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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS 
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE GURUPI 
ENGENHARIA DE BIOPROCESSOS E BIOTECNOLOGIA 
BIOTECNOLOGIA DE BIOMASSA 
 
 
 
Enzimas na produção de Etanol 
BON, E. P. S.; GÍRIO, F. PEREIRA JR., N. Enzimas na produção de etanol. In: 
BON, E, P. S.; FERRARA, M. A.; CORVO, M. L. Enzimas em Biotecnologia: 
produção, aplicações e mercado. Rio de janeiro, RJ : Ed. Interciência, 2008 
 
O suprimento de energia está na base da estruturação e da dinâmica operacional 
da sociedade humana nos seus mais diversos aspectos, desde o bem-estar 
individual até o desempenho industrial e de prestação de serviços. Neste 
contexto, o petróleo tem tido uma importância ímpar, sendo responsável pelo 
fornecimento de um terço da energia primária consumida no planeta 
 O etanol produzido a partir de biomassa lignocelulolítica vem se destacando, 
uma vez que os materiais lignocelulósicos são os compostos orgânicos mais 
abundantes na biosfera, representando 50% da biomassa terrestre. A produção 
de etanol a partir de material lignocelulósico resolveria problemas de cunho 
ambiental, tais como o acúmulo de resíduos sólidos provenientes do 
processamento agroindustrial, que seriam considerados agora matérias-
primas valiosas para produção de combustíveis ao invés de rejeitos industriais 
Visando otimizar os rendimentos e ganhos de produção do etanol, para que este 
chegue ao mercado consumidor a um custo acessível, inúmeras estratégias de 
modificação genética de plantas e microrganismos utilizados no processo, vêm 
sendo realizadas. Uma das soluções utilizadas é a modificação da quantidade e 
configuração da lignina, o que facilitaria a etapa de pré-tratamento; uma 
alternativa está sendo a superexpressão de enzimas da via de biossíntese da 
celulose e hemicelulose para com isso aumentar o conteúdo de polissacarídeos 
potenciais para a produção de biocombustíveis. Com relação às enzimas 
utilizadas na etapa de digestão enzimática da celulose e hemicelulose, estão 
sendo realizados modificações nos genes de microrganismos que são 
produtores naturais de celulases e hemicelulases, com o intuito de aumentar a 
produção e também a estabilidade destas enzimas, para que possam atuar em 
condições adstringentes, após os pré-tratamentos químicos. 
Por último, as modificações genéticas dos microrganismos que fermentam 
açúcares simples a etanol objetivam combinar processos para diminuir os custos 
de produção, ou seja, o microrganismo metabolicamente estruturado será capaz 
de utilizar tanto glicose quanto xilose ao mesmo tempo, não sendo necessário 
utilizar duas condições e diferentes microrganismos Também visa tornar o 
microrganismo resistente ao produto gerado (etanol) que é tóxico em altas 
concentrações, e assim aumentar o rendimento da produção.

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