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A IMPORTÂNCIA DA ATUAÇÃO DO NEUROPSICOPEDAGOGO PARA MINIMIZAR O BAIXO RENDIMENTO ESCOLAR (1)

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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI
 
PATRICIA CARDOSO DA SILVA PEREIRA
 A IMPORTÂNCIA DA ATUAÇÃO DO NEUROPSICOPEDAGOGO PARA MINIMIZAR O BAIXO RENDIMENTO ESCOLAR
CATANDUVA – SP
2020
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI
 PATRICIA CARDOSO DA SILVA PEREIRA
 A IMPORTÂNCIA DA ATUAÇÃO DO NEUROPSICOPEDAGOGO PARA MINIMIZAR O BAIXO RENDIMENTO ESCOLAR
Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito parcial à obtenção do título especialista em NEUROPSICOPEDAGOGIA. 
 
CATANDUVA – SP
2020
A IMPORTÂNCIA DA ATUAÇÃO DO NEUROPSICOPEDAGOGO PARA MINIMIZAR O BAIXO RENDIMENTO ESCOLAR
PEREIRA, Patricia Cardoso da Silva [footnoteRef:1] [1: PEREIRA, Patrícia Cardoso da Silva, Acadêmica do Curso de NEUROPSICOPEDAGOGIA, Centro Universitário FAVENI. Catanduva – SP. 
] 
E-mail: patricia.pongai.silva@hotmail.com [footnoteRef:2] [2: E-mail: patricia.pongai.silva@hotmail.com 
] 
Declaro que sou autora¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). “Deixar este texto no trabalho”.
RESUMO: Com a junção das neurociências, da psicologia e da pedagogia originou-se uma nova ciência transdisciplinar, a Neuropsicopedagogia, cujo objetivo é compreender as funções cerebrais para o processo de aprendizagem, com intuito na reabilitação e prevenção dos eventuais problemas detectados nos indivíduos. Assim, esse o artigo objetiva analisar e discutir o papel da neuropsicopedagogia no processo de ensino e aprendizagem na Educação Básica, com uma proposta de implementação desse profissional em todas as escolas do país, como ferramenta para a inclusão e sucesso escolar. Nessa circunstância o Neuropsicopedagogo é de grande importância dentro do processo educativo, pois o também procura apontar e identificar possíveis soluções para se combater o fracasso escolar que pode ser sinônimo de evasão escolar, repetência e desistência. Não será resolvido o problema do fracasso na escola sem uma ampla modificação de métodos de educar, promovida por todos em prol da Educação incluindo: o professor, a família, a escola e o poder público, pois a realidade das escolas atualmente é que os alunos acumulam saberes, mas não conseguem incorporar o que aprenderam em seu cotidiano, ou seja a escola não consegue preparar o aluno para a vida. Pretende-se, com este trabalho, contribuir com dados para ampliar a reflexão sobre fracasso escolar e seu impacto sobre os alunos. A partir do referencial bibliográfico, constatou-se que o fracasso escolar está agregado a inúmeros fatores, como: biológico, social, histórico e econômico, a que influenciam diretamente na aprendizagem dos alunos, especialmente daqueles reincidentes com históricos de insucesso escolar. Como método, recorreu-se a revisão bibliográfica de autores para dar ênfase a essa pesquisa, que por sua vez permeiam as questões da neurociência, psicologia, pedagogia e sobre o cotidiano escolar respectivamente que contribuem para uma maior compreensão da temática. Como resultado, ao examinar o arcabouço teórico, percebeu-se que as produções de estado da arte ou do conhecimento, ainda permanecem em “passos lentos”, o que marcam uma lacuna entre a teoria e a prática sobre a temática da neuropsicopedagogia, a falta de políticas públicas e a relação entre a saúde e a educação. 
Palavras-chaves: Cotidiano Escolar. Fracasso Escolar. Educação Básica. Neuropsicopedagogia.
PATRICIA CARDOSO DA SILVA PEREIRA
A IMPORTÂNCIA DA ATUAÇÃO DO NEUROPSICOPEDAGOGO PARA MINIMIZAR O BAIXO RENDIMENTO ESCOLAR
Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito parcial à obtenção do título especialista em NEUROPSICOPEDAGOGIA.. 
FOLHA DE APROVAÇÃO
Banca examinadora:
________________________________________
Prof. 
________________________________________
Prof. 
________________________________________
Prof.
Catanduva, ............ de ....................................... de 2020.
INTRODUÇÃO
Acreditamos que as mudanças dentro do ensino e na aprendizagem devem começar pelas próprias metodologias que seguimos na formação dos professores e a forma como ensinamos os futuros profissionais. Trata-se de uma questão que inclui mudança de posturas e sugere inovações nas práticas avaliativas.
Hoje, mais do que nunca, é preciso que se compreenda que a educação e o bem estar físico e emocional dos alunos dependem do comprometimento da escola, família e sociedade, ou seja, é necessário compartilhar essa responsabilidade, já que os educandos são seres sociais que tem os adultos, pais e professores, como referência. 
Vale salientar que a educação não se refere apenas ao processo de aquisição de escrita e leitura e sim a formação do cidadão. Devemos assim penar no rendimento diário dos alunos, que também depende das boas atitudes que estes presenciam na escola, no meio social, em casa tendo como exemplo os pais, estes podem contribuir incentivando a leitura, ajudando a fazer o dever de casa, participando das reuniões, acompanhando os filhos nas festinhas escolares, incentivando-os nas apresentações, enfim, quanto mais a família se envolve, maior será o aprendizado destes educandos.
Na busca por uma maior compreensão e caminhos para as questões que envolvem o fracasso escolar, faz-se necessário tecer considerações sobre o contexto histórico que, ao longo dos últimos dois séculos, foi descrevendo o processo que tem, nos dias de hoje, ligação direta com o mau desempenho de crianças nos espaços escolares.
Vários educadores acreditam e apostam em uma visão de mundo voltada para a construção de uma aprendizagem com os alunos, através de conteúdos que apreciem mais os mesmos, usando sua experiência trazida de casa e sua realidade no ambiente escolar e na sociedade. Esta interação deve começar desde cedo nas series iniciais pois as crianças têm dificuldades parecidas e a criança precisa encontrar na escola um apoio de orientação, preocupação e de interesse até as series finais e a Neuropsicopedagogia[footnoteRef:3] orienta tanto professores, alunos e pais a lidar com situações e desafios concretos da vida pratica no cotidiano na escola e para além dos muros da mesma. A dificuldade se encontra na desigualdade e realidades e lentidão do sistema de educação em acompanhar as mudanças sociais. [3: A Neuropsicopedagogia é uma ciência transdisciplinar, fundamentada nos conhecimentos da neurociência aplicada para a educação, com dispositivos para troca de informações entre a Pedagogia e Psicologia Cognitiva que tem como objeto formal de estudo a relação entre o funcionamento do sistema nervoso e a aprendizagem humana numa perspectiva de reintegração pessoal, social e educacional, conforma aponta o art. 10º da resolução 03/2014, da SBNPp (Sociedade Brasileira de Neuropsicopedagogia).] 
Para alcançar o objetivo deste artigo foi usado o método dedutivo bibliográfico, com pesquisa fundamentada em materiais colhidos em livros, textos legais, portarias e material publicado na Internet. Dialogando com a bibliografia especializada com o objetivo de conhecer as diferentes contribuições culturais e cientificas sobre o fracasso escolar e a contribuição e importância do Neuropsicopedagogo na formação do aluno com dificuldades na escola.
Além disso o Neuropsicopedagogo[footnoteRef:4] é de suma importânciae seu papel dentro da instituição de ensino demanda que oriente professores, pais e alunos. Revelando ainda que de grande importância a família estar presente apoiando e orientando os filhos (as) no ambiente escolar. [4: A ação do neuropsicopedagogo deve estar voltada para a prevenção das dificuldades de aprendizagem e prevenção do fracasso escolar não só do aluno, mas também dos educadores e de todos os envolvidos no processo educativo, no sentido de investir na possibilidade de melhoria das relações de aprendizagem e na construção da autonomia de alunos e educadores.] 
A escola é um dos mais importantes instrumentos para modificar a sociedade e tornar os educandos cidadãos conscienciosos e atuantes, mas sozinha ela não faz milagre, é imprescindível a presença permanente da família na educação dos alunos, visto que estes aprendem a cada minuto e em qualquer lugar, considerando também que eles passam mais tempo em casa com seus familiares do que na escola.
1. A NEUROPSICOPEDAGOGIA
A nuance entre a neurociências, a psicologia e a pedagogia vêm adquirindo espaços cada vez mais significativo no Brasil, a qual originou-se em uma nova ciência transdisciplinar. Portanto, o Centro Nacional de Ensino Superior, criou em 2008, o primeiro curso de Pós-graduação em Neuropsicopedagogia no país (SBNPp, 2016), cujo objetivo foi compreender as funções cerebrais para o processo de aprendizagem, com intuito na reabilitação e prevenção dos eventuais problemas detectados em alunos de escolas no país. E definiram que:
[...] a neuropsicopedagogia procura reunir e integrar os estudos do desenvolvimento, das estruturas, das funções e das disfunções do cérebro, ao mesmo tempo que estuda os processos psicocognitivos responsáveis pela aprendizagem e os processos psicopedagógicos responsáveis pelo ensino” (FONSECA, 2014, p.1).
Portanto, em meio a toda essa questão envolvendo o ensino-aprendizagem reuniram-se diversos pesquisadores: Pedagogos, Psicopedagogos, Psicólogos, Neuropsicólogos, Pediatras, Psiquiatras, Fonoaudiólogos, Neurolinguistas, Terapeutas Ocupacionais, Fisioterapeutas e Neurocientistas, reuniram – se diretamente e indiretamente para melhor entender a forma como o cérebro se processa nos processos cognitivos e emocionais dos indivíduos. 
Portanto, a neuropsicopedagogia se caracteriza na área de conhecimento, voltada principalmente para os processos de ensino e aprendizagem, que se compõe na avaliação de indivíduos em defasagem. A saber, esses indivíduos não se desenvolvem fora dos contextos históricos, sociais, culturais, econômicos e educacionais, e o funcionamento do cérebro é justamente uma interação dos impulsos nervosos ao transmitir por meio das sinapses a liberação de substâncias químicas chamadas de neurotransmissores (RAQUEL ARAUJO, 2010, p.149). 
Para que haja o processo cognitivo do aluno no cotidiano escolar, uma ampla inter-relação de desenvolvimento deve agregar-se aos fatores psicológicos, biológicos e culturais, esses por sua vez, precisam estar sintonizados para alcançar o sucesso escolar dos envolvidos nesse contexto. 
Com as transformações percebidas ao longo dos anos, o campo da Neurologia, Psicologia e Pedagogia, áreas que estabeleceram relações com a Neurociências, consequentemente tornando-se em Neuropsicopedagogia, tem buscado fomentar em estudos e pesquisas em prol das funções desse profissional e de indivíduos que sofrem com distúrbios neuronais. Numa visão mais abrangente, pode-se dizer que essa junção se tornou em uma ciência que analisa o sistema nervoso e sua atuação no comportamento humano, tendo como principal enfoque, a aprendizagem por meio da práxis. 
Assim sendo, buscou fazer inter-relações entre os estudos das neurociências com os conhecimentos da Psicologia Cognitiva e da Pedagogia. As áreas do conhecimento que antes agiam independentes uma das outras, começaram a fazer relações, denominado neuroeducação, promovendo desta forma a identificação, diagnóstico, reabilitação e prevenção frente às dificuldades e distúrbios das aprendizagens dos estudantes da Educação Básica. 
Segundo Peruzzolo & Costa:
Representação de entretenimentos e jogos que promovam a motivação e interesse da criança a participar de forma ativa; conter elementos de diferenciação que possam prender a atenção da criança durante o processo; possibilitar a estimulação das áreas mais comprometidas da criança, utilizando-se das mais desenvolvidas a fim de tornar a intervenção mais completa possível; eliminação de fatores inibitórios que possam bloquear a estimulação programada (PERUZZOLO; COSTA, 2015, p.7).
Diante do que foi mencionado até o momento sobre a temática é fundamental abraçar todas as possibilidades de avanços nas pesquisas sobre a aprendizagem, para que a educação na contemporaneidade se torne cada vez mais reflexiva e digna de orgulho na sociedade. Sendo assim, percebe-se que a neuroeducação pode trazer inúmeras contribuições a todos envolvidos com uma educação escolar de qualidade.
2. O FRACASSO ESCOLAR 
O fracasso escolar é consequência da deficiência do sistema educacional, desestrutura familiar, professores defasados, quando se fala em fracasso escolar no interior da escola pública, entendemos que é preciso analisar conforme o seu contexto em todas as áreas interligadas. As altas taxas de evasão e repetência não são recentes, mas um fenômeno presente há, várias décadas, e pouco se obteve para modifica-las (ALMEIDA, 2008).
A grande inquietação sobre o fracasso escolar nas escolas faz parte das reflexões de alguns estudiosos. Há décadas, como pode-se observar nos escritos de Bahia (2002), Dourado (2005), Faria (2008) entre outros autores que se preocupam com este fenômeno assustador, consideram criticamente as origens e implicações do fracasso escolar e outras situações ligadas ao mesmo, como ao aluno repetir as séries constantemente, a desistência em estudar e, logicamente, a eliminação a que está dominada a grande maioria das crianças e jovens que frequenta a escola pública. 
Em diversas partes do mundo constata-se uma preocupação com o fracasso escolar que se mostra como uma das maiores, senão a maior barreira encontrada por pais e especialistas da educação. Tal elemento tem motivado inúmeras discussões e análises com o intuito de, se não resolver, ao menos buscar formas de recursos para minimizar o problema. Esse fato não é uma realidade vivida apenas no momento presente pois, nas últimas décadas, tomou proporções que fogem de um controle aceitável tal fenômeno. 
O livro Didática, de Libâneo (1994, p.40) explica que o fracasso escolar se confirma pelo grande número de reprovação nas séries iniciais do ensino fundamental, tendo ainda a exclusão e a não superação das dificuldades escolares comprometendo o prosseguimento dos estudos dos mesmos. Porém, quais as causas dessas tristes consequências? As reprovações parecem ocorrer menos pelas carências dos alunos, do que pela falta de preparo dos professores para trabalhar com indivíduos e pelo sistema do poder público que não promove um investimento na Educação. 
Por conta disso, se tem uma população escolar muito jovem que, por falta de compreensão, pode não chegar a estudar até a 6ª,7ª, 8ª ou 9ª séries. Um fator principal que leva ao fracasso, além da imaturidade e da deficiência das crianças, é a lamentável falha da organização escolar. 
Ao nosso parecer, reduziria muito esse fracasso escolar rever a metodologia, ajustando-a, para que cada região tenha um ensino de qualidade, onde haja compatibilidade com as realidades dos alunos (PATTO, 1990). 
Novais, 1952: comenta que: o termo fracasso escolar também é interpretado de diversos modos, como por exemplo: mau desempenho escolar; aprendizagem lenta, refletindo sempre o mesmo peso atribuído pelos professores e supervisores às características daquele que é considerado mau aluno ou aluno fraco, sejam elas de natureza pessoal ou acadêmica e pedagógica.
Portanto, uma criança ao dar início aos estudos leva a expectativa de aprender a ser alguém na vida, descobre, de repente, queexistem desafios a serem superados não tão fáceis como a mesma pensava. Com seus limites, com sua aprendizagem lenta; falta de condições de se envolver e assimilar a informação transmitida, pode ser estigmatizada por mau desempenho, culpada pelo seu fracasso escolar, uma vez que demonstrou ausência de inteligência adequada, quando, na realidade, sua atenção e sua concentração foram mínimas porque não teve motivação para evidenciar suas capacidades (NOVAES,1952, p. 82). 
Quando se fala em fracasso escolar, é imprescindível que ao avaliar as dificuldades de aprendizagem, esconde a fragilidade da escola, centralizando no aluno todo insucesso da não aprendizagem. A falta de aperfeiçoamento didático dos professores é uma das origens do fracasso escolar. E constata-se que uma das principais causas do fracasso escolar são oriundas, em grande parte, dos sistemas de ensino que não conseguem atender às desigualdades presentes nas escolas, deixando de verificar onde se encontram as crianças que não se encaixam ao sistema de aprendizagem, levando o próprio aluno a descobrir seu jeito de aprender, onde ele emprega seu modo particular de se relacionar com as suas informações diante da aprendizagem que recebe na escola.
Diante disso, o fracasso escolar igualmente pode acontecer devido a situação familiar, cultural, social e político que o aluno está inserido. Ao pesquisar apenas alguns detalhes, e fazer uma leitura rápida deste pequeno recorte do dia-a-dia escolar, acharemos a imensa responsabilidade do professor e entenderá algumas situações que ressaltam a falta de preparo para desenvolver um trabalho de motivação que ajude os estudantes a superar suas dificuldades particulares.
No entanto, o insucesso escolar é hoje um dos grandes problemas para o sistema educacional e um dos motivos que levam um aluno ao não aprendizado refere-se justamente o bullying, destacou-se este pois é o mais frequente, uma vez que, as vítimas passam a olhar o ambiente escolar não mais como um local de estudo, mas sim de medo e sofrimento, causando dessa forma, um total desinteresse pelo aprendizado e em alguns casos a evasão escolar. Nesse sentido, pode-se identificar o bullying como um conjunto de atitudes agressivas, intencionais e repetitivas.
O bullying é um conceito específico e muito bem definido, uma vez que não se deixa confundir com outras formas de violência. Isso se justifica pelo fato de apresentar características próprias, dentre elas, talvez a mais grave, seja a propriedade de causar “traumas” ao psiquismo de suas vítimas e envolvidos (FANTE, 2005 p.26).
Conclui-se, portanto que, a violência não se restringe somente ao aspecto físico, suas consequências também podem resultar em efeitos psicossociais. As implicações escolares evidenciadas a partir do bullying, relacionam-se à uma série de repercussões negativas no processo de escolarização, dentre as quais: dificuldades de aprendizagem e queda do rendimento escolar.
Diante dessa problemática é que surgiu o interesse pelo tema, Fracasso Escolar e pelo fato de ser algo recorrente no ambiente escolar percebe-se que, uma vez que há necessidade de profissionais especializados, como o neuropsicopedagogo para mediar às relações conflituosas resultantes de práticas não so do bullying mas suas implicações no processo de ensino-aprendizagem, como vários outros problemas dentro do âmbito escolar.
2.1. O desafio de mudar a postura educacional
Não se alcançara uma solução para esse grave problema, sem uma profunda modificação da metodologia educativa, promovida por todas as forças que lutam em prol da Educação Brasileira, desde o professor ao político. Sem essas mudanças relevantes não há como impedir o fracasso escolar. A escola para todos é a que se distingue, por exemplo, da escola pública de hoje. É a escola que busca praticar conquistas sociais e políticas muito recentes. É a escola que expressa compromissos decorrentes das Leis de Diretrizes e Bases. É a escola que atribui a todas as crianças o direito à educação fundamental e que responsabiliza o estado e a família pelo cumprimento desse direito (CADERNO TEMÁTICO, 2009, p. 9). 
É fácil pensar, portanto, que os verdadeiros culpados pelo baixo nível da Educação, são as nossas falhas, e a resignação e o declínio dos setores que não se movimentam para conquistar melhorias de forma decidida. A todo momento os meios de comunicação, que falam em inclusão e exclusão, mas em solução, não. 
Essa mesma criança rejeita a escola pela simples razão de que esta impõe um sistema de ensino superado, retrógrado, que nada tem a ver com seu dia-a-dia. Mostrar-se um fracasso escolar por causa de uma escola que não funciona precisamente, não sabe adaptar-se às situações. O aluno passa anos ouvindo a professora e não entende, não aprende, não assimila, não abrange qual o significado do que está sendo ensinado para a sua vida nem para o seu futuro (FREIRE,1996). 
Segundo Perrenoud (1998, p.18), os alunos adquirem conhecimentos, passam em exames e concursos, mas não conseguem juntar o que estudaram em ocorrências adequadas, no trabalho e fora do mesmo. Esse é o resultado mais lamentável do fracasso escolar: não conseguir preparar o aluno para a vida. O que falta? Desenvolver competências, esta é a palavra chave da educação moderna. Continuar a aplicar conteúdos que nada tenham a ver com a realidade do aluno é aumentar o abismo do fracasso escolar. 
Ao formar pessoas que estejam hábeis de adaptar-se à realidade social e no trabalho, o educador deve entender que tem que ter mudanças tanto na sua postura frente à sala de aula, como na sua maneira de ensinar, começando por juntar diversas disciplinas e a estar disposto a participar com a turma de modo geral e inclusivo. 
Contudo, de nada adiantará exigir mudanças e o preparo do professor, se a escola não acolher estas mudanças que é de suma importância para que se desenvolvam as disciplinas estudadas e do mesmo modo a sociedade deve se envolver em determinar quais competências quer que seus estudantes desenvolvam. 
A escola, sendo uma das principais participantes do processo de aprendizagem das crianças, entre outras coisas, deve estar aberta à diversidade cultural, social e também individual. Considerar que as formas de aprender, que os tempos de aprendizagem diferem, e não tem sentido sonhar com todos os alunos caminhando igualmente em seu processo de construção do conhecimento. A igualdade que se defende não se refere ao processo de aprendizagem, mas às condições oferecidas para favorecê-la. Neste processo, é preciso considerar também a adequação da escola, dos métodos de ensino, correção e avaliação, o conteúdo, a relação professor-aluno-aprendizagem.
Uma escola que se quer para todos e se contente pela aquisição dessa abertura política, pela efetivação dessa justiça social, necessita saber que ao solicitar todas as crianças, excelentes ou não, estaria também por ampliação recebendo tudo o que pode estar anexo a ela: a violência, pobreza, desorganização familiar, desemprego, bebida, roubo, droga, prostituição, deficiência física, mental, desinteresse e dificuldade de toda sorte (PERRENOUD,1998). 
3. A FAMÍLIA NO CONTEXTO ESCOLAR. 
A família[footnoteRef:5] é o primeiro grupo social em que a criança começa a interagir, aprender e onde busca as primeiras referências no que diz respeito aos valores culturais, emocionais, etc. Ela interfere no desenvolvimento e no bem estar de todos os seus membros. Ao se tratar da esfera entre escola e família a relação serve para aproximar as famílias do contexto escolar e para que a escola possa conhecer a relação familiar daquele aluno, pois é fato que quanto mais à escola conhece o aluno e sua família mais próxima estarão do sucesso na educação do mesmo (PENTEADO, 2009). [5: A família e a escola, por sua vez tem, obrigações de iniciar esses direitos, previsto no Art.227, da Magna Carta. “[...] É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, [...]”.Portanto, faz-se necessário que todos os envolvidos no processo de ensino e aprendizagem na Educação Básica, estejam aptos a atingir a qualidade social, a apropriação do conhecimento, as habilidades e competências prevista na Base Nacional Comum Curricular (BRASIL, 2017), solucionar problemas individuais ou coletivos e participar da sociedade de forma consciente, crítica, criativa e humanitária. Mas, para que isso ocorra, é de suma importância, a valorização de profissionais especialistas em todas as escolas de Educação Básica do país, sejam elas públicas ou privadas. 
] 
Quando se fala na necessidade da relação entre família e escola, pensa sobretudo na probabilidade de compartilhar dos afazeres educativos para que possam tornar mínima as prováveis diferenças entre os dois lugares, buscar meios para que a família possa criar o hábito de participar da vida escolar dos seus filhos, percebendo o quanto a família é importante no processo de ensino aprendizagem do aluno.
E é por meio de ações previstas no Projeto Político-Pedagógico, que se antecipa a importância da participação dos pais nas atividades escolares dos filhos, promovendo atividades que permitam o envolvimento das famílias, criando momentos de integração entre pais e alunos e a comunidade escolar, mostrando-lhes o quanto eles são importantes na vida escolar dos seus filhos (BOSSA, 1994).
Permitindo desse modo que a criança se torne participativa cultivando no ambiente escolar novas amizades se enturmando, ou seja compartilhando experiências. A criança vai deixando de copiar as expressões dos adultos e passando dessa maneira a agregar os modelos e valores mostrados pela escola em que está inserido, compreendendo, criando novos conceitos, e adquirindo sua independência e sua vida cotidiana referente ao grupo social escolar em que está inserido. (MARIN, 1998). 
Seguindo este contexto a literatura defende que as crianças que têm a atenção familiar e um bom convívio, com um relacionamento que tenha regras, limites, apresenta um bom desempenho escolar, não proporcionando dificuldades quanto às normas e rotinas escolares. O acompanhamento familiar pode evitar uma possível reprovação e possibilitar o verdadeiro aprendizado do educando.
3.2 Possíveis causas do fracasso escolar
O fracasso escolar é um dos maiores problemas que as instituições educacionais estão enfrentando nos dias atuais, pois além de ter uma origem naturalmente, psicológica e ambiental, origina outros problemas no desenvolvimento do aluno, como a desmotivação e o desinteresse, interferindo desse modo no seu processo de aprendizagem, trazendo ainda muitas implicações como, a repetência e a evasão escolar, que têm sido as maiores vilãs do sistema educacional de longa dada. Juntamente com a falta de comprometimento familiar e da ausência de informação do professor que está desatualizado na didática. 
Bossa nos aponta que:
É necessário repensar os objetivos da escola brasileira, considerando que o fracasso escolar se inclui nas condições de ensino, na relação escola família, no ambiente familiar, na formação do professor, etc. Estudos atuais sobre o fracasso escolar apontam o fracasso da família como uma de suas causas principais” (BOSSA, 2002, p.45)
Com essa observação entende-se que uma das causas do fracasso escolar pode ser encontrada na família e dentro das escolas. Ao avaliar a causa do fracasso escolar nota à criança como vítima do sistema de educação por sofrer as consequências de um sistema que não oferece uma proposta de aprendizagem de qualidade e obtenção do conhecimento.
É preciso destacar que as escolas brasileiras não propiciam uma educação de qualidade e isso implicando na aquisição de um conhecimento pouco expressivo, esta situação pode ser comprovada ao ver os resultados notados pelas avaliações do desempenho do sistema educacional brasileiro que foi caracterizado como fraco, ineficiente, com algumas ressalvas destacadas como aceitáveis e até acima da expectativa.
Nesse ponto de vista, pode-se explicar o fracasso escolar como sendo os alunos que não obtêm progressos em sua vida escolar e que assim, aumenta o número de crianças mal sucedidas dentro da escola (BICUDO, 2007). 
A atual política educacional prioriza a educação para todos e a inclusão de alunos que, há pouco tempo, eram excluídos do sistema escolar, por portarem deficiências físicas ou cognitivas; porém, um grande número de alunos (crianças e adolescentes), que ao longo do tempo apresentaram dificuldades de aprendizagem e que estavam fadados ao fracasso escolar puderam frequentar as escolas e eram rotulados em geral, como alunos difíceis.
Ao levar-se em conta o elevado número de alunos com fraco desempenho escolar associa-se esse problema a falta de especialização dos professores, desinteresse tanto dos professores bem como da falta de objetivos dos alunos dentro das escolas principalmente no Ensino Fundamental.
3.3 Família X Escola
Hoje a escola é uma das instituições sociais mais importantes dentro da sociedade. Do mesmo modo como a família, a escola é responsável por fazer a intervenção entre o sujeito e a sociedade. Buscou-se na escritora Weiss a importância do que adentra os muros da escola e das salas de aula buscando o foco no intermediário deste conhecimento em relação aos alunos que é o professor (WEISS, 1992).
Entender a situação de uma sociedade, suas características, visões e ações do mundo, implantando o espaço escolar nesta situação nunca o rompendo e sim adaptando-se com a necessidade básica e estrutural para que se entenda e compreenda-se de forma ampla o fracasso escolar. O que faz a diferença entre a escola e a família são os recursos financeiros. 
Com isso entenda-se que estar muito longe de ser uma escola para todos, como também a escola atualmente é rígida e sem o crescimento necessário: onde o fracasso escolar dos alunos pertencentes às classes populares ficaram evidenciados pelos indicadores que são: a repetência e evasão.
A escola não tem conseguido atender os alunos com igualdade nem com qualidade. A sua cultura tem promovido a repetência e tem mostrado que a evasão somente se torna significativa depois de uma longa permanência dos alunos na escola.
4. O NEUROPSICOPEDAGOGO NA EDUCAÇÃO BÁSICA 
O neuropsicopedagogo é um especialista da junção da neurociência, psicologia e pedagogia, que busca compreender o funcionamento do cérebro, além de adaptar às melhores metodologias educacionais aos indivíduos com sintomas cognitivas e emocionais debilitados. 
De antemão, esse profissional, deve conhecer as anomalias neurológicas para desenvolver um papel de acompanhamento pedagógico as pessoas que apresentem essas sintomatologias, sendo assim um dos elementos mais importantes para desenvolver e estimular novas sinapses diante do processo de ensino e aprendizagem (TABAQUIM, 2003). 
O trabalho do neuropsicopedagogo em âmbito escolar ou fora dele é de propor exercícios de estímulos aos pacientes/alunos que auxilie as atividades cerebrais. O cérebro por sua vez, tem as funções de receber, selecionar, memorizar e processar os elementos captados pelos sensores, a qual essa compreensão, auxilia no trabalho desse profissional. 
Em um primeiro momento é necessário reforçar na base da formação dos educadores, nos cursos de licenciaturas e manter a formação continuada, pois a relação da teoria e prática, deverá ser capaz de trabalhar a individualidade dos alunos, nos pontos de fragilidades e dos pontos positivos, e saber agir sobre elas. Para Cosenza 2011, é de suma importância que:
Os avanços das neurociências possibilitam uma abordagem mais científica do processo ensino-aprendizagem, fundamentada na compreensão dos processos cognitivos envolvidos. Devemos ser cautelosos, ainda que otimistas em relação às contribuições recíprocas entre neurociências e educação[...]descobertas em neurociências não autorizam sua aplicação direta e imediata no contexto escolar, pois é preciso lembrar que o conhecimento neurocientífico contribui com apenas parte do contexto em que ocorre a aprendizagem. Emboraele seja muito importante, é mais um fator em uma conjuntura cultural bem mais ampla. (COSENZA 2011, p. 136).
Realizando um trabalho que avalia e auxilia nos processos didático-metodológicos e na dinâmica institucional para um melhor processo de ensino e aprendizagem, direcionando suas atenções para aquelas pessoas com transtornos diversos e que necessitam de um olhar mais apurado em seu tempo de aprendizagem. Além do mais, todo ser humano tem capacidade para aprender, não importando suas limitações. (KEPHART, 1986, p. 12)
Em linhas gerais, os alunos que apresentam deficiências sensoriais, mentais, cognitivas ou transtornos significantes no comportamento em âmbito escolar, são amparados pela Educação Inclusiva, leis que foram discutidas na Declaração de Salamanca (1994), na Conferência de Jomtien (1990), Estatuto da Criança e do Adolescente (1990), Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996), a qual ratificaram que todos, devem tem possibilidades de integrar-se ao ensino regular e sem restrição.
Desse modo, a escola deve adaptar-se para atender tais necessidades ao inseri-los em classes regulares, buscando caminhos que favorece a integração dos mesmos em boas práticas e replicabilidade posteriormente. Porém, no cotidiano escolar a realidade é outra, pois pais, educadores e os próprios colegas de sala, não estão preparados para auxiliar o incluso nas turmas regulares de ensino da Educação Básica. (BRASIL, 2017).
CONCLUSÕES 
Sugere-se então, que em todas escolas do país possuam uma equipe multidisciplinar, pois são nesses espaços cotidianos que ocorrem os diversos tipos de limitações de aprendizagens que remetem ao fracasso escolar. Assim, cada conflito que surgir no ambiente escolar, poderão ser intervindos por esses profissionais imediatamente, sem a necessidade de encaminhamento ao sistema de saúde precário que se encontra no Brasil. Contudo, entende-se que os problemas no processo de ensino e aprendizagem não se encontram apenas na didática do educador ou nas funções do cérebro da criança, mas também nas políticas públicas ao não manter nas instituições de ensino os mais diversos especialistas .
Desse modo, no cotidiano escolar, muitos alunos com perfis que requerem atenção na aprendizagem, sempre foram rotulados como indisciplinados, com defasagens, ou que não tiveram pais presentes na educação dos filhos. Porém, com o avanço das pesquisas, esses por sua vez, encontram dificuldades em abstrair informações e processá-las conforme as habilidades e competências almejadas pelos sistemas de ensino contemporâneo. Haja visto que a inclusão está inserida em leis nacionais e internacionais, e deve permear todos os setores da sociedade para que seus direitos sejam garantidos e efetivados. 
Este estudo buscou, através de pesquisa bibliográfica, focar principalmente o tema fracasso escolar expondo seu conceito, causas, concepções e possíveis formas teóricas de intervenção. Para combater o fracasso e desenvolver o sucesso escolar que deve envolver todos os sujeitos do meio, ou seja a escola, família e órgãos públicos para que possam em conjunto buscar alternativas para remover o problema do fracasso em nossas escolas.
Eliminar ou reduzir o fracasso escolar não se trata de uma tarefa impossível, mas sim de um objetivo propenso a ser alcançado, mesmo que os elementos que consolida esses acontecimentos ultrapassem os muros da escola. Não esquecendo que ao professor foi dada a responsabilidade de formar cidadãos com potencial crítico e capacidade de participação na sociedade na qual está inserido, seja unindo o processo de transformação da sociedade ou sugerindo mudanças. 
Por fim, para que se efetive o sucesso escolar na Educação Básica, todas as alternativas são viáveis, e o profissional de neuropsicopedagogia em âmbito escolar se faz necessário, não apenas em algumas poucas salas de recursos espalhadas pelo país, mas em todas as escolas e salas de aulas da nação. Além da presença desse especialista de forma obrigatória, defende-se investimentos de políticas públicas em capacitação e formação continuada de educadores e aos alunos com defasagem de aprendizagem.
Não discordar ou se esquecer da ação contra a evasão é o mesmo que deixar de formar cidadãos críticos e com capacidade de transformar e provocar mudanças na sociedade. E fundamental nesse momento que todos tomem parte dos problemas relacionados ao fracasso escolar, no entanto se faz necessário que as autoridades assumam seu papel adotando ações no sentido de conceber uma distribuição eficaz de recursos para a educação e para as escolas, incentivando tanto, o aluno, o professor e a família.
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