Buscar

APH de Combate - MARC1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 92 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 92 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 92 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ATENDIMENTO PRÉ 
HOSPITALAR DE COMBATE 
2° Fase 
Cuidados Táticos em Campo 
protocolo MARC 1
Apresentação e Técnicas de utilização dos materiais do IFAK 
com base no protocolo M.A.R.C1 desenvolvido e adaptado 
pelo grupo T.I.G.R.E PCPR
“Há uma circulação comum, uma respiração 
comum. Todas as coisas estão relacionadas.”
Hipócrates
Acrônimo M.A.R.C
• M – MASSIVO
• A – AÉREAS
• R – RESPIRAÇÃO 
• C – CALOR
Acrônimo I.F.A.K
(Kit de Primeiros Socorros 
Individual)
• I – INDIVIDUAL
• F – FIRST
• A – AID
• K – KIT
Material básico individual para aplicação 
do protocolo M.A.R.C-1
Bornal especifico para o acondicionamento do KIT APHC
Torniquete homologado pela CoTCCC
Gaze com agente hemostático e gaze sem agente Hemostático
Bandagem elástica estéril 
Canola nasofaringe
Selo de Tórax de Preferencia Valvulado
Manta Aluminada
Tesoura ponta romba 
Luvas descartáveis de nitrilo
ASPECTOS LEGAIS PARA O 
APH DE COMBATE
Aspectos Legais Para aplicação do 
Protocolo MARC1
O prestador de atendimento em combate, que atua EXCEPCIONALMENTE, estará agindo sob o instituto da
INEXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA que caracteriza-se quando age o autor de maneira típica e ilícita, mas
não merece ser punido, pois, naquelas circunstâncias fáticas, dentro do que revela a experiência humana, não lhe
era exigível um comportamento conforme o ordenamento jurídico, nada mais é do que o baixo grau de
reprovação de conduta ante à opinião pública, mesmo que esta seja contrária a uma norma jurídica. Ou seja, o
agente pratica um fato que, em tese, é ilegal (típico), porém a sociedade (senso comum) entende e exige que
esse agente não seja culpado porque agiu na intenção de proteger um bem jurídico maior (Vida). A sociedade
impõe que qualquer outra pessoa, na condição de ser humano dotado de capacidades medianas, agiria da
mesma forma, desde que possuísse os mesmos conhecimentos e habilidades do agente.
No mesmo viés, está o atendente agindo em ESTADO DE NECESSIDADE Art. 23 e 24 CP, quando atua para salvar
de perigo atual (não provocado por sua vontade) direito próprio ou alheio. Nesta segunda hipótese, a próprio
ato torna-se lícito, deixando de haver oportunidade para outras discussões legais. Na inexigibilidade de conduta
diversa é excluída a culpabilidade, um dos pilares do crime, precedida pelo fato típico e ilícito, sendo a ilicitude
afastada nos casos de estado de necessidade.
Aspectos Legais Para aplicação do 
Protocolo MARC1
Também não ocorre o crime de “EXERCÍCIO ILEGAL DA MEDICINA Art. 282 CP”, já que tal delito
exige habitualidade para sua compleição, o que não é o caso do atendimento pré-hospitalar policial,
uma vez que o agente, mesmo portando os conhecimentos necessários para tal atendimento,
somente o realizará nos casos de extrema necessidade, para socorrer outros agentes públicos que
não possam, naquele primeiro momento, gozar de um atendimento médico ou hospitalar tradicional
(RT 547/366).
O atendimento realizado por policial em outro policial durante situação emergencial, tem o objetivo
único de salvaguardar o bem jurídico maior, que é a vida de seu colega.
Vale ressaltar que a lei conhecida como lei do ato médico, excetua do rol de atividades privativas do
médico: “atendimento à pessoa sob risco de morte iminente”.
Portanto, não há razão e tampouco embasamento legal para penalizar ou questionar o policial que
realiza atendimento pré-hospitalar em zona de combate.
Fonte: artigo científico dos policiais Kawamura (PF) , Nascimento (PRF) e Pinheiro (PCPR).
PROTOCOLO MARC
SALVAR VIDAS QUE POSSAM SER 
SALVAS
Explicação Breve dos motivos da existência do Protocolo MARC.
Através de grande estudo das causas de morte realizado pelos americanos durante a Guerra do 
Iraque/Afeganistão, foi percebido que das MORTES EVITÁVEIS EM COMBATE:
1° - 91% foram por hemorragias
2° - 7.9% foram por obstrução de via aérea
3° - 1.1% foram por Pneumotórax Hipertensivo (ar dentro da caixa torácica, porém fora do pulmão)
Através deste resultado, fica evidente o porquê do "M" de controle de sangramento massivo ser o 1°
item do acrônimo! Seguidos por "A" de desobstrução de via aérea, e "R" de respiração para prevenção 
do pneumotórax hipertensivo.
Como tudo na vida, foco é essencial, principalmente no APH de Combate, e por isso o protocolo é feito 
dessa forma.
SANGRAMENTO MASSIVO
MARC1
Hemorragia é a perda se sangue do sistema circulatório, devido à ruptura dos vasos sanguíneos, sendo que a
gravidade é medida pela quantidade e rapidez que o sangue é perdido. Quando ocorre a perda de sangue, o
organismo responde com algumas respostas fisiológicas, mas se a perda for superior a resposta
compensatória, diz que o indivíduo encontra-se em choque hipovolêmico; algo muito grave. Porém, caso o
indivíduo receba assistência médica imediata, com reposição de volume adequado a perda, esse fato pode
ser reversível.
ALGUNS SINTOMAS DO CHOQUE HIPLVOLEMICO
Taquicardia
Alteração nos níveis de consciência, 
Hipotensão arterial, 
Pele fria e sudorética, 
Aumento do tempo do enchimento capilar (maior que 2 segundos)
Pulso fino, 
Podendo ainda apresentar cianose
No “M” do acrônimo MARC, observaremos o sangramento massivo e suas formas de
contenção, é fundamental identificar o sangramento massivo em uma vítima, isso porque
é possível ela ficar inconsciente entre 1 a 3 minutos, e vir a óbito entre 3 a 5 minutos.
Para se evitar essa fatalidade deve-se buscar os seguintes pontos :
1) UNIFORME DO COMBATENTE EMPAPADO DE SANGUE
2) POÇA DE SANGUE NO CHÃO
3) FERIMENTO PULSANDO SANGUE.
Tal busca deve ser realizada nas extremidades e nas áreas juncionais. Aplicando torniquetes
nas primeiras e preenchimento de ferida com gazes de preferencia hemostáticas na
segunda.
IDENTIFICAÇÃO SANGRAMENTO MASSIVO
TECNICAS DE UTILIZAÇÃO DO 
TORNIQUETE
MARC1
O QUE DEVEMOS SABER ANTES DE 
ADQUIRIMOS UM TORNIQUETE
1. Esperar muito tempo para aplicação do TORNIQUETE é um erro e pode ser fatal;
2. As aplicações de TORNIQUETE devem ser verificadas periodicamente para garantir que a
hemorragia está controlada. Se houver sangramento o TORNIQUETE deve ser apertado ou, um 2°
TORNIQUETE aplicado;
3. TORNIQUETE causam bastante DOR quando apertados, essa dor não significa que o TQ foi
aplicado incorretamente ou que deve ser removido. A dor pode ser tratada com analgésicos.
4. Sempre lembrar de verificar se existem objetos em bolsos ou no corpo da vitima, que possam
atrapalhar a aplicação de um torniquete
PRINCIPAIS ERROS NO USO DO TORNIQUETE:
1. Não ter um TORNIQUETE comercial eficaz (Homologados pelo CoTCCC) disponível para o uso.
2. Esperar demais para colocá-lo.
3. Não usar um segundo TORNIQUETE quando necessário.
4. USÁ-LO PARA PEQUENOS SANGRAMENTOS
5. Aplicar o TORNIQUETE muito próximo do sangramento, exceção quando aplicado sob fogo inimigo, acima
de um sangramento que não é facilmente localizável. Nesse caso, o TORNIQUETE deve ser aplicado "Alto e
Apertado", conhecido como "TORNIQUETE EMERGENCIAL"
6. Não apertar o suficiente para controlar o sangramento.
7. Afrouxa-lo periodicamente para permitir o fluxo sanguíneo para a extremidade lesionada.
8. Não verificar se há objetos nos bolsos da vitima antes da aplicação do Torniquete
Combat Aplication Tourniquet (CAT) 
Aprovado pelo CoTCCC
Produzido pela North American Rescue, é o torniquete padrão do Exército Americano.
A versão mais moderna é o Geração 7, que se diferencia do modelo anterior por ter uma
alavanca (windlass) mais grossa e a tarja do lacre cinza ao invés de branco.
Parece ser o torniquete de mais rápida autoaplicação, se comparado com os demais. Possui
uma ponta vermelha para fácil identificação.
Ratcheting Medical Tourniquet (RMT) 
Tactical – Aprovado pelo CoTCCC
Produzido pela m2inc, o RMT é aplicado de maneira ligeiramente dos CAT, pois funciona com
um sistema de catracas, apertadas por meio de alavanca, conforme exibido no vídeo.
As instruções de uso são escritas nopróprio torniquete permanentemente. Ele depende do
auxílio da boca do operador para se auto aplicar em um dos braços.
SAM Extremity Tourniquet (SAM-XT) 
Aprovado pelo CoTCCC
Produzido pela SAM Medical, o conceito principal desse torniquete é minimizar o número de voltas
necessárias pela alavanca (windlass), graças a um sistema de furos e pinos, semelhante a um cinto,
que se prendem ao atingir a melhor pressão.
De forma geral, a aplicação é idêntica a dos torniquetes CAT7. Diferente desses, contudo, o SAM tem
a alavanca de metal (Alumínio 6061) e não de polímero, o que proporciona maior robustez.
SOF-Tactical Tourniquet-Wide
(SOFTT-W)- Aprovado pelo CoTCCC
O SOF é um torniquete que aparenta mais resistência que os demais aprovados pelo comitê. Ele
já está na quarta geração, conta com um sistema de presilha que o distingue dos demais,
permitindo abertura total mais rapidamente.
O SOF tem dois sistemas de segurança da alavanca, sendo um deles equivalente ao usado no CAT,
e o segundo, um triângulo , onde é encaixada a alavanca de alumínio de aviação.
Tactical Mechanical Tourniquet (TMT) 
– Aprovado pelo CoTCCC
Produzido pela Combat Medical, o TMT é um torniquete de alavanca semelhante ao SOF ou ao CAT,
porém com algumas diferenças. Uma delas é o sistema de travamento: ao invés de ser dois
semicírculos, como nos outros modelos, o TMT tem um sistema de encaixe que faz um “click” quando
inserido. Ele também é mais largo, minimizando a dor do paciente quando da compressão.
TX2 Tourniquet (TX2) / TX3 Tourniquet 
(TX3) – Aprovado pelo CoTCCC
Os torniquetes TX2 e TX3 são produzidos pela RevMedX e recentemente aprovados pelo CoTCCC os dois
modelos diferenciam-se entre si exclusivamente pela largura da banda. O TX2 tem 2 polegadas ao passo
que o TX3 tem 3 polegadas. Funcionam de forma semelhante aos RMT, com um sistema de catracas ao
invés das alavancas do CAT ou SOF, necessitando portanto, também, do uso da boca do operador para
autoaplicação em um dos braços.
As instruções de uso ficam permanentemente gravadas no próprio torniquete. A largura do torniquete
ajuda a minimizar a dor do ferido.
Recon Tourniquet – Não aprovado 
pelo CoTCCC
Apesar de não ser um dos modelos recomendados pelo CoTCCC, o Recon Tourniquet, feito pela
Recon Medical parece suficientemente confiável. Em alguns pontos, inclusive, até mais do que o
clássico CAT. Ele é o torniquete de menor custo desta lista, vendido pela metade do preço que o
CAT, por exemplo. Funciona com uma alavanca de metal e possui um furo próximo a extremidade
para ajudar o operador a puxar a tira. A aplicação é executada da mesma maneira que o CAT, TMT
ou SOF.
Técnicas de utilização 
No protocolo MARC1 usamos as seguintes técnicas com 
torniquete.
TORNIQUETE EMERGENCIAL 
TORNIQUETE DUPLO
REVERSÃO DO TORNIQUETE
TORNIQUETE DELIBERADO
MANOBRA DE APROXIMAÇÃO 
Torniquete Emergencial
Esta modalidade é a primeira opção de uso na zona quente, onde o operador não tem tempo para avaliar
precisamente o que está ocorrendo e onde está o ferimento.
Nesta fase, o próprio operador ferido poderá fazer a autoaplicação!
CADA OPERADOR SEMPRE DEVERÁ CARREGAR CONSIGO UM KIT (IFAK) COM OS EQUIPAMENTOS
ADEQUADOS PARA AUTO ATENDIMENTO EM COMBATE!
O “mantra” a ser internalizado no momento da aplicação do torniquete, é: “AA”, de ALTO E APERTADO!
Pouco importa onde encontra-se de fato o ferimento, esteja esse em área mais distal ou proximal do membro,
NÃO IMPORTA!
O torniquete, ainda assim, deverá ser aplicado o mais alto e apertado possível!
Você deve estar se perguntando: “mas por qual motivo este é o procedimento?!, eu sempre soube que o
Torniquete deveria ser aplicado 4 dedos acima do ferimento!”
Explicação: durante o combate (ou logo após o mesmo), fica muito difícil saber com exatidão, onde estão os
ferimentos! Lembre-se que neste momento a vitima poderá́ estar ainda em movimento (combatendo, inclusive!),
com todos seus equipamentos (fardamento, armamento, colete e demais equipamentos) o que dificulta muito o
operador de encontrar onde está o orifício de entrada de uma perfuração por projetil de arma de fogo!
Esse é um período de muito “descontrole e confusão”, por isso mesmo, para ser objetivo e reduzir
significativamente as possibilidades de erro na ação, opta-se pelo Torniquete denominado EMERGENCIAL,
ALTO E APERTADO!
Desta forma iremos bloquear o fluxo sanguíneo de todo o segmento do membro que estiver abaixo do
Torniquete, pouco importando onde localiza-se – de fato – o trauma
E nunca se esquecer de retirar objetos que estejam nos bolsos da vitima que possam
atrapalhar na aplicação do Torniquete
Torniquete Emergencial
Torniquete Duplo
TORNIQUETE DUPLO Por vezes, mesmo após a aplicação de um torniquete, o sangramento pode
não cessar ou voltar a ocorrer. Nesse momento utilizamos mais um Torniquete para cessar
definitivamente o sangramento restante. Esse sangramento pode ocorrer por diversos fatores: Pode
ter ocorrido, o afrouxamento da fita do Torniquete, Desgaste do velcro, Ou a artéria atingida é muito
calibrosa e mais ‘N” motivos.
Independente dos motivos, o fato é que a aplicação de MAIS UM TORNIQUETE deverá ser realizada
preferencialmente logo acima do primeiro caso não houver espaço ele poderá ser aplicado ligo
abaixo o mais próximo possível do primeiro. É muito importante que as hastes nunca fiquem para
dentro da coxa, e na medida do possível que estejam afastadas entre os Torniquetes para facilitar a
torção do 2° TORNIQUETE.
Torniquete Duplo 
Reversão
OBS: ESSA MANOBRA SÓ SERÁ APLICADA NA FASE DE CUIDADOS PROLONGADOS EM CAMPO TENDO EM VISTA 
O TEMPO PARA EVACUAÇÃO E NÃO ESTÁ PREVISTO NOS PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRONIZADOS DA 
PMPR
Utilizamos a reversão caso exista uma janela de tempo maior que 2 horas entre a aplicação do Torniquete e
remoção da vitima para um local adequado (hospital). Sendo assim, deveremos partir para a tentativa do
tamponamento, o preenchimento do ferimento.
Entretanto, é importante salientarmos que não retiraremos o Torniquete Emergencial “ALTO E APERTADO”
ou deliberado, apenas afrouxaremos a tensão dele.
Essa manobra deve ser feita caso o operador/socorrista não consiga evacuação em 2 horas de trauma (você̂
entra na fase de cuidados prolongados em campo). Ela é feita com o intuito de retirar o torniquete de
membro que poderá ser afetado por seu uso prolongado.
Em resumo, para A REVERSÃO DO Torniquete, DEVE-SE:
1. Realizar o preenchimento da ferida com gaze (preferencialmente hemostática);
2. Iniciar pressão em cima do material de tamponamento da ferida e libera o torniquete gentilmente;
3. Fazer pressão continua por 1 a 5 min (hemostáticas) ou 5-10 minutos (sem hemostáticos);
4. Observar se o tamponamento está eficaz, se o sangue não extravasa da ferida;
5. Caso esteja estabilizado o sangramento, colocar faixa elástica (Israelense/Olaes) para manter a gaze no
lugar. Deixar o torniquete no local original, apenas afrouxando-o, pois SE VOLTAR A SANGRAR, APERTA
NOVAMENTE!
Vale ressaltar que NÃO REALIZAMOS a Reversão em 3 situações:
1° Vitima em choque;
2° Amputações;
3° Se não conseguirmos acompanhar o ferimento ( se volta a sangrar ).
Reversão
Manobra de Aproximação ou 
Transição 
OBS: ESSA TECNICA SÓ SERÁ APLICADA NA FASE DE CUIDADOS PROLONGADOS EM CAMPO CASO O OPERADOR NÃO 
TENHA EXITO NA REVERSÃO TENDO EM VISTA O TEMPO PARA EVACUAÇÃO E NÃO ESTÁ PREVISTO NOS 
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRONIZADOS DA PMPR
Manobra utilizada para mudar de um TORNIQUETE EMERGENCIAL para um DELIBERADO. Essa
manobra só deve ser feita caso o operador não consiga evacuação em 2 horas de trauma (você
entra na fase de cuidados prolongados em campo).
Ela é feita com o intuito de diminuir a quantidade de membro que poderá ser afetado por um
uso prolongado de torniquete, com o intuito de salvar a maior parte viável do membro.
Coloca-se um torniquete novo no método deliberado (3-4 dedos do ferimento, diretamente na pele)
e aperta-seo torniquete.
O Segundo passo é soltar o TORNIQUETE EMERGENCIAL “ALTO E APERTADO” e verificar se o
deliberado controla o sangramento.
NÃO SE DEVE RETIRAR O EMERGENCIAL, deixa-se frouxo, mas no membro, pois se o deliberado
não for eficiente você̂ utiliza o emergencial e o APERTA NOVAMENTE. Portanto, para essa
manobra, você necessita de pelo menos dois torniquetes efetivos.
Manobra de Aproximação ou 
Transição
Torniquete Deliberado
OBS: ESSA MANOBRA NÃO CONSTA NO PROTOCOLO MARC1 COMO UMA OPÇÃO DE PRIMEIRA APLICAÇÃO E SÓ SERÁ APLICADA NA FASE DE CUIDADOS 
PROLONGADOS EM CAMPO NA MANOBRA CHAMADA APROXIMAÇÃO CONFORME EXPOSTO ACIMA SE O OPERADOR MARC1 NÃO LOGRAR EXITO NA 
REVERSÃO, FOI ADICIONADO A ESTE MATERIAL ESSE EXEMPLO DE APLICAÇÃO APENAS A TITULO DE CONHECIMENTO E LEMBRANDO NO APH DE COMBATE A 
REGRA É ALTO E APERTADO 
Opta-se pelo TORNIQUETE DELIBERADO num segundo momento, quando não mais existir ameaças no
teatro de operações ou possibilidade iminente de confronto. Nesse caso, haverá́ a verificação do local
onde de fato ocorreu o trauma.
Com isso, analisa-se a possibilidade de colocar um novo torniquete 4 dedos acima do ferimento. É
importantíssimo destacar que não iremos retirar o 1° Torniquete Emergencial “ALTO E APERTADO”, mas
iremos afrouxa-lo (mantendo-o no mesmo lugar), após a correta instalação do segundo Torniquete.
Em resumo, para a utilização do Torniquete deliberado, deve-se:
1. Verifique onde, de fato, está o ferimento cujo sangramento é massivo.
0
2. Aplique corretamente o segundo torniquete 4 dedos acima do ferimento. Não aplicar sobre
articulações. Se possível aplique sobre a pele, para evitar colocar sobre bolsos q contenham objetos!
3. Após certificar-se que o mesmo está aplicado corretamente, afrouxe levemente o primeiro torniquete
instalado (o emergencial, “alto e apertado”), mantendo-o no mesmo local.
4. OBSERVE
0
5. Caso o ferimento volte a sangrar, aperte o TORNIQUETE EMERGENCIAL até cessar o sangramento.
Torniquete Deliberado
Estudo de caso - Baleado 7,62 Guaira - PR 
Sobre o acontecido em Guaira PR, gostaria de fazer algumas observações e um relato de segunda mão, pois não
estava no local, apenas orientando via telefone. Portanto caso o relato possuam alguns erros, me perdoe quem
estava na situação.
0
Após o policial federal ser baleado na perna por um fuzil de calibre 7,62x51 mm, os colegas no barco
rapidamente iniciaram os procedimentos de atendimento-hospitalar de combate e aplicaram um torniquete na
perna do colega.
Usaram um torniquete do próprio ferido (padrão de utilização da maioria de protocolos internacionais) para
conter o sangramento.
O torniquete não era oficial e não funcionou e o sangramento continuou.
O policial pegou o seu torniquete original CAT e aplicou com sucesso parando o sangramento. Deslocaram cerca
de 10-15 min de barco até a base onde na retirada do ferido do barco o sangramento recomeçou (o que pode
ocorrer depois de cerca de 10 min com os torniquetes), na chegada uma equipe do grupo TIGRE estava no local
e ajudou no controle daquele sangramento não tão grande, mas que necessitava de atendimento, colocando um
segundo torniquete para controlar o sangramento.
0
Deslocaram para a UPA local, chegando lá, no atendimento médico, cortaram os torniquetes e tentaram fazer
pressão direta e curativo compressivo que não estava sendo eficaz, tanto que o médico veio conversar com os
policiais que ele estava sangrando bastante e com risco de vida. Os policiais não entenderam, entregaram o
colega sem sangramento e agora estava sangrando?
Estudo de caso - Baleado 7,62 Guaíra - PR 
Assim que o colega da federal entrou na sala de emergência e viu o sangramento e que o médico
queria transferir o paciente sem o devido controle da hemorragia para um centro maior há 01 hora
de distância, perguntou para o médico se eles poderiam entrar e tentar controlar o sangramento.
O médico autorizou e ele chamou os operadores do TIGRE (todos os 4 pós-graduados em APH
Policial pela ESPC PCPR) que recolocaram o torniquete (2 SOFTT) e preencheram as feridas com
gaze de metro com produtos coagulantes (1 CELOX, 1 Combat Gauze e 2 gaze de metro) pois
existia uma ferida grande com perda de tecido, também foi utilizado um produto para ajudar EV
Transamin.
Com esses procedimentos conseguiram controlar o sangramento e mesmo com a libertação do
torniquete pela equipe médica para o deslocamento, o preenchimento da ferida foi eficaz.
Após um deslocamento grande para Toledo PR e uma transfusão sanguínea lá, foi novamente
transferido para um centro maior em Cascavel PR em ambulância do SAMU.
Agora estável, mas necessitando de cuidados em UTI e irá passar por cirurgia ortopédica para a
fratura do osso, recuperação das feridas e controle de qualquer infecção.
Estudo de caso - Baleado 7,62 Guaira - PR 
Desse relato, temos que aprender algumas lições:
1- Não utilizar torniquetes falsificados!!!
2- no protocolo MARC oriento utilizar o seu torniquete no colega. Exatamente por essas situações, infelizmente
não temos a uniformidade de equipamentos em toda a tropa (diferente de lá de fora) e você nunca sabe o que virá
do bolso de APH do colega. O seu você sabe que é original e está na validade.
3- a rapidez, a presteza e conhecimento dos colegas da federal que prontamente atuaram e salvaram a vida do
colega!
Parabéns e orgulho de vocês!
4- Agradecer a humildade do médico em aceitar ajuda dos policiais na sua seara. Eu também não conhecia esses
procedimentos quando sai da faculdade de medicina no início dos anos dois mil. Fazendo isso poupou o paciente
de perder sangue durante o deslocamento de 1 hora até o hospital que efetivamente salvou o colega novamente.
5- todos temos que treinar! Aprender o que fazer nessas situações complexas onde um amigo, colega e irmão
pode perder a vida e nos como policiais podemos prevenir isso. Portanto vá fazer cursos, aprenda e tenha o
equipamento correto para salvar vidas na nossa profissão que existe muito risco!
6- Após meus irmãos do TIGRE, que orgulho monstro de vocês! Abnegados ao extremo, competentes e precisos no
atendimento. Estava no telefone orientando, mas tudo que falava eles já tinham feito ou estavam no meio do
procedimento! Parabéns por salvar mais uma vida! E utilizando equipamentos que compraram com o próprio
dinheiro.
E por último, não, não vou passar fotos ou vídeos do caso. Ele está sendo estudado para aprendermos mais, mas
não vou expor o policial.
Texto publicado pelo Doutor Sérgio Maniglia Médico, Operador do Grupo Tigre 
PCPR em sua Pagina @docmaniglia
Torniquetes Genéricos
Muitos comentam que torniquetes são caros e por isso optam pelos não homologados: chineses ou copias nacionais
de 80 reais!
Pior ainda são os q optam pelos improvisados, como os cintos.
Na 1° foto podemos perceber que o torniquete homologado aguentou a pressão necessária para o sangramento
massivo, enquanto que o Torniquete falso quebrou na 1° tentativa.
Na segunda foto a pessoa foi atropelada por um caminhão, esmagando suas duas pernas. Infelizmente existia
apenas 1 Torniquete (copia nacional da empresa Fibra Cirúrgica), que falhou durante a aplicação, pois ter se
embolou devido à sua baixa qualidade estrutural, 3° foto apenas demonstração de má qualidade de TQ chinês
Torniquetes Homologado
Um torniquete homologado passa por diversas exigências do Comitê Americano de
APH de Combate (CoTCCC), onde são avaliados diversos pontos, como facilidade de
aplicação e resistência dos materiais.
Atualmente existem diversas opções de torniquetes homologados, q giram em torno de
289 reais por aqui, como os CAT gen 7.
Caso queira uma opção mais barata ainda, porém não homologada, indico apenas os
Torniquetes RECON 4° geração (17 dólares), que você̂ pode encontrar no Brasil numa
faixa de 180 a 200 reais.
Dito isso, você arriscaria sua vida ou de um ente querido por 150/200 reais?
Portanto, na próxima vez que pensar em economizar, lembre-se:
SUA VIDA NÃO TEM PREÇO!
HOMOLOGAÇÃOCOTCCC
Considerações finais
Independente do torniquete que você escolha, o treinamento com o modelo escolhido é fundamental.
Ao se recomendar um equipamento para uso em combate, perguntas não usuais ao usuário comum devem
ser feitas:
1. Ele tem rápida aplicação?
2. Ele funciona com diversos tipos de pessoas com diversas constituições físicas?
3. O equipamento suporta temperaturas extremas?
4. Ele continuará funcionando quando o socorrido for removido, arrastado ou precisar continuar
combatendo?
5. É possível de ser aplicado usando luvas ou mãos ensanguentadas?
6. É possível de ser utilizado no escuro?
É impossível conhecer todos os tipos de torniquetes produzidos pelo mercado. Evidentemente o CoTCCC não
testa cada um deles. Existem bons torniquetes que podem não ser reconhecidos pelo comitê e não foram
abordados neste texto.
Lembre-se ainda de que infelizmente existem falsificações desses equipamentos disponíveis no mercado, que
não atendem a nenhum padrão normativo e, portanto, devem ser rejeitados de pronto.
técnicas de utilização de gazes 
hemostaticas ou esteril
marc1
GAZE ESTERIL
Gaze é um tecido têxtil leve, ordinariamente de algodão, muito poroso, estéril (ou
esterilizável), de elasticidade, espessura, forma, reticulado e tamanho variáveis, conforme
o uso a que se destina. É empregada costumeiramente em curativos e intervenções
cirúrgicas, podendo estar impregnada de substâncias, como antissépticos. O tempo de
estancamento do sangramento massivo com esse tipo de gaze é relativo porem pode
durar até aproximadamente dez minutos.
GAZE HEMOSTÁTICA
Gaze hemostática é impregnada com substâncias com atividade para potencializar a
hemostasia. Utilizada em áreas juncionais onde não é possível a utilização de torniquetes
para controle do sangramento. São recomendadas pelas diretrizes TCCC: Combat Gauze,
Chito SAM Gauze e Celox Gauze. O tempo de estancamento do sangramento massivo com
esse tipo de produto é relativo porem é rápido de 1 a 5 minutos dependendo das
especificações do produto utilizado.
Quikclot Combat Gauze
A QuikClot Combat Gauze é uma gaze macia,
branca, estéril e não tecida de 7 x 350cm e dobrada
em Z, impregnada com caulim, um mineral inerte
que não gera calor. A QuikClot Combat Gauze é
embalada individualmente a vacuo resistente ao
cotidiano militar e de facil abertura pelo operador.
Indicado para controle externo temporário de
sangramento traumático, o QuikClot Combat Gauze
é flexível e contorna todas as feridas. Eficaz, simples
e seguro de usar ao tentar controlar a hemorragia
com risco de vida de feridas que não são passíveis
de aplicação de torniquete.
QuikClot Combat Gauze contém uma linha
detectável por raio-x para fácil localização.
ChitoSAM ™ 100
O ChitoSAM ™ 100 é um curativo de quitosana não tecido
de alto desempenho, hemostático, girado diretamente a
partir de quitosana (também chamado de quitosano, é
um polissacarídeo catiônico produzido através da
desacetilação da quitina, um polissacarídeo encontrado
no exoesqueleto de crustáceos, através de um processo
de alcalinização sob altas temperaturas derivada de
crustáceos ou cascas de caranguejo da neve) Projetado
para parar rapidamente o sangramento letal, sua
facilidade de uso é extremamente eficaz. Funciona
independentemente dos processos normais de
coagulação do corpo. Ao contrário da maioria das
hemostático curativos que são compostas por uma
Gaze que está impregnada ou revestidas com chitosan, o
chito- samtm 100 é feito de tecido, 100% chitosan. chito-
sam possui muito flexível, o que o torna ideal para um
empacotamento do ferimento de entrega. Dimensões:
uma tira de gaze: 7,6 x 182 cm e outras medidas de
acordo com o modelo escolhido.
Celox Gauze/Rapid
Funciona com uma compressão de apenas 60 segundos segumdo o
fabricante Para rapidamente o sangramento com risco de vida, Ação
rápida reduz a perda de sangue Bloqueia o sangramento hipotérmico,
como encontrado em lesões traumáticas graves. Para funcionar, a
geração atual de agentes hemostáticos requer pelo menos 3 minutos
de compressão. A gaze Celox RAPID remove o atraso, acelerando o
tempo de preenchimento e reduzindo o tempo de compressão para
apenas 60 segundos. O Celox Rapid contém grânulos de quitosana
ativados por Chito-R que se ligam ao tecido úmido da ferida. O Chito-R
está ligado a uma gaze de alta densidade que é mais rápida que a gaze
tradicional. Chito-R forma um gel adesivo que sela a ferida para
interromper o fluxo de sangue, acelerando os tempos de compressão.
Testes independentes no Celox RAPID mostraram que o produto
funciona em lesões letais e reduz significativamente a perda de sangue
em comparação com a gaze Quikclot. Além de reduzir o tempo de
tratamento e a perda de sangue, um modelo tático de evacuação
demonstrou que a gaze Celox RAPID permaneceu no local durante o
transporte sem sangramento.
Celox Gauze/Rapid
APLICAÇÃO DE GAZE DE COMBATE
A técnica utilizada é conhecida como preenchimento de ferida. Nada mais é do que preencher a ferida com
máximo de gaze disponível, mantendo pressão constante sobre o local do sangramento, com o intuito de que
a coagulação ocorra o mais rápido possível.
Para preencher a ferida segue o passo a passo:
1- Faça pressão direta sobre o sangramento ao identificá-lo
2- Exponha o ferimento com uma tesoura ponta romba ou com o que tiver na hora
3- Tente identificar o ponto de maior sangramento na ferida e faça pressão direta com o dedo
4- Abra a gaze, e faça uma pequena bola na ponta “Power Ball”
5- Retire o máximo de sangue da cavidade, antes de inserir a gaze
6- Insira a bola com o outro dedo sobre o ponto de sangramento
7- Insira toda a gaze dentro da cavidade usando as pontas dos dedos indicadores para isso, sempre 
mantenha pressão!
8- Caso uma gaze não preencha toda a ferida, use outra
9- O pedaço q sobrar da gaze, junte-o e deixe em cima da ferida.
10- Mantenha pressão sobre o preenchimento de 1 a 5 minutos aproximadamente com Gaze Hemostáticas
dependendo das especificações da marca utilizada e de 5 a 10 minutos aproximadamente se usando gaze 
estéril sem agente coagulante.
Após preencher a ferida perceber que o sangramento continuou, retire toda a gaze e refaça o procedimento 
descrito acima, com a mesma gaze retirada no ferimento até obter êxito no procedimento.
tecnicas de utilização de 
bandagens elasticas
marc1
BANDAGEM ELASTICA DE COMBATE
Seu objetivo é auxiliar o controle de hemorragias externas e proteger ferimentos em campo.
Rápida e fácil aplicação, sem clipe ou fixação com esparadrapo, no mercado atual podemos
encontrar as bandagens Israelenses e as bandagens Olaes entre outras de qualidade similar.
Com a sua barra de pressão única, a Bandagem de Emergência fornece uma pressão
incomparável à ferida, controlando o sangramento onde todo segundo conta. Padrão de
cuidado no Exército Americano desde 2004, a Bandagem de Emergência (frequentemente
referida como a “Bandagem Israelense”) fornece múltiplas aplicações para muitas possíveis
feridas incluindo amputações, tornando ideal para o tratamento de perda severa de sangue.
Construída com materiais duráveis, a bandagem é estéril, acondicionada a vácuo.
Os resultados dos estudos da aplicação de pressão conduzido na Universidade do Texas A&M,
demonstraram que a barra de pressão da Bandagem de Emergência fornece significativamente mais
pressão à uma ferida que uma bandagem comum.
Esse tipo de curativo é recomendado no protocolo MARC1, para a fixação de gazes aplicadas em
ferimentos com sangramento massivo e para o curativo de ferimentos com pequeno e médio
sangramento não sendo massivo, na aplicação sempre lembrar de posicionar a gaze de modo que seja
fácil conferir o ferimento periodicamente e sempre que for possível utilizar um ponto de ancoragem
para a melhor fixação de bandagem utilizada.
Bandagem Israelense
Bandagem OLAES
Vias Aéreas
MARC1
VIAS AÉREAS
“A” NO MARC1 DIZ RESPEITO A VIAS AÉREAS:
A segunda maior preocupaçãono Protocolo de APH de Combate é a manutenção da via 
aérea pérvia.
Para isso, uma das manobras mais simples e que salvam muitas vidas são:
1) Elevação do mento;
2) Tração da mandíbula.
Na elevação do mento realizamos uma leve tração na cabeça da vítima para elevar o 
queixo, e o puxamos, com o intuito de manter a boca aberta.
Na tração de mandíbula, empurramos o osso para frente com o intuito de novamente 
manter a boca aberta.
Com isso evitamos que a “língua caia”, além de podermos visualizar algum corpo estranho 
que possa sufocar a vítima. 
Quando a vitima estiver inconsciente ou com muita dificuldade para respirar utilizaremos 
a CANOLA NASOFARINGEA.
VIAS AÉREAS
ELEVAÇÃO DO MENTO TRAÇÃO DA MANDÍBULA
POSIÇÃO DE SEGURANÇA
Na fase “A” do MARC1 ainda devemos colocar a vitima em posição de segurança que
nada mais é do que rolar a vítima para uma posição lateralizada, de tal forma que mesmo
inconsciente, ficará nesta posição sem o auxílio do socorrista, isso para evitar que a vítima
se engasgue com a própria língua, sangue, dentes ou algum corpo estranho, enquanto o
socorrista não consegue se dedicar por completo ao atendimento, quer seja por a área
ainda estar quente ou qualquer outro motivo.
Para realizar a posição de segurança corretamente, deve-se atentar ao posicionamento
dos braços e pernas. Caso não seja possível colocar a vítima na posição correta, devido ao
momento tático, é possível tentar vira-la com a perna até que o operador possa retornar
ao atendimento.
Vale ressaltar que girar um combatente equipado e com armamento com o pé é 
extremamente difícil, portanto, atente-se ao básico: 
1) NÃO SE TRANSFORMAR EM UMA NOVA VÍTIMA
2) SALVAR A VIDA QUE PODE SER SALVA
POSIÇÃO DE SEGURANÇA
Canola Nasofaringea
OBS: ESSE PROCEDIMENTO NÃO É MAIS UTILIZADO NO PROTOCOLO MARC1 
CONSTA NESTE MATERIAL APENAS PARA CONHECIMENTO DA TÉCNICA 
LEMBRE-SE O USO INCORRETO DESSA TÉCNICA PODE CAUSAR DANOS 
INDESEJADOS NA VITIMA.
Tubo nasofaringeal confeccionado em PVC ou silicone,
anatomicamente ajustável à cavidade nasal; sua ponta distal é
biselada, com bordas arredondadas facilitando a introdução.
Indicado para facilitar a ventilação das vias aéreas em
tratamentos intensivos, na manutenção das vias aéreas
superiores na aplicação do protocolo Marc1.
Estabelece uma via aérea alternativa durante acidentes ou
procedimentos de emergência quando a via orofaríngea está
ocluída; Permite que a vitima receba oxigênio continuamente.
Para a Utilização deve-se selecionar o tamanho correto do
Tubo Nasofaringeal segundo as técnicas médicas atualmente
aceitas; Lubrificar levemente o tubo nasofaringeal antes da
inserção, com um gel lubrificante solúvel em água;
Monitorizar com frequência a posição da via respiratória.
Não deve ser utilizado em pacientes com suspeita de fratura
da base do crânio, pois existe risco de introdução
intracraniana do tubo.
Respiração
MARC1
Respiração
Na letra “R” do acrônimo MARC, entraremos na fase da respiração onde começaremos os cuidados de
prevenção e tratamento de Pneumotórax
O pneumotórax pode ser caudado por ferimentos por perfurocortantes como disparos de arma de fogo Facadas
ou acidentes, quando ocorre um ferimento deste tipo chamamos de pneumotórax traumático, o ar começa a
entrar pelo orifício do ferimento e por sua vez ocupa o espaço entre o pulmão e a parede torácica do lado
ferido, comprimindo o pulmão e dificultando a respiração podendo ainda fazer com que o coração desloque,
levando a alterações nos batimentos cardíacos da vitima podendo levar a morte em poucos minutos.
Os principais sinais de pneumotórax são:
Dor torácica, Dificuldade respiratória ou Encurtamento da respiração (vitima faz força para respirar, usa os
músculos intercostais), Aceleração dos batimentos cardíacos, coloração azulada da pele (cianose), apenas um
dos lados do tórax do ferido sobe sendo que o lado mais alto será o tórax ferido (difícil de perceber), fazendo
ainda barulho similar à objetos ocos (tambor, bexiga), seu tratamento em campo é feito pela aplicação de selos
de tórax no protocolo MARC1 e agulha de descompressão torácica em protocolos mais avançados.
PNEUMOTORAX
SELOS DE TÓRAX
Selo projetado para tratar, selar e fechar as feridas abertas no peito, causadas por disparo de
arma de fogo e ou arma branca. Devem apresentar uma aplicação simples e rápida com cola
aderente mesmo em áreas com impurezas como sangue e suor.
SELO DE TÓRAX VALVULADO 
SAM CHEST SEAL
O SAM® Chest Seal foi projetado para tratar, selar e fechar o peito aberto sob a maioria das
circunstâncias. Após uma aplicação simples e rápida, o SAM® Chest Seal adere sem parar – através de
calor ou frio extremos, independentemente dos elementos. Atende aos recursos preferidos do CoTCCC.
VÁLVULA TRUFLOW™
A válvula de cúpula rígida e levantada do SAM® Chest Seal fornece fluxo de ar unidirecional a partir da
cavidade torácica, independentemente da pressão aplicada. As aberturas laterais grandes minimizam a
obstrução interna de coágulos sanguíneos ou tecidos moles. Seja no transporte ou na presença de
armaduras pesadas, a válvula TRUFLOW ™ continuará a ventilar.
ADESIVO SUPERIOR DE HIDROGEL
Os profissionais de saúde frequentemente pedem um adesivo forte o suficiente para selar uma ferida
coberta de suor, sangue, cabelo, areia, água e outros elementos. O adesivo superior de hidrogel não
apenas adere a essas condições, mas, mesmo depois de removê-lo para facilitar a ventilação, a vedação
do peito do SAM® irá fechar novamente o ferimento.
CRIADO PARA SALVAR VIDAS
Maior que outros curativos oclusivos; sua forma oval maximiza a superfície de vedação e sua
transparência, elasticidade e conformabilidade garantem uma adesão efetiva.
LINGUETA DE APLICAÇÃO DUPLA
As linguetas facilitam a colocação e remoção adequadas do adesivo (curativo) e oferecem a capacidade de
ventilar a área e vedar novamente.
Selo de Tórax Valvulado SAM Chest Seal
VÁLVULA TRUFLOW™
Uma válvula unidirecional reforçada permite a circulação de ar da cavidade torácica independentemente
da posição do paciente, impedindo a entrada de substâncias e reduzindo obstruções internas causadas
por sangue, coágulos ou tecidos moles.
CAMADA DE BORDA FINA
Sua camada de borda fina resiste a tentativas de descolar ou levantar o curativo, mantendo uma
vedação extraordinária.
 OTIMIZADO PARA A VISÃO NOTURNA
A embalagem, a bolsa e o protetor do curativo, otimizados para visão noturna, fornecem um contraste
adequado que facilita a visibilidade sob luz normal, condições de pouca luz e à noite (usando um
dispositivo de visão noturna.
 VÁLVULA TRUFLOW™ COM TORNEIRA
Uma válvula unidirecional e reforçada permite a circulação de ar da cavidade torácica
independentemente da posição do paciente, impedindo a entrada de substâncias e reduzindo
obstruções internas causadas por sangue, coágulos ou tecidos moles. Remova o plugue para ativar a
válvula TRUFLOW™.
 EMBALAGEM
Com uma vida útil entre as mais duráveis do setor, o selo SAM® toracico estará sempre à sua disposição
quando você precisar.
SELO DE TÓRAX VALVULADO 
SAM CHEST SEAL
Selo de Tórax Valvulado 
HyFin Chest Seal
Usado no gerenciamento e tratamento de um pneumotórax aberto e / ou tensionado potencialmente
causado por um trauma torácico penetrante. Dois selos, cada um embalado individualmente, são
projetados para permitir que o usuário aplique um lacre em uma ferida de entrada ou de saída, além de
oferecer a opção de aplicar apenas um e armazenar o outro até que seja necessário, conforme a
situação exigir. Esse design fornece 3 canais de ventilação, projetados para impedir o fluxo de ar na
cavidade torácica durante a inspiração, permitindo que o ar escape pelos canais de ventilação durante a
expiração. Os canais de 3 vias são projetados para permitir que o sangue escape e também fornecem
um sistema de segurança contra falhas, pois mesmo que dois dos três canais sejam obstruídos, a
ventilação é projetada para permanecertotalmente operacional.
A tecnologia adesiva fornece aderência superior, pois o Twin Pack HyFin ® Vent Chest Seal é projetado
especificamente para superar condições adversas em ambientes austeros, onde a vítima pode estar
coberta de sangue, suor, pelos corporais ou outros contaminantes ambientais. Embalado em
embalagem de folha dupla compacta, resistente e fácil de abrir, cada embalagem também inclui uma
gaze para limpar a superfície da ferida antes da aplicação. O pacote duplo de vedação de tórax HyFin ®
para ventilação possui uma grande aba de puxar vermelha para aplicação de remoção e aplicação em
uma única etapa, enquanto o apoio transparente facilita o posicionamento fácil sobre a área da ferida,
em conformidade com o peito da vitima.
Selo de Tórax Valvulado 
HyFin Chest Seal
Selo de Tórax
Halo Chest Seal
O Selo de Tórax HALO é embalado em pares para tratamento de feridas de entrada e de saída.
Cada Chest Seal tem 6 ou 8 polegadas e cria uma vedação oclusiva em torno de ferida.
FDA registrado, fabricado nos EUA. Fornece oclusão total - mesmo com excesso de sangue, sujeira,
areia, cabelo ou transpiração intensa presente. Ventilável através da elevação de uma aba na vedação.
No calor da batalha, o HALO Chest Seal pode fazer a diferença em salvar vidas. Ideal para o tratamento
de pneumotórax aberto, este selo também previne o desenvolvimento de pneumotórax hipertensivo
resultante de tiros, facadas ou outras lesões torácicas e é projetado especificamente para vítimas com
sangramento excessivo, transpiração intensa ou ambientes muito úmidos e extremos. O design
exclusivo oferece uma grande aba de puxar que permite uma aplicação fácil e rápida. Um hidrogel
altamente agressivo permite que o selo HALO se adapte e adira a todos os contornos do corpo e
também evita a contaminação do ferimento.
O selo HALO foi testado e projetado para funcionar sob condições extremas. As gamas de temperatura
abaixo de 32 ° F / 0 ° C a mais de 140 ° F / 60 ° C.
SELO DE TÓRAX HALO CHEST SEAL
APLICAÇÃO DO SELO DE TÓRAX.
O selo de tórax, nada mais é do que um curativo de 3 pontos manufaturado industrialmente, utilizado
para fechar os buracos nesta região. Sua vantagem em relação ao curativo improvisado são:
1) Não ser feito de material de baixa qualidade
2) Rápida aplicação, baixa necessidade de treinamento para aplicar
3) Fácil aderência na pele, inclusive em pacientes molhados ou extremamente suados (em choque, por 
exemplo)
Muitas vezes apenas o cirurgião torácico, no hospital, é quem irá conseguir resolver o problema de um
trauma no tórax. Lembre-se que você, necessita de velocidade de aplicação, efetividade do
procedimento e certeza de aderência eficaz, mesmo em condições desfavoráveis! Os selos podem ser
valvulados ou não-valvulados. Opte sempre por um valvulado, pois esta válvula unidirecional permitirá
que o ar/sangue sai de dentro da caixa torácica, porém não volte. O padrão ouro são os com válvulas
3D, devido a capacidade de continuarem funcionando mesmo com a vítima deitada sobre ele.
Para aplicar o Selo de Tórax, temos q expor o tórax da vítima, procurar por buracos, E TAMPAR TODOS
COM O SELO. Pode-se cortar o selo em pedaços menores, caso a vítima possua múltiplas perfurações, e
você não tenha selos suficientes, mas o ideal é q se opte 1 selo por perfuração, devido a válvula.
Portanto lembre-se: tampe todos os buracos e não use curativos de 3 pontos improviso, porquê gastam
muito tempo e material para serem feitos, além de serem extremamente falhos! Não brinque com sua
vida e compre a porra de um selo!
MANOBRA DE “BURP”
Seguindo na letra “ R” de respiração do protocolo MARC, algo que podemos fazer para expulsar o ar
localizado dentro do tórax é a manobra de “Burp”.
Esse procedimento não se encontra descrito em nenhum manual, apenas citado.
A manobra de “BURP” é recomendada quando os sinais e sintomas de um pneumotórax ocorrem,
mesmo após da aplicação se um selo de tórax, e não é possível realizar uma descompressão por agulha,
quer seja pelo nível de capacitação do socorrista ou pela falta de equipamento.
O “BURP”, nada mais é do que comprimir o tórax da vitima, com o intuito de expulsar o ar pelo buraco
do ferimento! Para isso, é necessário realizar o seguinte passo a passo:
1) remover temporariamente o selo de tórax;
2) limpar a ferida com gaze, ou com o dedo
3) tampar boca e nariz da vitima
4) comprimir o tórax em direção a ferida com a mão livre
5) recolocar o selo de tórax
calor
MARC1
Heat Pack
A hemorragia resulta na rápida diminuição da capacidade do corpo em assegurar hemostasia, que
junto com a hipotermia, poderá piorar ainda mais o controle do sangramento devido a alterações na
cascata de coagulação, culminando em choque e morte
COM A TECNOLOGIA CORRETA, TODO CASO DE HIPOTERMIA É TRATÁVEL, RESULTANDO
EM SOBREVIVÊNCIA
C significa Calor.
Calor no contexto do atendimento significa manter o calor do corpo, em outras palavras, evitar a
hipotermia. Dentro dos equipamentos que devemos carregar para este fim estão as mantas
(aluminizadas, térmicas, etc.) e os heat packs (bolsas de calor), as mantas vocêc consegue em
qualquer loja de aventura ou farmácias por um valor bem em conta, para usá-las, sempre lembre de
retirar a roupa molhada da vítima e seca-la na medida do possível. As Heat Packs, são um pouco
mais difíceis de encontrar no mercado nacional, elas funcionam através de uma reação química que
libera calor.
O ideal é COLOCÁ-LAS NAS REGIÕES JUNCIONAS (AXILAS E VIRILHAS), juntamente com a
manta aluminizada ou térmica.
E lembre-se, no atendimento de APH ao trauma, civil ou de combate, calor é vida, e toda esforço
deve ser envidado para evitar a hipotermia!
Heat Pack
COBERTOR ALUMINIZADO
A Manta Térmica Aluminizada é um dos principais acessórios de equipamentos para
resgate, é usado para manter o aquecimento da vítima, e foi desenvolvido em polietileno
aluminizado, que serve como perfeito isolante térmico de baixo peso, pois mantém o
calor interno e reflete o calor externo.
A Manta Térmica Aluminizada é a prova d’água e vento, esta manta faz parte do dia a dia
de profissionais da saúde, SAMU e SIAT.
COBERTOR ALUMINIZADO
equipamentos importantes 
do kit aph
ifak
O kit de APH individual nada mais é do que uma bolsa que contenha
os materiais necessários para a
execução do Protocolo MARC.
A depender do nível do operador (MARC1, 2 ou 3) os kits de APH de
combate vão aumentando em materiais para a realização dos
procedimentos, mas em geral o IFAK é o kit INDIVUDAL, para ser
usado em você mesmo! A doutrina prega que cada operador
carregue seu IFAK, para quando necessário, você mesmo ou seus
companheiros, utilizarão seu kit NO SEU atendimento.
A constituição do kit:
1- Uma bolsa especial que facilite o acesso aos materiais e que
acondicione todos os materiais de forma segura
2- Massivo: Torniquete; Gaze c/agente hemostático ou sem agente
(ex: S-Rolled da NAR). Preferencialmente ter as duas; Bandagem
elástica.
3- Aéreo: Cânula Nasofaringe + vaselina para inserção lembrando
que a canola não se aplica atualmente no protocolo MARC1.
4- Respiração: Selo de tórax preferencialmente valvulado + gaze
simples pra limpar o ferimento
5- Calor: Bolsa de liberação de calor (hot pack/heatpack) Manta
aluminizada.
Tesoura ponta 
romba
Tesoura de Resgate especial para APH, destinado 
ao corte de roupas. Com lâminas ponta romba 
para evitar ferimentos na vitima no momento da 
exposição dos ferimentos e com corte liso.
A segunda lâmina contem, apoio para o corte 
semicircular e corte micro serrilhado.
Possui olhais de empunhadura confeccionada em 
plástico para polegar superior e inferior para 
dedos mínimos, anelar e médio ambidestra.
Existem outros modelos de tesouras criados 
especificamente para a utilização em situações de 
resgate que otimização o tempo de corte e 
possuem mais recursos conforme as que serão 
citadas a seguir, porem de custo elevado
Tesoura 
Leatherman
raptor
As tesouras LeathermanRaptor apresentam as 
ferramentas necessárias para que profissionais 
de resgate possam trabalhar com segurança e 
rapidez em uma situação de emergência. 
Desenvolvidas com a contribuição de médicos 
de operações especiais, paramédicos e 
profissionais do corpo de bombeiros 
familiarizados com tesouras padrão, as tesouras 
Raptor foram criadas com o equilíbrio certo de 
recursos polivalentes para resposta a 
emergências, sem um excesso de ferramentas 
para complicar situações que às vezes ameaçam 
a vida. Quando se trata de sobrevivência, o 
Raptor é extremamente eficiente para corte de 
diversos materiais sem o risco de ferimento da 
vitima em atendimento.
Tesoura Xshear
Tesoura que veio com a proposta de competir com a 
Raptor da Leatherman que pode chegar a valores 
acima de R$ 1.000,00 no mercado nacional a Xshear
tem valores mais atrativos.
Ela sai por aproximadamente 39 dólares em sites 
como amazona ou ebay.
Ela e resistente para o corte de vários tipos de 
materiais, incluindo arame, coturno, farda, dentre 
outros, 
Possui suas pontas arredondadas para evitar 
ferimentos na vitima durante sua utilização em 
situações emergenciais
Luva de 
procedimentos
As luvas possuem formato anatômico, 
oferecendo total sensibilidade ao tato, e sua 
lubrificação é feita com finíssimo pó bio-
absorvível, na exata quantidade requerida para 
um perfeito manuseio. De comprovada 
qualidade, eficiência e segurança, são fabricadas 
de acordo com principais as normas nacionais e 
internacionais. Essas luvas pode ser nitrílicas ou 
de látex, sendo recomendo as nitrílicas por ser 
antialérgica
Fontes 
Esse material foi editado e produzido, com o aproveitamento de diversas publicações dos
seguintes perfis como: @docmaniglia, @resgateemcombate, @odoccaveira, @combatrescue,
@tc3_brasil @northamericanrescue, @nardoctor, @doc.filipe.
Bem como utilização de descrição de materiais dos próprios sites das marcas dos produtos
mencionados nesta apresentação
AGRADECIMENTOS
Gostaríamos de agradecer especialmente aos integrantes do COE
PMPR, por trazer esses ensinamentos aos policiais de nossa gloriosa
corporação e por nos instigar a aprender mais sobre este assunto que
já está salvando vidas em nosso Estado, e pela dedicação desses
profissionais extremamente empenhados em trazer o que há de melhor
na padronização de procedimentos operacionais para a tropa no geral
Considerações importantes 
Algumas das técnicas aqui apresentadas não estão elencadas nos
procedimentos operacionais padronizados pela pmpr e só foram
expostos com o intuito demonstrativo, este material é apenas para o
compartilhamento do assunto e motivação do interesse de policiais pelo
tema em questão, as técnicas aqui apresentadas não devem ser
aplicadas por operadores não habilitados sem instrução pratica
especifica lembrando que um operador do protocolo marc1 precisa
passar por uma instrução teórica e pratica de aproximadamente 30
horas, lembrando que existe o protocolo de habilitação especifico em
nossa corporação que prepara os operadores para este tipo de
atuação, o uso inapropriado e empírico destas técnicas pode trazer
danos irreparáveis e danos colaterais não desejados.
Este material foi atualizado na data de 27/06/2020, sempre lembre-se de verificar a atualização de protocolos o que é bom hoje
pode não ser bom amanha
Duvidas?
Prática!

Outros materiais