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Resumo DENTÍSTICA II Por: Ingrid Thays Aula 01 Diagnóstico Diferencial Planejamento de Procedimento: ↪ Dados do paciente ↪ Anotar observações, como uso de medicamento, hipertensão, gestante ↪ Aferir pressão (PA) ↪ Avaliação radiográfica ● elemento dentário. Ex: dente 16 classe ll MOD ● detalhes anatômicos e características import. ↪ Hipótese de diagnóstico ● área radiolúcida na região (mesial, mésio-ocluso-distal) ● lesão cariosa (média rasa ou profunda) ↪ Passo operatório ● antissepsia do paciente: extraoral ou intraoral ↪ Anestesia ● técnica ● sal anestésico/concentração ● vasoconstritor/concentração ● quant. de tubetes anestésicos permitidos ↪ Técnica do passo a passo e instrumental ↪ Prescrição medicamentosa ↪ Recomendações pós-operatórias Nomenclatura das cavidades ↪ De acordo com o número de faces ↪ De acordo com as faces envolvidas ↪ De acordo com a forma e extensão da cavidade Uma das formas de classificar as cavidades dentais é quanto à sua complexidade. Desta forma teremos: SIMPLES - envolve uma face dental; COMPOSTA - envolve 2 faces; COMPLEXA - envolve 3 ou mais faces dentais. Forma e extensão da cavidade: ● Intra-coronária (inlay): envolve o interior da estrutura dentária - não envolve nenhuma cúspide ● Extra-coronária (onlay): envolve cobertura de cúspide - pelo menos uma ● Extra-coronária Total (overlay): tem uma perda maior, uso de cerâmica ou prótese - envolve todas as cúspides Classificação de black Classe I ● Região de cicatrículas, fissuras e sulcos ● Face oclusal de pré-molares e molares ● Região de cíngulo nos caninos Classe II ● Envolvimento das faces proximais de pré-molares e molares Classe III ● Superfície proximal dos dentes anteriores SEM envolvimento da borda/ângulo incisal Classe VI ● Superfície proximal dos dentes anteriores COM envolvimento da borda/ângulo incisal Classe V ● Face vestibular e lingual/palatina de todos os dentes no terço cervical ● Possui mais insucesso no tratamento Classe de Howard e Simon Classe VI ● Localizada nas bordas incisais de dentes anteriores e pontas de cúspides em dentes posteriores Diagnóstico de cárie Doença cárie: é a presença de microrganismos transmissíveis ou não na placa dental, envolve a dissolução da fase mineral, principalmente os cristais de hidroxiapatita, por ácidos produzidos por fermentação bacteriana. Assim, é produto direto da variação contínua do pH da cavidade oral, sendo um resultado de sucessivos ciclos de desmineralização e de reprecipitação de minerais presentes na saliva, como o cálcio e o fosfato, sobre a superfície dental. Streptococcus mutans – principal bactéria. Para que exista cárie é necessário o hospedeiro + microbiota + uma dieta rica em açúcar, sendo assim, constitui-se de grande importância o controle de placa, a dieta e a presença de flúor, principalmente visando à manutenção do pH da placa bacteriana acima de um nível crítico de 4,5 ou 5,5, considerando ou não a presença de flúor na cavidade oral. Não é infecciosa, pois pode haver presença do microrganismo, mas não possuir doença. A saliva tem como função remineralização (pois ela que mantém o ph neutro da cavidade bucal), limpeza, lubrificação e ajuda no bolo alimentar. Cuidados para evitar a cárie: ● Controle da alimentação – comer pouco ácido ● Controle da força – não precisa de força ● Controle do tempo – não escovar os dentes após de comer ● Controle da pasta – abrasiva Dentística restauradora tradicional: ● Curativa ● Não havia orientação de higiene bucal ● Preocupação apenas em restaurar ● Mesmo protocolo de atendimento para todos os pacientes. Promoção de saúde: ● Identificar a atividade da cárie e preservar. Progressão da lesão cariosa: ● Perda mineral inicial + aparecimento de mancha branca + cavitação. Classificação: ● Cavitada X não cavitada ● Ativas (lesão amolecida) ● Inativas (lesão endurecida). Rampante: cárie de evolução rápida, principalmente em criança. Oculta: em locais difíceis, bom de visualizar em radiografia. Residual: pode aparecer embaixo de restaurações. OBS: Cárie ativa tem uma mancha branca circundando a mancha escura. Primária: Dente hígido. Secundária: Em interface de restauração. Lesão de cárie em esmalte LESÃO ATIVA: ● Coloração clara e opaca, superfície rugosa, aspecto de giz. ● Localizadas em áreas de maior acúmulo de placa LESÃO INATIVA: ● Lesão lisa e brilhante. Lesão inativa e sulco pigmentado: ● Não necessita de tratamento. Tratamento para mancha branca e cárie inativa: ● Higienização ● Fluorterapia Métodos mais utilizados ● Instrumento utilizado: espelho ● Dentes limpos e secos ● Adequada iluminação OBS: ↪ Evitar passar sonda exploradora em sulco escurecido (há rompimento do esmalte possibilitando entrada de bactérias no local) ↪ Primeira consulta, rever o prontuário/anamnese ↪ Fazer profilaxia no paciente ↪ Fazer odontograma EXAME VISUAL: ● Face livre ↪ Aspecto opaco ↪ Superficie rugosa ↪ Forma oval e limites bem definidos ↪ Cor branca (podendo ser pigmentada) ↪ Com progressão se torna branco- amarelada, amarelo parda, ou enegrecida ● Cicatrículas e fissuras ↪ Perda de translucidez normal ↪ observar se está associada a placa bacteriana (escurecido ao redor) ↪ São mais difíceis de serem detectadas em estágio precoce ● Face proximal ↪ Dificuldade de observação direta ↪ Uso de afastadores interproximais mediatos (mecânicos) ou imediatos (elásticos) EXAME TÁTIL - Contra-indicação ● Pode causar danos irreversíveis, impossibilitando a remineralização ● Pode ocasionar cavitação ● Uso com cautela Exame radiográfico para visualização de lesões cariosas ↪ Exame complementar ↪ Técnica mais indicada para dentes posteriores: ● interproximal ou bite-wing ↪ Técnica mais indicada para dentes anteriores ● periapical periapical interproximal Restauração de Resina em dentes posteriores Protocolo clínico: Restaurações Classe I, II em resina composta 1. Diagnóstico de lesão de cárie 2. Seleção de cor 3. Isolamento do campo operatório 4. Remoção do tecido cariado ou restauração insatisfatória 5. Preparo cavitário 6. Proteção do complexo dentino-pulpar 7. Condicionamento ácido + aplicação do sistema adesivo 8. Inserção incremental da resina 9. Acabamento e polimento Indicações: ● Restaurações em lesões de cárie que envolvam as superfícies oclusal ou proximal ● Restaurações de lesões de cáries localizadas em superfícies livres-classe V ● Restabelecimento de ponto de contato ● Substituição de restaurações de amálgama nas superfícies oclusal ou proximal (não troca para fins estéticos) Contra-indicações: ● Cavidades muito extensas (subgengivais ou sem suporte de esmalte na margem) ● Hábitos parafuncionais severos (paciente deve ir para reabilitação oral) ● Impossibilidade de realizar isolamento absoluto Vantagens da resina composta: ● Preparo conservador ● Estética satisfatória ● Facilidade de reparo ● Reforço da estrutura dental remanescente ● Custo inferior às técnicas indiretas ● Ausência dos produtos nocivos do amálgama Desvantagens da resina composta: ● Sensibilidade da técnica operatória ● Contração de polimerização ● Sensibilidade pós-operatória ● Infiltração marginal ● Custo relativamente alto ● Menor longevidade clínica Máxima preservaçãotecidual ● Remoção apenas do tecido cariado ou material restaurador ● Cristas marginais ● Bordas de esmalte ● Área dental sadia OBS: O condicionamento ácido + adesivo faz com que a resina fixe através de uma retenção micromecânica da resina Forma de conveniência: Acesso a lesão proximal ou preservação das estruturas Preparo Cavitário: ↴ ↪ O uso da ponta diamantada esférica já conduz o contorno da parede pulpar, dando a forma de ângulos arredondados Protocolo clínico - Classe I Seleção de cor da resina composta: O dente precisa estar: ● sob luz natural (ambiente claro) ● hidratado ● escala úmida ● distância de um braço Seleção da resina: ● excelentes propriedades mecânicas ● lisura superficial ● micro-híbridas e nanohíbridas: esforço oclusal e desgaste Avaliação oclusal: ● MIH ● lateralidade ● protrusão ● RC OBS: É muito importante fazer a avaliação oclusal antes de iniciar o tratamento. ↪ marcar com carbono para saber o contato oclusal e se a restauração ficou alta Anestesia: ● utilizar anestésico tópico (2 min) ● injetar a agulha lentamente Preparo Cavitário: OBS: ● Ponta diamantada: utiliza em alta rotação ● Broca: utiliza em baixa rotação Acesso cavitário: ● ponta diamantada Não deve ser usada para remover tecido cariado em dentina Remoção da lesão cariosa: ● broca carbide esférica (baixa rotação) ● escavador de dentina Remoção do esmalte: ● broca carbide esférica ● broca carbide tronco-cônica ● broca carbide 245 e 330 Remoção da resina: ● broca carbide esférica ● ponta diamantina esférica Remoção do Amálgama: ● ponta diamantada forma ampulheta ou cônica dupla ● ponta diamantada forma cilíndrica ● ponta diamantada forma cone invertido ● broca 245 Isolamento Absoluto: Etapa responsável pela obtenção e manutenção de um campo limpo, seco e com adequado acesso. OBS: Na dentística isola mais de um dente, em região anterior, de canino a canino. Situações: ● cimentação ● restaurações interproximais ● troca de restaurações. Tipos de isolamento: ● Absoluto – campo azul. ● Relativo – roletes de algodão. Objetivo: ● Controle de umidade; ● Controle de contaminação; ● Condições adequadas de inserção do material restaurador; ● Melhor visibilidade (principalmente utilizando instrumentos rotatórios); ● Contenção da língua; ● Redução do tempo de trabalho; ● Proteção quanto à deglutição e à aspiração; ● Prevenir infecção cruzada. Indicações: ● Remoção de tecido cariado (especial em cavidades profundas); ● Restaurações de RC e amálgama; ● Remoção de amálgama (para reduzir chance de deglutição do mercúrio); ● Restauração em classe V; ● Pacientes especiais. Contra-indicações e desvantagens: ● Dentes que não erupcionaram (3ºM); ● Dentes mal posicionados; ● Pc com asma ou dificuldade respiratória; ● Pc com alergia ao látex/silicone; ● Pc com aparelho ortodôntico; ● Tempo/custo/resistência dos pacientes. (errado) Materiais do isolamento absoluto: ● Lençol ou dique de borracha (impermeável, várias cores, aromatizado) ● Arco de Young/ ostby (ostby) Grampos: Função de manter o lençol em posição, deve ajustar ao colo do dente. MOLARES P. MOLARES ANTERIORES 200, 201, 202, 203, 204, 205 206, 207, 208, 209 210 (ant.) 211 (inf.) ● Servem para 90% dos casos Molares: P. Molares: Anteriores: Grampos especiais: ● Dentes posteriores de coroas curtas e expulsivas/n erupcionados: W8A, 14A 26. ● Necessidade de retração gengival: 212 (ant) 1A (post). ● Ainsworth (contém 5 furos para perfurar cada dente específico) ● Pinça porta grampo (função de apreender e abrir o grampo, a fim de permitir seu posicionamento no dente e a remoção) ● Fio dental ● Barreira gengival ● Caneta permanente PASSO A PASSO: 1º. Preparação do dente: remoção de tártaros, pontas cortantes, passagem do fio dental. 2º. Seleção e preparo do grampo 3º. Preparo do lençol de borracha (arco sempre em cima do lençol) 4º. Marcação e perfuração do lençol Perfurador – 5 furos Furo maior grampo molares p. molares Inc. sup e canino Furo menor Inc. inf e canino 5º. Adaptação do grampo: alça para distal 6º. Amarrias com fio dental 7º. Preparo do dente e restauração. OBS: Para dentes anteriores não há obrigação de grampos, exceto para retração gengival. Isolamento relativo: Indicações: ● Quando o isolamento absoluto não puder ser realizado; ● Procedimento de curta duração. Materiais: ● Afastador labial; ● Algodão; ● Gaze; ● Sugadores Limpeza da cavidade: ● pedra pomes ● concept scrub (n tem na clínica da unit) Protocolo clínico - Classe II Mesmos procedimentos da classe I: ● Seleção de cor da resina composta ● Seleção da resina ● Avaliação oclusal ● Anestesia ● Preparo Cavitário ● Isolamento absoluto ● Sistema adesivo IMP: Para a remoção proximal deve-se proteger o dente com matriz de aço, utilizar junto com a cunha de madeira ou elástico. Ponto de contato: ● Transformar a classe II em classe I, fechando as paredes proximais 1. Inserir conjuntamente com uma porção de resina composta 2. Pressionar a esfera com o instrumental contra a matriz metálica/ dente vizinho e parede cervical 3. Fotoativar mantendo essa posição ● Inserção da resina ● Técnica incremental ● Polimerização ● Acabamento e polimento Aula 02 Diagnóstico e tratamento de Lesões Incipientes A cárie dental é um processo de destruição dos tecidos dentais, ocasionado por microorganismos. A avaliação clínica da atividade de cárie dentária é auxiliada com a observação da condição gengival, pois a gengiva reage ao acúmulo de biofilme bacteriano com um processo inflamatório. Origem: ● multifatorial ● difícil controle ● sacarose dependente OBS: É uma doença multifatorial, doces e bactérias de forma isolada não causam a lesão cariosa Evolução da cárie: 1. começa através de uma película adquirida 2. forma um biofilme dental 3. ocorre o amadurecimento do biofilme 4. evolui para lesão cariosa Doença cárie: ● é infecto-contagiosa ● possui etiologia multifatorial provocando a desmineralização dos tecidos (esmalte e dentina) Lesão cariosa: ● é o resultado da desmineralização do esmalte e dentina por ácidos produzidos pelos microrganismos Fatores Primários relacionados à etiopatogenia da doença: - Hospedeiro (saliva, dente) - Microbiota cariogênica (streptococcus mutans, lactobacilos sp, actinomyces sp) - Dieta (carboidratos, sacarose+frequência) Fatores Secundários e Terciários, não causam uma maior ou menor prevalência da doença: - Tempo - Qualidade e quantidade de saliva - Exposição a fluoretos Fatores terciários (Fatores socioeconômicos e culturais): - Renda, escolaridade, gênero, idade. Idade: ● dente recém-irrompido: é mais porosos e suscetível a reter placa bacteriana ● possuem superfície oclusal bastante irregular que também favorece a retenção de placa bacteriana Nível socioeconômico ● acesso à informação e tratamento Saúde geral: medicamentos que ocasionam a diminuição do fluxo salivar ● doenças autoimunes ● doenças reumáticas - síndrome de sjogren ● diabetes ● desnutrição ● bulimia/anorexia ● mudanças hormonais ● pacientes em tratamento de radioterapia Dentes mais acometidos por cáries: Decíduos A prevalência é maior nos molares inferiores > molaressuperiores > dentes anteriores superiores. OBS: Segundos molares são mais suscetíveis que os primeiros. Permanentes Até os 8 anos o primeiro molar costuma ser o dente mais acometido. Após essa idade o segundo molar passa a liderar nos mais cariados. OBS: A cárie interproximal > oclusal. Características clínicas: ● presença de placa bacteriana ● condições da mucosa Índice de higiene Interpretação 0 - 20% Baixo risco 20 - 60% Médio risco 60 - 100% Alto risco Interpretação Tratamento Baixo risco instrução de higiene e dieta - consulta a cada ano Médio risco instrução de higiene e dieta + profilaxia + aplicação de flúor a cada 6 meses Alto risco instrução de higiene e dieta + profilaxia + aplicação de flúor a cada 3 meses + selante não invasivo OBS: SELANTE somente em dentes não erupcionados totalmente. Características da saliva ● ação bioquímica (DES-RE) ● capacidade tampão ● presença de anticorpos Ig A que age sobre bactérias ● quantidade e qualidade da saliva é um fator importante ● constituída em sua maioria por água ● componentes inorgânicos ● componentes orgánicos - proteínas ● ação importante na remoção mecânica de resíduos Estrutura do esmalte - composição ● mineral 95% ● água % ● orgânica % Processo DES-RE (mancha branca intiva) ● Ph menor que 5,5 acontece perda de cálcio e potássio, ocorrendo o processo de desmineralização ● Ph neutro ou maior que 5,5 acontece ganho de cálcio e potássio, ocorrendo o processo de remineralização OBS: através de uma boa higienização com flúor, escovação e pasta dental, pode ocorrer a interferência da desmineralização Diagnóstico Diferencial Lesão cariosa ● coloração clara, opaca e sem brilho ● superfície rugosa, aspecto giz ● localizada em áreas de maior acúmulo de placas, terço médio, áreas cervicais Hipocalcificação ● podem se localizar em áreas de menor acúmulo de placa, normalmente em terço incisal Esmalte Mancha Inativa: ● Mancha branca brilhante e lisa ou pigmentada Mancha Ativa: ● Mancha branca rugosa e opaca. Dentina Mancha Inativa: ● Tecido duro e escurecido, com aspecto seco Mancha Ativa: ● Coloração marrom claro, cavidade, tecido amolecido e aspecto úmido Mancha branca: É a primeira manifestação clínica de cárie, é uma área esbranquiçada não cavitada. São produzidas quando não há predomínio da dissolução mineral do dente, na tentativa de se estabelecer o equilíbrio físico-químico na cavidade oral. Podem surgir se associadas a higiene bucal deficiente Tratamento das lesões incipientes Superfícies lisas: ● remineralizar através de flúor ( quando a lesão está superficial) Cicatrículas e fissuras: ● utilizar selantes invasivos e não invasivos Superfícies lisas - Remineralização: Aplicação de flúor ● pacientes de médio e alto risco - Soluções aplicadas: fluoreto de sódio e flúor fosfato acidulado de 3 a 6 meses dependendo do caso ● presença de lesões de mancha branca ativa - Vernizes: é aplicado quando há necessidade de concentração maior devido a mancha ativa Flúor e vernizes fluoretados: Propriedades O flúor se faz presente na composição química do esmalte, biofilme dental e saliva, atuando em processos de desmineralização e remineralização dentária, impedindo o aumento de lesões cariosas às expensas de processos de remineralização. Aplicação O flúor vem sendo utilizado em Saúde Pública desde o século XX como método eficaz, efetivo e seguro de prevenção da cárie dentária. Existe uma variedade de formas de utilização dos fluoretos, por administração sistêmica e tópica, embora esteja bem estabelecido que sua principal ação preventiva seja a de uso tópico. A cavidade deve estar seca, aplicar 3 a 4 seções na lesão Cicatrículas e fissuras - Selantes: ↪ Selar mecanicamente cicatrículas e fissuras ↪ Anular o habitat de microorganismos cariogênico ↪ Facilitar a limpeza de regiões oclusais Resinosos: ● maior retenção e resistência ao desgaste Ionoméricos: ● maior liberação de flúor ● adesão química ● mais utilizado pelo CD Não invasivos: ● ausência de cavitação ● paciente de risco médio e alto (dentes em erupção e oclusão) 1. isolamento absoluto e profilaxia prévia 2. aplicação do primer e fotopolimerização 3. aplicação de ionômero de vidro e fotopolimerização 4. aplicação do gloss impermeabilizante 5. checar a oclusão - não pode ter contato oclusal 6. Invasivos: - atividade de cárie ● ponta de acabamento para limpeza das paredes circundantes e criar espaço para o selante 1. abertura da cavidade 2. aplicação de ácido fosfórico 3. aplicação de selante resinoso 4. fotopolimerização 5. checagem da oclusão e aplicação do flúor Tratamento complementar: ● orientação de escovação ● utilização do fio dental ● diminuição de frequência de açúcar - uso controlado Adequação por parte do cirurgião-dentista ● boa profilaxia ● checar restaurações provisórias ● fazer boa raspagem periodontal ● extração de restos radiculares ● remoção de excessos das restaurações Aplicação do flúor pelo paciente ● dentifrício fluoretado ● bochechos semanais de 0,2% ● bochechos diários de 0,5% Aula 03 Proteção do complexo dentina pulpar A proteção pulpar será feita de acordo com a necessidade de cada caso. É necessário observar o planejamento do paciente (anamnese, profilaxia, odontograma e raio X interproximal ou periapical). Dentina: ● Permeável; ● Pouco mineralizada; ● Pouco resistente ao desgaste; ● Boa condutora de eletricidade. Dentina peritubular: ● mais mineralizada, promovendo suporte adicional a dentina Dentina intertubular: ● menos mineralizada, constitui maior porção da dentina, mais porosa Distribuição dos túbulos: ● a medida que vai chegando próximo a polpa, aumenta a quantidade de túbulos dentinários, promovendo mais sensibilidade Tipos de dentina: São diferenciadas de acordo com estímulo e período de formação Fisiológica: Dentina primária: desde dentro a barriga da mãe (odontogênese) até a primeira erupção dentária Dentina secundária: formada após o completo desenvolvimento do dente - até o fim da vida. Mecanismo de defesa do organismo: Dentina terciária: formação de nova dentina formada no teto da câmara pulpar ● reacional : não tem morte celular ● reparadora: odontoblastos primários reagem, sofrendo morte celular Dentina esclerótica: aumento de deposição mineral em dentina pré-existente - havendo calcificação dos túbulos dentinários ● agressão ou envelhecimento da estrutura dentária ● menor permeabilidade de íons e bactérias Polpa: ● Função de produzir dentina; ● Nutrição ● Sensitiva (principalmente dolorosa); ● Defensiva. OBS: o volume da polpa diminui com o aumento da idade do paciente Dor dentária: ● aguda, lancinante, localizada ● toque, frio, ácido, açúcar e desidratação ● desaparece com a remoção do estímulo Profundidade da Cavidade: Superficial ou rasa ● não há necessidade de colocar material de proteção Média ● aplicação do sistema adesivo Profunda: ● aplicação de CIV forramento + sistema adesivo + resina Muito profunda: ● Aplicação de cimento Hidróxido de Cálcio + CIV forramento + sistema adesivo + resina Sistemaadesivo: ● condicionamento ácido ● Manipulação A manipulação do sistema adesivo, de maneira geral, deve ser precedida de um condicionamento ácido, tal condicionamento ocorre durante 30 segundos em contato com o esmalte dentário e 15 segundos em contato com a dentina. ● Lavagem abundante com água por pelo menos 30 segundos ● Remoção do excesso de água com bolinhas de algodão ou papel absorvente. OBS: Não pode secar dentina com jato de ar, pois ocorre adesão Sistemas de adesivos: ● convencionais ● auto convencionais Materiais de proteção: ● produção de dentina reparadora ● liberação de flúor ● bactericida e bacteriostático ● proteção contra choques térmicos e elétricos ● biocompatível ● bom vedamento marginal Materiais forradores de proteção: ● cimento de hidróxido de cálcio ● CIV Critérios para seleção dos materiais protetores e da conduta clínica ● profundidade da cavidade ● presença de dentina esclerosada ● condição pulpar ● material restaurado Proteção pulpar: ● capeamento pulpar indireto ● tratamento expectante ● capeamento pulpar direto Capeamento pulpar indireto (sem exposição pulpar) ● cavidade rasa e média não precisa de material protetor ● cavidade profunda e muito profunda, é necessário o uso de um material estimulador de dentina reparadora Ex: PA, cimento de hidróxido de cálcio Tratamento expectante ● opção terapêutica conservadora em casos de lesões cariosas muito extensas de sintomatologia dolorosa ● remove maior quant. possível de dentina amolecida ● protege com hidróxido de cálcio, aplica CIV e deixa de 45 à 90 dias Objetivos do tratamento expectante: ● bloquear a penetração de agentes irritantes ● interromper o circuito metabólico bacteriano ● inativar as bactérias pela ação bacteriana e bacteriostática do material de proteção (hidroxido de calcio) ● remineralizar parte da dentina amolecida ● impermeabilizar a dentina sadia subjacente ● estimular a formação da dentina terciária Capeamento pulpar direto ( com exposição pulpar) ● aplicação do agente protetor diretamente sobre o tecido pulpar exposto acidentalmente, com a finalidade de manter sua vitalidade ● correto diagnóstico da condição ● presença de contaminação Correto diagnóstico da condição: ● pulpite reversível: - dor provocada e momentânea - teste de repercussão vertical é negativo - ausência de alterações periapicais - sangramento vermelho vivo Presença de contaminação: ● momento de exposição/ presença de dentina infectada - exposição antes do tratamento o prognóstico é desfavorável, com indicação de tratamento endodôntico - exposição durante o tratamento, fazer um bom prognóstico Componentes para proteção pulpar - resina: 1: sistema adesivo 2: hidróxido de cálcio 3: ionômero de vidro - CIV 4: resina composta. Componentes para proteção pulpar - amálgama: 1: verniz 2: óxido de zinco e eugenol 3: amálgama Inserção da resina: ● fator de configuração cavitária( uma parede não pode tocar em outra) ● Características: - volume de 2mm - forma oblíqua - evitado unir cúspides opostas Técnica incremental: A manipulação da resina composta se dá seguindo um método chamado incremental, no qual se adicionam incrementos de resina dando a conformação correta, seguindo a anatomia dental, os incrementos devem ser dispostos no tamanho de aproximadamente 2mm, a fim de serem polimerizados a medida que são adicionados. videoaula: https://www.youtube.com/watch?v=5vYE3krR_mc https://www.youtube.com/watch?v=5vYE3krR_mc Polimerização: Os sistemas de ativação atualmente utilizados são: ● termoativação: calor ● autoativação: componentes químicos ● fotoativação : luz azul visível - Esse sistema de ativação é o mais utilizado na prática odontológica em razão de sua praticidade e da relação custo/ benefício Aplicação da polimerização: ● forma lenta ● ativação contínua ● intensidade de luz crescente ● iniciando mais distante do preparo por 10 seg. ● aproximando-se e finalizando próximo ao preparo por 40 seg. Ajuste oclusal: ● Marcação intermaxilar com papel carbono Acabamento: tempo 44 mint videoaula ● discos: dentes anteriores ● Polimento: ● discos: dentes anteriores ● pasta de polimento ● escova carbeto de silício Aula 04 Lesões cervicais não cariosas e hipersensibilidade dentinária As lesões cervicais não cariosas (LCNC) são de etiologia multifatorial. Os principais fatores são abfração, fricção e biocorrosão. (SOARES et, al, 2014.) A combinação desses fatores tem potencial para desenvolver uma lesão e não eles de maneira isolada (AMARAL et al 2012, OLIVEIRA et al 2010). Abfração Fricção Biocorrosão Endógenos: apertamento, bruxismo, contato prematuro Exógenos (abfrasão): escovação excessiva,uso de pastas abrasivas ou clareamentos caseiros Endógenos (ácidos): refluxo gástrico, fluido gengival crevicular, placa de bactérias acidogênicas Exógenos: mastigação de alimentos duros, hábitos de morder objetos, aparelho ortodontico Exógenos: dieta ácida, exposições ocupacionais a gases industriais ácidos Hipersensibilidade dentinária: ● Dentes mais acometidos: pré-molares e molares ● desvantagem anatômica de ter furca ● sulcos marcados em raiz da coroa ● volume menor da coroa ● tábua óssea vestibular fina Passoa a passo: ➢ 4 sessões ➢ pausa de 48 horas entre elas ➢ profilaxia ➢ isolamento relativo ➢ fio retrator ➢ afastado bucal Tratamento com uso de agentes obliteradores: ● agentes de ação neural - utilizado nas duas primeiras sessões faz a aplicação de um dessensibilizante de ação neural (KF, FMG) - aplicação com microbrush sobre a superfície da cavidade, permitindo a ação do produto por 20 min. ● agentes de ação mista - utilizado nas duas últimas sessões com aplicação de um dessensibilizante de ação obliteradora (pain-lesse, BM4) - aplicação com microbrush sobre a superfície da cavidade, permitindo a ação do produto por 20 min Relato de caso Paciente, F. M. P. A, gênero madculino, 34 anos, compareceu a clínica odontológica da UNIT queixando-se de sensibilidade dentária. Após realizada a anamnese e exame clínico detalhado, foi detectada lesão cervical não cariosa no elemento 15. O planejamento foi discutido e sugerido a restauração com resina composta. Após isolamento modificado, foi realizado ataque ácido com ácido fosfórico a 37%, aplicação do sistema adesivo e técnica incremental para aplicação da resina composta. OBS: Toda lesão cervical não cariosa já foi sensibilidade dentinária videoaula: https://www.youtube.com/watch?v=u4ZmJvlTs4I A restauração com resina composta é uma alternativa eficaz para o tratamento das lesões cervicais não cariosas, quando há perda de estrutura dentária que é evidenciada quando a lesão possui formato de cunha. Dentre as técnicas dessensibilizadores é importante destacar que não há um protocolo para aplicação de dessensibilizantes tópicos que promova o desaparecimento permanente da dor. A conscientização dos pacientes e o acompanhamento regular é fundamental para o sucesso do tratamento. https://www.youtube.com/watch?v=u4ZmJvlTs4I Lesões cervicais cariosas cárie crônica: bem definida, coloração marrom escuraou preta, superfície lisa e brilhante cárie aguda: coloração amarelada ou marrom claro, amolecida, frequentemente recoberta por placa Lesões cervicais não cariosas ● Fricção ● Abfrasão ● Biocorrosão Fatores etiológicos Abfração ● perda patológica de substâncias dentárias devido a forças de cargas biomecânicas que resultam em ruptura e falha de esmalte e dentina em região longe da carga ● aspecto em forma de cunha com bordas afiadas ● é causada por parafunção, bruxismo, apertamento, contato prematuro, mastigação de alimentos duros, aparelhos ortodônticos Biocorrosão ● perda do brilho normal dos dentes, sendo a superfície da lesão muito lisa e altamente polida, sem ângulos nítidos, podendo apresentar alterações de cor ● aspecto planificado, arranhado, côncava (em forma de U), rasa ● é causada principalmente pelo frequente e prolongado contato das superfícies dentais com ácidos, que podem ser de origem intrínseca ou extrínseca Ficção ● mecanismo exógeno decorrente de hábitos incorretos de escovação dental ou grande contato com substâncias abrasivas Protocolo restaurador ● aplicar ácido no esmalte ● aplicar ácido na dentina ● lavagem abundante ● secagem com papel absorvente ● aplicação de adesivo convencional ● fotopolimerização ● inserir resina com técnica incremental Aula 05 Sistemas Adesivos videoaula: https://www.youtube.com/watch?v=_mQGhxUIB2A&list=PLO1 ZGh9BERWKQv2rBk1MAzVvp_RGyXPXV&index=1 A adesão dos materiais restauradores utilizados na odontologia sempre foi um problema para o completo sucesso das restaurações. Uma adesividade deficiente pode causar diversos problemas, como infiltração, descoloração e fraturas marginais, reincidências de cárie, sensibilidade pós-operatória e possíveis reações pulpares. O aparecimento e desenvolvimento dos sistemas adesivos alteraram os conceitos de preparo cavitário e possibilitaram a realização de restaurações estéticas mais conservadoras, além disso favoreceram a retenção necessária a restauração reduzindo as chances de desenvolvimento dos problemas acima citados. É uma solução de monômeros resinosos (uni um material restaurador a tecidos duros). O CD deve trabalhar com procedimentos restauradores menos invasivos e condutas mais conservadoras. Classificação: ● convencionais: - apresentam condicionamento ácido como um passo operatório isolado ● auto convencionais: - não apresentam o condicionamento ácido como passo operatório isolado Convencionais: ● sistema de 3 passos - ácido - primer - adesivo ● sistema de 2 passos - ácido - primer + adesivo Auto convencionais: ● sistema de 2 passos - primer ácido - adesivo ● sistema de 1 passo - primer ácido + adesivo Usados para cimentar: ● coroas ● lente de contato ● brackets ortodônticos ● colagem de fragmentos ● cimentar pinos ● fazer restauração direta de resina composta Consequência ● Infiltração bacteriana e recidiva da lesão cárie ● inflamação pulpar ● fratura ou deslocamento de restauração ● sensibilidade ● estética OBS: O mau uso dos sistemas adesivos, promove uma sensibilidade técnica, causando uma redução da vida útil dos procedimentos adesivos O esmalte é o tecido mais mineralizado, contendo 96% em peso de material inorgânico (hidroxiapatita), 3% em peso de água e 1% de peso em material orgânico. 70% em peso de material inorgânico, 18% em peso de material orgânico e 12 em peso de água https://www.youtube.com/watch?v=_mQGhxUIB2A&list=PLO1ZGh9BERWKQv2rBk1MAzVvp_RGyXPXV&index=1 https://www.youtube.com/watch?v=_mQGhxUIB2A&list=PLO1ZGh9BERWKQv2rBk1MAzVvp_RGyXPXV&index=1 Conceitos iniciais para entender o sistema adesivo O que seria adesão? Adesão é a atração exercida entre as moléculas da superfície de materiais distintos quando colocados em íntimo contato. Adesão é o processo de formação de uma interface ● Unidão física: força de wan de waals e pontes de hidrogênio ● União química: forças covalentes ou iônicas ● União mecânica: penetração de um material em outro diferente O que seria coesão? Atração entre moléculas de um mesmo material. Uma falha de coesão seria uma falha dentro do corpo do cimento, dentro do corpo do elemento dentário, ou dentro do corpo da resina. Uma falha de adesão seria uma falha de interface. O que seria então o adesivo? Substância capaz de manter materiais unidos pela superfície. Promove união entre duas superfícies. O que seria o aderente? Superfície onde o adesivo é aplicado. No nosso caso o aderente é portanto o substrato dentário (esmalte e dentina). O que seria umedecimento/molhamento? O molhamento depende do ângulo de contato entre sólido e líquido, isto é, entre substrato e adesivo. Quanto menor o ângulo, melhor a capacidade de molhamento e consequentemente maior o potencial para uma boa adesão. Devido a essa composição, quando trabalhamos em dentina, a degradação da junção adesiva é inevitável a adesão em esmalte é mais fácil do que em dentina 1. condicionamento ácido 2. criação de microrrementenções 3. Aumentando a energia de superfície Condicionamento com ácido fosfórico 37% por 30 seg ● aumento da energia superficial ● microporosidades no interior do esmalte Esmalte 1. condicionamento ácido por 15-30 seg 2. lavagem por 30 seg 3. secagem vigorosa 4. esmalte com microporosidades 5. aplicação do sistema adesivo 6. adesão micromecânica Dentina 1. condicionamento ácido 2. exposição das fibrilas de colágeno e aumento da embocadura dos túbulos dentinários 3. redução da energia de superfície 4. primer 5. monômeros bifuncionais + solvente 6. aumenta a energia de superfície da dentina ● estrutura histológica complexa, com menor quantidade mineral ● presença de fluido dentinário ● substrato dentinário é permeável, com variações regionais de morfologia que podem interferir na adesão ● presença de smear layer após a instrumentação A smear layer é formada por remanescentes do substrato seccionado, sangue saliva, bactérias, fragmentos do abrasivo, óleo, que se ligam a dentina intertubular e penetram nos túbulos dentinários (smear plugs) vantagens: ● previne a penetração de bactérias nos túbulos ● é um forrador cavitário, reduz a permeabilidade melhor que qualquer selamento cavitário desvantagens: ● dificulta a adesão (tags) ● pode servir de depósito de bactérias (controverso) Camada híbrida É resultante da infiltração de monômeros resinosos nas fibras colágenas exposta, devido a remoção total da Smear Layer e os micrósporos criados pelo ácido. Condicionamento com ácido fosfórico 37% ● dissolve primeiramente os cristais de hidroxiapatita presentes na superfície dentina intertubular e ao longo da dentina peritubular mais externa ● dissolve a smear layer e penetra em seu interior Secagem com papel absorvente ● manutenção da umidade na dentina ● evitar o colapso das fibras colágenas ● avaliar a composição do sistema adesivo Alterações na matriz de dentina durante os procedimentos adesivos: Aspecto clínico do esmalte após o condicionamento ácido: 1. condicionamento ácido por 10 seg 2. lavagem por 20 seg 3. secagem com papel absorvente 4. exposição das fibras colágenas 5. aplicação do sistema adesivo6. formação da camada híbrida Fatores que dificultam o condicionamento ácido dentina esclerosada ● processo de envelhecimento ● resposta a estímulos de cárie, abrasão ou erosão química Recomendação: ● forramento com CIV Composição dos sistemas adesivos: ● monômeros hidrofóbicos - normalmente de maior peso molecular e mais viçoso - produto com maior resistência mecânica e estabilidade ● monômeros hidrofílicos - compatibilidade com substrato dentinário - material com maior sorção de água ● ácido: - aumento da energia superficial do esmalte - criação de microporosidades no esmalte - remoção da smear layer da dentina - exposição das fibras de colágeno - abertura dos túbulos dentinários ● primer: - monômeros resinosos diluídos em solventes orgânicos - pode ou não conter água - permite a formação da camada híbrida com fibrilas de colágeno ● adesivo: - monômeros resinosos hidrofóbicos - penetra nas microporosidades do esmalte, espaços interfibrilares e túbulos dentinários - resistência estrutural a camada híbrida Solvente ● acetona - seca muito rápido - evapora rapidamente após ter sido aplicado - pode evaporar do recipiente - sensível a umidade da dentina - podem ser necessárias múltiplas camadas - odor desagradavel ● água/etanol: - evapora mais devagar - menos sensível a umidade da dentina - tempo extra de secagem indicadores e aceleradores - canforoquinona - amina orgânica - catalisador partículas de carga - carga inorgânica que varia de 0,5 a 40% em peso Condicionamento Ácido Total ➢ DE 3 PASSOS 1. Aplicar o ácido fosfórico a 37% no esmalte, e após 15 segundos, aplicar na dentina, sem remover o ácido do esmalte, e deixar por mais 15 segundos. 2. Lavar a cavidade por 30 segundos completos para remover o ácido; 3. Secar a dentina com papel absorvente, para evitar o colabamento das fibras e o esmalte com um jato de ar de 5 segundos (manter o papel absorvente dentro da cavidade enquanto realiza a secagem do esmalte) 4. Aplicar o primer e aguardar 20 segundos, após isso, aplicar um leve jato de ar sobre a superfície para a evaporação do solvente. Repetir esse processo 2x. 5. Aplicar o Bond com um pincel de microbrush aplicar o bond em toda a cavidade por movimentos de agitação, aguardar alguns segundos e aplicar um jato de ar sobre a superfície; 6. Fotopolimerizar por 20 segundos. ➢ DE 2 PASSOS 1. Aplicar o ácido fosfórico a 37% no esmalte, e após 15 segundos, aplicar na dentina, sem remover o ácido do esmalte, e deixar por 15 segundos. 2. Lavar a cavidade por 30 segundos completos para remover o ácido; 3. Secar a dentina com papel absorvente, para evitar o colabamento das fibras, e o esmalte com um jato de ar de 5 segundos (manter o papel absorvente dentro da cavidade enquanto realiza a secagem do esmalte) 4. Aplicar o primer + adesivo com um microbrush por agitação, aguardar 20 segundos para a infiltração e após aplicar um leve jato de ar para a evaporação do solvente (repetir o processo) 5. Fotopolimerizar por 20 segundos Condicionamento Ácido Seletivo ➢ DE 1 PASSO 1. Aplicação de Ácido fosfórico a 37% por 30 segundos no esmalte 2. Lavar a cavidade com a seringa tríplice por 30 segundos completos 3. Secar a cavidade com o papel absorvente se atentando a deixar o esmalte totalmente seco e a dentina úmida 4. Aplicar 5 segundos de jato de ar 5. Aplicar o primer + adesivo com um microbrush por agitação, aguardar 20 segundos para a infiltração e após aplicar um leve jato de ar para a evaporação do solvente (repetir o processo) 6. Fotopolimerizar por 20 segundos. ➢ DE 2 PASSOS 1. 1. Aplicação de Ácido fosfórico a 37% por 30 segundos no esmalte 2. Lavar a cavidade com a seringa tríplice por 30 segundos completos 3. Secar a cavidade com o papel absorvente se atentando a deixar o esmalte totalmente seco e a dentina úmida 4. Aplicar 5 segundos de jato de ar 5. Aplicar o passo 1 do sistema adesivo autocondicionante em toda a dentina e deixar por 20 segundos e após aplicar um leve jato de ar (realizar esse processo duas vezes) 6. Aplicar o Bond na cavidade por esfregaço com um microbrush e após aplicar um jato de ar (realizar esse processo duas vezes) 7. Retirar o excesso de Bond com jato de ar 8. Fotopolimerizar por 20 segundos Adesivo Universal 1. Condicionamento ácido seletivo: ácido fosfórico a 37% aplicado somente no esmalte por 30 segundos completos. 2. Lavar a cavidade por 30 segundos completos para remover o ácido e realizar a secagem da dentina com papel absorvente, e a secagem do esmalte deverá ser feita com um jato de ar de 5 segundos (manter o papel absorvente dentro da cavidade enquanto realiza a secagem do esmalte) 3. Com um pincel de microbrush aplicar o Bond em toda a cavidade por movimentos de agitação, aguardar alguns segundos e aplicar um jato de ar sobre a superfície por 5 segundos para evaporação do solvente. 4. Fotopolimerizar por 20 segundos
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