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RESUMOS
T A B E L A DO S
AMOSTRAS
 
2 
 
Direito Constitucional.............................................................................. 3 
Desapropriação x Requisição Administrativa ..............................................................................5 
Direitos Sociais.............................................................................................................................................. 6 
Direitos Humanos ...................................................................................... 7 
Direito Administrativo ............................................................................ 8 
Conceito de Administração Pública .................................................................................................. 8 
Atividades Administrativas .................................................................................................................. 9 
LEI 8.112/90 - Estágio Probatório ........................................................................................................11 
Direito Penal ............................................................................................... 12 
Classificação das Normas Penais- Segundo Ney Moura Telles ............................................ 12 
Teoria do Crime ...........................................................................................................................................13 
Crimes ............................................................................................................................................................... 17 
Direito Processual Penal ....................................................................... 19 
Informática ................................................................................................. 22 
Redes de Computadores e Comunicação ...................................................................................... 22 
Raciocínio Lógico ..................................................................................... 25 
Legislações Extravagantes .................................................................. 27 
Lei Antitortura ............................................................................................................................................ 27 
Português .................................................................................................... 28 
Regência ........................................................................................................................................................28 
Contabilidade............................................................................................ 33 
Conceitos, Objetivos e Finalidades da Contabilidade ........................................................... 33 
 
 
 
3 
 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
MANDADOS DE 
CRIMINALIZAÇÃO 
 
Racismo 
Ação de 
Grupos 
Armados 
contra a 
ordem 
Constitucional 
e o Estado de 
Direito 
 
Tráfico Ilícito 
de 
Entorpecentes 
 
Terrorismo 
 
Tortura 
 
Hediondos 
Imprescritível SIM SIM - - - - 
Inafiançável 
(TODOS) 
SIM SIM SIM SIM SIM SIM 
Vedação de Graça ou 
Indulto 
- - SIM SIM SIM SIM 
São Mandados de Criminalização: assuntos sobre as quais o legislador ordinário não tem a 
faculdade de legislar, mas a obrigatoriedade de tratar, protegendo determinados bens ou 
interesses de forma adequada e, dentro do possível, integral". 
 
 
 
4 
 
Extradição: entrega de um criminoso para ser julgado em outro país 
LI- Nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, 
praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de 
entorpecentes e drogas afins, na forma da lei. 
ATIVA: quando o Brasil REQUER. 
PASSIVA: quando o Brasil é o REQUERIDO. 
Brasileiro 
NATO 
Nunca será extraditado: caso o brasileiro nato perca sua nacionalidade pela 
aquisição voluntária de outra nacionalidade, ele estará sujeito à extradição. 
 
Brasileiro 
Naturalizado 
Poderá ser extraditado: 
CRIME COMUMANTES da naturalização 
TRÁFICO de DROGASA QUALQUER TEMPO 
Vedação LII- não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de 
opinião 
Jurisprudência STF: não há incompatibilidade absoluta entre o instituto do asilo político e da 
extradição passiva 
Fundamento Tratado de extradição OU Promessa de reciprocidade. 
 
 
 
5 
 
DESAPROPRIAÇÃO X REQUISIÇÃO ADMINISTRATI VA 
Dica: as provas costumam misturar os requisitos desses dois institutos! 
 
 
 
Desapropriação 
 
Requisito
s 
Lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por: 
1. Necessidade pública 
2. Utilidade pública 
3. Interesse social 
 
 
Indeniza
ção 
Indenização PRÉVIA e EM DINHEIRO, ressalvados os casos previstos nessa constituição. 
Exceções: 
a) Desapropriação para fins de reforma agrária: Dar-se-á mediante prévia e justa 
indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, 
resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja 
utilização será definida em lei. 
 
b) Desapropriação de imóvel urbano não-edificado que não cumpriu sua função social: 
indenização se dará mediante títulos da dívida pública de emissão previamente 
aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos. 
 
c) Desapropriação confiscatória: SEM INDENIZAÇÃO, onde forem localizadas culturas 
ilegais de plantas psicotrópicas ou exploração de trabalho escravo. 
Requisição Administrativa 
Conceito No caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar 
de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, 
se houver dano. 
Requisitos Iminente Perigo Público 
Indenização SE HOUVER DANO, logo a indenização é ulterior. 
 
Limites 
Inconstitucional a pretensão da União de requisitar Hospitais Públicos. 
STF: não é possível, devido ao modelo federativo, que um ente político 
requisite administrativamente bens, serviços e pessoal do outro. 
 
6 
 
DIREITOS SOCIAIS 
EDU MORA LÁ, SAÚ TRABALHA ALÍ, ASSIS PRO SEG TRANSPORTANDO PREV.-
ART. 6º 
EDU - EDUCAÇÃO 
MORA - MORADIA 
LÁ - LAZER 
SAÚ - SAÚDE 
TRABALHA - TRABALHO 
ALÍ - ALIMENTAÇÃO 
ASSIS - ASSISTÊNCIA AOS 
DESAMPARADOS 
PRO - PROTEÇÃO À MATERNIDADE 
E À INFÂNCIA 
SEG - SEGURANÇA 
TRANSPORTANDO - TRANSPORTE 
PREV - PREVIDÊNCIA SOCIAL 
Seguridade Social: 
Previdência 
Saúde 
Assistência 
Caput do art. 6º é considerado norma de 
EFICÁCIA LIMITADA, de índole 
PROGRAMÁTICA: a concretização desses 
direitos depende de políticas públicas do 
Estado e de outras regulamentações. 
 
Princípios 
Cláusula Reserva do 
Possível 
Cláusula do Financeiramente possível. O estado para concretizar 
direitos sociais sofre uma limitação financeira. 
Mínimo Existencial Proteção social mínima que o Estado TEM que garantir. Limita a 
Reserva do Possível 
Vedação ao Retrocesso A proteção social deve melhorar ao longo do tempo e não retroagir. 
STF: O JUDICIÁRIO pode determinar que órgãos inadimplentes efetivem políticas públicas. 
1. Obras ou reformas emergenciais em Presídios; 
2. Direito de acesso a medicamentos; 
3. Obrigar a Administração Pública a manter uma quantidade mínima de medicamentos 
em estoque. 
 
Jurisprudência: Na condição de direitos fundamentais, os direitos sociais são autoaplicáveis e 
suscetíveis de defesa mediante ajuizamento de MANDADO DE INJUNÇÃO sempre que a omissão 
do poder público inviabilize seu exercício. 
 
7 
 
DIREITOS HUMANOS 
Afirmação Histórica dos Direitos Humanos 
1ª Dimensão 2ª Dimensão 3ª Dimensão 4ª 
Dimensão 
5ª 
Dimensão 
Direitos de 
LIBERDADE: 
 Civis 
 Políticos 
Impõe uma 
ABSTENSÃO Estatal. 
Caráter NEGATIVO: 
limitações legais à 
atuação do Estado. 
Transição do Estado 
Absolutista, para o 
Estado de Direito. 
Direitos relacionados à 
IGUALDADE: 
 Sociais 
 Econômicos 
 Culturais 
Direitos 
PRESTACIONAIS.Caráter POSITIVO: o 
estado deve prestar, 
apenas se abster não é 
suficiente 
São direitos de 
SOLIDARIEDADE 
(Fraternidade): 
Direitos 
Transindividuais: 
Direitos Difusos. 
Ex.: meio 
ambiente 
Direitos Coletivos: 
Direitos do 
Consumidor 
Direitos 
relacionados 
à: 
Pesquisas 
biogenéticas 
Bioética 
Pluralism
o político 
 
Direito à 
PAZ 
1688- Revolução 
Gloriosa, Inglaterra 
1776- Independência 
dos EUA 
1789- Revolução 
Francesa 
1910- Revolução 
Mexicana. 
1917- Revolução Russa, 
que culminou com o 
comunismo na URSS 
 
Final da 2ª 
Guerra Mundial 
São direitos 
reconhecidos ao 
homem pela 
mera condição 
humana. 
Proteção se 
destina à 
COLETIVIDADE 
 
Lei de 
Biosseguran
ça (marco 
jurídico) 
 
Atentado 
de 11 de 
setembro 
O Contrato Social- 
Jacques Rosseu 
Segundo Tratado sobre 
o Governo- Jhon Locke 
1891- Encíclica Rerum 
Novarum, Papa Leal XII 
(advertiu sobre as condições 
precárias de emprego) 
1848- Manifesto do Partido 
Comunista, Karl Marx 
1948- Declaração 
Universal dos 
Direitos Humanos 
1787- Constituição 
dos EUA 1789- 
Declaração dos 
Direitos do Homem 
e do Cidadão 
1917- Constituição 
Mexicana- primeiro 
texto constitucional a 
proclamar direitos 
sociais. 1919- onstituição 
de Weimar, Alemanha 
 
8 
 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
CONCEITO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 
 
SENTIDO 
AMPLO 
SUBJETIVO (quem?) = 
 ÓRGÃOS governamentais 
 ÓRGÃOS administrativos 
OBJETIVO (o quê?) = 
 FUNÇÃO política ou de governo 
 FUNÇÃO administrativa 
 
 
SENTIDO 
ESTRITO 
SUBJETIVO (quem?) = 
 ÓRGÃOS administrativos: ÓRGÃOS públicos, Agentes, Pessoas Jurídicas 
OBJETIVO (o quê?) = 
 FUNÇÃO administrativa: 
1) Polícia Administrativa 
2) Serviços Públicos 
3) Fomento 
4) Intervenção 
SENTIDO 
FORMAL, 
SUBJETIVO, 
ORGÂNICO 
Subjetivo, vem de Sujeito. Orgânico, lembra órgão. São: 
 Agentes públicos 
 Órgãos da Administração Direta e Indireta 
 Pessoas Jurídicas 
Aos quais é atribuído o exercício da função administrativa. 
 
SENTIDO 
MATERIAL, 
OBJETIVO, 
FUNCIONAL 
Se refere à ATIVIDADE na função administrativa: 
1) Polícia Administrativa 
2) Serviços Públicos 
3) Fomento 
4) Intervenção 
Di Pietro: Administração Pública em sentido material é a atividade concreta e 
imediata que o Estado desenvolve, sob regime jurídico total ou parcialmente 
público, para a consecução dos interesses coletivos. 
 
 
 
9 
 
Administração Pública-RESUMO 
 Sentido Amplo Sentido estrito 
Subjetivo, formal 
ou orgânico 
 Órgãos governamentais e 
 Órgãos administrativos 
 Órgãos 
administrativos. 
 Objetivo, 
material ou 
funcional 
 Função política (de 
governo) 
 Função Administrativa 
 
 Função 
Administrativa. 
 
ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS 
Atividades administrativas 
FOMENTO POLÍCIA 
ADMINISTRATIVA 
(poder de polícia) 
SERVIÇO 
PÚBLICO 
INTERVENÇÃO 
ADMINISTRATIVA 
Atividade 
administrativa 
de incentivo à 
iniciativa 
privada de 
interesse ou 
utilidade 
pública. 
Ex.: favores 
fiscais, 
financiamentos 
sob condições 
especiais, 
repasses de 
recursos, etc. 
Atividade pela qual 
a Administração 
impõe restrições, 
limitações ou 
condicionamentos ao 
exercício das 
atividades privadas 
em prol do interesse 
coletivo. 
Ex.: Expedição de 
licenças, sanções, 
fiscalização, 
autorizações, etc. 
Toda atividade 
concreta e imediata 
que a administração 
pública executa, 
direta ou 
indiretamente, para 
satisfazer as 
necessidades 
coletivas, com 
regime jurídico 
predominantemente 
público. 
Ex.: prestação de 
serviços de 
telecomunicação ou 
energia elétrica. 
Em sentido amplo, a intervenção 
compreende 3 espécies de 
atividades: 
1.Regulamentação e a 
fiscalização da atividade 
econômica de natureza privada; 
2.A atuação direta do Estado no 
domínio econômico (intervenção 
direta), o que ocorre 
normalmente por meio de 
empresas estatais. 
3.As atividades de intervenção 
na propriedade privada, 
mediante atos concretos 
incidentes sobre destinatários 
específicos (desapropriação, 
servidão administrativa, 
tombamento, ocupação 
temporária, etc). 
 
10 
 
Atividades-meio e Atividades-fim da Administração 
Atividades finalísticas (atividades-
fim) 
Atividades-meio 
Podemos que a função administrativa 
compreende as 4 atividades finalísticas: 
1) Fomento 
2) Polícia administrativa 
3) Serviços Púbicos 
4) Intervenção Administrativa 
Já as atividades-meio, são aquelas atividades 
acessórias que permitem que as atividades-fim 
sejam realizadas: 
Composição, manutenção e o 
aparelhamento de material e humano; 
Edição de atos normativos; 
Decisões administrativas que solucionem 
conflitos, sem força de Definitividade. 
 
 
 
 
 
11 
 
LEI 8.112/90 - ESTÁGIO PROBATÓRIO 
Prazo Previsão na Constituição Federal: 3 anos. 
LEI 8.112: 24 meses (2 anos) (inconstitucional) 
Inabilitação 
em Estágio 
Probatório 
Será EXONERADO. 
Se estável em OUTRO CARGOserá Reconduzido. 
 
 
Fatores 
R.A.P.I.D 
Responsabilidade 
Assiduidade 
Produtividade 
Iniciativa (capacidade de iniciativa) 
Disciplina 
 
Poderá 
exercer 
O servidor em estágio probatório poderá exercer cargos em comissão ou função 
de confiança nos seguintes casos: 
a) No órgão ou entidade de lotação: quaisquer cargos ou funções 
b) Em outro órgão ou entidade (CEDIDO): 
1. Cargo de natureza ESPECIAL 
2. Cargo em Comissão DAS (direção e assessoramento superior) 4, 5, 6 ou 
equivalentes. 
Licenças/Afastamentos no Período de Estágio probatório 
VEDADO NO ESTÁGIO 
PROBATÓRIO 
 = MA-TRA-CA + PÓS 
Pode, MAS SUSPENDE 
ESTÁGIO PROBATÓRIO 
= DO-CO-POL + IN-FOR 
PODE EM ESTÁGIO PROBATÓRIO 
= MESADAS 
Mandato CLASSISTA 
Tratar de Interesses 
Particulares 
-Capacitação 
-Afastamento para 
Participação em 
Programa de Pós-
Graduação 
-Licença por Doença em 
Pessoa da Família 
-Licença por Afastamento 
do Cônjuge 
-Licença para 
Atividade Política 
-Afastamento para Servir 
em Organismo Internacional 
-Afastamento para 
Participar de curso 
de Formação 
Mandato eletivo 
Estudo exterior 
Serviço militar 
Atividade política 
Doença 
Afastamento cônjuge 
Servir em organismo internacional 
 
12 
 
DIREITO PENAL 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS PENAIS- SEGUNDO NEY MOURA TELLES 
Incriminadoras Possui característica PROIBITIVA (crimes comissivos) ou 
MANDAMENTAL (crimes omissivos). 
 
 
Não 
Incriminadoras 
 
Estabelecem regras 
gerais de 
interpretação e de 
aplicação das normas 
penais. A função é 
delimitar o alcance da 
norma. 
a) Permissivas justificantes (artigo 23 do Código Penal): 
autorizam uma conduta proibida. EXCLUDENTES DE 
ILICITUDE. Ex.: Legítima Defesa. 
b) Permissivas Exculpantes (artigos 20, 22, 26, 27, 28 do 
Código Penal): autorizam uma conduta proibida. 
EXCLUDENTES DE CULPABILIDADE. 
c) Permissivas Explicativas/Complementares (artigo 
24 e 25 do Código Penal): esclarecem, limitam ou complementam 
as normas penais incriminadoras dispostas na Parte Especial. 
Ex.: norma que explica o conceito de Funcionário Público. 
 
13 
 
TEORIA DO CRIME 
Disposições preliminares 
Conceito de 
Infração 
Penal 
A infração penal é gênero, do qual decorrem duas espécies: Crime 
e Contravenção. 
 
 
 
 
 
 
Diferenças 
entre 
contravenção 
e crime 
 Crime: O termo “delito” no Brasil é sinônimo de crime. Pode ser 
conceituado pelo aspecto Material, formal ou analítico. 
 
 Contravenção Penal: As contravenções penais são infrações 
penais que tutelam bens jurídicos menos relevantes para a sociedade e, 
por isso, as penas previstas para as contravenções são bem mais brandas. 
 Nos termos do art. 1° do da Lei de Introdução ao Código Penal, segunda parte: 
Art 1º, segunda parte; Considera-se (...)contravenção, a infração penal a que a 
lei comina, isoladamente, pena de prisão simples ou de multa, ou ambas. 
Alternativa ou cumulativamente. 
 
Principais Diferenças entre Crimes e Contravenções: 
 
CRIMES CONTRAVENÇÕES 
Admitem tentativa (art. 14, 
II) 
Nãose admite punição de 
contravenção na modalidade 
tentada 
Se cometido crime, tanto no 
Brasil quanto no estrangeiro, 
e vier o agente a cometer 
contravenção, haverá 
reincidência. 
A prática de contravenção no 
exterior não gera efeitos penais, 
inclusive para fins de 
reincidência. Só há efeitos 
penais em relação à 
contravenção praticada no 
Brasil. 
Tempo máximo de 
cumprimento de pena: 40 
anos 
Tempo máximo de 
cumprimento de pena: 05 anos. 
Aplicam-se as hipóteses de 
extraterritorialidade (alguns 
crimes cometidos no 
estrangeiro, em 
determinadas circunstâncias, 
podem ser 
julgados no Brasil) 
Não se aplicam as hipóteses de 
extraterritorialidade do art. 7º 
do CP. 
 
 
 
14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sujeito 
Ativo e 
Sujeito 
Passivo 
Sujeito Ativo: É a pessoa que pratica a conduta delituosa. Em regra, a pessoa 
que pratica a conduta delituosa é aquela que pratica a conduta descrita no 
núcleo do tipo penal. Entretanto, através do concurso de pessoas, ou concurso de 
agentes, é possível que alguém seja sujeito ativo de uma infração penal sem que 
realize a conduta descrita no núcleo do tipo penal. 
 
Somente o ser humano, em regra, pode ser sujeito ativo de uma infração penal. 
Os animais, por exemplo, NÃO PODEM ser sujeitos ativos da infração penal, 
embora possam ser instrumentos para a prática de crimes. 
Questão- Responsabilidade Penal da Pessoa Jurídica: 
 
Modernamente, tem se admitido a RESPONSABILIDADE PENAL DA PESSOA 
JURÍDICA, ou seja, tem se admitido que a pessoa jurídica seja considerada 
SUJEITO ATIVO DE INFRAÇÕES PENAIS (exceção). 
 
O STF e o STJ admitem a responsabilidade penal da pessoa jurídica em todos os 
crimes ambientais (regulamentados pela lei 9.605/98)! 
 
Teoria da Dupla Imputação: ATENÇÃO! 
Jurisprudência CLÁSSICA do STJ e do STF é no sentido de ADMITIR a 
responsabilidade penal da pessoa jurídica. Todavia, o STF e o STJ exigiam a 
punição simultânea da pessoa física causadora do dano, no que se convencionou 
chamar de TEORIA DA DUPLA IMPUTAÇÃO. 
 
Jurisprudência ATUAL: Apesar de esta ser a jurisprudência clássica, mais 
recentemente o STF e o STJ DISPENSARAM o requisito da dupla 
imputação. Ou seja, atualmente não mais se exige a chamada “dupla 
imputação”. 
Sujeito Passivo: O sujeito passivo nada mais é que aquele que sofre a 
ofensa causada pelo sujeito ativo. Pode ser de duas espécies: 
 Sujeito passivo mediato ou formal – É o Estado, pois a ele pertence o 
dever de manter a ordem pública e punir aqueles que cometem crimes. 
Todo crime possui o Estado como sujeito passivo mediato, pois todo crime 
é uma ofensa ao Estado, à ordem estatuída; 
 Sujeito passivo imediato ou material – É o titular do bem jurídico 
efetivamente lesado. Por exemplo: A pessoa que sofre a lesão no crime de 
lesão corporal (art. 129 do CP), o dono do carro roubado no crime de 
roubo (art. 157 do CP), etc. 
CUIDADO! O Estado também pode ser sujeito passivo imediato ou material, nos 
crimes em que for o titular do bem jurídico especificamente violado, como nos 
crimes contra a administração pública, por exemplo. 
 PESSOAS JURÍDICAS também podem ser sujeitos passivos de crimes. Ex.: crime 
de difamação. 
Já os mortos e os animais não podem ser sujeitos passivos de crimes pois não são 
sujeitos de direito. Mas, e o crime de vilipêndio a cadáver e os crimes contra a 
 
15 
 
fauna? Nesse caso, não são os mortos e os animais os sujeitos passivos e sim, no 
primeiro caso, a família do morto, e no segundo caso, toda a coletividade, pelo 
desequilíbrio ambiental. 
NINGUÉM PODE COMETER CRIME CONTRA SI MESMO! Ou seja, ninguém pode 
ser, ao mesmo 
tempo, sujeito ativo e sujeito passivo imediato de um crime (Parte da Doutrina 
entende que isso é possível no crime de rixa, mas isso não é posição unânime). 
 
 
 
Objetos 
(bem contra o 
qual se dirige a 
conduta 
delituosa) 
Objeto Jurídico: é o bem jurídico, isto é, o interesse ou valor protegido pela 
normal penal. No 
art. 121do Código Penal, a título ilustrativo, a objetividade jurídica recai na vida 
humana. 
Em alguns crimes, nós vamos ter mais de um bem jurídico tutelado. Quando isso 
acontece, estamos 
diante de um crime complexo. Por exemplo, o latrocínio (tutela o patrimônio e a 
vida humana). 
Objeto Material: de seu turno é a pessoa ou a coisa que suporta a conduta 
criminosa. 
No homicídio, exemplificativamente, o ser humano que teve sua vida ceifada 
pelo comportamento do 
agente. Nesse caso o objeto material se confunde com o sucesso passivo, mas nem 
sempre é assim. 
 Por exemplo, no caso de furto, o objeto material é a coisa, enquanto o sujeito 
passivo é a pessoa que teve seu patrimônio lesado. O objeto material pode 
coincidir com o objeto jurídico quando aquele for imaterial, por exemplo, no caso 
dos crimes contra a honra. 
 
Conceito de 
Crime 
Material: É toda conduta que causar lesão ou que exponha a perigo bem 
jurídico protegido 
Formal ou Legal: Art. 1º da Lei de Introdução ao CP: Considera-se crime a 
infração penal que a lei comina pena de reclusão ou de detenção, quer 
isoladamente, quer alternativa ou cumulativamente com a pena de multa(...) 
Analítico: Crime é Fato típico + ilicitude + Culpabilidade. 
Para que haja a configuração de um Crime é necessária a presença 
desses 3 elementos! 
Adota-se a Teoria Tripartida: Divide o Crime em 3 partes. E são 
essas partes, bem como seus elementos e suas excludentes que 
estudaremos na Parte Geral de Direito Penal! Bora?!  
 
 
16 
 
Resumo esquemático 
(Cada elemento foi detalhado em tabelas no Resumo Completo) 
Fato Típico Ilicitude Culpabilidade 
O fato típico contém a descrição da conduta 
proibida (o TIPO PENAL OBJETIVO). Ademais, 
há O TIPO SUBJETIVO, em que se analisa o dolo 
ou a culpa da conduta do agente. 
Conduta: Dolo/Culpa, Comissiva/ Omissiva 
 
Resultado 
 
Nexo Causal 
 
Tipicidade: formal/material 
+ Causas de Exclusão. 
 
Teoria da ratio 
congnoscendi. 
+ Causas de 
Exclusão: 
 
 
Imputabilidade 
Potencial consciência da 
Ilicitude 
Exigibilidade de conduta 
Diversa. 
+ Causas de Exclusão: 
 
 
 
 
17 
 
CRIMES 
CRIMES CONTRA A HONRA 
 Calúnia Difamação Injúria 
 
 
Conceito 
Imputação de fato 
CRIMINOSO e FALSO 
Pena-Detenção de 6 meses a 2 
anos e multa. 
Forma equiparada: quem, 
sabendo falsa a imputação, a 
propala ou divulga. 
Fato não 
criminoso, 
verdadeiro ou 
falso, ofensivo à 
REPUTAÇÃO da 
vítima 
Não há a imputação de fato. É a 
emissão de conceitos depreciativos, 
verdadeiro ou falso. Ofendendo-lhe 
a dignidade ou decoro 
+ Injúria Real + Injúria Racial 
Honra Objetiva Objetiva SUBJETIVA (para a 
consumação, a vítima deve ter 
conhecimento). 
Cabimento 
contra os mortos. 
SIM - - 
 
 
Exceção da 
Verdade (é o caso 
de a imputação 
alegada ser 
verdadeira) 
 
Exclui a 
TIPICIDADE 
 
 
Art. 138 § 3º - Admite-se a 
prova da verdade, salvo: 
 I - se, constituindo o fato 
imputado crime de ação 
privada, o ofendido não foi 
condenado por sentença 
irrecorrível; 
 II - se o fato é imputado a 
Presidente da República ou a 
Chefe de Governo Estrangeiro. 
 III - se do crime imputado, 
embora de ação pública, o 
ofendido foi absolvido por 
sentença irrecorrível. 
Art. 139 Parágrafo 
único - A exceção 
da verdade 
somente se 
admite se o 
ofendido é 
funcionário 
público e a ofensa 
é relativa ao 
exercício de suas 
funções. 
 
 
 
- 
 
Perdão Judicial 
 
- 
 
- 
Art. 140 § 1º - O juiz pode deixar de 
aplicar a pena: 
 I - quando o ofendido, de forma 
reprovável, provocou diretamente a 
injúria; 
 II - no caso de retorsão imediata, 
que consista em outra injúria. 
Exclusão do 
Crime** 
- SIM! (3 hipóteses) SIM! (3 hipóteses) 
Retratação Exclui 
a Punibilidade 
SIM SIM 
 
- 
Sujeito Passivo PJ NÃO pode ser sujeito passivo PJ pode ser vítima 
de Difamação 
PJ NÃO pode ser sujeito passivo. 
Exige discernimento. Crianças e 
deficiente mental não podem ser 
vítimas de injúria.18 
 
Pedido de 
Explicações 
SIM SIM SIM 
 
Aumento de 
Pena (todos) 
Aumentam-se de 1/3, se qualquer dos crimes é cometido contra: 
I - o Presidente da República, ou contra chefe de governo estrangeiro; 
 II - contra funcionário público, em razão de suas funções; 
 III - na presença de várias pessoas, ou por meio que facilite a divulgação da calúnia, da 
difamação ou da injúria. 
 IV – contra pessoa maior de 60 anos ou portadora de deficiência, EXCETO NO CASO DE 
INJÚRIA. 
 
19 
 
 
DIREITO PROCESSUAL PENAL 
Aspectos Gerais e Características do IP 
 
Conceito 
Conjunto de diligências realizadas pela Polícia Judiciária (Polícia Civil e Polícia 
Federal) para a apuração de uma infração penal e sua autoria, a fim de que o 
titular da ação penal possa ingressar em juízo. 
Art. 4º A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de 
suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da 
sua autoria. Parágrafo único. A competência definida neste artigo não excluirá 
a de autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função. 
Natureza Procedimento ADMINISTRATIVO 
 
 
 
 
Caracterís
ticas 
Administrativo: é pré-processual. Eventual irregularidade ocorrida durante a 
investigação não gera nulidade do processo 
Inquisitivo: Não há acusação, não há autor, nem acusado (o que há é indiciado ou 
investigado). Não há direito ao contraditório e ampla defesa. 
Oficiosidade: em se tratando de ação penal pública incondicionada, a autoridade 
policial DEVE instaurar o IP sempre que tiver notícia da prática de um delito dessa 
natureza DE OFÍCIO. 
Oficialidade: O IP é conduzido por órgão oficial do Estado. 
Procedimento ESCRITO 
Indisponibilidade: uma vez instaurado o IP, não pode a autoridade policial 
arquivá-lo. Essa atribuição é de competência do Ministério Público. Inclusive, 
essa foi uma mudança trazida pelo Pacote Anticrime. O arquivamento do 
Inquérito Policial incumbe ao MP, tratando-se, portanto, de ato de natureza 
administrativa e não mais judicial (antes quem determinava o arquivamento era 
o Juiz). 
Dispensabilidade: O IP não é obrigatório. Dado seu caráter informativo, caso o MP 
já possua todos os elementos necessários ao oferecimento da ação penal, o IP será 
dispensável. 
Discricionariedade na sua condução: a autoridade policial pode conduzir a 
investigação da maneira que entender mais frutífera. 
Sigiloso: em relação às pessoas do povo em geral. Porém, não é sigiloso em relação 
às partes. 
 
20 
 
 
 
 
 
Formas de 
tomada de 
conhecimento 
do crime 
 
NOTÍCIA CRIMINIS: 
quando a 
AUTORIDADE 
POLICIAL toma 
conhecimento, 
independente do meio 
a) NC de cognição IMEDIATA: a autoridade 
toma conhecimento em razão de suas 
atividades rotineiras. 
b) NC de cognição MEDIATA: toma 
conhecimento por meio de um expediente 
formal (ex.: requisição do MP) 
c) NC de cognição coercitiva: toma 
conhecimento do fato em razão da prisão em 
flagrante do suspeito. 
DELATIO CRIMINIS: 
quando esta notícia 
surge através de uma 
delação por qualquer 
pessoa do povo 
a) DC simples: comunicação feita por qualquer 
do povo. 
b) DC postulatória: feita pelo ofendido nos 
crimes de ação penal pública condicionada ou 
ação penal privada 
c) DC inqualificada: “denúnica anônima”. STF: o 
delegado não deve instaurar o IP de 
imediato, mas determinar que seja verificada 
a procedência, e caso realmente tenha ciência 
do crime, instaurar o IP. 
 
Valores 
probantes dos 
elementos 
colhidos no IP 
Sistema do Livre convencimento: adotado pelo BR. O juiz é livre para 
apreciar as provas produzidas no processo, conferindo a cada uma delas o 
peso que entender que merecem. Assim, a confissão não é uma prova 
superior às demais. 
Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova 
produzida em contraditório judicial, NÃO PODENDO FUNDAMENTAR 
SUA DECISÃO EXCLUSIVAMENTE NOS ELEMENTOS INFORMATIVOS 
COLHIDOS NA INVESTIGAÇÃO, ressalvadas as provas cautelares, não 
repetíveis e antecipadas. 
Incomunicabili
dade do preso 
Consiste em deixar o preso sem contato algum com o mundo exterior, seja 
com a família, seja com o advogado. Hipótese está prevista no art. 21 do 
CPP, mas NÃO FOI recepcionado pela CF. VEDADA a 
INCOMUNICABILIDADE. 
 
21 
 
Poder de Requisição da Autoridade Policial ou MP 
Objeto da 
Requisição 
Dados e informações 
cadastrais das vítimas e dos 
suspeitos 
Disponibilização imediata dos meios 
técnicos adequados- como sinais, 
informações e outros- que permitam a 
localização da vítima ou dos suspeitos do 
delito em curso 
Órgão 
responsável 
(depende de 
autorização 
judicial) 
Autoridade Policial 
Ministério Público 
Autoridade Policial 
Ministério Público 
Destinatários da 
Requisição 
Órgãos Públicos 
Empresas Privadas 
Empresas prestadoras de serviço de 
telecomunicações e/ou telemática. 
 
 
Cabimento 
Tráfico de pessoas 
Sequestro ou cárcere privado 
Extorsão mediante sequestro e 
Extorsão mediante a restrição 
da liberdade da vítima 
(sequestro relâmpago) 
Redução à condição análoga à 
de escravo. 
Facilitação de envio de criança 
ou adolescente ao exterior. 
(ECA). 
Tráfico de Pessoas (em curso) 
Observações: 
O acesso a esse sinal: 
não permitirá acesso ao conteúdo da 
comunicação 
deverá ser fornecido pela prestadora de 
telefonia móvel por período não superior a 
30 dias (renovável uma vez por + 30 dias). 
Nesses crimes (relacionados ao tráfico de 
pessoas), o IP deverá ser instaurado em 
até 72 horas, a contar do B.O. 
 
 
 
22 
 
INFORMÁTICA 
 
REDES DE COMPUTADORES E COMUNICAÇÃO 
Internet Intranet Extranet 
Pública Privada Privada/VPN 
Segurança depende Protegido por Firewall Firewall separa a Internet da 
Extranet 
Todos têm acesso Pessoas INTERNAS e 
autorizadas possuem acesso. 
Pessoas autorizadas possuem 
acesso. 
 
Compartilhamento total de 
informações 
Informações só dentro da 
organização. Geralmente 
(mas não necessariamente) 
dentro de um mesmo 
ambiente físico. 
 
Informações entre 
colaboradores E pessoas 
EXTERNAS 
Não possui proprietário Propriedade de uma 
organização particular 
Propriedade de UMA ou mais 
organizações 
WAN LAN MAN/WAN 
OBSERVAÇÕES GERAIS: 
A principal família de protocolos que permite a operação de uma Internet ou Intranet é o 
TCP/IP. 
A Intranet usa as TECNOLOGIAS E PROTOCOLOS da Internet (TCP/IP, HTTP, FTP, sites, e-
mails, etc). 
Extranet: é uma EXTENSÃO da Intranet, permitindo o acesso restrito a usuários externos de 
uma organização via internet. Em geral parceiros, fornecedores, clientes. Ex.: servidor do TRT 
acessando a intranet na sua casa, via internet colocando login e senha. 
VPN (Virtual Private Net Work): utilizado pela extranet. Trata-se de uma rede privada virtual 
que permite utilizar a infraestrutura da Internet para a transmissão de informações de MANEIRA 
SEGURA. 
 VPN criptografa as informações. 
 É responsável pelo transporte. Ex.: uma urna eletrônica utiliza o VPN, pois a informação é 
sigilosa. 
 
 
 
 
23 
 
Classificação das Redes 
Quanto ao Tamanho/Área Geográfica 
Pan 
(Personal 
Area 
Network) 
Lan (Local Area 
Network) 
Man (Metropolitan 
área Network) 
Wan (wide Area 
Network) 
Rede Pessoal 
Exemplos: 
Celular, tablete, 
Notebook 
 
Centímetros ou 
poucos metros. 
Rede Local 
Exemplos: Lan house, rede de 
casa, de um andar de um 
prédio, de um órgão. 
Dezenas e algumas centenas 
de metros. 
 Taxa de Transmissão ALTA 
em comparação com as 
demais redes de maior 
abrangência (MANs Wans) 
Rede Metropolitana 
Exemplos: Filiais em 
uma mesma cidade. 
 
Dezenas de 
quilômetros 
Lembrar de 
“World”. 
Rede de área 
Externa 
Internet, uma rede 
Brasília-Goiânia 
Centenas ou 
milhares de 
quilômetros 
 
 
24 
 
Quanto à Topologia (Layout) 
Barramento (Bus) Anel (Ring) Estrela (Star) Malha (Mesh) 
 
Analogia: pisca-pisca.Há um ÚNICO cabo 
(Blackbone) em que 
os nós se ligam. 
Desvantagem: uma 
ruptura no cabo 
implica a interrupção 
da comunicação. 
 
Dois dispositivos 
conectados lado a lado 
com transmissão 
UNIDIRECIONAL 
(simplex). 
Cada máquina recebe e 
retransmite. 
Desvantagem: se houver 
problema em UMA 
estação, a rede inteira é 
prejudicada. Para que 
uma mensagem chegue 
ao destinatário ela deve 
passar por todos os nós. 
 
Conexão ponto-a-ponto 
dedicada a um nó 
central controlador (que 
pode ser um Hub/ 
Switch), pelo qual 
passam todas as 
mensagens. 
Vantagem: o 
Hub/Switch monitora o 
tráfego impedindo 
colisões e se uma 
conexão se romper, não 
afetará a comunicação 
das outras estações 
Desvantagem: Se der 
problema do 
Hub/Switch, toda a rede 
cairá. 
Rede Cliente-Servidor. 
 
Ligação 
física direta entre 
cada um dos nós. 
Todos se 
comunicam com 
todos, 
Vantagem: a toler
ância a falhas, a 
ruptura de um 
cabo não cai a rede 
inteira, pois 
existem vários 
caminhos para se 
chegar a um 
destino 
 
 
25 
 
RACIOCÍNIO LÓGICO 
Negações 
Negação do 
“E” 
Negação 
do “OU” 
Negação 
do 
“se...então” 
Negação do 
“ou...ou” 
Negação “se e 
somente se” 
Leis de 
DeMorgan 
Negar todas as 
partes e trocar o 
conectivo “e” 
pelo “ou” 
~(p^q) = ~p~q 
Obs.: 
“nem’’ = 
E+NÃO, “mas” = 
E 
OU 
 
Lei de 
DeMorgan 
Negar todas 
as partes e 
tocar o 
conectivo 
“ou” pelo “e” 
~ (p q) = 
~p^~q 
OBS.: “e” e 
“ou” são 
comutativos 
 
MANÉ 
Mantém a 
primeira, 
Nega a 
segunda, 
Coloca o 
conectivo 
“e”. ~ 
~(pq) = 
p^~q 
Não é 
comutativo. 
1. Usando o “se 
e somente” 
~(P v Q)  PQ 
Mantemos as duas 
partes e trocamos o 
conectivo “ou...ou” 
pelo conectivo “se e 
somente” 
Ou 
~ (P v Q)  
~P~Q 
Negamos as duas 
partes e trocamos o 
conetivo “ou...ou” 
pelo conectivo “se e 
somente se”. 
2. Usando “ou” 
~(P v Q)  P^Q 
~P^~Q 
Mantém a 1ª, 
eMantém a 2ª OU 
Nega a 1ª e Nega a 
2ª 
 
 
1. Usando o 
“ou...ou” 
~(PQ)  P v Q 
Mantemos as duas 
partes e trocamos o 
conectivo “se e 
somente” pelo 
conectivo “ou...ou”. 
2. Usando o “se e 
somente” 
~(PQ) ~ P v 
~Q 
Negamos as duas 
partes e trocamos o 
conectivo “se e somente 
se” pelo conectivo 
“ou...ou” 
3. Usando o “ou” 
~(PQ) P ^~Q 
Q^~P 
Manter a 1ª e Negar a 
2ª OU Manter a 2ª e 
Negar a 1ª 
 
OBS.: NUNCA posso negar uma sentença “e” com outra que tenha o conectivo “e”, 
assim como nunca vou negar uma sentença com o conectivo “ou” com outra que 
tenha conectivo “ou”. Por fim, nunca posso NEGAR uma sentença “se então” com 
outra que tenha “se então”. Negação é DIFERENTE de Equivalência. 
 
26 
 
 
Negações 
Todo A é B 
Equivalente:(Se A, 
então B) 
 
Nenhum A é B 
Equivalente: (Se A, 
então não B) 
 
Algum A é B 
Equivalente: (A e B) 
 
Algum A não é B 
Equivalente: (A e não 
B) 
 
Negação: Algum A 
não é B 
Negação: Algum 
A é B 
Negação: Nenhum 
A é B 
Negação: Todo A é 
B 
Não é comutativo É comutativo: 
Nenhum A é 
BNenhum B é A 
É comutativo: Algum 
A é B Algum B é A 
Não é Comutativo. 
 
27 
 
LEGISLAÇÕES EXTRAVAGANTES 
 
LEI ANTITORTURA 
Constitui Crime de Tortura 
Tortura-PROVA ou 
Tortura 
Persecutória 
Tortura-Crime ou 
tortura para 
prática de crime 
Tortura 
Discriminatória ou 
Tortura-Racismo 
Tortura Castigo Contra Pessoa 
presa 
Constranger alguém com 
emprego de violência 
ou grave ameaça, 
causando-lhe sofrimento 
físico ou mental 
Constranger alguém com 
emprego de violência 
ou grave ameaça, 
causando-lhe sofrimento 
físico ou mental 
Constranger alguém com 
emprego de violência 
ou grave ameaça, 
causando-lhe sofrimento 
físico ou mental 
Submeter alguém, sob sua 
guarda, poder ou 
autoridade, com emprego 
de violência ou grave 
ameaça, a INTENSO 
sofrimento físico ou mental 
Submete pessoa presa 
ou sujeita a medida 
de segurança a 
sofrimento físico ou 
mental 
Com o fim de obter 
informação, declaração ou 
confissão da vítima ou de 
terceira pessoa; 
Para provocar ação ou 
omissão de natureza 
criminosa; 
 
Em razão de 
discriminação racial ou 
religiosa; 
Como forma de aplicar 
castigo pessoal ou medida de 
caráter preventivo. 
Por intermédio da 
prática de ato não 
previsto em lei ou não 
resultante de medida 
legal. 
Pena - reclusão, de dois a 
oito anos 
Pena - reclusão, de dois a 
oito anos 
Pena - reclusão, de dois a 
oito anos 
Pena - reclusão, de dois a oito 
anos 
Pena - reclusão, de dois a 
oito anos 
 
28 
 
 PORTUGUÊS 
 
REGÊNCIA 
VERBO TRANSITIVIDADE 
 
DEPARAR 
DEFRONTAR 
Duas situações: O verbo deparar-se com é TRANSITIVO INDIRETO E 
PRONOMINAL em seu uso mais comum. 
 No entanto, é possível também SER USADO SEM PRONOME E ATÉ SEM 
PREPOSIÇÃO: 
Ex: Deparei-me com um mendigo ali.  Deparei um mendigo ali. 
O Essa mesma lógica vale para o verbo defrontar, que foi cobrado 
recentemente: Ex: Defrontar(-se) com um inimigo Defrontar um inimigo 
 
ATENDER 
TRANSITIVO INDIRETO com a preposição "a" geralmente usada para 
coisas, objetos. 
TRANSITIVO DIRETO. Exemplos: atender o paciente, atender o cliente. 
geralmente pessoas. 
ATENÇÃO: A retirada da preposição transformaria o objeto 
indireto em objeto direto, modificando a função sintática da expressão e 
consequentemente mudando o sentido. 
 
ESCAPAR 
 VERBO TRANSITIVO INDIRETO (de) escapar de algo ou de alguém: 
(sentido de "livrar-se", “fugir”) 
 VERBO TRANSITIVO INDIRETO (a) escapar a alguém: (sentido de 
"não ser percebido ou entendido") Ex.: a expressão "escapou aos médicos" 
indica que aquele fato passou despercebido. 
 
 
ASSISTIR 
TRANSITIVO DIRETO O médico assistiu o paciente. Sentido de 
CUIDAR/AJUDAR 
TRANSITIVO INDIRETO Meu filho assistiu ao jogo. Sentido de VER 
ALGUMA COISA 
TRANSITIVO INDIRETO Esse direito não me assiste. Sentido de ALGO 
QUE É conveniente, pertence 
INTRANSITIVO Eu assistia naquele sítio. Sentido de MORAR. 
 
29 
 
ASPIRAR TRANSITIVO DIRETO Aspiramos muita fumaça. Sentido de INALAR. 
TRANSITIVO INDIRETO Aspiramos ao cargo público. Sentido de 
ALMEJAR. 
VISAR Transitivo DIRETO Ex.: O policial visou o boletim. Sentido de verificar. 
Transitivo DIRETO  Ex.: O policial visou o alvo. Sentido de MIRAR. 
Transitivo INDIRETO Ex.: Viso a um cargo público. Sentido de 
ALMEJAR 
AGRADAR TRANSITIVO DIRETO Ana agradou o gato. Sentido de ACARICIAR 
TRANSITIVO INDIRETO.A música não agradou ao público. Sentido de 
SER AGRADÁVEL . 
CONFRATTERNI
ZAR 
TRANSITIVO INDIRETO Ex.: Paulo confraterniza com os colegas. 
INTRANSITIVO Ex.: Eles confraternizaram no final de semana. 
PREFERIR DIRETO E INDIRETO Ex.: Prefiro o basquete ao futebol. Preferir uma 
coisa A outra. 
OBS.: "preferir uma coisa DO QUE outra.  Variedade INFORMAL 
(coloquial) não é correto. 
 
ATENDER 
INTRANSITIVO Atenda, ouça o que vou dizer. 
TRANSITIVO DIRETO Atender uma explicação, atender um conselho. 
TRANSITIVO INDIRETOAtender a uma explicação, atender a um 
conselho. 
 
Influenciar 
Transitivo DIRETO ou INDIRETO. 
Transitivo DIRETO Ex.: Influenciou o professor. 
Transitivo INDIRETOEx.: influenciou no comportamento. Regido pela 
preposição “em”. 
AVISAR, 
INFORMAR, 
PREVENIR, 
CERTIFICAR, 
CIENTIFICAR 
COMUNICAR 
Transitivos DIRETOS e INDERETOS 2 formas: Informo algo a alguém 
ou Informo alguém de algo. 
Ex.: Avisei o problema ao gerente. OU Avisei o gerente do problema. 
Ex.: Informei-o do perigo. Informei-lhe o perigo. 
Cuidado! Construções INCORRETAS: 
Ex.: Informei-lhe da nota (OI + OI) / Informei-o a nota (OD+OD). 
CHAMAR Transitivo DIRETO Ex.: Chame o próximo por favor. Sentido de 
CONVOCAR. 
 
30 
 
 Transitivo DIRETO ou INDIRETO Ex.: Chamei-o tolo ou Chamei-o de 
tolo. Sentido de DENOMINAIR. 
CUSTAR INTRANSITIVO Ex.: Os óculos custaram 800 reais==. Ideia de PREÇO. 
(Adjunto adverbial de preço). 
Transitivo INDIRETO. Ex.: Custou ao menino entender. Sentido deser 
custoso, ser difícil. 
OBEDECER/ 
DESOBEDECER 
 
Transitivos INDIRETOS Obedecer A alguém ou Obedecer A alguma 
coisa. 
 
IMPLICAR Transitivo INDIRETO Ex.: Impliquei com meu irmão. Sentido de 
EMBIRRARAR, AMOLAR. 
Transitivo DIRETO Ex.: Isso implicará aquilo. Sentido de consequência, 
acarretar. 
 
 
31 
 
 
PRESIDIR Transitivo direto ou indireto Ex.: O chefe presidiu a cerimônia. Ou: O 
chefe presidiu à cerimônia. 
 
 
PROCEDER 
Intransitivo Ex.: O funcionário procedeu bem. Sentido de AGIR. 
Intransitivo Ex.: Esta atitude não procede. Sentido de justificar-se. 
Transitivo INDIRETO Ex.: A balsa procedia de Belém. Sentido de 
origem 
Transitivo INDIRETO Ex.: Ele procedeu ao inquérito. Sentido de 
realizar, dar andamento. 
QUERER Transitivo DIRETO Ela quer o sorvete. Sentido de desejo. 
Transitivo INDIRETO A mãe quer muito ao filho. Sentido de querer 
bem, emoção. 
REFERIR Transitivo DIRETOEle referiu o ocorrido. Sentido de narrar alguma 
coisa***. 
Transitivo INDIRETO. Ele se referiu ao ocorrido. Quando recebe 
pronome. 
SIMPATIZAR E 
ANTIPATIZAR 
Transitivo INDIRETO regido pela preposição “COM”Glória simpatiza 
com todos os alunos da sala. 
NÃO ACEITA pronomes átonos: me simpatizei com fulano. Simpatizou-se 
com ciclano. 
CHEGAR INTRANSITIVO Ex.: chegamos ao colégio. 
NAMORAR TRANSITIVO DIRETO Ex.: Maria Namora Pedro. OBS.: Maria Namora 
com Pedro. 
PAGAR/ 
PERDOAR 
 
TRANSITIVO DIRETO E INDIRETO Paguei o livro (coisa) = o. Paguei 
ao livreiro (pessoa) =lhe 
SOBRESSAIR INTRANSITIVO Ex.: ele é um dos que mais sobressaem durante o 
debate. 
Atenção! Não aceita o pronome “se” 
CONFRATERNI
ZAR 
Transitivo indiretopreposição COM. Os professores confraternizaram 
com os alunos no final do ano letivo. Atenção! Não aceita o pronome “se” 
 
32 
 
VERBOS COM REGRAS ESPECIAIS: 
 
 
ESQUECER, 
LEMBRAR, 
RECORDAR 
Transitivos DIRETOS Ex.: lembro algo. Errado: lembra de algo. 
Atenção! 
Quando esses verbos estiverem acompanhados de pronome átono (me, te, se, 
nos, vos), a preposição se imporá, o verbo a passar a ser TRANSITIVO 
INDIRETO. 
Ex.: Lembrei-me de você. Ex.: Ele se esqueceu do encontro. Ex.: Lembremo-
nos de nosso compromisso. Ex.: Esqueci-me de que estaria ocupada. 
ATENÇÃO redobrada! “se” como pronome apassivador. 
 Caso o “se” estiver sendo usado como pronome apassivador temos que nos 
atentar. Pois nesse caso, o que vem depois geralmente é o sujeito paciente e 
esse NÃO PODE ser preposicionado. 
Ex.: Esquece-se, no entanto, que o Poder Legislativo possui outras funções 
típicas.  Isso é esquecido. Nesse caso, NÃO poderia ser utilizado a 
preposição “de” antes do pronome relativo “que”. 
 
ACREDITAR/ 
PENSAR 
Transitivos INDIRETOSpense em mim, acredito em nós. 
Atenção! 
Quando esses verbos recebem uma oração como complemento, dispensam a 
preposição. 
Ex.: Acredite que você possa resolver isso. 
Ex.: Pense que você receberá um bom dinheiro. 
 
 
 
33 
 
CONTABILIDADE 
 
CONCEITOS, OBJETIVOS E FINALIDADES DA CONTABILIDADE 
A Contabilidade é uma Ciência Social (Não é Ciência Exata) 
Ciência Social que estuda as funções de Orientação, Controle e Registro dos Atos e Fatos da 
Administração Econômica. 
 
Patrimônio (Conjunto de bens, Direitos e Obrigações) 
O Patrimônio é o Objeto de estudo da Contabilidade, porém não é objeto exclusivo da 
contabilidade (Administração e Economia também estudam o Patrimônio) 
 
Fornecer informações úteis/relevantes para os diversos tipos de usuários. 
Controlar o Patrimônio (Conjunto de bens, direitos e obrigações) 
 
 
Aziendas = (Gestão + Patrimônio) ou 
Entidades Econômico-Administrativas -> Termo mais utilizado hoje em dia 
 
34 
 
Não importa se as entidades são com ou sem fins lucrativos. 
 
Partidas Dobradas/Método Veneziano O Total dos Débitos sempre terá que ser igual ao total 
dos Créditos 
 
Escrituração Registrar Fatos Contábeis 
Demonstrações Contábeis Evidenciar fatos escriturados 
Análise das demonstrações contábeis Fornece subsidio para a tomada de decisão por parte da 
administração com o objetivo de extrair informações sobre a situação financeira, econômica 
patrimonial da entidade. 
Auditoria Conjunto de procedimentos técnicos que visam confirmar a exatidão das 
Demonstrações Contábeis mediante um confronto entre o apresentado pela entidade e o 
efetivamente executado . 
 
 Usuários das informações Contábeis: 
Internos Pessoas relacionadas com a administração da empresa que têm facilidade de acesso 
às informações contábeis. (Interessados em relatórios próprios da empresa, mais detalhados) 
 
35 
 
Externos Pessoas que tem interesse direto ou indireto na entidade. (Interessados nas 
demonstrações contábeis) São divididos em Primários e Secundários 
Primários -> Pessoas que aplicam dinheiro na entidade 
Secundários -> Pessoas com interesses diversos na entidade 
 
Administrativa Controlar o patrimônio da entidade mediante registro dos fatos contábeis. 
Financeira Apurar o Resultado Líquido (Lucro ou Prejuízo/Rédito) 
 
 
RESUMOS
T A B E L A DO S

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