, uma emenda a constituição que é de hierarquia superior a lei, revogou tudo anterior a ela que era incompatível com ela. A emenda revogou a lei anterior, se a lei anterior foi revogada, não precisa propor uma ADI para declarar inconstitucional e tirar ela do mundo jurídico, pois ela já não está mais no mundo jurídico. Não tem interesse de apedir para o Supremo tirar algo do mundo jurídico que já não está mais nele. Não cabe ADI para inconstitucionalidade superveniente, pois se houve uma inconstitucionalidade superveniente, o fato posterior revogou tudo anterior a ela. Se revogou, a lei já não existe mais e não cabe ADI contra ela. 
O Supremo entende que emenda constitucional posterior revoga lei infraconstitucional anterior que não era compatível. Se a lei foi revogada eu não tenho interesse de agir para pedir para o Supremo a retirada da lei do mundo jurídico. A ADI não vai ser útil nem necessária porque a lei já não está mais no mundo jurídico. 
Se mesmo assim uma pessoa entrar com uma ação de ADI contra uma lei revogada, o relator da ação vai julgar extinta a ação sem análise do mérito. 
Copiar exemplo do caderno 
O que nasce inconstitucional morre inconstitucional, a inconstitucionalidade é uma nulidade absoluta, não tem como corrigir, insanável. Uma lei que nasceu inconstitucional não pode virar constitucional, não existe constitucionalidade superveniente. 
Logo, essa emenda não torna a lei constitucional, ela não supre o vício de inconstitucionalidade originária, se alei não se tornou constitucional, a ADI contra ela vai ser julgada e vai ser declarada inconstitucional. Quando o supremo julga essa ação ele julga extinto com a análise de mérito, tirando a lei do mundo jurídico e declarando inconstitucional. 
-controle: *momento: preventivo ou repressivo
 *sistemas: difuso ou concentrado
 *vias: principal ou incidental 
*inconstitucionalidade quanto ao momento:
Preventivo: é aquele que ocorre antes da entrada em vigor da lei. Ocorre durante a elaboração da lei. Tem por fim evitar que algo inconstitucional se torne lei. Ocorre, portanto, na fase do processo legislativo. 
É feito em regra, por dois poderes: o legislativo e o executivo. O legislativo faz controle de constitucionalidade na CCJ, que analisa a constitucionalidade do projeto de lei. Se ela dizer que é inconstitucional morre ali o projeto. O executivo faz controle de constitucionalidade no veto da lei como justificativa a inconstitucionalidade da lei. 
Repressivo: depois que a lei já entrou em vigor o judiciário faz controle de constitucionalidade. 
Exceção: controle preventivo feito pelo judiciário. Essa exceção é fruto da construção jurisprudencial do Supremo. É a atuação do Supremo antes da atuação da lei feita por mandado de segurança impetrado por parlamentar junto ao STF para pedir a anulação do processo legislativo. Duas matérias podem ser alegadas no mandado: inconstitucionalidade formal ou violação de cláusula pétrea. Em regra, não pode ser por inconstitucionalidade material, apenas se a inconstitucionalidade material for por cláusula pétrea. 
Exceção: controle repressivo feito pelo legislativo. (Art. 49, V, CF). Diz a constituição que o congresso nacional vai sustar os atos do executivo que exorbitem o poder regulamentar. Ou seja, quando o poder executivo baixa um ato normativo esse ato normativo é secundário, ele não inova no mundo jurídico, ele serve para regulamentar o primário. Se o executivo baixe um ato normativo que extrapole a sua função, o poder executivo vai estar absorvendo uma função que não é dele (quando invés de ele regulamentar a lei, ele criar algo novo no mundo jurídico). Nesse caso o legislativo suspende o ato normativo por ele exorbitar seus poderes. (isso é controle de constitucionalidade)
Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: 
 V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa; 
Exceção: (Art. 52, X) Poder legislativo fazendo controle de constitucionalidade depois que a lei entra em vigor. 
Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal: 
X - suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal; 
*Sistemas de controle de constitucionalidade: 
Existem dois modelos de controle de constitucionalidade, cada país escolhe um para fazer. 
Difuso: Surgiu em 1803 nos Estados Unidos, surge devido ao caso Marbury x Madison. Diz que todo o juiz não só pode, mas deve fazer controle de constitucionalidade. É o controle difundido entre todos os órgãos do poder judiciário, qualquer juiz tem poder para fazer controle de constitucionalidade. 
Concentrado: Surgiu em 1920 na Áustria, quem inventou foi Hans Kelsen. No controle concentrado, um único órgão do poder judiciário faz controle de constitucionalidade, a Suprema Corte, só ela pode fazer o controle de constitucionalidade. 
O Brasil adota o sistema híbrido dos dois. Mistura os dois. Para entender como funciona precisa saber as vias de controle. 
*vias de controle: dizem respeito a ação judicial por meio da qual se faz controle de constitucionalidade 
Principal: a ação judicial tem como único objetivo fazer controle de constitucionalidade. A ação serve para declarar a lei inconstitucional ou constitucional. 
Ex: ADI 
Os elementos da ação são partes, pedido e causa de pedir. Nesse controle, o controle de constitucionalidade está no pedido. Se pede o controle de constitucionalidade. 
Incidental: o objetivo da ação judicial não é fazer controle de constitucionalidade. A ação serve para solucionar um conflito de interesses, para solucionar a lide, o litígio entre autor e réu, é para apaziguar as partes.
Para o juiz conseguir solucionar esse conflito de interesses, ele precisa passar pela análise da constitucionalidade da lei. É uma ação comum (as de fórum). Nesse caso, a inconstitucionalidade da lei é a causa de pedir, e o pedido é a solução do litígio entre as duas partes causados pela lei que é inconstitucional. A inconstitucionalidade é o motivo do pedido. O controle está na causa de pedir. 
A causa de pedir são as razões que levam o autor ao judiciário.
 Para o juiz poder julgar ele tem que necessariamente passar pela análise de constitucionalidade da lei. Por isso, no brasil, se mistura os dois modelos. O juiz só faz controle de constitucionalidade quando estiver julgando um caso concreto, só faz pela via incidental. 
Quando entra com uma ação apenas para a declaração da inconstitucionalidade da lei, ai é pela via principal e concentrado no supremo. Via principal, só o supremo faz. Analisa a lei em abstrato, e não no caso concreto. O Supremo tira a lei do mundo jurídico, tem efeito Erga Omnes, ou seja, todo mundo sofre os efeitos. 
Se o juiz, no caso concreto, diz que é inconstitucional, ele afasta a lei naquele caso concreto, e não do mundo jurídico. Tem eficácia apenas naquele caso concreto. 
	Petição inicial:
	Sentença:
	-Fatos
	-Relatório
	-Fundamento
	-Fundamento
	-Pedido
	-Dispositivo
A sentença reflete a petição inicial, ambas têm três partes. 
No relatório da sentença o juiz vai dizer quais são os fatos alegados pelo autor e pelo réu. Na fundamentação ele vai trazer quais os motivos que estão levando ele a decidir daquela maneira. E a decisão, no dispositivo, vai refletir o pedido. Ou ele vai proceder o pedido ou não. 
No controle difuso, o controle está na causa de pedir, ele vai ser refletido na fundamentação da sentença. Logo, o juiz faz controle de constitucionalidade na fundamentação, e não no dispositivo, por isso não faz coisa julgada e só vale para autor e réu. Porque no controle difuso não pede a inconstitucionalidade da lei, pede outra coisa que é influenciado pela lei. Juiz não declara a lei inconstitucional, só quem faz isso é o supremo, porque no controle concentrado o pedido é a inconstitucionalidade da lei. No concentrado, o controle está no dispositivo, pois a sentença reflete o pedido. 
-Controle difuso: são dois institutos relacionados ao controle difuso: 
Controle difuso é aquele em que todos os juizes podem fazer, quando estiverem julgando conflito de interesses no caso concreto a decisão só vale para autor e reu (eficácia inter partes)
1.Cláusula da reserva do plenário: quando a discussão quanto a constitucionalidade ou inconstitucionalidade de uma lei chegar pela primeira vez a um tribunal de 2º grau, o órgão fracionário do tribunal (câmara ou turma) não poderá julgar a questão, devendo remetê-la ao Plenário.
Tribunal de 2º grau (STF em cima, tribunais superiores –STJ, TRE, TRT, STM- abaixo em segundo grau: o STJ se divide em dois: TJ e TRF, TRE e TRT) logo, os 4 tribunais de segundo grau são: TJ, TRF, TRE e TRT, então essa cláusula só se aplica a eles. 
Turma recursal não é tribunal. Não se aplica nada disso em turma recursal. Não aplica o art.97 CF na turma recursal. 
Aplica o art. 97 no TJ, TRF, TRE e TRT. Quando a discussão quanto a constitucionalidade ou inconstitucionalidade, o órgão fracionário não pode julgar
Os órgãos dos tribunais são fracionados, divide os desembargadores (de 5 em 5) em câmaras ou turmas. No tribunal de justiça, especializa a câmara por matéria. Cada câmara tem uma matéria para julgar. A partir dos tribunais de segundo grau, as decisões são colegiadas. Quando é a primeira vez que o tribunal de segundo grau analisa, a câmara sozinha não pode dizer se é ou não, tem que remeter ao plenário. 
O plenário é ou o órgão especial ou o tribunal pleno. O tribunal pleno reúne todos os desembargadores. O órgão especial é composto pelos desembargadores mais antigos. Compete a cada tribunal colocar no seu regimento interno se o art. 97 da constituição, se o plenário vai corresponder ao órgão especial ou ao tribunal pleno. No TJ do paraná quem aplica o 97 é o órgão especial. Para se reconhecer a inconstitucionalidade da lei, requer maioria absoluta, o regimento interno vai dizer quantos desembargadores compõem o órgão especial. A lei vai ser inconstitucional apenas para o TJ do paraná, por ser controle difuso, não tira a lei do mundo jurídico. 
Depois de todo esse processo, volta para o caso concreto para ver o que a câmara vai decidir. Não necessariamente a câmara vai julgar de acordo com o que o órgão especial diz, ele apenas diz se é constitucional ou inconstitucional, mas pode ser que a câmara vai decidir que é constitucional, mas não se aplica aquela lei ao caso, etc. É obrigado a colocar a fundamentação que a lei é constitucional ou não, de acordo com a decisão do órgão especial.
Serve para que o tribunal diga se a lei é constitucional ou inconstitucional, não um desembargador sozinho. Cada TJ pode decidir de acordo com o entendimento deles. 
Depois que o TJ dizer que a lei é inconstitucional, um juiz de 1º grau pode dizer que a lei é constitucional, porque essa decisão de inconstitucionalidade vale para o TJ, eficácia para o TJ. 
É controle difuso, vale para o caso concreto, é para que um tribunal funcione como se fosse uma única pessoa. Nesse caso, um juiz de 1ºgrau tem mais poder de controle de constitucionalidade do que um desembargador, porque os desembargadores não podem decidir sozinhos ele tem que se submeter a decisão do plenário se é ou não constitucional. 
Súmula vinculante nº10: é nulo o julgamento que não observa a reserva do plenário. 
Surgiu porque o desembargador pegava na câmara o processo e não mandava para o plenário quando era a primeira vez que a matéria ia para o Tribunal. 
Exceção: não precisa aplicar o art. 97, ou seja, não precisa aplicar a reserva do plenário se o STF já se pronunciou quanto a inconstitucionalidade da norma. 
O supremo faz controle concentrado (exclusivo dele) e difuso.
Quando o supremo diz que a norma é inconstitucional a decisão do supremo tem eficácia ERGA OMNES. Quando o supremo faz controle difuso, julga casos concretos, teria eficácia inter partes, pois, no controle difuso, é essa a eficácia, porém, como é o Supremo quem julga e diz se é constitucional ou não, foi criado um mecanismo, para que a decisão do supremo, que teria eficácia inter partes, passasse a ter eficácia ERGA OMNES. Esse mecanismo é comunicação ao senado
Comunicação ao senado: o art. 52, X diz que se o STF reconhecer a inconstitucionalidade de uma norma em controle difuso (em um caso concreto, com eficácia inter partes) ele deve comunicar ao senado, para que o senado, querendo, suspenda os efeitos da norma. Ou seja, para que o senado dê a eficácia ERGA OMNES para uma decisão, que a princípio, só teria eficácia inter partes. 
Problema: toda vez que o supremo julgava um caso concreto e comunicava ao senado, ele não fazia nada. Até que um dia surgiu no supremo uma discussão sobre a lei de crimes hediondos, a lei dizia que quem praticava esse crime, cumpriria a pena integralmente no regime fechado. E o supremo disse que era inconstitucional naquele caso concreto (eficácia interpartes) ai o supremo comunicou para o senado e ele não fez nada.Então, várias ações foram até o senado com essa matéria. E dai foi proposto que a decisão do supremo iria valer para o país inteiro, foi para a votação e o supremo concordou. E dai a partir desse momento, surge uma teoria, que é a teoria da abstrativização do controle difuso. 
Teoria da abstrativização do controle difuso: o supremo querendo, pode dar eficácia ERGA OMNES, em decisão dele em controle difuso. 
ATENÇÃO: até dezembro de 2017 o controle difuso tinha eficácia interpartes e aplicava essa teoria pontualmente. Depois de dezembro de 2017, toda a decisão do supremo, mesmo de controle difuso, ele passa a adotar indistintamente a teoria da abstratividade. Significa que todas as decisões do supremo têm eficácia ERGA OMNES, independe de ser difuso ou concentrado. 
A decisão do controle
difuso tem eficácia inter partes, mas não sempre, pois as do supremo tem eficácia ERGA OMNES.
As decisões do supremo SEMPRE têm eficácia ERGA OMNES.
-Controle concentrado: existem 4 tipos de ações do controle concentrado: 
1.ADI 
2.ADI por omissão
3.ADC
4.ADPF
Ajuíza diretamente no Supremo.
1.ADI: ação direta de inconstitucionalidade:
	Objeto:
	Legitimados: 
	Efeitos:
	-lei ou ato normativo:
 federal
 estadual 
 distrital 
	-Universais: 
 Presidente da República
 Mesa da câmara dos dep.
 Mesa do Senado
 Controle federal da OAB
 Procurador geral da Rep.
 Partido Político
	-Erga Omnes 
-Vinculante 
-Ex Tunc 
-Repristinatório 
	-posterior à constituição de 88
	-Especiais: 
 Governados do Estado
 Mesa da assembl. Legislat.
 Associação de classe de âmbito nacional
 Confederação sindical
	
-Objeto: é contra o que eu quero que seja declarado inconstitucional. O que eu quero declarar inconstitucional é a lei ou ato normativo (federal, estadual ou distrital). 
Não cabe ADI contra lei municipal.
Lei distrital: é do distrito federal, que tem competência municipal e estadual. Tudo o que o Estado e o município podem legislar, o DF também pode. Cabe ADI contra lei distrital, porém, não cabe ADI contra lei municipal, logo, só cabe ADI contra lei distrital que verse sobre matéria estadual. 
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: 
 I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho; 
 II - desapropriação; 
 III - requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra; 
 IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão; 
 V - serviço postal; 
 VI - sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos metais; 
 VII - política de crédito, câmbio, seguros e transferência de valores; 
 VIII - comércio exterior e interestadual; 
 IX - diretrizes da política nacional de transportes; 
 X - regime dos portos, navegação lacustre, fluvial, marítima, aérea e aeroespacial; 
 XI - trânsito e transporte; 
 XII - jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia; 
 XIII - nacionalidade, cidadania e naturalização; 
 XIV - populações indígenas; 
 XV - emigração e imigração, entrada, extradição e expulsão de estrangeiros; 
 XVI - organização do sistema nacional de emprego e condições para o exercício de profissões; 
 XVII - organização judiciária, do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e da Defensoria Pública dos Territórios, bem como organização administrativa destes; 
 XVIII - sistema estatístico, sistema cartográfico e de geologia nacionais; 
 XIX - sistemas de poupança, captação e garantia da poupança popular; 
 XX - sistemas de consórcios e sorteios; 
 XXI - normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação e mobilização das polícias militares e corpos de bombeiros militares; 
 XXII - competência da polícia federal e das polícias rodoviária e ferroviária federais; 
 XXIII - seguridade social; 
 XXIV - diretrizes e bases da educação nacional; 
 XXV - registros públicos; 
 XXVI - atividades nucleares de qualquer natureza; 
 XXVII - normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1º, III; 
 XXVIII - defesa territorial, defesa aeroespacial, defesa marítima, defesa civil e mobilização nacional; 
 XXIX - propaganda comercial. 
 Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo. 
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: 
 I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico; 
 II - orçamento; 
 III - juntas comerciais; 
 IV - custas dos serviços forenses; 
 V - produção e consumo; 
 VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição; 
 VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico; 
 VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico; 
 IX - educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovação; 
 X - criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas; 
 XI - procedimentos em matéria processual; 
 XII - previdência social, proteção e defesa da saúde; 
 XIII - assistência jurídica e defensoria pública; 
 XIV - proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência; 
 XV - proteção à infância e à juventude; 
 XVI - organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis. 
 § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais. 
 § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados. 
 § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. 
 § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário. 
Art. 30. Compete aos Municípios: 
 I - legislar sobre assuntos de interesse local; 
 II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber; 
 III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei; 
 IV - criar, organizar e suprimir Distritos, observada a legislação estadual; 
 V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial; 
 VI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação infantil e de ensino fundamental; 
 VII - prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de atendimento à saúde da população; 
 VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano; 
 IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual. 
Precisa ser posterior a constituição de 88, pois, não é recepcionada e já foi feito o controle, pois é superveniente. 
Obs: O ATF entende que não cabe ADI contra lei de efeitos concretos já exauridos. Pois, depois de um certo tempo, essas leis não servem para mais nada, já produziu os seus efeitos. 
O supremo entendia, até ano passado, que contra lei orçamentária não cabia ADI, agora cabe ADI. Não cabe ADI se os efeitos já estiverem exauridos, durante o exercício financeiro a lei orçamentária, cabe ADI.
-Legitimados: quem pode ajuizar uma ADI no Supremo. 
 *legitimados especiais: para propor ADI, precisa demonstrar nexo de pertinência temática. Nexo de pertinência temática é uma relação entre o objeto da ação e os fins institucionais do autor da ação. 
Associação de classe de âmbito nacional: um exemplo é associação dos médicos do brasil, e essa associação só pode ajuizar ação de pertinência temática dos médicos, só pode ajuizar ações de leis que afetam a categoria que ela representa. 
O
STF começou a criar alguns requisitos, para além do que diz a lei, para admitir que associação possa propor ADI. 
Associação de âmbito nacional é aquela que está presente em pelo menos 1/3 dos Estados brasileiros, ou seja, precisa estar presente em 9 Estados. Pode ser que representa pessoas jurídicas, não precisa ser de pessoa física, por exemplo a associação nacional das industrias farmacêuticas. Porém, o supremo entende que não pode ser uma associação eclética, ou seja, não pode representar uma diversidade de categorias, precisa ser uma associação que represente uma categoria específica. 
Confederação sindical: o sistema sindical brasileiro é hierarquizado, tem as confederações, federações e os sindicatos (de cima para baixo). 
Confederação sindical é composta da reunião de várias federações sindicais. 
Federações sindicais é composta por vários sindicatos. 
Existem federação nacional sindical, porém, apesar de ser federal, não podem propor ADI por ser Sindical. 
No sistema sindical brasileiro, apenas as confederações sindicais podem propor ADI. 
Governador do Estado: precisa demonstrar nexo temático. Ou seja, precisa demonstrar que a lei afeta os habitantes do estado que ele representa. 
Mesa da assembleia legislativa: aplica o mesmo raciocínio do governador do estado, a lei que ela quer declarar inconstitucional tem que afetar a população do estado daquela assembleia. 
Quem ajuíza é a mesa, não o senado inteiro, é um órgão diferente. 
A mesa do congresso nacional não pode propor ADI. 
*Legitimados universais: podem propor ação contra qualquer lei, não precisam demonstrar nexo de pertinência temática. Ou seja, não precisa ter relação entre fim institucional e objeto da ação. 
Conselho Federal da OAB: o órgão máximo da OAB que pode propor ADI. Pode propor ADI contra qualquer lei, inclusive aquelas que não afetam a área que eles defendem. 
É possível que os legitimados formem litisconsórcio, então, um partido político pode propor, por exemplo, uma ação em litisconsórcio com o Conselho Federal da OAB. 
Partido político: pode propor ADI, o órgão de direção nacional do partido político é quem decide propor ADI e o que pode propor. 
Por ser universal, pode propor contra qualquer lei. 
Só pode propor se tiver representatividade no congresso nacional, ou seja, tem que ter eleito pelo menos um parlamentar eleito por aquela sigla para poder propor ADI. 
A legitimidade é analisada no momento da propositura da ação, se nesse momento ele tinham legitimidade, ele é legitimo. Depois que não é mais legitimado e a ADI ainda não foi julgada, ela continua tramitando. 
Procurador Geral da República: é o chefe do Ministério Público Federal. (não confundir com o advogado Geral da união, ele não tem legitimidade, é o chefe da advocacia da união)
Os legitimados possuem capacidade postulatória, ou seja, não precisam de advogado, exceto, partido político, confederação sindical e associação de classe de âmbito nacional. 
-Efeitos da decisão: 
Antes de ver os efeitos, precisa saber a tramitação da ADI.
 Tramitação: 
Lei 9868/99 é ajuizada no Supremo 
Petição inicial – (medida cautelar/ liminar) - informações - AGU – PGR - Decisão/Pleno 
Petição inicial: 
Se quem ajuíza a ação é um legitimado especial, a petição inicial precisa ter uma preliminar explicando o nexo de pertinência temática. 
Se a lei for revogada antes do julgamento da ADI, ela é extinta por perda do objeto da ação. Perda superveniente do interesse de agir. 
Exceção: se a lei for revogada e a ação já estiver pautada, o STF entende que isso caracteriza fraude processual e julga assim mesmo. 
O supremo percebeu que alguns estados faziam lei para aumentar tributos e aumentar rápido a arrecadação e já a colocavam em vigor, não atendendo os 90 dias de espera. Violavam um principio constitucional. A ADI contra essa lei era proposta e ficava tramitando, quando o estado via que essa lei ia ser declarada inconstitucional, (e se fosse declarada iria ter efeito ex tunc) ele revogava a lei para que não precisasse devolver o dinheiro arrecadado.
Pautar a ação é quando acaba todas as etapas e acaba seguindo o julgamento, e quando acaba as etapas, o ministro relator diz para incluir em pauta o julgamento, ou seja, revogava a lei. Se o supremo tiver pautado a ação não adianta revogar a lei, pois o supremo vai julgar a mesma maneira. 
Medida Cautelar/ liminar: 
Pode ou não existir, depende do caso. O autor pode pedir uma medida cautelar na ação. 
A medida cautelar, se deferida, vai ter dois efeitos: 1.para suspender os efeitos da lei e 2.para suspender o trâmite de todas as ações no país que estejam discutindo aquela lei. 
É mais ou menos uma cautela, quando a lei aplicada pode causar um dano muito grande para a sociedade, e o supremo, por cautela, vislumbrando a possibilidade de aquela lei vir a ser reconhecida como inconstitucional, ele suspende os efeitos da lei. As ações em controle difuso que estejam discutindo a inconstitucionalidade dessa lei serão suspensas para esperar o supremo dizer se essa lei é constitucional ou não. O juiz de primeiro grau tem que discutir da mesma forma que o supremo. 
Pedido de Informações:
O ministro relator da ADI vai pedir informações para quem fez a norma. 
Se a lei for federal, pede informações para o Congresso Nacional. 
Se for contra lei estadual pede informações para a Assembleia Legislativa.
Se for contra medida provisória, pede informações para o Presidente da República. 
Advogado Geral da União:
Ele contesta a ação, ele tem o dever de defender a constitucionalidade da lei, por mais que ele não acredite nisso. É uma obrigação dele contestar a ação. 
Exceção: não precisa contestar a ação quando o supremo já disse que a lei é inconstitucional. O supremo diz que a lei é inconstitucional em controle difuso e agora esteja julgando em controle concentrado, para agora tirar a lei do mundo jurídico. 
prazo: 15 dias
Procurador Geral da República:
É o chefe do MP, emite um parecer, não vincula a decisão do juiz. É um parecer opinativo.
Mesmo se ele foi ele quem ajuizou a ação, precisa dessa fase. É uma fase obrigatória. 
prazo: 15 dias 
Durante toda a tramitação do processo, até antes da inclusão do processo em pauta, é possível o ingresso na ação do Amicus Curiae. 
Amicus curiae é o amigo da corte, serve para trazer informações técnicas que contribuam para o julgamento da causa. É uma figura de ampliação da participação democrática da sociedade no julgamento do supremo. É a sociedade participando do julgamento do supremo. Ele tem o direito de fazer sustentação oral no dia do julgamento da ação. O ingresso dele é deferido por decisão irrecorrível do relator. Tanto o amicus curiae pode pedir ingresso quanto o relator convidar para fazer parte. 
Julgamento da ADI:
Para julgar precisa de um quórum mínimo de ministros presentes no dia para que o processo possa ser julgado. 
Quórum é de instalação: 9 ministros ou mais
As decisões são tomadas por maioria absoluta, seja para dizer que é constitucional ou inconstitucional
Quórum de aprovação: 6 ministros ou mais. 
Se no dia da votação tiver 9 ministros, 5 dizendo que é constitucional e 4 dizendo que não, suspende o julgamento e continua em um outro dia que tenha 2 ministros a mais para fechar o quórum de aprovação. 
1.Eficácia vinculante: obriga todos da administração pública e o Poder Judiciário. 
Se o juiz aplicar uma lei que o supremo fala que é inconstitucional, existe um instrumento para garantir a soberania do Supremo no controle concentrado: reclamação 
Reclamação: a parte prejudicada protocola diretamente no supremo uma reclamação contra o juiz. O supremo, verticalmente, anula a decisão e profere outra no lugar. O Supremo faz valer a força vinculante da sua decisão. 
O descumprimento da súmula vinculante também vale reclamação, porém, outros tipos de súmula não.
Contra decisão que descumpre a decisão do supremo em controle difuso não cabe reclamação. 
O Supremo adota a lei do menor esforço, ele diz que é para todo mundo aplicar a lei como ele disse, mas se o juiz não aplicar desse
jeito, não cabe reclamação. 
Exceção: Supremo entende que só vai caber reclamação no controle difuso se a parte tiver esgotado a via recursal. 
Os efeitos ERGA OMNES e VINCULANTE estão sempre presente nas decisões de mérito de controle concentrado, tanto para procedente a ação quanto para improcedente. 
Os efeitos Ex Tunc e Repristinatório estão presentes só quando o supremo diz que é inconstitucional, no controle concentrado.
Ou seja:
Constitucional: ERGA OMNES e VINCULANTE 
Inconstitucional: ERGA OMNES, VINCULANTE, EX TUNC, REPRISTINATORIO 
2.Ex Tunc: as decisões do supremo retroagem desde a data que a lei entra em vigor, como se ela nunca tivesse existido. 
Exceção: modelação de efeitos: o supremo fixa outra data a partir da qual sua decisão começa a produzir efeitos. 
Só pode modular se tiver dois requisitos: 1- presente razões de segurança jurídica e 2- quórum de 2/3=8 ministros votando para concordar com a modelação. Se não atingir 8, aplica-se a regra, ex tunc e não modelação de efeito.
3.Eficácia Repristinatoria: 
Repristinação: é o retorno a vigencia de uma lei revogada em virtude da revogação da lei revogadora da lei revogada. 
A – B – C 
B revoga A 
Surge a lei C que revoga B e volta A em vigor. 
No brasil, em regra, não aplica a repristinação. 
Se o supremo diz que B é inconstitucional, então A volta a entrar em vigor. 
Surge:
1.inconstitucionalidade por arrastamento: o STF declara uma norma inconstitucional e estende os efeitos da declaração de inconstitucionalidade de ofício para outra norma, conexa com a primeira, e que pelos mesmos motivos é inconstitucional. Excepciona os limites do pedido, pois julga o pedido e além. 
2.teoria da transcendência dos motivos altermitantes: não apenas o dispositivo da decisão, no controle concentrado, mas também as razões de decidir constantes na fundamentação, possui eficácia ERGA OMES, pois aumentava o número de reclamações no STF

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