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1 
 
Óscar Oliveira | Elsa Ribeiro | João Carlos Silva 
© Edições ASA II, 2017 
 
 
 
 
 
 
 
Grupo I 
Albinismo 
 
O albinismo é uma doença genética rara. Os albinos apresentam problemas na produção de 
melanina, um pigmento que confere cor à pele, olhos e pelos do corpo e protege das radiações 
ultravioletas. A despigmentação pode ser total ou parcial. A transmissão do albinismo está 
representada na figura 1. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 1 
 
O albinismo pode ser resultante de alterações em diversos genes, nomeadamente no TYR. Este 
gene tem a localização 11q14.3 (braço longo do cromossoma 11, na posição 14.3) e codifica a 
tirosinase, uma que converte a tirosina em dopaquinona (fig. 2), que depois é transformada 
em melanina por outras enzimas. 
São conhecidas cerca de 100 mutações no gene TYR que originam albinismo, desde a 
substituição de um nucleótido a inserções ou remoções de outros. Algumas mutações afetam 
de forma total a atividade da tirosinase, enquanto outras reduzem a sua atividade, originando 
diversos tipos de albinismo. 
Na atualidade, a deteção das diferentes mutações é realizada por sequenciação do DNA dos 
codões. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Teste de Avaliação n.º 2 
Fig. 2 
 2 
 
Óscar Oliveira | Elsa Ribeiro | João Carlos Silva 
© Edições ASA II, 2017 
 
1. Classifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) cada uma das afirmações, tendo por base a 
árvore genealógica da transmissão do albinismo (fig. 1). 
A. O albinismo não está associado ao sexo. 
B. O albinismo tem uma transmissão dominante. 
C. As mulheres não são afetadas por albinismo. 
D. A mulher da geração IV não produz melanina. 
E. A transmissão do albinismo não obedece às leis de Mendel. 
F. A probabilidade de o indivíduo II-4 ter herdado o albinismo foi de 50%. 
G. Os descendentes de pais portadores do alelo para o albinismo possuem 25% de 
hipóteses de serem albinos, 50% de serem portadores e 25% de não serem albinos 
nem portadores da mutação. 
H. A probabilidade de dois albinos terem um descendente normal e portador é de 25%. 
 
2. As mutações no gene TYR nos indivíduos albinos têm como consequência… 
(A) … a síntese de melanina, mas a sua não deposição na pele, nos olhos ou no cabelo. 
(B) … uma redução da conversão de tirosina em melanina. 
(C) … uma redução da conversão de melanina em tirosina. 
(D) … uma inibição total da conversão de tirosina em melanina. 
 
3. A maioria do material genético existente nas células humanas localiza-se no núcleo… 
(A) … e é sempre transcrito para mRNA. 
(B) … e é sempre transcrito para RNA. 
(C) … e pode ser transcrito para os diferentes tipos de RNA. 
(D) … e está organizado em cromossomas circulares. 
 
4. Nas células humanas ocorre… 
(A) … a tradução do mRNA no retículo endoplasmático ou no citoplasma. 
(B) … transcrição e tradução em simultâneo, no citoplasma. 
(C) … a tradução de mRNA no núcleo. 
(D) … apenas a tradução de mRNA que não possui mutações genéticas. 
 
5. Relativamente à figura 2, é possível afirmar que… 
(A) … a situação A aplica-se ao individuo I-1. 
(B) … nenhuma das situações se aplica ao indivíduo II-3. 
(C) … na situação B toda a enzima produzida não é funcional. 
(D) … os albinos correspondem à situação C. 
 
6. É expectável que os albinos… 
(A) ... possuam maior risco de cancro de pele do que os indivíduos normais. 
(B) … produzam mais melanina quando expostos ao Sol. 
(C) … não produzam melanina quando expostos ao Sol, mas não tenham maiores riscos 
resultantes da exposição a radiações ultravioletas. 
(D) … aumentem a expressão do gene TRY para aumentarem a produção de melanina. 
 
7. Na figura 1 não é observada a proporção 3:1 entre dominantes e recessivos, 
respetivamente. Este fenómeno pode ser explicado pelo facto de… 
(A) … o albinismo não respeitar a Primeira Lei de Mendel. 
(B) … não ocorrer segregação dos alelos nos seres humanos. 
(C) … o número de descendentes por cada cruzamento ser reduzido. 
(D) … não se verificar a existência de dominância versus recessividade nos alelos. 
 
8. O genótipo de um organismo não afetado por uma doença recessiva pode ser determinado 
com um retrocruzamento. Explique a impossibilidade de ser efetuado em seres humanos. 
 3 
 
Óscar Oliveira | Elsa Ribeiro | João Carlos Silva 
© Edições ASA II, 2017 
 
9. A deteção das diferentes mutações do gene TYR é realizada a partir da sequenciação do 
DNA dos codões. Relacione este dado com o processamento do mRNA nos humanos. 
 
10. Estabeleça a correspondência entre as afirmações e as seguintes exceções às leis de 
Mendel: alelismo múltiplo, poligenia, genes letais, codominância, dominância incompleta. 
Utilize cada letra apenas uma vez. 
A. A cor de muitas pétalas indica que muitas vezes nenhum dos alelos é totalmente 
dominante ou recessivo. 
B. O sistema sanguíneo pode ser determinado pela existência dos alelos A, B e O. 
C. A cor do pelo de muitos mamíferos é determinada por vários genes. 
D. Os alelos A e B do sistema sanguíneo são ambos expressos de forma dominante. 
 
 
Grupo II 
Leucemia mieloide crónica 
 
A leucemia mieloide crónica é uma doença oncológica que afeta pessoas de qualquer idade e 
sexo, mas é rara em crianças menores de 10 anos. Caracteriza-se por modificações na 
produção de granulócitos (um tipo de leucócitos), só se observando formas imaturas na 
medula óssea. É um cancro muito agressivo e com elevada taxa de mortalidade. 
Os granulócitos leucémicos tendem a eliminar as células normais da medula óssea, formando 
muitas vezes grandes quantidades de tecido fibroso. Nas fases iniciais, a leucemia mieloide 
crónica pode ser assintomática. Contudo, algumas pessoas ficam fatigadas e enfraquecidas, 
perdem o apetite, perdem peso, sofrem de febre ou suores noturnos. 
O diagnóstico da leucemia mieloide crónica é efetuado com uma análise sanguínea. Esta pode 
revelar uma quantidade anormalmente elevada de glóbulos brancos, entre 50 000 e 1 000 000 
por microlitro (a quantidade normal é menos de 11 000). Nas amostras de sangue examinadas 
ao microscópio, os glóbulos brancos imaturos observam-se em vários estádios de maturação, 
quando não deveriam existir, uma vez que normalmente só estão presentes na medula óssea. 
Em 95% dos casos, a leucemia mieloide crónica resulta de uma translocação entre os 
cromossomas 9 e 22 (fig. 3) aquando da divisão das células precursoras dos leucócitos. A 
confirmação da mutação pode passar por uma análise dos cromossomas para detetar os novos 
rearranjos. Deste processo resulta a fusão do gene BCR do cromossoma 22 com o gene ABL do 
cromossoma 9. O gene BCR-ABL codifica uma tirosina cinase, enzima que está sempre ativa e 
que estimula a divisão celular descontrolada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 3 
 
 4 
 
Óscar Oliveira | Elsa Ribeiro | João Carlos Silva 
© Edições ASA II, 2017 
 
Existem diversos fármacos que inibem a atividade da tirosina cinase e que podem ser usados 
no tratamento da leucemia mieloide crónica, tais como o inibidor imatinib. Contudo, a 
existência de mutações pontuais no gene BCR-ABL pode afetar a eficácia do tratamento, tal 
como foi demonstrado por Roche-Lestienne e a sua equipa, em 2002. 
Usando a enzima de restrição Dde I, os investigadores detetaram a presença de mutações 
pontuais e relacionaram-nas com a resistência ao inibidor imatinib. A substituição da treonina 
pela ilenina na posição 315 origina a perda de um local de restrição da enzima Dde I. 
A análise foi efetuada num fragmento de cDNA do gene BCR-ABL previamente amplificado por 
PCR e os resultados estão expressos na figura 4. As setas indicam o local de restrição da 
enzima Dde I e o asterisco o local de restrição ausente na forma mutada. 
As letras identificam os três pacientes (A, B e C), com amostras recolhidas na fase de 
diagnóstico da leucemia (A1, B1 e C1) e na fase avançada da doença, em que ocorre resistência 
ao inibidor imatinib (A2, B2 e C2). O sinal (-) corresponde ao fragmento de cDNA amplificado 
por PCR ao qual nãose adicionou a enzima Dde I e o sinal (+) indica as amostras que foram 
tratadas com a enzima Dde I. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 4 – Mapa de restrição do cDNA e padrão observado num gel de agarose 
para a mutação estudada por Roche-Lestienne e a sua equipa. 
 
http://www.manuaismsd.pt/?id=183&cn=1446 (consultado em 28.12.2016, texto adaptado) 
 
Roche-Lestienne, C. et al. (2002). Several types of mutations of the Abl gene can be found in 
chronic myeloid leukemia patients resistant to STI571, and they can pre-exist to the onset of 
treatment. Blood 2002 100:1014-1018. 
 
1. A leucemia resulta de mutação ____, da qual resulta um cromossoma ____ mais longo. 
(A) cromossómica (…) 9 
(B) cromossómica (…) 22 
(C) pontual (…) 9 
(D) pontual (…) 22 
 5 
 
Óscar Oliveira | Elsa Ribeiro | João Carlos Silva 
© Edições ASA II, 2017 
 
2. Para um indivíduo com leucemia mieloide crónica é possível afirmar que… 
(A) … os genes BCR e ABL são segregados independentemente para as células-filhas 
formadas na medula óssea. 
(B) … não ocorre segregação independente dos genes BCR e ABL aquando da formação 
dos gâmetas. 
(C) … a doença deve-se a uma mutação somática. 
(D) … a doença origina-se devido a uma translocação reciproca. 
 
3. Mencione o objetivo do estudo experimental mencionado no texto. 
 
4. Com base nos dados da experiência de Roche-Lestienne, estabeleça a correspondência 
entre as afirmações e a chave. 
 
Afirmações 
A. A enzima Dde I não reconheceu nenhum local de restrição no fragmento de cDNA 
analisado. 
B. A enzima Dde I tem atividade máxima a 37 oC. 
C. Nos indivíduos doentes que são resistentes ao inibidor, a mutação do cDNA introduziu 
um novo local de restrição da Dde I. 
D. Os dados permitem obter conclusões válidas. 
E. O gel de agarose permitiu separar os diferentes fragmentos gerados pela restrição. 
F. O fragmento de cDNA amplificado por PCR ao qual não se adicionou a enzima Dde I 
corresponde a um dos controlos experimentais. 
G. A experiência não inclui variáveis independentes (experimentais). 
H. O protocolo usado por Roche-Lestienne e a sua equipa permitiu detetar a mutação na 
fase inicial da doença em cada um dos indivíduos analisados. 
 
Chave 
I. Afirmação apoiada pelos dados. 
II. Afirmação contrariada pelos dados. 
III. Afirmação sem relação com os dados. 
 
5. As expressões seguintes referem-se a etapas do protoloco experimental descrito. Coloque- 
-as pela ordem correta de acontecimento. 
A. Amplificação por PCR de uma sequência codificante do gene BCR-ABL, usando 
iniciadores específicos. 
B. Uso da transcriptase reversa. 
C. Extração do mRNA a partir de células cancerígenas. 
D. Observação do resultado da restrição num gel de agarose. 
E. Reação com a enzima de restrição. 
 
6. Os filamentos de DNA associados a histonas constituem a ____ quando se encontra difusa. 
O ordenamento de todos os cromossomas de acordo com o seu tamanho corresponde 
ao ____. 
(A) eucromatina (…) cariótipo 
(B) eucromatina (…) genoma 
(C) heterocromatina (…) cariótipo 
(D) heterocromatina (…) genoma 
 
7. Mencione a importância para as bactérias de muitos genes estarem organizados em 
operões. 
 
 6 
 
Óscar Oliveira | Elsa Ribeiro | João Carlos Silva 
© Edições ASA II, 2017 
 
8. Na figura 4 está representado um gel de agarose no qual as moléculas de DNA foram 
separadas em diversos fragmentos, tendo em conta que… 
(A) … o DNA migrou da extremidade positiva para a extremidade negativa. 
(B) … quanto maiores os fragmentos mais longa a sua deslocação no gel. 
(C) … as cargas positivas do DNA fizeram com que se deslocasse para a extremidade 
negativa. 
(D) … as cargas negativas do DNA fizeram com que se deslocasse para a extremidade 
positiva. 
 
9. O PCR é uma reação em que… 
(A) … ocorre amplificação de todo o DNA da amostra. 
(B) … ocorre uma polimerização de cadeias de DNA, usando como molde uma cadeia 
simples na qual se liga um iniciador que indica a região a amplificar. 
(C) … as cadeias duplas de DNA abrem e são copiadas, voltando a fechar. 
(D) … os iniciadores se ligam às cadeias de DNA duplas, indicando a região a ser 
amplificada. 
 
10. A fusão génica BCR-ABL codifica uma enzima que está sempre ativa e estimula a divisão 
celular. O inibidor imatinib bloqueia esta enzima, reduzindo a divisão celular e podendo 
mesmo induzir a apoptose (morte celular programada). 
Explique em que medida o inibidor imatinib funciona como terapia direcionada, não 
afetando outras células para além das cancerígenas. 
 7 
 
Óscar Oliveira | Elsa Ribeiro | João Carlos Silva 
© Edições ASA II, 2017 
 
Grupo III 
Processo inflamatório 
 
Observe o seguinte esquema, respeitante ao processo inflamatório. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fig. 5 
 
 
1. Estabeleça a correspondência entre os números da figura e as seguintes afirmações. Use 
cada letra e cada número apenas uma vez. 
A. Libertação de citocinas pelos macrófagos, auxiliando na regeneração dos tecidos 
afetados. 
B. As plaquetas libertam fatores de coagulação. 
C. As bactérias e outros agentes patogénicos multiplicam-se na ferida. 
D. Os mastócitos libertam histaminas que aumentam o fluxo sanguíneo para a ferida. 
E. Os neutrófilos libertam compostos que atacam os agentes patogénicos. 
F. Os neutrófilos e macrófagos fagocitam agentes patogénicos. 
 
2. Relativamente aos antibióticos é possível afirmar que… 
(A) … as bactérias não desenvolverão resistências. 
(B) … atuam sobre os vírus e as bactérias. 
(C) … visam matar as bactérias, impedindo a sua multiplicação. 
(D) … a sua toma deve ser interrompida aos primeiros sinais de melhorias. 
 
3. Na expansão clonal, após a ligação do antigénio ao linfócito B específico… 
(A) … ocorre a estimulação da divisão de todos os linfócitos B. 
(B) … o sistema imunitário é inibido e origina-se uma doença. 
(C) … ocorre a divisão e diferenciação deste linfócito em plasmócito, produzindo grandes 
quantidades de anticorpos específicos para o agente patogénico. 
(D) … ocorre a destruição desta célula. 
 
 
 8 
 
Óscar Oliveira | Elsa Ribeiro | João Carlos Silva 
© Edições ASA II, 2017 
 
4. Os ____ são os primeiros leucócitos a atuar na resposta imunitária, que é finalizada pelos 
____. 
(A) neutrófilos (…) linfócitos B e T 
(B) neutrófilos (…) monócitos 
(C) linfócitos B e T (…) neutrófilos 
(D) linfócitos B e T (…) monócitos 
 
5. Selecione a opção que avalia corretamente as afirmações seguintes. 
Afirmações 
I. Os linfócitos B e T constituem defesas específicas do organismo, pois protegem-no de 
um determinado tipo de agente patogénico. 
II. As glicoproteínas presentes nas membranas das células e que funcionam como 
marcadores celulares designam-se por antigénios. 
III. A fagocitose representada na figura 5 pode ser classificada como um mecanismo de 
defesa específico. 
 
(A) II é verdadeira, I e III são falsas. 
(B) II é falsa, I e III são verdadeiras. 
(C) I é verdadeira, II e III são falsas. 
(D) III é falsa, I e II são verdadeiras. 
 
6. Classifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmações. 
A. Os antigénios introduzidos na vacinação mantêm a sua virulência natural para que a 
produção de anticorpos seja mais rápida. 
B. A febre inibe o sistema imunitário. 
C. As vacinas ativam as defesas não específicas. 
D. A proteína de complemento é uma substância que funciona como barreira, na qual 
podem ficar aprisionadas poeiras e agentes patogénicos. 
E. Os leucócitos atravessam as paredes dos capilares sanguíneos por diapedese. 
F. A resposta imunitária num segundo contacto é mais rápida e intensa que num 
primeiro contacto, devido às células de memória. 
G. A alergia resulta de uma hipersensibilidade do sistema imunitário. 
H. Os doentes com SIDA possuem um sistema imunitário reforçado. 
 
7. Mencione a função dos linfócitos T citotóxicos. 
 
8. Estabeleça a correspondência entre as afirmações e os termos: linfócito T; anticorpo; 
proteína complemento e linfócito B.A. Atua em efeito cascata, podendo provocar a lise das células invasoras. 
B. Célula responsável pela imunidade humoral. 
C. Reconhecem as células tumorais e as infetadas por vírus e produzem compostos que 
provocam a sua lise. 
D. Proteínas muito específicas, também designadas por imunoglobulinas. 
 
9. Explique, tendo em conta os anticorpos e antigénios presentes, o facto de o grupo 
sanguíneo O ser considerado um dador universal e o grupo AB um recetor universal. 
 
10. Os plasmócitos não se multiplicam facilmente no laboratório e o seu tempo de vida é 
reduzido. Relacione este dado com a necessidade de obter anticorpos monoclonais a partir 
de hibridomas. 
 
 
FIM 
 9 
 
Óscar Oliveira | Elsa Ribeiro | João Carlos Silva 
© Edições ASA II, 2017 
 
Proposta de resolução 
 
GRUPO I 
 
1. Verdadeiras: A, D, F e G; Falsas: B, C, E e H 
2. Opção (D) 
3. Opção (C) 
4. Opção (A) 
5. Opção (D) 
6. Opção (A) 
7. Opção (C) 
8. O retrocruzamento consiste em cruzar um indivíduo de fenótipo dominante com outro de 
fenótipo recessivo, de forma a determinar se o primeiro é homozigótico ou heterozigótico. 
Contudo, estes cruzamentos não são usados na espécie humana, por motivos éticos, morais 
e legais. 
9. Nos humanos ocorre processamento do pré-mRNA, sendo removidos os intrões e ficando 
apenas os exões a constituir o mRNA que migra para o citoplasma. Assim, as mutações no 
DNA só passam para as proteínas se estiverem localizadas nos exões. Deste modo, a 
sequenciação do DNA para detetar mutações no gene TYR associado ao albinismo apenas 
se concentra nos exões. 
10. A – dominância incompleta; B – alelismo múltiplo; C – poligenia; D – codominância. 
 
 
GRUPO II 
 
1. Opção (A) 
2. Opção (D) 
3. Determinar a relação entre uma mutação pontual no gene BCR-ABL e a resistência ao 
inibidor imatinib. 
4. A – II; B – III; C – II; D – I; E – I; F – I; G – I; H – III 
5. C – B – A – E – D 
6. Opção (A) 
7. Os operões são conjuntos de genes funcionalmente relacionados, contíguos e controlados 
coordenadamente, sendo todos expressos no mesmo mRNA, o que vai aumentar a 
eficiência na produção de determinadas proteínas bacterianas que pertençam à mesma via 
metabólica e que assim são produzidas em conjunto. 
8. Opção (D) 
9. Opção (B) 
10. A enzima tirosina cinase resultante da expressão da fusão génica BCR-ABL existe apenas em 
leucócitos cancerígenos, uma vez que a mutação que origina rearranjos nos cromossomas 
ocorre apenas nas células precursoras dos glóbulos brancos, estando ausente nas células 
saudáveis. Assim, o inibidor imatinib, que é específico para a tirosina cinase, atuará 
somente nas células cancerosas, destruindo-as. Desta forma, este inibidor funciona como 
terapia direcionada. 
 
 
GRUPO III 
 
1. A – 6; B – 2; C – 1; D – 3; E – 4; F – 5 
2. Opção (C) 
3. Opção (C) 
4. Opção (A) 
5. Opção (D) 
 10 
 
Óscar Oliveira | Elsa Ribeiro | João Carlos Silva 
© Edições ASA II, 2017 
 
6. Verdadeiras: E, F e G; Falsas: A, B, C, D e H 
7. Os linfócitos T citotóxicos reconhecem as células tumorais e as infetadas por vírus e 
produzem compostos tóxicos que promovem a sua lise. 
8. A – proteína complemento; B – linfócito B; C – linfócito T; D – anticorpo. 
9. As pessoas com grupo sanguíneo O caracterizam-se pela ausência de antigénios na 
superfície dos glóbulos vermelhos, o que lhes permite serem dadores universais, pois os 
anticorpos anti-A ou anti-B dos recetores não reconhecerão as hemácias do dador O. 
No caso dos indivíduos do grupo AB, possuem antigénios A e B, mas não possuem 
anticorpos anti-A nem anti-B. Assim, podem receber hemácias com antigénios A e/ou 
antigénios B, pois não serão reconhecidas por anticorpos. 
10. Como os plasmócitos têm um tempo de vida reduzido, são hibridizados com células de 
mieloma que lhes conferem imortalidade em cultura. Desta fusão resulta um híbrido, 
potencialmente imortal, designado por hibridoma, que produz grande quantidade de 
anticorpos monoclonais.

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