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Cópia de Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo

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Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
Resumo Curricular
Enfermeiro formado em 2013;
Especialista em Terapia Intensiva (2015); 
Mestre em Ciências da Saúde pela FCM/UPE (2019); 
Doutorando em Inovação Terapêutica - UFPE (2020);
Servidor do Estado de Pernambuco – UTI Pediátrica do Hospital Correia Picanço; 
Docente do Centro Universitário da Vitória de Santo Antão – UNIVISA.
Insuficiência Respiratória Aguda
Pulmão de Choque
Síndrome do Pulmão Rígido
Edema Pulmonar por Extravasamento Capilar
Síndrome da Angústia Respiratória do Adulto
Síndrome da Angústia Respiratória Aguda
Fonte: canaltech.com 
Lesão Pulmonar 
Inflamatória Difusa
Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo
1994 - American-European Consensus Conference (AECC)
2012 - Consenso de Berlim
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
12 Pacientes - 7 Óbitos 
Necropsiados
- Infiltrado denso com 
Exsudado Inflamatório;
- Sem evidência de infecção.
A SDRA é uma síndrome 
clínica comum, grave, 
que afeta tanto pacientes 
clínicos quanto 
cirúrgicos, adultos ou 
crianças.
Fonte: Pierson, 2014 
Histórico e Epidemiologia
1967 - Ashbaugh e Petty
Pacientes adultos com diferentes doenças de base, que tinham em comum a
evolução para a insuficiência respiratória com hipoxemia refratária associada à
infiltração difusa na radiografia de tórax e à diminuição da complacência e da
capacidade residual funcional, e que requeriam uso de pressão expiratória final
positiva (PEEP) para melhora da oxigenação.
MORTALIDADE
Epidemiologia
INCIDÊNCIA 
EUA - 64,2 A 78,9 
Casos/100.000 
pessoas/ano
EUA – Mortalidade 
combinada em torno 
de 43%
MUNDO - 1,5 A 12,9 CASOS/100.000 PESSOAS/ANO
10,4% EM UTI 10% A 15% EM UTI
A mortalidade da SDRA é proporcional à gravidade da doença, sendo 27%-
35%, 36%-40% e 41%-46% para doenças leves, moderadas e graves,
respectivamente.
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
Fonte: Galhardo e Martinez, 2003 
Conceito
Forma grave da Lesão Pulmonar Aguda – LPA,
caracterizada por uma inflamação aguda, de rápida
evolução, em torno de 7 dias após o evento
desencadeante, associada a um aumento da
permeabilidade vascular pulmonar, que determina a
formação de edema pulmonar rico em proteínas.
É caracterizado por infiltrados pulmonares bilaterais e
hipoxemia progressiva grave, na ausência de qualquer
evidência de edema pulmonar cardiogênico.
Etiologia
Primárias / Lesões 
Pulmonares Diretas
Secundárias / Lesões 
Pulmonares Indiretas
Sepse de Foco 
Pulmonar – Bacterina, 
Viral ou Fúngica
Aspiração Gástrica
Inalação Tóxica
Afogamento
Contusão Pulmonar
Embolia Pulmonar
Sepse de outro foco / 
Choque séptico
Queimaduras
Politraumatismo
Pancreatite
Politransfusão
Circulação Extracorpórea
Fatores de Risco:
Mais de sessenta causas da SDRA já foram identificadas.
Idade Avançada
Tabagismo
Etilismo
Pneumopatias prévias
Cirurgia Cardiovascular
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
Fonte: Koh, 2017 
Para melhorar a identificação de pacientes em
risco, pode ser usada uma ferramenta de
previsão clínica, como o escore de previsão de
lesão pulmonar (LIPS).
O LIPS foi formulado usando dados clínicos
disponíveis rotineiramente e identifica
pacientes com alto risco de SDRA no início da
irredutibilidade (Tabela 1).
LIPS ≥4 foi associado ao desenvolvimento de
SDRA.
Dica de Estudo!
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
Estuda que a vida muda!
Fisiopatologia
DOENÇAS PULMONARES E EXTRAPULMONARES
Lesão pulmonar
Danos a membrana 
alvéolo-capilar
Lesões em células 
tipo II
Disfunções no 
surfactante
ATELECTASIAS, REDUÇÃO DO VOLUME E 
COMPLACENCIA PULMONAR
Colapso alveolar
Aumento da 
permeabilidade epitelial 
e endotelial
Degranulação
de Neutrófilos –
Enzimas 
Proteolíticas
Inundação Alveolar
Formação da 
Membrana Hialina
Queda na 
Produção e 
Inativação do 
Surfactante
Redução do 
Parênquima 
Aerado
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
ATIVAÇÃO DOS 
NEUTRÓFILOS
MIGRAÇÃO PARA O 
ENDOTÉLIO VASCULAR
ENZIMAS 
PROTEOLÍTICAS
DANOS 
CELULARES
EXSUDATO RICO 
EM FIBRINA
ACÚMULO DE 
FIBRINA
FIBROSE 
PULMONAR
PARÊNQUIMA 
PULMONAR
Fonte: Diamond et al, 2020 
Degranulação
Fisiopatologia
Fonte: Viana et al, 2020. 
Classificação
CLASSIFICAÇÃO DE BERLIM PARA SDRA - 2012
SDRA LEVE SDRA MODERADA SDRA GRAVE
OXIGENAÇÃO
PaO2 /FiO2 ≤ 300 
mm/Hg com PEEP 
ou CPAP ≥ 5 
cmH2O
PaO2 /FiO2 ≤ 200 
mm/Hg com PEEP 
≥ 5cm/H2O
PaO2 /FiO2 ≤ 100 
mm/Hg com PEEP 
> 5 cm/H2O
INSTALAÇÃO AGUDA < 7 DIASINSTALAÇÃO
OPACIDADES BILATERAIS SEM DERRAME PLEURALRAIO-X
NÃO TOTALMENTE EXPLICADO POR HIPERVOLEMIA OU CAUSA 
CARDÍACA
ORIGEM DO 
EDEMA
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
1. (CH-UFPA/EBSERH/2016) Assinale a alternativa que apresenta o índice de
oxigenação para uma SARA moderada.
a) 300
b) 145
c) 250
d) 100
e) 80
2. (HMTJ/2016) Paciente de 37 anos, sexo masculino refere inicio do quadro há 8
dias com tosse seca, febre 38ºC e mal estar. Queixa dispnéia progressiva há 5 dias
com piora da febre. Nega dor torácica e hemoptise. Nega tabagismo, etilismo ou uso
continuo de medicações. Exame físico: Hipocorado, dispnéico e cianótico.
FC=110bpm; FR=38 ipm; PA: 90 x 60 mmHg; Tax= 39,8ºC; SpO2=89% com máscara 5
L\min de oxigenio. Estertores creptantes difusos bilateralmente. Gasometria arterial:
pH:7,44; pO2:55mmHg; pCO2: 29mmHg;HCO3:22mEq\L; BE:- 4 mmol\L; SpO2=89%.
Rx Torax: Infiltrado alveolar bilateral difuso. De acordo com a definição de berlim
para SDRA, com base na oxigenação o paciente acima será classificado como:
a) Lesão pulmonar aguda
b) SDRA leve
c) SDRA moderada
d) SDRA grave
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
3. (IAPEN-AC/IBADE/2020) Conforme a definição de Berlim, 2012 sobre a ventilação
mecânica na Síndrome da Angústia Respiratória Aguda(SARA) ou Síndrome do
Desconforto Respiratório Agudo (SDRA) , como se classifica SARA grave:
a) Pao2/FiO2: 201-300 com PEEP >5.
b) Pao2/FiO2: >200 com PEEP >10.
c) Pao2/FiO2: <100 com PEEP >5.
d) Pao2/FiO2: 101-200 com PEEP <5.
e) Pao2/FiO2: 100 com PEEP >10.
4. (SES-DF/AOCP/2018) Um paciente com abdome agudo obstrutivo sofreu quadro
de broncoaspiração na indução anestésica. Foi encaminhado intubado para a UTI e
evoluiu com piora severa de parâmetros ventilatórios. Assinale a alternativa que
apresenta corretamente um critério de Síndrome do Desconforto Respiratório
Agudo (SDRA).
a) Instalação crônica.
b) Razão PaO2 /FiO2 menor que 200.
c) Razão PaO2/FiO2 maior que 300.
d) Necessidade de PEEP maior que 10.
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
5. (HUAP-UFF/EBSERH/2016) A síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA)
pode ser a causa de internação de pacientes críticos nas unidades de terapia
intensiva. Assinale a alternativa correta quanto aos critérios diagnósticos atuais.
a) Ocorrência de insulto sabidamente causador da SDRA em até uma semana;
Opacidades pulmonares bilaterais não explicadas por edema pulmonar, atelectasias
e massas pulmonares; edema pulmonar de origem não cardíaca; PaO2/FIO2 < 300
mmHg.
b) Ocorrência de insulto sabidamente causador da SDRA em até 03 dias; Opacidades
pulmonares bilaterais não explicadas por edema pulmonar, atelectasias e massas
pulmonares; edema pulmonar de origem não cardíaca; PaO2/FIO2 < 250 mmHg.
c) Ocorrência de insulto direto sobre o parênquima pulmonar sabidamente causador
da SDRA em até 05 dias; Opacidades pulmonares bilaterais não explicadas por
edema pulmonar, atelectasias e massas pulmonares; edema pulmonar de origem
não cardíaca; PaO2/FIO2 < 280 mmHg.
5. (HUAP-UFF/EBSERH/2016)
d) Ocorrência de insulto sabidamente causador da SDRA em até uma semana;
Opacidades pulmonares bilaterais. Edema pulmonar de origem não cardíaca
comprovado pela medida de pressão de oclusão da artéria pulmonar; PaO2/FIO2 <
200 mmHg.
e) Ocorrência de insulto sabidamente causador da SDRA em até uma semana;
Opacidades pulmonares bilaterais em asa de borboleta; edema pulmonar de origem
não cardíaca; PaO2/FIO2 < 200 mmHg.
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22Estuda que a vida muda!
Intervalo de Tempo 
de 12 a 24 h
História Clínica e Exame
Intervalo de 
Tempo de 
12 a 24 h
Exame:Etiologia Óbvia –
PNM ou Sepse?
Queda de PO2?
Aumento do 
Desconforto?
Dispneia?
FOCO: 
Identificação
da causa
A dispneia é leve inicialmente, mas dentro de 12 a 24 horas, o
desconforto respiratório aumenta, tornando-se grave e exigindo
ventilação mecânica para evitar hipóxia
Taquipneia
Aumento do 
Trabalho Respiratório
Cianose – Periférica 
ou Central
Queda na SpO2
Taquicardia
Estado Mental 
Alterado
Estertores Bibasilares
ou Difusos
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
Fase inicial e aguda, com infiltrado rico em proteínas para os alvéolos
FASE EXSUDATIVA – 1 A 3 DIAS
CITOCINAS PRÓ-INFLAMATÓRIAS
DEGRANULAÇÃO DOS NEUTRÓFILOS
COMPROMETIMENTO DA PERMEABILIDADE A-C
FORMAÇÃO DA MEMBRANA HIALINA
DEPOSIÇÃO DE FIBRINA
História Clínica/Fases
Hiperventilação
Hipoxemia Leve
Aumento do Trabalho Respiratório
Hipocapnia
Aumento do Gradiente Alveolocapilar
História Clínica/Fases
Aumento do Shunt – 50% Respiratório
Redução da Complacência
Raio – X – Atelectasias Difusas
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
Fonte: Diamond et al, 2020 
História Clínica/Fases
Intenso Processo Inflamatório e Formação da Fibrose
FASE FIBROPROLIFERATIVA – 3 A 7 DIAS
Hipoxemia Refratária a Altas Concentrações de 
Oxigênio
Intensa Dispneia
Shunt Pulmonar > 50%
Hipercapnia
Raio – X – Condensações Difusas e Heterogêneas
História Clínica/Fases
Lesão Pulmonar Crônica Irreversível
FASE FIBRÓTICA – 5 A 7 DIAS
Ocorrência das Principais Complicaçõs
Infeciosas e Barotrauma
Intensa Taquipneia e Dispneia
PaCO2 elevada
Shunt Pulmonar Elevado
Fibrose Pulmonar Difusa e 
Heterogênea
Os pulmões na SDRA caracterizam-se por
condições heterogêneas. No mesmo
pulmão, em distintos momentos, podem
coexistir grandes diferenças nas áreas de
trocas gasosas, variando entre superfícies
colapsadas para outras com
hiperdistensões alveolares
Nesta fase o pulmão torna-se enrijecido, 
necessitanto de altas pressões para ser 
ventilado.
Áreas Enfisematosas
Hipoxemia Grave
Acidose Grave
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
Avaliação Diagnóstica
Diagnóstico
Hot Points
Início Agudo
Infiltrado Pulmonar
Bilateral de Origem Não-
cardíaca
Leve, Moderada
ou Grave?
Razão PaO2 / 
FiO2 inferior 
a 300 mmHg
Tomografia de Tórax -
pneumotórax, derrames 
pleurais, linfadenopatia
mediastinal ou barotrauma
Avaliação de 
Função
Ventricular 
Esquerda – ICC?
Broncoscopia - Função Pulmonar e Material para Cultura
Avaliação Diagnóstica
Diagnóstico
Hot Points
Hemograma
Gasometria
Painel metabólico 
Mg, Ca, P
Lactato sanguíneo, 
Painel de coagulação, 
Troponina e CKMB
Exames Laboratoriais
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
6. (ALE-SE/FCC/2018) São características da Síndrome do Desconforto Respiratório
Agudo, EXCETO
a) infiltrado pulmonar bilateral.
b) relação pO2/FiO2 < 200.
c) início agudo.
d) disfunção do ventrículo esquerdo.
e) doença de base justificável
Estuda que a vida muda!
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
Tratamento
V pH
Razão 
Ti:Te
Platô 
(P)
PaCO2 
/ FiO2
FR
PEEP
SpO2 
alvo
SUPORTE VENTILATÓRIO ESTRATÉGIAS NÃO-VENTILATÓRIAS
Infelizmente, nenhum medicamento foi
comprovadamente eficaz na prevenção
ou gerenciamento da SDRA.
Cuidados são tomados na prevenção
de volutrauma, barotrauma e
atelectrauma.
Farmacos
Posição Prona
Terapias de Suporte e Gerenciamento
Fonte: Marino, 2015 
Tratamento – Suporte Ventilatório
Protocolo para Ventilação Protetora na SDRA
1º Estágio
1 – Calcular o Peso Corporal Ideal – PCI (Fórmula de Devine):
- Homens: 50 + [0,91 x (altura em cm – 152,4)]
- Mulheres: 45,5 + [0,91 x (altura em cm – 152,4)]
2 – Ajusta o Volume Corrente (V) inicial para 8mL/kg de PCI;
3 – Adicionar PEEP em 5 cmH2O;
4 – Selecionar a menor FiO2 que atinja SpO2 de 88-95%;
5 – Reduzir o V em 1mL/kg a cada duas horas até que V = 6mL/kg.
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
Fonte: Marino, 2015 
Tratamento – Suporte Ventilatório
Protocolo para Ventilação Protetora na SDRA
2º Estágio
3º Estágio
Metas Ideais
1 – Quando o V estiver em 6mL/kg, medir a pressão de platô (P)
2 – Se P for > 30 cm H2O, diminuir o V em 1mL/kg até que a P caia 
abaixo de 30 cm H2O ou V = 4mL/kg 
1 – Monitorar gasometria para acidose
2 – Se pH = 7,15-7,30, aumentar FR até pH > 7,30 ou FR = 35 rpm
3 – Se pH < 7,15 aumentar FR para 35 rpm. Se pH ainda < 7,15 
aumentar o V em 1mL/kg até pH > 7,15
V = 6mL/kg; P = ≤ 30 cm H2O; SpO2 = 88 a 95%; pH = 7,3 a 7,45.
7. (EBSERH-Nacional/IBFC/2019) Paciente de 45 anos, sexo feminino, com 1.68
centímetros (cm) de altura em síndrome da angústia respiratória do adulto grave
(SARA) decorrente de uma pancreatite aguda, necessita de ajustes nos parâmetros
ventilatórios. Assinale a alternativa correta que indica ventilação com volume
corrente a 6 mililitros por quilograma (mL/kg).
a) Volume corrente de 500 ml
b) Volume corrente de 385,17ml
c) Volume corrente de 340,20 ml
d) Volume corrente de 420 ml
e) Volume corrente de 358,17ml
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
8. (Pref. de Teresina-PI/NUCEPE/2016) A síndrome do desconforto respiratório
agudo (SDRA) é secundária a uma lesão alveolar, levando ao dano alveolar difuso.
Sobre SDRA, assinale a alternativa INCORRETA.
a) A SDRA é uma condição de insuficiência respiratória aguda decorrente da lesão,
de natureza inflamatória, da barreira constituída pelo epitélio alveolar e pelo
endotélio, que determina, entre outras coisas, a formação de um edema alveolar
rico em proteínas.
b) Nos casos de SDRA com PaO2/FiO2 < 150 orienta-se usar a posição prona
precocemente (< 48h). Hipertensão intracraniana e instabilidade hemodinâmica
grave são contraindicações do uso de posição prona.
c) Os pacientes de modo geral apresentam diminuída complacência pulmonar.
d) A estratégia de ventilação mecânica na SDRA deve se preocupar com manter a
oxigenação adequada do paciente, reduzir o trabalho respiratório do paciente e
evitar a lesão induzida pela ventilação mecânica.
8. (Pref. de Teresina-PI/NUCEPE/2016)
e) O ideal é o Platô seja mantido maior ou igual a 30 cm H2O e volume corrente
maior ou igual a 6ml/kg de peso predito.
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
O Protocolo de Ventilação Mecânica em Rede Clínica do NIH-NHLBI ARDS (ARDSnet)
estabelece os seguintes objetivos:
Volume corrente (V) de 
4 a 8 ml/kg de peso 
corporal ideal
Frequência respiratória (FR) 
até 35 rpm
SpO2 88% a 95%
Razão de tempo 
inspiratório-expiratório 
menor que 1
PEEP mais elevada em se PaO2/PaCO2 < 200 – Em geral > 5 até 24 cmH2O
Pressão de platô (P) menor 
que 30 cm H2O
Meta de pH 7,30 a 
7,45
Tratamento – Suporte Ventilatório
9. (HRL-UFS/EBSERH/AOCP/2017) A Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo
(SARA) tem como fator desencadeante do processo uma alteração da
permeabilidade da membrana alvéolo-capilar que leva a um extravasamento de
líquido para o espaço intersticial e daí para os alvéolos, gerando edema. O
tratamento ventilatório para a SARA consiste:
a) na aplicação de pressão positiva ao final da expiração.
b) na ventilação mecânica realizada em posição dorsal.
c) no uso de grandes volumes correntes que garante a geração de baixas pressões.
d) na ventilação mecânica realizada em posição lateral.
e) na ventilação mecânica realizada em posição Fowler
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
10. (FHGV/QUADRIX/2019) A síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) é
caracterizada por inflamação difusa da membrana alveolocapilar, em resposta a
vários fatores de risco pulmonares ou extrapulmonares. Esses fatores de risco
causam lesão pulmonar por meio de mecanismos diretos (aspiração de conteúdo
gástrico, pneumonia, lesão inalatória ou contusão pulmonar) ou indiretos (sepse,
traumatismo, pancreatite ou politransfusão). Ocorre lesão à membrana
alveolocapilar, independentemente da causa desencadeante da lesão pulmonar,
com extravasamento defluido rico em proteínas para o espaço alveolar. A lesão
epitelial alveolar envolve a membrana basal e os pneumócitos tipo I e tipo II,
levando à redução da quantidade e à alteração da funcionalidade do surfactante,
com o consequente aumento da tensão superficial alveolar, a ocorrência de
atelectasias e a redução da complacência pulmonar. Muito se fala atualmente sobre
ventilação protetora, especialmente para o paciente com SDRA. Considerando essas
informações, assinale a alternativa correta acerca das atuais recomendações da
pressão de distensão, também conhecida como driving pressure, obtida pela
subtração Pplatô (PEEP), no contexto de ventilação protetora e SDRA.
10. (FHGV/QUADRIX/2019)
a) Quando se necessitar de PEEP mais elevada, que acabe por elevar a Pplatô entre
30 e 40 cmH2O, a pressão de distensão deve ser obrigatoriamente ≤ 20 cmH2O nos
casos de SDRA moderada e grave.
b) Quando se necessitar de PEEP mais elevada, que acabe por elevar a Pplatô entre
30 e 40 cmH2O, a pressão de distensão deve ser obrigatoriamente ≤ 25 cmH2O nos
casos de SDRA moderada e grave.
c) Quando se necessitar de PEEP mais elevada, que acabe por elevar a Pplatô entre
30 e 40 cmH2O, a pressão de distensão não deve ser levada em consideração.
d) Quando se necessitar de PEEP mais elevada, que acabe por elevar a Pplatô entre
30 e 40 cmH2O, a pressão de distensão deve ser obrigatoriamente ≤ 10 cmH2O nos
casos de SDRA moderada e grave.
e) Quando se necessitar de PEEP mais elevada, que acabe por elevar a Pplatô entre
30 e 40 cmH2O, a pressão de distensão deve ser obrigatoriamente ≤ 15 cmH2O nos
casos de SDRA moderada e grave.
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
Estuda que a vida muda!
Fonte: pixabay.com
Tratamento – Suporte Ventilatório
A PEEP deve ser individualizada. Esta deve ser alta o suficiente para evitar o colapso
pulmonar maciço sem, entretanto, causar hipertensão alveolar.
A VM pode resultar em hipercapnia, esta deve ser tolerada se pH > 7.2 e a PaO2 >
60mmHg – Hipercapnia Permissiva;
Pacientes com SDRA leve e alguns com SDRA moderada podem se beneficiar de
ventilação não invasiva para evitar intubação endotraqueal. Essas modalidades
incluem pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP) e pressão bi-nível das vias
aéreas (BiPAP).
A VM pode lesionar os pulmões na SDRA, como resultado da hiperdistensão dos
alvéolos funcionais e colapso das pequenas vias aéreas. A AVM protetora é projetada
para aliviar as forças mecânicas que originam a Lesão Pulmonar Induzida (LPI).
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
11. (UFG/2014) Nos casos de atelectasia e SDRA, tem-se utilizado a pressão positiva 
expiratória final (PEEP) com o objetivo de:
a) promover a redução do espaço morto. 
b) recrutar alvéolos colapsados. 
c) aumentar o retorno venoso. 
d) otimizar o gasto de surfactante exógeno.
12. (IAMSPE/IAMSPE-SP/2017) Assinale a correta sobre o uso de Ventilação Não
Invasiva (VNI) na SARA (Síndrome da Angustia Respiratória Aguda):
a) Recomenda-se utilizar VNI em SARA leve, moderada e grave pois será pelo menos
uma chance que o paciente terá para evitar a ventilação invasiva.
b) Recomenda-se utilizar a VNI nos casos de SARA Leve e Moderada, com os
cuidados de se observar as metas de sucesso de 1 a 3 horas. No caso de não sucesso
inicial insistir por mais 2 horas, postergando-se a intubação.
c) Recomenda-se evitar utilizar VNI na SARA leve, devido à alta taxa de falência
respiratória, necessidade de intubação e ao mau prognóstico.
d) Recomenda-se evitar utilizar VNI apenas na SARA grave (PaO2/FiO2 < 100 sob
PEEP ≥ 5 cm H2O).
e) Recomenda-se utilizar a VNI nos casos de SARA Leve, com os cuidados de se
observar as metas de sucesso de 0,5 a 2 horas. No caso de insucesso proceder à
intubação imediata.
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Tratamento – Estratégias não-ventilatórias
Fármacos
Bloqueadores Neuromusculares nas primeiras 48 horas de SDRA melhoram a 
sobrevida em 90 dias;
Terapia com Corticoides – Resultados Divergentes
Redução dos marcadores inflamatórios pulmonares e sistêmicos;
Recomenda-se para SDRA inicial grave e para SDRA que não se resolve.
Tratamento – Estratégias não-ventilatórias
Posição Prona
Demonstrou benefícios em cerca de 50% a 70% dos pacientes.
A melhora na oxigenação é rápida e permite redução na FiO2 e PEEP.
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
Tratamento – Estratégias não-ventilatórias
Terapias de Suporte e Gerenciamento
Terapia com Corticoides – Resultados Divergentes
Balanço Hídrico Neutro ou Negativo
Oxigenação por Membrana Extracorpórea – ECMO
Adequado Suporte Nutricional
Prevenção de Complicações
Estuda que a vida muda!
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Fonte: Assobrafir
Tratamento – Posição Prona
Quando se utiliza a posição prona, a melhora expressiva
da oxigenação representa o seu efeito fisiológico mais
importante em virtude:
Diminuição da atelectasia;
Redistribuição da ventilação alveolar e perfusão;
Mudanças na conformação da estrutura pulmonar e do
diafragma;
Diminuição do gradiente gravitacional das pressões
pleurais;
Diminuição do Shunt;
Redução da Lesão Pulmonar Induzida.
Indicações
SDRA Moderada a Severa – PaO2 / FiO2 < 150 mm/Hg 
Início Precoce entre 12 e 24 horas após o diagnóstico SDRA;
Tempo de 12 a 20 horas
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Contraindicações
Instabilidade 
hemodinâmica 
grave com aumento 
progressivo de 
vasopressor
Instabilidade de 
Coluna Vertebral
Aumento da PIC 
não Monitorado
Arritmias Agudas 
Graves
Fratura Pélvica
Cirurgia Cardíaca 
Recente
Demais, devem ser 
criteriosamente 
avaliados
Cuidados Prévios
Av. Neurológica; Av. Ventilatória; Av. Hemodinâmica;
Necessário, pelo menos, 6 profissionais: 1 Médico, 1 Enfermeiro, 1 Fisioterapeuta, 
2 Técnicos e 1 Enfermeiro/ Técnico para Leitura do CheckList – Não participa da 
manobra
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Complicações
Três por mil pacientes/dias)
Extubação
Extração de Cateter Central
Perdas de Dispositivos
Lesões por Pressão
Edema
Lesões do Plexo Braquial
PAVM
Queda transitória de SpO2
Hipotensão transitória
Passo 1: Definição da hora – Responsável: Médico, Enfermeiro, Fisioterapeuta
Passo 2: Coxins e Material Necessário – Responsável: Fisioterapeuta e Enfermeiro
Checklist para Pronação Segura
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Nutricionais: 
Checklist para Pronação Segura
Passo 3: Cuidados Pré-manobra – Responsável: Enfermeiro
Pausar Dieta
Abrir SNG/SNE 2h antes
Materiais: 
Providenciar coxins
Carro de PCR e Bandeja de IOT
Cuidados Gerais:
Oculares – Hidratação e Oclusão
Pele – Pontos de Pressão
Fixação de Todos os Dispositivos
Verificar comprimento dos Extensores
Vias Aéreas:
Fixação de TOT
Aspiração de VVAA
Analgesia e Sedação:
Avaliar necessidade e ajuste/aumento
Checklist para Pronação Segura
Execução da Manobra
Alinhar cabos e Eletrodos
Clampear sondas e drenos e 
posicioná-los entre as pernas dos 
pacientes
Colocar cabeceira em posição plana e 
alinhar membros
Colocar coxins na pelve e tórax
Realizar o giro em três momentos
Cuidados Pós-manobra
Confirmar posição do tubo
Avaliar infusões e reiniciá-las
Reposicionar sondas, drenos e 
desclampear
Posicionar demais coxins
Alterar posição de nadador a cada 2 
horas
Iniciar dieta após 1h
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Fonte: Oliveira VM, et al. 2017
COMPLICAÇÕES
Falência de múltiplos
órgãos
Estenose traqueal
(tqt)
Estresse
Pós-traumático, 
ansiedade e 
Depressão
Comprometimento
cognitivo
Fibrose pulmonar
Declínio da função
pulmonar
Polineuropatia
Grau de incapacidade
heterogêneo
Mortalidade
significativa > 40%
Complicações
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Proteção
ventilatória
Manutenção da 
perfusão tissular e 
condições
hemodinâmicas
Estratégia ventilatória protetora
Decúbito de 30 a 45 
graus
Iniciar desmames o quanto antes 
possível
IRAS
Recomendações da American Nurse Association
MNEMÔNICO – 5 P’s
Cuidados de EnfermagemPerfusão Posicionamento
Protocolo de 
desmame
Prevenção de 
complicações
Diamond M, Feliciano HLP, Sanghavi D, Mahapatra S. Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo
(SDRA). StatPearls Publishing LLC, 2020. Disponível em:
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK436002/
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construction and implementation of a tool for performing the prone maneuver. Rev Bras Ter
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Referências
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Dalmedico MM, Salas D, Oliveira AM, Baran FDP, Meardi JT, Santos MC. Efetividade da posição
prona na síndrome do desconforto respiratório agudo: overview de revisões sistemáticas. Rev Esc
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Preto, 36: 248-256, abr./dez. 2003. Disponível em:
http://revista.fmrp.usp.br/2003/36n2e4/10sindrome_desconforto_respiratorio_agudo.pdf
Referências
Gabarito
1 - B
2 - C
3 - C
4 - B
5 - A
6 - D
7 - E
8 - E
9 - A
10 - E
11 - B
12 - E
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