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TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO - RADIOLOGIA

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Radiodiagnóstico II – Prof. Dr. Marcus Valentin 
Pamela Barbieri – T23 
Tomografia vs Ressonância 
TC mais rápida, disponível e barata. Melhor visualização de sangue na fase aguda. Alterações ósseas (fraturas). 
A RM apresenta maior sensibilidade para hemorragias tardias e contusões petequiais na fase crônica, bem como 
HSA. 
A TC é exame de escolha na fase aguda do trauma e RM para avaliação de sequelas. 
 
Classificação dos traumatismos: 
Penetrantes: rompimento da pele e envoltórios do SNC por FAF. 
Não penetrantes: causadas por forças inerciais agindo sobre o crânio, sem trauma direto e determinando 
cisalhamento (desaceleração ou aceleração angular). 
Traumas penetrantes: 
Curso mais dramático na dependência do local, tipo de projétil, força de impacto. 
-Determinar o trajeto do projétil; 
- Presença de corpos estranhos; 
-Identificar comprometimento de vasos. 
Ferimento penetrante 
Bala alojada, gerando vários artefatos. Observar as duas 
janelas: do encéfalo e óssea. 
 
 
 
Janela de osso: imagem densa, objeto que perfurou a 
calota craniana. Na janela de cérebro: observa-se foco de 
sangue. Hematoma intraparenquimatoso. 
 
 
 
 
Radiodiagnóstico II – Prof. Dr. Marcus Valentin 
Pamela Barbieri – T23 
Fraturas: 
Associadas a trauma direto do crânio. 
Mais frequentes nas saliências ósseas. 
Às vezes são diagnosticadas por seus sinais indiretos. 
Sinais guaxinim, batalha, otorreia, hemotímpano. 
Imagem: aumento de partes moles, preenchimento de cavidades por sangue, pneumoencéfalo. 
Sinais indiretos: opacidade dentro do seio – pode 
ser sangue (hemosinus). Na segunda imagem: pneumoencéfalo. 
Afundamento de calota craniana em região frontal. 
Na TC, vê-se a fratura e presença de ar subcutâneo e um mínimo foco de pneumoencéfalo. 
 
Radiodiagnóstico II – Prof. Dr. Marcus Valentin 
Pamela Barbieri – T23 
 
✓ Hematoma extradural ou epidural 
Considerações clínicas: 
Presença de “intervalo lúcido”. 
 85 a 95% são associados a fraturas. Possui baixa mortalidade (em torno de 5 a 10%). 
Localização: entre o crânio e a dura-máter, preferencialmente da tenda do cerebelo. 
Não cruzam suturas. Os de fossa posterior são raros, embora de mais alta morbidade e 
mortalidade. 
Imagem típica: lente biconvexa (exceto em região sagital). 
TC tem hiper densidade, podendo ser heterogêneo. 
Na RM: agudo sinal baixo ou isosinal em T1/ Hipersinal em T2. Linha de baixo sinal é característica da dura-máter, 
melhor vista em RM. Nas fases subagudas em T1 e T2 podem ficar com hipersinal. 
 
 
Janela óssea: fratura óssea (descontinuidade da calota). Bolhas pequenas de pneumoencéfalo. 
Janela cerebral: imagem hiperdensa biconvexa e focos de pneumoencéfalo – densidade de sangue. 
Na terceira imagem: imagem pequena biconvexa, com alteração da calota. É uma lesão extra-axial, ou seja, está fora 
do parênqueima, entre a duramater e calota craniana. 
 
Fratura em calota 
craniana. Edema 
subgaleal. Imagem 
hiperdensa biconvexa – 
hematoma extradural. 
 
 
 
 
 
Radiodiagnóstico II – Prof. Dr. Marcus Valentin 
Pamela Barbieri – T23 
Hematoma epidural/extradural ativo – imagem densa heterogênea 
(diferentes densidades dentro da lesão). Lesão capaz de comprimir o 
encéfalo, pode-se observar a fissura inter-hemisférica desviada para o 
lado contralateral. 
 
 
 
 
 
 
✓ Hematoma Subdural 
São localizados entra a aracnoide e pia-máter – abaixo da dura-máter. 
Considerações clínicas: 
É a mais letal, com índices de 50 a 85%. 
Há estiramento e rotura das veias corticais em seu trajeto a um seio venoso 
próximo. 
O idosos podem manifestar como HSD crônico. 
Evolui lentamente, de dias a semanas, e sem história de trauma severo. 
HSD crônico vs agudo: 
Mecanismos de formação diferentes: 
– HSD crônico: Trauma leve, com inflamação de meninges e exsudação de 
líquido para o espaço subdural. 
Formação lentamente progressiva. 
 – HSD agudo: Trauma em desaceleração, mesmo s/trauma direto. 
Ruptura de veias corticais. 
Rapidamente progressiva. 
Hematoma subdural – primeira imagem: 
hematoma subdural fronto-temporo-parietal, 
promovendo compressão extrínseca sobre o 
parênquima, apagamento do contorno de 
sulcos e fissuras corticais do encéfalo, desvia a 
linha média no sentido contra-lateral, septo 
pelúcido e sutura inter-hemisférica desviados, 
colabamento de hemisfério esquerdo. 
Segunda imagem: hematoma subdural 
bilateral. Quando mais densa a hemorragia: 
“sangue + fresco”. 
Radiodiagnóstico II – Prof. Dr. Marcus Valentin 
Pamela Barbieri – T23 
Hematoma subdural frontal que se estendeu para região occipital. O 
hematoma subdural também é extra-axial (não está no parênquima). 
Hematoma subdural agudo. 
 
 
 
 
 
 
 
 Primeira imagem: hematoma subdural 
agudo frontal à direita (mais sútil). Na 
segunda imagem: hematoma subdural 
fronto-temporo-parietal a direita. 
Hematomas subdurais agudos. 
 
 
 
 
 
 
 
Hematomas subdural 
crônico – mais hipodensos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Radiodiagnóstico II – Prof. Dr. Marcus Valentin 
Pamela Barbieri – T23 
✓ Lesão axonal difusa: 
Lesões difusas, bilaterais, podendo ser simétrica 
→Locais preferenciais: 
Substância branca (transição córtico-medular) 
frontotemporal 
Corpo caloso 
Tronco superior e lateral, com especial predileção 
pelo mesencéfalo 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pontos brancos hiperdensos 
dispersos no parênquima, 
preferencialmente em áreas 
corticomedulares. 
Radiodiagnóstico II – Prof. Dr. Marcus Valentin 
Pamela Barbieri – T23 
Fase subaguda: 
 
 
 
✓ Contusões cerebrais: 
45% das lesões traumáticas intraaxiais . 
Geralmente sem perda imediata da consciência, exceto se outras lesões 
Mecanismo: choque mecânico do cérebro contra estruturas ósseas ou durais, diretamente ou em “contragolpe” 
 
 
São maiores, mais periféricas (diferenciando da LAD). 
 
 
 
 
 
Radiodiagnóstico II – Prof. Dr. Marcus Valentin 
Pamela Barbieri – T23 
Hematoma epidural a direita – 
contralateralmente observa-se 
hematoma: contusão – intra-axial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Evolução das contusões: 
Primeira imagem: agudo. 
Segunda imagem: alo hipodensos ao redor - regressão. 
Hemoventrículo esquerdo. 
Radiodiagnóstico II – Prof. Dr. Marcus Valentin 
Pamela Barbieri – T23 
 
✓ Herniações cerebrais: 
Deslocamentos de conteúdo cerebral de um compartimento craniano a outro 
Ocasionado por alterações de pressão compartimental 
Derivam-se basicamente de lesões de massa e processos expansivos. 
Subfalcinas: 
– Forma mais comum 
– Passagem do cíngulo e estruturas mesiais frontais sob a foice do cérebro 
– Podem ser pouco sintomáticas 
– Deslocamento das estruturas, associado a diminuição de volume do 
ventrículo ipsilateral e aumento do contralateral por hidrocefalia obstrutiva. 
 
32: foice cerebral. 33: subst. 
Cinzenta cortical; 34: susbt. Branca subcortical. 
 
Septo pelúcido deslocado em relação a linha média. Contusão cerebral a esquerda – empurra o cérebro para debaixo 
da foice cerebral. 
 
Radiodiagnóstico II – Prof. Dr. Marcus Valentin 
Pamela Barbieri – T23 
 Material encefálico 
sendo empurrado para debaixo da foice cerebral.

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