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SAÚDE DO ADULTO RIO DE JANEIRO 2020 PROGRAMA DE SAÚDE DO ADULTO NO BRASIL LUCIANO RAMOS Luciano Godinho Luciano Godinho 2021 v Conceituar o Programa de Atenção de Integral à Saúde do Adulto; v Compreender as principais características da avaliação das necessidades da população adulta; v Citar os determinantes de saúde; e v Citar os principais indicadores de saúde OBJETIVOS v Programa Nacional de Atenção Integral à Saúde do Adulto; v REDE Interagencial de Informação para a Saúde. Indicadores básicos para a saúde no Brasil: conceitos e aplicações – 2. ed. – Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2008. v Epidemiologia e Serviços de Saúde / Secretaria de Vigilância em Saúde. - Brasília : Ministérioda Saúde, 1992 BIBLIOGRAFIA DA AULA PAISA O Programa de Atenção Integral à Saúde do Adulto – PAISA tem como foco principal a atuação de agravos “específicos” ao adulto, entre os quais, citam-se: hipertensão arterial, diabetes mellitus, tuberculose e hanseníase. PAISA Seus objetivos principais são: Abordar o adulto enquanto indivíduo produtivo para a sociedade prevenir complicações agudas e crônicas do diabetes mellitus e da hipertensão arterial; Minimizar fatores de risco para doenças degenerativas; Conscientizar sobre a importância da adesão e da assiduidade ao tratamento farmacológico. PAISA DETERMINANTES DE SAÚDE Fonte: elaborado a partir de Campos, Saturno e Carneiro, 2010; George, 2011; Carvalho 2012. https://doi.org/10.1590/S0104-12902017170304 Os determinantes da saúde podem ser definidos como os fatores que influenciam, afetam e/ou determinam a saúde dos povos e cidadãos DETERMINANTES DE SAÚDE EPIDEMIOLOGIA Estudo de fatores que determinam a frequência e a distribuição das doenças nas COLETIVIDADES HUMANAS. Ou seja, diferentemente da Clínica, que estuda o processo saúde-doença em indivíduos, com o objetivo de tratar e curar casos isolados, a EPIDEMIOLOGIA SE PREOCUPA COM O PROCESSO DE OCORRÊNCIA DE DOENÇAS, MORTES, QUAISQUER OUTROS AGRAVOS OU SITUAÇÕES DE RISCO À SAÚDE NA COMUNIDADE EPIDEMIOLOGIA O primeiro passo em um estudo epidemiológico é analisar o padrão de ocorrência de doenças segundo TRÊS VERTENTES: PESSOAS TEMPO ESPAÇO EPIDEMIOLOGIA EPIDEMIOLOGIA v A análise de distribuição das doenças segundo essas vertentes (tempo, espaço e pessoas) vem sendo utilizada há muito tempo. v Até o início do século XX os estudos epidemiológicos enfocavam principalmente as DOENÇAS INFECCIOSAS, pois eram essas as principais causas de morbidade e mortalidade na população EPIDEMIOLOGIA A partir de meados do século XX, com a mudança do perfil epidemiológico de grande parte das populações, os estudos epidemiológicos passaram também a enfocar outros tipos de doenças, agravos e eventos, como as DOENÇAS NÃO INFECCIOSAS (câncer, doenças do aparelho circulatório, doenças do aparelho respiratório, por exemplo), os agravos e lesões resultantes de CAUSAS EXTERNAS (acidentes de trânsito, doenças e acidentes de trabalho, homicídios, envenenamentos, etc.), os DESVIOS NUTRICIONAIS (desnutrição, anemia, obesidade, etc.) e os FATORES DE RISCO para ocorrência de doenças ou mortes (tabagismo, hipercolesterolemia, baixo peso ao nascer, etc.). EPIDEMIOLOGIA Para a construção de indicadores de saúde é necessário: - analisar a situação atual de saúde; - fazer comparações; - avaliar mudanças ao longo do tempo. INDICADORES DE SAÚDE Principais Indicadores de Saúde • Coeficiente de Mortalidade Geral • Coeficiente de Mortalidade Infantil • Coeficiente de Mortalidade materna SAÚDE DO ADULTO RIO DE JANEIRO 2020 HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA EM SAÚDE E REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS vConceituar o objetivo do programa de humanização; vCitar, ao menos 02, diretrizes da Política Nacional de Humanização; vDescrever os princípios da PNH; vDescrever os desafios da humanização; vDefinir as metas da Humanização; e v Conceituar a Escala de Manchester; v Diferenciar as classificações da Escala de Manchester OBJETIVOS v http://portalms.saude.gov.br/artigos/693-acoes-e-programas/40038-humanizasus v PORTARIA Nº 1.600, DE 7 DE JULHO DE 2011, disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt1600_07_07_2011.html v Portaria Nº 1.601, de 7 de julho de 2011Estabelece diretrizes para a implantação do componente Unidades de Pronto-Atendimento (UPA 24h) e o conjunto de serviços de urgência 24 horas da Rede de Atenção às Urgências, em conformidade com a Política Nacional de Atenção às Urgências. v Portaria Nº 2.026, de 24 de agosto de 2011Aprova as diretrizes para a implantação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) e sua Central de Regulação Médica das Urgências, componente da Rede de Atenção às Urgências. v Portaria Nº 2.029, de 24 de agosto de 2011Institui a atenção domiciliar no âmbito do SUS. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolos_atencao_basica_atencao_es pecializada_endocrinologia.pdf v ENFERMAGEM E PROTOCOLO DE MANCHESTER: revisão bibliográfica http://www.editorarealize.com.br/revistas/conbracis/trabalhos/TRABALHO_EV108_M D1_SA4_ID197_04032018155622.pdf BIBLIOGRAFIA DA AULA http://portalms.saude.gov.br/artigos/693-acoes-e-programas/40038-humanizasus http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt1600_07_07_2011.html http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolos_atencao_basica_atencao_especializada_endocrinologia.pdf http://www.editorarealize.com.br/revistas/conbracis/trabalhos/TRABALHO_EV108_MD1_SA4_ID197_04032018155622.pdf EXISTE HUMANIZAÇÃO NESTAS PRÁTICAS? HUMANIZAÇÃO??? POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO A Política Nacional de Humanização (PNH) existe desde 2003 para EFETIVAR OS PRINCÍPIOS DO SUS NO COTIDIANO DAS PRÁTICAS DE ATENÇÃO E GESTÃO, QUALIFICANDO A SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL E INCENTIVANDO TROCAS SOLIDÁRIAS ENTRE GESTORES, TRABALHADORES E USUÁRIOS. A PNH deve se fazer presente e estar inserida em todas as políticas e programas do SUS. Promover a comunicação entre estes três grupos pode provocar uma série de debates em direção a mudanças que proporcionem melhor forma de cuidar e novas formas de organizar o trabalho. A HUMANIZAÇÃO NÃO É INERENTE A PRÁTICA DE QUEM CUIDA DE SERES HUMANOS? PESQUISAS DE SATISFAÇÃO QUALIDADE DO ATENDIMENTO PRESTADO PANORAMA DA SAÚDE NO PAÍS DEFESA DOS DIREITOS DOS USUÁRIOS ACOLHIMENTO DIRETRIZES VALORIZAÇÃO DO TRABALHADOR COGESTÃO AMBIÊNCIA CLINICA AMPLIADA E COMPARTILHADA PRINCÍPIOS Protagonismo, corresponsabilidade e autonomia dos sujeito Indissociabilidade entre atenção e gestão Transversalidade WANDA DE AGUIAR HORTA ABRAHAM MASLOW HUMANIZAÇÃO - CONCEITOS Humanização é o ato de humanizar, ou seja, dar estado ou condições de homem, no sentido de ser humano (Grande Biblioteca Larousse Cultural, 1998). Humanização diz respeito à mudança na cultura da atenção dos usuários e da gestão dos processos de trabalho (Ministério da Saúde, Política Nacional de Humanização Hospitalar, 2003). Humanização é o aumento do grau de co-responsabilidade na produção de saúde e de sujeitos (Ministério da Saúde, Política Nacional de Humanização Hospitalar, 2003). HUMANIZAÇÃO PARA SERES HUMANOS? POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO A HUMANIZAÇÃO É A VALORIZAÇÃO DOS USUÁRIOS, TRABALHADORES E GESTORES NO PROCESSO DE PRODUÇÃO DE SAÚDE. Valorizar os sujeitos é oportunizar uma maior autonomia, a ampliação da sua capacidade de transformar a realidade em que vivem, através da responsabilidade compartilhada, da criação de vínculos solidários, da participação coletiva nos processos de gestão e de produção de saúde HUMANIZAÇÃO PARA SERES HUMANOS? ASSISTÊNCIA AO PACIENTE DE FORMA ROBOTIZADA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE FRAGMENTADA EM ESPECIALIDADES PACIENTE VISTO COMO OBJETO DE ESTUDO DESAFIOS DA HUMANIZAÇÃO NECESSIDADE DE OFERTA DE ATENDIMENTO DE QUALIDADE OPOSIÇÃO À VIOLÊNCIA ARTICULAÇÃO DOS AVANÇOS TECNOLÓGICOS COM O ACOLHIMENTO MELHORES CONDIÇÕES DE TRABALHO AMPLIAÇÃODOS PROCESSOS DE COMUNICAÇÃO CAMPOS (2005), em seu artigo sobre humanização em saúde, pressupõe uma mudança nas pessoas, na forma de trabalhar e nas estruturas, fazendo-se necessária uma reforma da tradição clínica e epidemiológica, onde deve estar presente a combinação da objetivação científica do processo saúde/doença/intervenção com novos modos de trabalhar, incorporando o sujeito e sua história desde o momento do diagnóstico até o da intervenção. DESAFIOS DA HUMANIZAÇÃO HOSPITALAR CONSIDERAÇÃO PELA SAÚDE FÍSICA E PSICOLÓGICA DO PACIENTE METAS DA HUMANIZAÇÃO RESPEITO E DIGNIDADE NO TRATAMENTO AUSÊNCIA DE PRECONCEITOS PROPORCIONAR CONFORTO CONSIDERAÇÃO POR VALORES, CRENÇAS E REALIDADES DO PACIENTE PROMOÇÃO DE SUA INTEGRAÇÃO NO AMBIENTE HOSPITALAR VALORIZAÇÃO DA ARQUITETURA E DECORAÇÃO DO PSF COMO ATRIBUTOS IMPORTANTES DA HUMANIZAÇÃO. METAS DA HUMANIZAÇÃO DEFINIÇÃO E DIVULGAÇÃO DA MISSÃO DA ORGANIZAÇÃO UNIÃO ENTRE OS SERVIDORES ESTABELECIMENTO DE BOA COMUNICAÇÃO E RESPEITO AO SEU DIREITO DE INFORMAÇÃO INVESTIMENTO NA ARQUITETURA E DECORAÇÃO ADESÃO A UM PROGRAMA DE QUALIDADE METAS DA HUMANIZAÇÃO VISÃO DA GESTÃO DEFINIÇÃO E DIVULGAÇÃO DA MISSÃO DA ORGANIZAÇÃO VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL PROMOÇÃO DA UNIÃO E INTEGRAÇÃO DOS SERVIDORES DA ORGANIZAÇÃO HUMANIZAÇÃO ATENDIMENTO DIFERENCIADO TRABALHO EM EQUIPE CUIDADO HUMANO INTEGRALIDADE ATITUDE A HUMANIZAÇÃO NA PRÁTICA PROFISSIONAL PESQUISAS DE SATISFAÇÃO QUALIDADE DO ATENDIMENTO PRESTADO PANORAMA DA SAÚDE NO PAÍS A HUMANIZAÇÃO NA QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA COMO? COMO? COMO? COMO? PROTOCOLO DE MANCHESTER O Protocolo de Manchester ou Acolhimento com Classificação de Risco (ACR) foi inserido, inicialmente na Inglaterra, na cidade de Manchester, no ano de 1997 e posteriormente adotado em muitos países. COM A UTILIZAÇÃO DO PROTOCOLO O PROFISSIONAL ORDENA A PRIORIDADE DE ATENDIMENTO COM BASE NA AVALIAÇÃO CLÍNICA. Sendo assim, a classificação não é apenas uma triagem, pois a triagem em seu sentido nato implica numa técnica de escolha de quem será ou não atendido, garantindo a equidade no atendimento (ACOSTA et al, 2012) PROTOCOLO DE MANCHESTER MINISTÉRIO DA SAÚDE VERMELHO: Obstrução de vias aéreas, respiração inadequada, choque, criança não responsiva, convulsionando. LARANJA: Dor severa, início repentino, alteração do estado de consciência, perda súbita de visão, sinais de meningismo, erupção cutânea desconhecida, púrpura, criança quente, adulto muito quente. MINISTÉRIO DA SAÚDE PROTOCOLO DE MANCHESTER AMARELO: Dor moderada, história inapropriada, história de perda de consciência, sinais neurológicos focais, novos sintomas e/ou sinais neurológicos, acuidade visual reduzida, couro cabeludo doloroso, quente. VERDE: Dor, subfebril, problemas recentes. AZUL: Centros de saúde MINISTÉRIO DA SAÚDE PROTOCOLO DE MANCHESTER ATIVIDADE A1 COMPLEMENTAR O papel do enfermeiro na avaliação de pacientes é fundamental para a evolução do cuidado. Diversas patologias podem agravar rapidamente, sem a intervenção adequada. A Diabetes Insipidus é uma patologia de grande importância para a saúde do adulto, uma vez que pode ocasionar outras complicações decorrentes. Cite e explique o que ocorre na Diabetes Insipidus, seus principais tipos, tratamentos e cuidados de enfermagem. Seu trabalho precisa possuir capa, introdução, desenvolvimento e, ao final, as referências bibliográficas de pesquisa. Deverá ser entregue até a data de 05/05/2021, através da plataforma Blackboard, no link "ATIVIDADES". (ATIVIDADE COMPLEMENTAR A1). VALOR: 3,0 pts.
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