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Avaliação de alfabetização e letramento

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PROGRAMA: METODOLOGIAS E ESTRATÉGIAS DE ENSINO/APRENDIZAGEM 
 
PROJETO DE EXTENSÃO: 
ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO EM TEMPOS DE ENSINO A DISTÂNCIA 
 
 
 
RESUMO: 
 
O projeto tem por objetivo a elaboração de uma trilha pedagógica, vídeoaula ou e-book 
digital pelos acadêmicos dos cursos de licenciatura, formação pedagógica e segunda 
licenciatura. A trilha pedagógica, o vídeoaula ou e-book se constituirá como uma ferramenta 
(ambiente) de troca, de reelaboração, renovação e de desenvolvimento de materiais de 
qualidade com vistas ao aprimoramento da prática pedagógica. 
 
 
PALAVRAS-CHAVE: Alfabetização. Letramento. Prática pedagógica. 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Com o surgimento das novas Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs) 
são modificadas diversas práticas e estilos de vidas. As escolas sendo instituições pautadas 
no compromisso com a formação de sujeitos “não podem ignorar o que se passa no mundo, 
principalmente as novas tecnologias, que transformam não só nossa maneira de se 
comunicar, mas também se trabalhar e pensar” (PERRENOUD, 2000, p.125). 
Frente ao anunciado, vale destacar que a educação escolar precisa compreender 
e incorporar as novas linguagens, desvendar os seus códigos e dominar as possibilidades 
de expressão, propiciando a alfabetização como um momento de aprendizagens 
significativas. Nesta perspectiva, vale destacar que a alfabetização necessita envolver os 
recursos tecnológicos, sem deixar de lado o lúdico, pois a internet possui diversos 
aplicativos e programas de jogos de cunho pedagógico. 
 
 
 
 
 
 
Assim, podemos ressaltar que as tecnologias na educação devem servir como 
“ferramentas”, necessárias, para a melhoria nas condições de ensino, facilitar a mediação 
do conhecimento, interação entre professor e aluno, elo de união fora do ambiente escolar, 
melhoria na qualidade do ensino e do conhecimento apresentado em sala de aula, entre 
outras possibilidades infinitas que a tecnologia pode oferecer à educação (SBROGIO, 
2015). 
Neste sentido, pensar as tecnologias para a alfabetização e letramento, torna-se 
algo inovador, pois envolve diversas possibilidades metodológicas para trabalhar em 
especifico com a escrita e a leitura, sem deixar de lado a matemática, a geografia, a história 
e ciências, já que estamos falando de alfabetizar e letrar crianças em uma proposta 
tecnológica e interdisciplinar. No entanto, vale lembrarmos que a aprendizagem acontece 
quando conseguimos integrar todas as tecnologias, as telemáticas, as audiovisuais, as 
textuais, as orais, musicais, lúdicas, corporais (MORAN, 2000). Nesta perspectiva, a 
didática torna-se ampla, e o professor necessitará de sua criatividade e flexibilidade e 
principalmente de habilidades com os recursos multimidiáticos, para que o ensino possa 
caminhar junto com a realidade da sociedade em que estamos vivendo. 
A partir do anunciado propõe-se a elaboração da trilha pedagógica pelo acadêmico, 
a qual necessita contemplar as diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). De 
acordo com a BNCC (2018) nos dois primeiros anos do Ensino Fundamental, a ação 
pedagógica deve ter como foco a alfabetização, a fim de oferecer amplas oportunidades 
para que os alunos se apropriem do sistema de escrita alfabética, associando as práticas 
diversas de letramento. Ao compreender o conhecimento de mundo por meio de novos 
olhares, surgem as oportunidades para a criança de aperfeiçoar a leitura e a escrita de 
modo mais relevante. Ao longo do Ensino Fundamental - anos iniciais, o conhecimento 
ocorre por meio das aprendizagens anteriores e pelas que ainda virão, ampliando a prática 
e a experiência. 
Assim, a BNCC (2018) preserva a continuidade entre o desenvolvimento e a 
aprendizagem entre as duas etapas da Educação Básica. Dessa forma, o Ensino 
Fundamental nos anos iniciais e nos anos finais são composto por quatro eixos, que são: 
oralidade, Análise Linguística/Semiótica, Leitura/escuta e Produção de Textos. 
 
 
 
 
 
 
✓ Na oralidade, será aprofundado o conhecimento e o uso da língua oral, as 
características de interações discursivas e as estratégias de fala e escuta em 
intercâmbios orais; 
✓ Na Análise Linguística/Semiótica, sistematiza-se a alfabetização, 
particularmente nos dois primeiros anos, e desenvolvem-se, ao longo dos três 
anos seguintes, a observação das regularidades e a análise do funcionamento 
da língua e de outras linguagens e seus efeitos nos discursos; 
✓ Na Leitura/escuta, amplia-se o letramento, por meio da progressiva 
incorporação de estratégias de leitura em textos de nível de complexidade 
crescente; 
✓ Na Produção de textos, proporcionaremos a formação do aluno para 
incorporação de estratégias de produção de textos de diferentes gêneros 
textuais (BRASIL, 2018, p.89). 
 
Os eixos apresentados relacionam-se com práticas de linguagem. Em função disso, 
emerge a categoria organizadora, a qual se articula com as práticas, sendo elas: os campos 
de atuação em que essas práticas se realizam. Na BNCC, a organização das práticas de 
linguagem (leitura de textos, produção de textos, oralidade e análise linguística/semiótica) 
por campos de atuação aponta para a importância da contextualização do conhecimento 
escolar, para a ideia de que essas práticas derivam de situações da vida social e, ao mesmo 
tempo, precisam ser situadas em contextos significativos para os estudantes (BRASIL, 
2018, p.84). 
Assim, apresenta-se os cinco os campos de atuação: 
 
Fonte: Brasil (2018, p.84) 
 
Para o desenvolvimento de uma das atividades, seja ela a trilha pedagógica, a 
vídeoaula ou e-book, o acadêmico deverá ter em mente a área de concentração escolhida 
 
 
 
 
 
 
para delimitar a temática, referente a disciplina de Estágio Curricular Obrigatório em que 
estiver matriculado. 
 
2 OBJETIVOS 
 
OBJETIVO GERAL 
 
Elaborar uma trilha pedagógica, vídeoaula ou e-book sobre um dos cinco eixos 
apresentados na BNCC (2017), sendo eles: oralidade, Análise Linguística/Semiótica, 
Leitura/Escuta e Produção de Textos utilizando as tecnologias como ferramenta para 
aprofundar as experiências com a língua oral e escrita. 
 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 
✓ Reconhecer a necessidade de atuação de forma criativa e inovadora no processo de 
ensino; 
✓ Compreender as metodologias de ensino da leitura e escrita embasadas 
teoricamente na prática; 
✓ Elaborar materiais didáticos e instrucionais que auxiliem e dinamizem o processo de 
ensino e aprendizagem; 
✓ Potencializar o uso das Tecnologias da Informação e Comunicação na prática 
pedagógica; 
✓ Promover experiências inovadoras do ponto de vista de metodologias, instrumentos 
e processos, considerando o princípio da interdisciplinaridade; 
✓ Desenvolver com o uso das tecnologias, metodologias de ensino diversificadas na 
alfabetização e letramento; 
✓ Colaborar com as ações preventivas à propagação da COVID19; 
✓ Fomentar a participação de acadêmicos como protagonistas no planejamento e 
avaliação das atividades extensionistas; 
✓ Aplicar o conhecimento acadêmico para o benefício da comunidade. 
 
 
 
 
 
 
 
3 JUSTIFICATIVA 
 
A UNIASSELVI possui uma política de extensão instituída e consolidada, que 
garante a promoção do processo educativo, tecnológico e cultural, que articulado com o 
ensino e a iniciação científica viabilizam uma interação transformadora entre a Instituição e 
a sociedade, conforme orienta o plano nacional de extensão. 
Associada à política de extensão, a Instituição também institucionalizou o Núcleo de 
Programas de Extensão –NUPEX –, com vasta experiência e atuação junto à comunidade 
acadêmica e à sociedade. Assim, as atividades de extensão permitem aos acadêmicos o 
aprofundamento acerca das teorias discutidas em sala e complementam a aprendizagem 
com a aplicação prática, inclusive de forma não presencial, dada sua experiência com o 
uso de meios e tecnologias de informação e comunicação,sobretudo nos cursos da 
modalidade EaD, além disso, divulga o conteúdo e a experiência aprendida à comunidade, 
prestando-lhe serviços e assistência, ao mesmo tempo que gera oportunidades de 
aperfeiçoamento e engrandecimento de saberes da própria sociedade. Esse intercâmbio 
favorece a revisão e a renovação dos conteúdos curriculares e ações da IES, orientando-a 
para o atendimento das comunidades onde está presente, nos vários municípios brasileiros, 
de norte a sul do país. 
Neste sentido, acredita-se que as atividades de extensão corroboram na formação 
de profissionais de nível superior especializado, na sua formação integral, objetivam o bem-
estar e a valorização do ser humano, o desenvolvimento de competências, habilidades 
socioemocionais e técnicas, bem como sua aproximação com o futuro ambiente de trabalho 
e aplicação dos conhecimentos acadêmicos de forma concreta. Além disso, são essenciais 
para a efetiva interação da IES com as demandas da sociedade. 
Na contrapartida, a comunidade beneficia-se com as ações planejadas pela IES, ao 
tempo em que alimenta e incita a mudança nos currículos, tendo em vista que os 
acadêmicos, ao finalizarem as ações extensionistas, trazem consigo perspectivas que vão 
da satisfação à inquietude. 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 MÉTODOS E PROCEDIMENTOS 
 
A trilha pedagógica, vídeoaula ou e-book deverá ser elaborada, tendo em vista as 
orientações previstas no Template da Trilha Pedagógica, vídeoaula ou e-book, em 
anexo. Atenção: Escolha somente um dos templates para o desenvolvimento da sua 
atividade de extensão. 
 
5 RESULTADOS OU PRODUTOS ESPERADOS 
 
A elaboração da trilha pedagógica, vídeoaula ou e-book deverá auxiliar: 
 
• no enfrentamento das dificuldades percebidas por muitas escolas públicas de 
Educação Básica, durante o período de isolamento social, ao apresentar aos 
professores propostas de atividades não presenciais, elaboradas pelos acadêmicos 
matriculados na disciplina de Estágio Curricular Obrigatório; 
• na realização de atividades pedagógicas não presenciais, mediadas por tecnologias 
digitais de informação e comunicação, enquanto persistirem restrições sanitárias 
para presença de estudantes nos ambientes escolares, garantindo ainda os demais 
dias letivos que previstos no decurso dos mínimos anuais/semestrais; 
• na realização de atividades pedagógicas não presenciais, para que se evite o 
retrocesso de aprendizagem por parte dos estudantes e a perda do vínculo com a 
escola o que pode levar à evasão e abandono. 
 
6 RECURSOS FINANCEIROS, HUMANOS E FÍSICOS E EQUIPAMENTOS DISPONÍVEIS 
 
 Como o projeto contempla a elaboração de uma trilha pedagógica, vídeoaula ou e-
book virtual, não haverá custos, sendo necessário apenas que o acadêmico tenha acesso 
a computador desktop ou notebook. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 CRONOGRAMA DE 2020 
 
Com relação ao cronograma, é importante destacar que as entregas seguirão as 
datas já publicadas no cronograma, na disciplina de Estágio Curricular Obrigatório no qual 
o aluno estiver matriculado. 
 
REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular (Versão Final). 
Ministério da Educação, Brasília, DF: MEC, 2018. Disponível em: 
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.p
df.>. Acesso em: 29 abril 2020. 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI – UNIASSELVI. Resolução n. 019-C. 
Aprova a Política de Extensão do Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI. 
Indaial, 18 de abril de 2018. 
 
MORAN, José Manuel. A educação que desejamos novos desafios e como chegar lá. 
Campinas: Papirus, 2000. 
 
SBROGIO, Renata. Alfabetização e letramento digital: de alunos e professores. São 
José do Rio Preto. 2015. Disponível em: < 
https://pt.calameo.com/read/000226210b33735aa15b4> Acesso em: 30 abr. 2020. 
 
PARECER SOBRE REORGANIZAÇÃO DOS CALENDÁRIOS ESCOLARES E 
REALIZAÇÃO DE ATIVIDADES PEDAGÓGICAS NÃO PRESENCIAIS DURANTE O 
PERÍODO DE PANDEMIA DA COVID-19. 
 
PERRENOUD, Philippe. Dez novas competências para ensinar: convite à viagem. 
Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. 
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf

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