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Tema: Emergências Pediátricas Palestrante Prof. Me. Lincoln Vitor I Congresso Brasileiro On-line de Enfermagem para Concursos e Residências Resumo Curricular Consultor Técnico-Legislativo da Câmara Legislativa do DF (aprovado em 1º lugar no concurso 2018). Responsável técnico pelo serviço de enfermagem do órgão. Enfermeiro Bacharel pela Universidade Federal de Sergipe (UFS). Mestrado em Biologia Parasitária/UFS. Pós-graduações em Acupuntura, em Gestão em Saúde (Saúde Coletiva) e em Direito Aplicado aos Serviços de Saúde. Aprovado em mais de 15 cargos públicos e nomeado em 9 deles, dentre os quais Enfermeiro do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe (1º enfermeiro concursado do órgão), Enfermeiro Emergencista Infantil da Pref. Mun. de Aracaju (atuou mais de 10 anos), Enfermeiro de Ambulatório da Pref. Mun. de Aracaju, Enfermeiro de Saúde da Família de Itabaiana/SE e Enfermeiro de Saúde da Família de São Cristóvão/SE (atuou mais de 10 anos). Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Emergências Respiratórias na Infância OVACE E EDEMA DE GLOTE CRISE ASMÁTICA PNEUMONIA E COQUELUCHE DISTÚRBIO DO CONTROLE RESPIRATÓRIO FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA NA INFÂNCIA IDADE IPM Até 1a 30 a 60 1a – 3a 24 a 40 3a - 6a 22 a 34 6a – 10a 18 a 30 > 10a 12 a 16 Fonte: AHA, 2019. Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 1. (FMS/NUCEPE/2015) Na clínica pediátrica de um hospital público, o técnico de enfermagem verificou os sinais vitais de um lactente e percebeu que ele apresentava taquipneia. Então, a frequência respiratória identificada na criança foi de a) > 50 rpm. b) > 30 rpm. c) > 20 rpm. d) > 10 rpm. e) > 35 rpm IDADE IPM 0m – 2m 60 2m – 12m 50 1a – 5a 40 FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA NA INFÂNCIA Fonte: AIDIPI, 2017. Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 2. (Pref. de Várzea-PB/EDUCA/2019) Em todas as visitas domiciliares, é fundamental que o profissional de saúde saiba identificar sinais de perigo à saúde da criança. As crianças menores de 2 meses podem adoecer e morrer em um curto espaço de tempo por infecções bacterianas graves. Quanto aos sinais que indicam a necessidade de encaminhamento da criança ao serviço de referência com urgência, entre outros, assinale a alternativa INCORRETA: a) Convulsões ou apneia. b) Frequência cardíaca entre 100 e 130 bpm. c) Letargia ou inconsciência. d) Respiração rápida (acima de 60mrm). e) Febre (37,5ºC ou mais). 3. (UFG/CS-UFG/2017) As crianças são, frequentemente, acometidas por doenças respiratórias devendo o profissional de saúde conseguir identificar os sinais de maior gravidade. Quando a criança apresentar tosse ou dificuldade para respirar, é importante verificar se a frequência respiratória está dentro dos limites da normalidade. Assim, para crianças entre 0 a 02 meses, de 02 a 11 meses, de 12 meses a 05 anos de idade, respectivamente, pode ser considerada normal a frequência respiratória de até a) 40 mrm, 50 mrm, 60 mrm. b) 50 mrm, 60 mrm, 20 mrm. c) 20 mrm, 50 mrm, 60 mrm. d) 60 mrm, 50 mrm e 40 mrm. Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Gravidade dos Problemas Respiratórios DESCONFORTO RESPIRATÓRIO INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA 4. (Pref. de Valinhos-SP/VUNESP/2019) K.F., sexo feminino, 1 ano e 8 meses de idade, é trazida pela mãe à Unidade de Saúde da Família com dificuldade para respirar. Tosse pouco há três dias. A criança não tem histórico de doenças respiratórias, está com as vacinas em dia e compareceu a todas as consultas de rotina, conforme agendamento. Ela está frequentando a creche há três semanas. Ao exame físico de K. F., a enfermeira deve estar atenta ao(s) sinal(is) de gravidade do quadro evidenciado(s) por a) eliminação de secreção nasal e inapetência. b) dispneia e tiragem subcostal. c) tosse com ausência de sibilância. d) febre ≤ 38 °C. e) taquipneia e obstrução nasal. Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Tiragem Fonte: print do vídeo https://www.youtube.com/watch?v=zVYLMb6dzyU 5. (IBAS/IBADE/2017) Durante o atendimento de uma criança de 1 ano para classificação de risco, o enfermeiro observou que a mesma apresentava, entre outros sintomas, tiragem subcostal e letargia. Nesse caso, assinale a alternativa que indica a classificação adequada. a) Verde-atendimento médico em até 120 min. b) Laranja - atendimento médico em até 60 min. c) Vermelho-atendimento médico imediato. d) Azul - atendimento médico em até 240 min. e) Amarelo-atendimento médico em até 10 min. Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 6. (Pref. de Campinópolis-MT/2017) Nos cuidado com as crianças, são situações em que o ACS deve orientar a família a procurar o serviço de saúde o mais rápido possível, exceto: a) Quando a criança está com tosse ou com dificuldade para respirar (ruído ao respirar, aparecimento das costelas ao respirar – tiragem intercostal, batimento de asa de nariz). b) Em caso de criança com diarreia (três ou mais evacuações líquidas ou semilíquidas em 24 horas) com sinais de desidratação: está inquieta, irritada, com sede, olhos fundos, sinal da prega (a pele volta lentamente ao estado anterior quando com os dedos polegar e indicador são usados para levantar a pele). c) Quando a criança tem uma boa alimentação e está saudável e ativa. d) Em caso de emagrecimento acentuado, pés inchados, palma da mão muito pálida; Peso baixo para a idade (abaixo do percentil 3 da Caderneta de Saúde da Criança). Dispneia BATIMENTO DE ASAS NASAIS HEAD BOBBING GEMIDOS EXPIRATÓRIOS Fonte: Google imagens Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 7. (Pref. Eldorado do Sul-RS/FUNDATEC/2018) Assim como em todos pacientes traumatizados, a criança com trauma significativo necessita de uma concentração de oxigênio de 85% a 100%, isso só é possível com auxílio de oxigênio complementar e uma máscara pediátrica. Diante dessa situação, se não atendida de imediato, podemos dizer que ela pode apresentar sinais de esforço ventilatório, sendo eles: I. Balanço da cabeça a cada respiração. II. Batimento de asas do nariz. III. Pele com boa perfusão. IV. Estridor ou ronco. V. Bradipneia. Quais estão corretas? a) Apenas I, II e IV. b) Apenas II, III e IV. c) Apenas II, IV e V. d) Apenas I, III, IV e V. e) I, II, III, IV e V. 8. (EBSERH/CESPE/2018) Julgue o item seguinte, relativo ao quadro de insuficiência respiratória aguda (IRA) em crianças. Definida como a incapacidade do sistema respiratório de obter oxigênio (O2) para suprir as necessidades teciduais e de eliminar dióxido de carbono (CO2) proveniente do metabolismo celular, a IRA caracteriza-se por hipoxemia, hipo-, normo- ou hipercapnia e distúrbios do equilíbrio ácido-base. ( ) Certo ( ) Errado Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 9. (EBSERH/CESPE/2018) Julgue o item seguinte, relativo ao quadro de insuficiência respiratória aguda (IRA) em crianças. No quadro clínico da IRA, a frequência respiratória geralmente está aumentada (taquipneia) e pode-se observar aumento do esforço respiratório, com batimento de asas do nariz, tiragem intercostal, supra- e subesternal, supraclavicular e subcostal, contração da musculatura acessória da respiração e movimento paradoxal do abdome. ( ) Certo ( ) Errado Dica de Estudo! Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Estuda que a vida muda! Tema: Emergências Pediátricas Palestrante Prof. Me. Lincoln Vitor I Congresso Brasileiro On-line de Enfermagem para Concursos e Residências Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 OVACE Intrínseca Extrínseca queda da língua ou edema de glote. alimento ou objeto. A obstrução das vias aéreas por corpo estranho (OVACE) é desencadeada por causas extrínsecas (alimento ou objetos) ou intrínseca, ou seja, do próprio organismo (queda de língua ou edema de glote). 10. (Pref. São José-SC/IESES/2019) Indique a assertiva correta sobre o significado do termo OVACE, adotado no âmbito do atendimento pré-hospitalar. a) Organograma de Vítimas Atendidas por Cardiopatia Emergencial. b) Óbito por Vasoconstricção Cefalorraquidiana. c) Organização Veicularpara Atendimento de Crianças com Epilepsia. d) Obstrução de Vias Aéreas por Corpo Estranho. Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Obstrução da Via Aérea por Corpo Estranho - OVACE Fonte: Google imagens 11. (EBSERH/CESPE/2018) Julgue o item seguinte, relativo ao quadro de insuficiência respiratória aguda (IRA) em crianças. Estridor inspiratório e alterações da voz são sinais sugestivos de obstrução das vias aéreas inferiores (extratorácicas). ( ) Certo ( ) Errado Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Obstrução de Via Aérea Superior Principal manifestação: ESTRIDOR Dificuldade na fala/choro, palidez intensa ou cianose Parada respiratória Sintomas alérgicos: angioedema , exantema Fonte: Google imagens 12. (EBSERH/CESPE/2018) Julgue o item seguinte, relativo ao quadro de insuficiência respiratória aguda (IRA) em crianças. Estridor inspiratório e alterações da voz são sinais sugestivos de obstrução das vias aéreas inferiores (extratorácicas). ( ) Certo ( ) Errado Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 13. (TRF 2ª Região/CONSULPLAN/2017) “Criança chega ao serviço de saúde com estridor laríngeo. A mãe relata que a criança estava brincando antes de apresentar dispneia e ficar chorosa.” Trata-se de qual acidente? a) Maus-tratos. b) Trauma doméstico. c) Obstrução de vias aéreas. d) Processo alérgico grave. 14. (Pref. Catolé do Rocha-PB/CPCON/2015) São recomendações importantes para evitar aspiração de corpo estranho na alimentação. Marque com V (Verdadeiro) ou F (Falso) e assinale a alternativa CORRETA. ( ) Oferecer alimentos em pedaços pequenos de acordo com a faixa etária. ( ) Ensinar as crianças a mastigar bem os alimentos. ( ) Evitar alimentos como sementes, amendoim, balas duras e outros que possam favorecer o engasgo. ( ) Alimentar a criança sempre na posição sentada. ( ) Não oferecer alimentos enquanto as crianças correm, andam ou brincam. a) F V V V F b V F V V F c) F F V F F d) V V V V V e) V F F V V Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 15. (MPU/CESPE/2013) Julgue o item seguinte, referentes ao atendimento em situações de urgência e emergência. Uma das grandes causas de dispneia, sobretudo em crianças, é a obstrução por corpo estranho. Nessa situação, a manobra de Heimlich pode ser aplicada para desobstruir a via aérea do paciente. ( ) Certo ( ) Errado Desobstrução de vias aéreas em crianças e bebês FIGURA - Manobras para desobstrução de vias aéreas em crianças e bebês. Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 16. (MPU/CESPE/2013) Julgue o item seguinte, referentes ao atendimento em situações de urgência e emergência. Uma das grandes causas de dispneia, sobretudo em crianças, é a obstrução por corpo estranho. Nessa situação, a manobra de Heimlich pode ser aplicada para desobstruir a via aérea do paciente. ( ) Certo ( ) Errado 17. (Pref. Bombinas-SC/FEPESE/2019) O engasgo é considerado uma emergência, e em casos graves, pode levar a pessoa à morte por asfixia ou deixá-la inconsciente por um tempo. Sendo assim, agir rapidamente evita complicações. Assinale a alternativa correta acerca do engasgo em crianças. a) Ao desconfiar da presença de um corpo estranho, é indicado tentar retirá-lo com a mão em pinça, mesmo que o objeto não seja visualizado. b) A manobra de Heimlich só é indicada para crianças maiores de 5 anos. Antes dessa idade, proceder a técnica de percussão nas costas. c) A manobra de Heimlich consiste em compressões abaixo das costelas, com sentido para baixo, abraçando a criança por trás. d) Os sinais de alerta para o engasgo são dificuldade súbita para respirar, presença ou não de tosse, ruído na inspiração, chiado, abafamento da voz, lábios cianóticos. Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 17. (Pref. Bombinas-SC/FEPESE/2019) e) Em crianças menores de um ano deve-se proceder o desengasgo realizando 3 percussões nas costas da criança, com a cabeça virada para cima, seguidas de 3 compressões na frente. 18. (TJSC/FGV/2018) Diante de uma situação em que uma criança (responsiva) apresenta início súbito de grave dificuldade respiratória, sinal de angústia e não consegue tossir ou emitir qualquer som (tosse silenciosa), o profissional de saúde deve: a) estimular a tosse vigorosa; b) realizar ventilação mecânica; c) orientar manobra de Valsalva; d) manter a criança em observação; e) executar a manobra de Heimlich. Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 19. (Pref. Patos de Minas -MG/CONSULPLAN/2015) Em situação de obstrução parcial de vias aéreas por corpo estranho, em crianças conscientes, menores de um ano de idade, a conduta correta de intervenção para restaurar a permeabilidade das vias aéreas, após a inspeção da cavidade oral e não sendo possível a retirada do corpo estranho é: a) A manobra de Heimlich. b) Apenas um golpe forte no dorso entre as escápulas e inspecionar novamente a cavidade oral. c) Uma sequência de quinze golpes moderados no dorso entre as escápulas e duas compressões abdominais. d) Cinco golpes moderados no dorso entre as escápulas e cinco compressões torácicas, 1 cm abaixo da linha intermamilar. 20. (COREN-PB/CONTEMAX/2014) Um lactente hospitalizado, com idade de sete meses de vida, após ser alimentado, foi colocado no berço pela sua genitora, passado alguns minutos, ela começa a gritar solicitando ajuda. Ao observar o desespero da genitora a enfermeira de plantão corre para socorrer e observa restos alimentares e desconforto respiratório associado à cianose. A conduta da enfermeira foi : a) Realizar a manobra de Heimlich que consiste em compressões abdominais diafragmáticas. b) Colocar o lactente em posição lateral de segurança. c) Colocar a cânula orofaríngea para evitar mais obstrução de vias aéreas e solicitar o parecer do otorrinolaringologista para uma broncoscopia. d) Dar golpes no dorso e fazer compressões torácicas. e) Realizar varredura da orofaríngea às cegas. Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 21. (EBSERH/CESPE/2018) À luz das normativas e dos protocolos nacionais de atendimento a vítimas de traumas, julgue o item subsequente. Em caso de obstrução grave de vias aéreas em criança que esteja irresponsiva, deve- se seguir realizando a manobra de Heimlich. ( ) Certo ( ) Errado Fonte: AHA, 2019. Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 22. (EBSERH/CESPE/2018) À luz das normativas e dos protocolos nacionais de atendimento a vítimas de traumas, julgue o item subsequente. Em caso de obstrução grave de vias aéreas em criança que esteja irresponsiva, deve- se seguir realizando a manobra de Heimlich. ( ) Certo ( ) Errado Estuda que a vida muda! Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Tema: Emergências Pediátricas Palestrante Prof. Me. Lincoln Vitor I Congresso Brasileiro On-line de Enfermagem para Concursos e Residências If a lone healthcare provider aids an adult drowning victim or a victim of foreign body airway obstruction who becomes unconscious, the healthcare provider may give about 5 cycles (approximately 2 minutes) of CPR before activating the emergency response system (Class IIa, LOE C) (2010 Part 5). Fonte: AHA, 2019. Orientações da American Heart Association Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Bronquiolite Fonte: https://www.abcdobebe.com/familia/vacinacao-e-doencas/bronquiolite-nas-criancas/. Viral Potencialmente grave 2 e 6 meses - Até 2 anos Internação (1%) e UTI (10 a 15%) 23. (EBSERH/AOCP/2017) Um lactente de seis meses de vida apresenta desconforto respiratório com taquipneia e febre baixa não aferida. Pensando no diagnóstico de bronquiolite, qual é o agente etiológico envolvido? a) Citomegalovírus. b) Estafilococos aureus. c) Haemofilus influenza. d) Pneumococo. e) Vírus sincicial respiratório. Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Bronquiolite Paramyxoviridae Mesma família: parainfluenza, sarampo e caxumba RNA Gotículas 24. (EBSERH/IBFC/2015) A bronquiolite viral aguda é a infecção do trato respiratório inferior mais comum em crianças pequenas. O agente responsável por aproximadamente70% de todos os casos de bronquiolite viral aguda é o: a) Adenovírus. b) Vírus sincicial respiratório. c) Vírus influenza. d) Rinovírus. e) Vírus parainfluenza. Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 25. (HCPA/FAURGS/2016) Em relação à bronquiolite em crianças, é correto afirmar que: a) cerca de 60% dos casos são causados pelo vírus sincicial respiratório e, geralmente, os surtos comunitários são mais frequentes no inverno e na primavera. b) é uma infecção virótica autolimitada, mas potencialmente grave, com inflamação e obstrução predominante em vias aéreas superiores de lactentes pequenos, podendo ocorrer até dois anos de idade. c) os fatores de risco estão associados a crianças com idade entre dois e seis anos que não receberam leite materno, imunodeficientes, prematuras extremas e com mãe fumante. d) cerca de 10% dos casos exigem internação hospitalar e, desses, cerca de 30% necessitam internação em terapia intensiva. e) a mortalidade é em torno de 5%, e cerca da metade dos pacientes que tiveram bronquiolite grave apresentarão episódios de broncoespasmo nos anos seguintes. 26. (UFPR/UFPR/2018) A bronquiolite é uma infecção viral aguda que ocorre usualmente em crianças de 2 a 12 meses, tendo como uma das características predominantes: a) tosse produtiva. b) estridor. c) dispneia. d) estertores bolhosos. e) dor aguda no peito. Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Bronquiolite Fonte: https://www.abcdobebe.com/familia/vacinacao-e-doencas/bronquiolite-nas-criancas/. Coriza Congestão Nasal Tosse Taquipneia Tiragem Sibilos Febre baixa Inapetência Desidratação Prostração 27. (EBSERH/CESPE/2018) Julgue o item seguinte, relativo ao quadro de insuficiência respiratória aguda (IRA) em crianças. Sibilos e aumento do tempo expiratório ocorrem nos casos de patologias obstrutivas das vias aéreas inferiores (asma e bronquiolite) e nos de edema pulmonar. ( ) Certo ( ) Errado Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Fonte: https://www.aboutkidshealth.ca/Article?contentid=765&language=Portuguese FIGURA – Editora Brasileiro & Passos. Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 28. (HCPA/FAURGS/2016) Assinale a alternativa correta em relação às doenças das vias aéreas. a) Asma é uma doença infecciosa provocada pelo rinovírus e pelo vírus sincicial respiratório. b) Bronquiolite é a doença infecciosa mais comum da traqueia. c) Pneumonia é uma inflamação do parênquima traqueal. d) Tosse com sibilância é uma característica comum da bronquiolite. e) Bronquite é a inflamação das vias aéreas de menor calibre. 29. (EBSERH/IBFC/2016) São características da bronquiolite viral aguda todas abaixo, exceto: a) O agente causador mais frequente é o vírus sincicial respiratório b) Predominantemente acomete lactentes dos 2 aos 6 meses de idade c) Começa com um quadro de insuficiência respiratória aguda com desconforto respiratório imediato d) Apresenta dispneia expiratória com tiragem generalizada e) Casos mais graves acontecem em cardiopatas, pneumopatas e crianças que foram prematuras Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 • Semelhante a uma gripe, com febre, coriza, irritabilidade e inapetência Início - 2 a 5 dias • Inicia o comprometimento pulmonar, com dispneia e dificuldade para se alimentar. Fase Crítica - 7 a 14 dias • Tosse seca, principalmente noturna, mas sem cansaço. Fase Convalescença - 3 a 10 dias Bronquiolite Bronquiolite Radiografia com hipertransparência, espessamento peribrônquico e diafragma retificado Fonte: https://www.abcdobebe.com/familia/vacinacao-e-doencas/bronquiolite-nas-criancas/. Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Fo n te : h ttp s://w w w .ed u carsau d e.co m /b ro n q u io lite 30. (UERJ/CEPUERJ/2019) A bronquiolite é uma infecção viral aguda dos bronquíolos que ocorre principalmente no inverno e acomete crianças menores de 2 anos. O vírus sincicial respiratório (VSR) é o agente responsável por mais da metade dos casos e esse quadro requer como cuidados: a) ambiente aquecido e filtrado e manutenção do repouso, controlando os antibióticos para infecção viral. b) quarto coletivo para lactente e estímulo cauteloso à ingestão de líquidos, com decúbito de 15º durante dieta. c) ambiente umidificado e monitoramento contínuo da oximetria, mantendo a frequência respiratória entre 12 a 20irpm. d) quarto separado e suspensão da ingesta por via oral durante a fase aguda, com alimentação por sonda nasogástrica. Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Abordagem da Bronquiolite Fisioterapia respiratória + hidratação (VO ou EV) + O2 Broncodilatador por nebulização – uso restrito Epinefrina por nebulização Corticoide – contraindicado - ineficaz ??? Antibióticos e antivirais – contraindicados 31. (EBSERH/IBFC/2015) Faz parte do tratamento da bronquiolite viral aguda, EXCETO: a) Oxigenoterapia. b) Hidratação adequada. c) Evitar aspirações. d) Corticoterapia. e) Broncodilatadores. Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 32. (EBSERH/IBFC/2016) Em relação à bronquiolite viral aguda, assinale a alternativa correta. a) Um quarto das crianças acometidas necessitam de internação pela hipoxemia. b) Tem caráter epidêmico e acomete principalmente lactentes de 6 a 12 meses. c) O Oseltamivir tem apresentado bons resultados e está indicado no tratamento de um lactente com suspeita de bronquiolite viral causada pelo VSR. d) O uso de corticoide nos lactentes internados por bronquiolite diminui o tempo de internação e também o uso de oxigênio. e) Com as recentes epidemias de influenza, o vírus sincicial respiratório (VSR), não é mais o agente etiológico mais frequente da bronquiolite. Estuda que a vida muda! Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Tema: Emergências Pediátricas Palestrante Prof. Me. Lincoln Vitor I Congresso Brasileiro On-line de Enfermagem para Concursos e Residências Parada Cardiorrespiratória na Infância - SBV LACTENTE 29 dias - 12 meses CRIANÇA 1 ano - 12 anos Faixas Etárias Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 33. (HCPA/FAURGS/2016) Considere as afirmações abaixo em relação à parada cardiorrespiratória em crianças. I - Os principais fatores de risco ou indicativos de risco de parada cardíaca são esforço respiratório grave, cianose ou saturação >90%, alta resposta à dor, pulsos finos e perfusão lenta, trauma grave e oligúria. II - A maioria dos casos de parada cardiorrespiratória em crianças é causada por insuficiência respiratória ou choque. III - A situação é caracterizada por inconsciência, com ausência de resposta a estímulos, apneia e ausência de pulsos palpáveis. Quais estão corretas? a) Apenas II. b) Apenas III. c) Apenas I e III. d) Apenas II e III. e) I, II e III. Os 4 passos iniciais do Suporte Básico de Vida na Infância • A criança ou bebê responde ao chamado?1 • Vou chamar ajuda e pedir o DEA2 • A criança ou bebê tem pulso CENTRAL e movimentos respiratórios? • Iniciar imediatamente Compressão e ventilação 3 • Desfibrilar os mais precocemente possível4 Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 34. (CISSUL/IBGP/2017) Em um atendimento por profissionais de saúde a situação de parada cardiorrespiratória em criança, o pulso MAIS indicado para ser verificado é o: a) Poplíteo. b) Braquial. c) Radial. d) Cefálico. Fonte: UNASUS, 2019. Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 35. (STM/CESPE/2011) Julgue os itens subsequentes, relativos ao conhecimento de enfermagem no atendimento à vítima de parada cardiorrespiratória (PCR). A ausência de pulso carotídeo é o sinal mais confiável de parada cardíaca em adultos, crianças e lactentes. ( ) Certo ( ) Errado 36. (HCFMUSP/QUADRIX/2017) Segundo as Diretrizes da American Heart de 2015, em um atendimento a lactente que tenha sofrido uma parada cardiorrespiratória, deve-se checar seu pulso por meio da artéria a) braquial. b) temporal. c) carotídea. d) radial. e) poplítea. Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 37. (Pref. Patos de Minas-MG/CONSULPLAN/2015) Diretrizesindicam realizar compressões torácicas nas manobras de ressuscitação cardiorrespiratória em crianças e lactentes com pulso palpável com sinais de hipoperfusão, quando a frequência cardíaca for menor que a) 40 bpm. b) 50 bpm. c) 60 bpm. d) 70 bpm. 38. (EBSERH/CESPE/2018) Julgue o item seguinte, relativo a situação de urgência e emergência em pediatria. A sequência da ressuscitação cardiorrespiratória é a mesma para todas as faixas etárias: C-A-B, em que C corresponde à circulação (compressões torácicas); A, a o manejo da via aérea; B, à ventilação. ( ) Certo ( ) Errado Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Ênfase nas compressões torácicas Abertura da via aérea Ventilação protegida C B A Fonte: Google imagens. Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 39. (TJPI/FGV/2015) Ao realizar manobra de ressuscitação cardiopulmonar em uma criança, o profissional de saúde deve manter uma frequência de, no mínimo: a) 50 compressões por min; b) 60 compressões por min; c) 80 compressões por min; d) 90 compressões por min; e) 100 compressões por min. 100 a 120 compressões por minuto Velocidade das Compressões Torácicas Fonte: Editora Brasileiro & Passos. Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Profundidade das Compressões Torácicas PROFUNDIDADE DAS COMPRESSÕES TORÁCICAS Crianças Lactentes no mínimo, 1/3 do diâmetro anteroposterior do tórax, cerca 2 polegadas (5 cm); no mínimo, 1/3 do diâmetro anteroposterior do tórax, cerca 1,5 polegadas (4 cm); Respiração boca a boca Lactentes: boca a boca-nariz Crianças: boca a boca Atenção! Se o socorrista não se sentir apto OU não for treinado para ventilar, é aceitável fazer a RCP apenas com a COMPRESSÃO TORÁCICA Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 40. (SES-SC/FEPESE/2017) Na reanimação cardiorrespiratória em pediatria (bebês com menos de 1 ano e crianças até o início da puberdade), é aconselhável que o socorrista forneça compressões torácicas que comprimam, pelo menos, um terço do diâmetro anteroposterior do tórax do paciente. Isso equivale a cerca de: a) 1 polegada (3 cm) em bebês, e até 3 polegadas (6 cm) em crianças. b) 1,5 polegadas (4 cm) em bebês, e até 2 polegadas (5 cm) em crianças. c) 2 polegadas (5 cm) em bebês, e até 3 polegadas (6 cm) em crianças. d) 2,5 polegadas (5,5 cm) em bebês, e até 4 polegadas (7 cm) em crianças. e) 3 polegadas (6 cm) em bebês e até 4 polegadas (7 cm) em crianças. 41. (TCESE/FGV/2015) Ao socorrer uma criança de 2 anos vítima de parada cardiorrespiratória, o socorrista (atuando sozinho) deve iniciar a RCP com: a) 10 compressões torácicas; b) 2 ventilações de resgate; c) 15 compressões torácicas; d) 4 ventilações de resgate; e) 30 compressões torácicas. Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 RELAÇÃO COMPRESSÃO E VENTILAÇÃO (ATÉ A COLOCAÇÃO DA VIA AÉREA AVANÇADA) Crianças Bebês 30:2 -> 1 socorrista; 15:2 -> 2 ou mais socorristas; 30:2 -> 1 socorrista; 15:2 -> 2 ou mais socorristas. Relação Compressão/Ventilação na criança 42. (SUSAM/FGV/2014) Com relação à prestação de socorro a uma vítima de parada cardiorrespiratória, assinale a afirmativa correta. a) A frequência de compressão torácica, em pacientes adultos, deve ser, aproximadamente, de 100/minuto. b) O uso de pressão cricoide durante as ventilações, em geral, é recomendado, pois possibilita a colocação de uma via respiratória permanente. c) O procedimento “ver, ouvir e sentir se há respiração” continua sendo essencial na sequência de avaliação da respiração após a abertura da via aérea. d) A RCP em crianças e bebês deve ser iniciada com as compressões torácicas, em vez de ventilações de resgate. e) O socorrista que atua sozinho deve iniciar a RCP com duas ventilações seguidas de trinta compressões, tendo em vista a necessidade de aporte respiratório imediato. Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 43. (EBSERH/CESPE/2018) Julgue o item seguinte, relativo a situação de urgência e emergência em pediatria. Na ressuscitação cardiorrespiratória de indivíduos com até um ano completo de idade, a técnica das compressões torácicas a ser utilizada é a de dois dedos ou dois polegares e a relação compressões/ventilações deverá ser 30:2 no caso de um socorrista e 15:2 no caso de dois socorristas. Nesse caso, o pulso a ser checado será o pulso braquial ou o carotídeo. ( ) Certo ( ) Errado 44. (IFRN/FUNCERN/2015) Na Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) de crianças, realizada por uma equipe de saúde integrada por dois socorristas, um dos profissionais deve realizar compressões torácicas enquanto o outro mantém a via aérea aberta e executa ventilações a uma razão de: a) 3 compressões e 1 ventilação. b) 5 compressões e 1 ventilações. c) 15 compressões e 2 ventilações. d) 30 compressões e 2 ventilações. Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 45. (IFTO/IFTO/2015) Em seu plantão no SAMU, você recebeu um chamado para atender um acidente de trânsito, carro x carro, colisão traseira, com duas vítimas. A 1º vítima era uma jovem de 20 anos, condutora do veículo atingido, que se encontrava consciente, orientada, relatando cervicalgia intensa. A 2º vítima era uma criança de 4 anos, que foi ejetada do segundo veículo, o que provocou o acidente, a vítima estava no solo, inconsciente e sem pulso. Com base nessas informações, responda: A respeito da 2º vítima, ao iniciar o suporte básico de vida, como deve-se proceder na razão compressão ventilação? a) 10:1 b) 30:2 c) 15:1 d) 30:1 e) 15:2 46. (SEPLAG-MG/IBFC/2013) Considerando as Diretrizes da American Heart Association para Reanimação Cardiopulmonar (RCP) e Atendimento Cardiovascular de Emergência (ACE), que enfatizam a necessidade de uma RCP de alta qualidade, recomenda-se: a) Frequência de compressão mínima de 30/minuto. b) Relação compressão-ventilação de 30:2 para um único socorrista de adultos, crianças e bebês (excluindo-se recém-nascidos). c) Profundidade de compressão mínima de 7 cm, em adultos, e de, no mínimo, metade do diâmetro anteroposterior do tórax, em bebês e crianças (aproximadamente, 3 cm em bebês e 5 cm em crianças). d) Alteração na sequência de procedimentos de suporte básico de vida (SBV) para B- C-A (respiração, compressões torácicas, via aérea). Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 47. (UFF/COSEAC/2014) As Diretrizes da American Heart Association (AHA), de 2010, para Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) e Atendimento Cardiovascular de Emergência (ACE) enfatizam a necessidade de uma RCP de alta qualidade, incluindo: a) frequência de compressão de aproximadamente 100/minuto. b) relação compressão-ventilação de 15:2 para um único socorrista de adultos, crianças e bebês (excluindo-se recém-nascidos). c) alteração na sequência de procedimentos de suporte básico de vida (SBV) de A-B- C (via aérea, respiração, compressões torácicas) para C-A-B (compressões torácicas, via aérea, respiração). d) profundidade de compressão mínima de 1 polegada (2,5 cm) em adultos e de, no mínimo, um quarto do diâmetro anteroposterior do tórax, em bebês e crianças. e) assim que houver uma via aérea avançada colocada, as compressões torácicas poderão ser contínuas e alternadas com ventilações. 48. (TRT 8ª Região/CESPE/2013) Por mais eficiente que seja um suporte avançado, se as ações de suporte básico de vida não forem feitas de forma adequada, será baixa a chance de sobrevivência de um paciente em situação de emergência. No que concerne ao suporte básico de vida nas ações de urgência e emergência e ao suporte pediátrico, assinale a opção correta. a) Assim como a corrente do adulto, a corrente de sobrevivência pediátrica apresenta cinco elos, que ocorrem na mesma sequência em ambos os tipos de pacientes. b) Em uma parada cardíaca pediátrica, a ativação do serviço médico de emergência deve ser a primeira conduta a ser tomada, seguida de reanimação cardiopulmonar por cerca de dez minutos. c) O meio mais indicado para a verificação de pulso em situações de emergência é a palpação da carótida, ainda que se tratede lactentes e menores de um ano. Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 48. (TRT 8ª Região/CESPE/2013) d) Recomenda-se, atualmente, para as compressões torácicas em crianças e lactentes atendidas por dois socorristas, que a relação compressão-ventilação seja de 15:2. e) A corrente de sobrevivência do adulto é composta por cinco elos interdependentes, sendo o primeiro deles relacionado ao suporte avançado de vida. GABARITO 1 - A 2 - E 3 - D 4 - B 5 - C 6 - C 7 - A 8 - CERTO 9 - CERTO 10 - D 11 - ERRADO 12 - ERRADO 13 - C 14 - D 15 - CERTO 16 - CERTO 17 - D 18 - E 19 - D 20 - D 21 - ERRADO 22 - ERRADO 23 - E 24 - B 25 - A 26 - C 27 - CERTO 28 - D 29 - C 30 - D 31 - D 32 - B 33- D 34 - B 35 - ERRADO 36 - A 37 - C 38 - CERTO 39 - E 40 - B 41 - E 42 - D 43 - ERRADO 44 - C 45 - B 46 - B 47 - C 48 - D Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Estuda que a vida muda! Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
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