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Radicais Livres | Bioquímica Celular - Leandro UFSJ CCO

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Radicais Livres
Quando eu penso em radicais livres, de forma genérica, eu estou pensando em espécies reativas de Oxigênio. Ele é muito relacionado com essa questão de radicais livres, porque o fato dele ser um bi radical é muito fácil de tirar um elétron e por isso ele ficar livre, teoricamente, precisando de mais elétrons. Então a busca dele para manter o par eletrônico normal ele vai acabar reagindo com outras substâncias, retirando elétron de outra substância, essa molécula fica com elétron desemparelhado e vai fazer a mesma coisa. E obviamente as proteínas, como macromoléculas vão recebendo essas espécies (?) e com isso perde a função. 
As principais espécies reativas de O2 que vamos estudar é: 
- Superóxido 
- Peróxido de Hidrogênio 
- Hidroxila
Por que essa situação é importante a questão de radical livre? Porque eu tenho várias doenças que estão associadas com esse aumento. Você pode ver em relação a diabetes, câncer, distrofias, doenças neuro degenerativas. E tem uma situação que é bem relacionada também, é envelhecimento. Hoje em dia uma das teorias relacionadas ou envelhecimento, principalmente, o envelhecimento precoce, a produção de radicais livres, o excesso de radicais livres. Quanto mais radicais livre o organismo produz mais rápido vai ser o processo de envelhecimento dele. 
Como que eu tenho essa formação de radicais livres? Eu tenho uma substância, e pode acontecer de várias formas:
- Uma hemólise de uma ligação covalente, porque essa ligação tem um elétron desemparelhado em cada átomo 
- Uma substância pode receber um elétron e ficar reativa
- Uma substância pode perder o elétron, ficar um elétron desemparelhado, mas com uma carga positiva, no caso. 
Qualquer situação dessa, essas substâncias vão formando aqui, para conseguir sua eletro neutralidade, elas vão precisar recuperar o elétron para conseguir voltar com o par de elétrons dela. Só que elas vão tirar isso de onde? De uma outra substância. Aí essa substância vai perder um elétron, vai gerar um radical livre e isso vai passando de tempo em tempo como uma reação cascata. Então uma vez que se forma um radical livre o que acontecer? Eu vou ter que formar depois uma (?) para parar essa reação. Ou eu vou ter que ter um sistema antioxidante que consiga degradar substâncias parar tirar, e ela não consiga reagir mais ou eu vou ter que usar substâncias propriamente ditas, antioxidantes. Que faz o que? Ao receber o elétron ou ao perder um elétron ela tenha uma estrutura química que traz uma estabilidade para esse elétron desemparelhado e com isso a substâncias não fica totalmente reativa para reagir com outra substância, ela fica praticamente estável e com isso você consegue degradar ela normalmente.
Você pensando num ataque de elétrons, que vai doar elétrons para essa substância. Quais são as substâncias vão ser mais susceptíveis a receber um ataque oxidativo desse? 
- Geralmente substâncias que têm duplas ligações, insaturações são bastante susceptíveis a receber danos desse tipo. Tem elétron ali já, então vai ser mais fácil de tirar. 
Mas se você tiver uma substância que faça estrutura de ressonância, você concorda comigo que esse elétron vai ficar centralizado num único átomo. Quanto mais estruturas de ressonância mais estável é. Vocês vão ver que a maioria das substâncias antioxidantes tem estrutura de ressonância. Vão ser capaz de receber esse elétron ou perder o elétron e vai continuar fazendo estrutura de ressonância com elétron desemparelhado e conseguir não ficar carregado num único átomo. Imaginem, se eu tenho um único átomo direto, ele vai fazer o suficiente para arrancar o elétron (?) outro lugar para ficar estável. Enquanto na estrutura de ressonância não acontece essa situação. 
Quais são as estruturas que a gente tem de espécies reativas de oxigênio e quais de espécies reativas de nitrogênio. 
-Os principais radicais livres formados no nosso organismo vão ser: ânion do superóxido, peróxido de hidrogênio e a radical hidroxila. Esses três vão ser os prevalentes. Mas você pode ter o radical orgânico, ou seja, uma molécula orgânica que recebeu ou tirou um elétron desemparelhado, e vai sofrer o mesmo dano de estresse oxidativo. Ou eu posso ter um radical peroxilo que é bem encontrado relação aos lipídeos de membrana. Você tem uma membrana plasmática que interage com esse peroxilo, que vai doar esse elétron, eu formo radical livre. Eu tenho alguns outros radicais livres que podem ser encontrados como ácido hipocloroso(?), óxido nítrico (vaso dilatação), peroxido nítrico que é um ácido muito forte. A maioria dessas espécies reativas, não são espécies estranhas no nosso organismo, ele produz isso, mas qual é o problema? É quando uma desregulação e eu formo isso em excesso. Vamos que nosso organismo tem defensas eficientes e que na maioria das vezes por algum motivo eu preciso formar uma reação química, para que eu consiga fazer vários processos. 
Uma situação interessante: o radical hidroxil, é o mais nocivo, porque ele é o mais instável. A meia vida é de 10^-9 segundos, ele parece e some. Quando eu tenho uma substância que é muito instável, ele sumiu, porque reagiu com outra coisa. Então quanto mais instável uma subs, maior vai ser o poder dela de reagir com outra substância. 
O peroxido de hidrogênio é estável, então quer dizer que isso aqui não é uma substância radicalar? É. Todo mundo já tentou tratar uma ferida com sangue com peróxido de hidrogênio começa a borbulhar, começa a absorver, ela está reagindo com as proteínas. Isso aqui é um material que vai causar reação de oxirredução, só que é estável. Concorda comigo que situação em relação a você ter danos, o que é melhor para o organismo, lidar com um íon extremamente instável ou lidar com uma coisa que causa dano, mas é estável? Com o estável. A gente vai ver que muitas reações do nosso organismo, ele vai pegar o superóxido que é a forma do radical livre mais presente no organismo, que é muito reativo. Então ele pega esse superóxido e transforma e peróxido de hidrogênio, depois ele degrada. 
Qual é o problema que o organismo gera ao fazer isso?
- Se gerar isso em grande quantidade, porque eu consigo espalhar para o organismo inteiro. E outra coisa que acontece é que vou ter algumas reações específicas que esse peróxido de hidrogênio, se converte no pior radical livre, que é a radical hidroxila. Então a tentativa de contornar o problema ele acaba piorando. Ele torna uma coisa que era localizada numa parada sistêmica, e produz o pior radical. O organismo é muito ineficiente em eliminar ele. Esse é o x da questão. Como que eu vou conseguir fazer esse sistema do superóxido / peróxido de H consiga manter sob controle para que isso não se difunda para o organismo todo em forma do radical hidroxila. 
Tenho vários sistemas de formação de radical livre, o primeiro é em relação a respiração celular. O que acontece? No final, na mitocôndria, para formar o ATP você tem uma cadeia de elétrons, esse fluxo de elétrons pra ficar constante, eu preciso que esse elétron passando pela mitocôndria seja captado por alguma molécula, o oxigênio serve justamente pra isso. Ele vai receber esse elétron na cadeia transportadora, vai reagir com próton que eu tenho excesso, e no fim eu formo água, 95% acontece isso. Só que 5% das vezes esse oxigênio ao receber esse elétron ele escapa, não reage, aí você já começa a formação de superóxido, na própria respiração celular. 
Concorda que se todo radical livre que surgisse no nosso organismo fosse mortal esse processo tinha que ser diferente? Nossa célula, já sabe todo jogo, para sobreviver eu tenho que ter defesa para esses radicais que vão ser gerados automaticamente. 
Agora eu pergunto, alguma coisa poderia acontecer para ter essa formação de radical livre muito intensa? Imagina se o cara faz exercício físico de alto impacto, ele vai formar mais radical livre. Então teoricamente exercício físico seria ruim para nossa célula? A priori sim, mas tem compensação. Se você faz um exercício físico mais vigoroso, você também modula seu organismo a ter maisdefesa antioxidante parar trabalhar com isso, então no fim as contas você tem um balanço positivo. Você tem mais antioxidantes gerados pelo exercício físico, do que danos oxidativos. Mas isso depende, se você pega um cara mais sedentário, e ele decide jogar uma bola. Ele vai ter defesa antioxidante? Não. Quando se faz exercício físico regular, demora umas 4 semanas para ter uma adaptação bioquímica, a principal mudança é que o número de mitocôndrias duplica, seu eu estou trabalhando com um volume maior de oxigênio, consigo trabalhar de uma forma mais (?). 
- Qual é o problema então? Uma vez que eu tenho esse superóxido escapado a minha tendência vai ser formar peróxido de Hidrogênio. Mas porque o peróxido de H acaba sendo ruim? Ele é estável, mas é ruim. Primeiro, porque ele consegue se difundir para fora da célula, segundo eu vou ter dois tipos de reações que podem acontecer a partir dele, e eu tenho formação de radical livre. Essa reação é chamada de Habber-Weis na qual eu tenho peróxido de hidrogênio reagindo com superóxido-> formação de radicais livres ou uma reação que acontece de forma mais comum que a reação de Fenton peróxido de hidrogênio reage com ferro (então você ter uma oxidação do ferro) aí fazer isso eu tenho a quebra desse peróxido de H em Hidroxil e radical hidroxila. Esta é mais fácil de acontecer porque eu tenho uma grande quantidade de ferro. O próprio ferro tem no sangue, livre. Então você tem várias proteínas, essas geralmente, que fazem reação de oxirredução utilizam ferro, a própria hemoglobina. Por isso o ferro é extremamente bem regulado no organismo. Ele é estocado de uma forma proteica, para garantir que ele não fique disponível para formar radical livre. Por isso se você tem ferro em muita quantidade, ele reage rapidamente com O2, ele acaba formando um dano oxidativo intenso. Tanto a reação de Habber-Weis tanto a reação de Fenton forma peróxido de O2. Se eu to formando peróxido a partir de superóxido, se eu tiver um dano oxidativo muito intenso, é muito fácil esse peróxido reagir com o próprio superóxido. Aí essa radical hidroxil ele não tem uma defesa antioxidante para combater ele, a única coisa que eu vou ter para combater são substâncias antioxidantes que eu tiver na cél, Vitamina E, Vitamina C, fora isso não tem. Agora o peróxido de H e o superóxido eu vou ter defesas enzimáticas; enzimas especificas para cada um, eficientemente. 
Uma outra forma que posso ter formação de radical livre, é com radiação. Uma ultravioleta, ele pode fazer uma lise de moléculas de água é forma o radical. Se você pegar um raio x, ele vai sair quebrando tudo que tiver ali, essa quebra vai formando substâncias com elétrons desempalhado que vai funcionar como radical livre em cascata. Porque quando cara sofre o processo de radiação, ele tem a chance de aparecer com tumor. Como isso acontece? A própria radiação pode atacar o DNA, e causar mutação. Ou o próprio radical livre pode ser a substância agressora que vai atacar essas bases nitrogenadas e causar radiação. DNA é o alvo principal dessas substâncias com radicais livres. 
Qualquer enzima que trabalha com O2, que transporta, vai ser capaz de formar radical livre em excesso. 
Então eu tenho várias fontes de geração de radical livre, geralmente, coincide, com processos enzimáticos. Por exemplo, eu tenho NAD PH oxidase. O NADPH pega elétrons, eu vou ter uma enzima que vai reagir com O2, para formar a reação Habber-Weis. Só que O2 ao reagir com elétron, pode virar o radical livre. Óxido nítrico sintase, eu tenho a formação; eu preciso de O2 para formar Óxido nítrico, mas uma parcela dele vai ser negativo, pode formar superóxido. Degradação lipídica envolvida em processos inflamatórios é uma grande fonte de superóxido. Então eu tenho vários processos, se ele tiver trabalhando de forma eficiente, normal esses radicais livres formados não vai ser problema para o organismo. Se eu tiver qualquer um deles superdesenvolvidos, muito ativado eu vou ter excesso de radicais livres formados, minha defesa não vai ser eficiente, a não ser que seja um processo de modulação. O processo de metabolização hepática das substâncias, quando ele está acontecendo, tenho enzimas no cito crômio, que utiliza O2 reativo para degradar moléculas para que ele consiga degradar ela. Se eu tiver intoxicação dessa substância, que fazem essas enzimas funcionarem muito ativas, eu vou ter a formação de radicais livre. Então qualquer enzima dessa que trabalhe com 02, tem que tornar essas O2 reativo, vai ser uma forma de produção de radical livre. 
- Formação de espécies reativas de nitrogênio. 
O mais comum é formação de óxido nítrico, que é um radical livre, mas é um modulador extremamente necessário no processo de vaso dilatação. Uma vez que eu o formo, eu posso começar a formar peróxido de H, posso formar ácido nitroso, nitrito. Eles são menos danosos que os de oxigênio (que é mais rapidamente formado, mts rotas de formação.) 
Eu tenho 02 que recebe um elétron qualquer forma superóxido. Eu de cara já tenho uma enzima que é capaz de deteriorar (?), é chamada de superóxido dejuntase, toda célula tem ela. Tenho várias iso formas de superóxido dejuntase, todas elas vão fazer a mesma coisa. São enzimas acopladas ao (?) para conseguir reagir com esse superóxido e com isso ela faz deterioração formando peroxido de H, que a princípio para o organismo é uma situação boa. Porque eu pego uma substância que é extremamente reativa e transformo (?). 
-Eu consigo degradas esse peróxido de H? Sim, eu vou ter duas enzimas só para degradar ele. Uma é a CATALASE, que eu vou ter a formação de água e oxigênio. E a outro processo que é por reação enzimática relacionada com a GLUTATIONA (na verdade, é um acoplamento enzimático) para que ele funcione, eu preciso de GLUTATIONA (pequeno peptídeo – glicina, cisteina e glutamato), a enzima GLUTATIONA PERIÓXIDASE e GLUTATIONA REDUTASE. Esse material aqui, ele pode ser oxidado ou reduzido, se eu conseguir pegar duas mols de glutationa e tiver elétrons envolvidos gerados pelo peróxido de H, o que pode acontecer?
Uma reação entre essas duas glutationas, formando um GLUTATIONA DISULFETO, isso aqui causa algum dano para o organismo? Não. Quem faz isso é a GLUTAIONA PERIOXIDASE, ela degrada o peróxido de H, e esse elétron livre ela joga para formar glutaiona. Agora concorda comigo que eu só funciono, seu eu tiver (?) livre. Então o que vai acontecer? Eu posso ter uma situação no qual a célula fica gerando tanto que a minha glutationa reduzida se esgota, aí esse peróxido de H vai está livre para reação de Fenton e de (?) para formar radical hidroxil. 
Para que isso não aconteça de forma constante, eu tenho outra enzima que a GLUTATIONA REDUTASE, ela pega a Glutationa de Sulfeto e reduz para (?), regenera a estrutura. Para funcionar ela é dependente de NADPH, é importante, porque de onde bioquimicamente eu obtenho esse NADPH – via de pentose. (Exemplo de como é importante para proteção de radical livre, você pega a Hemácia (não tem mitocôndria, então a única forma de obter energia pela via glicosídica. Em torno de 20% de glicose das hemácias é desviada para via das pentoses para formar NADPH para esse processo acima). Outro lugar que esse esquema da GLUTATIONA é muito desenvolvido é no Fígado (como dito antes, o próprio processo de metabolização hepática, produz radical livre), provavelmente é o órgão que possui mais glutationa no organismo, usa ela como defesa antioxidante, mas também para degradar alguma substância. É um sistema muito eficiente. Mas se eu tenho radical livre demaaaais eu saturo a enzima. 
Se você tiver uma intoxicação hepática, uma das coisas que é utilizada é dar uma droga de N-CIS-cisteina, porque se você tiver mais cisteina, seu fígado vai fazer mais glutationa. 
Se eu tenho dano oxidativo muito grande ele pode atacar a própria enzima. 
O que é melhor você ter uma enzima que degrada uma substância ou substância antioxidante que uma vez que o radical livre se liga nela essa substância vai ser metabolizada. Qual é mais eficiente? O1º, imagina que eu tenho uma enzima e chega o peróxido de H, enquanto ela não for destruída, ela não vai degradar. Imagina que eu uma substância antioxidante, chega o peróxido e vai reagir com ela, essa subs quando reage com radical livre, para neutraliza-lo ela fica com par de elétron, ela só faz a cascata porque ela está com suficiente, certo? Agora concorda comigo que isso aqui não vai ser capaz de pegar mais radical livre. O que vai acontecer com a substância que recebeu esse elétron? Vai ser metabolizada, e aí com passar do tempo sua concentração vai diminuir e sua eficiência também. O enzimático vai ser sempre mais eficiente. Não estou falando que seja assim, consiga degradar de forma mais eficiente, as vezes você pode ter um subs antioxidante que degrade maravilhosamente bem, VITA E, por exemplo, mas qual é o problema uma vez que essa vitamina recebeu essa situação ela vai embora, e sua concentração cai. A GLUTATIONA consegue ter uma situação eficiente porque tenho um processo especifico para reabilitar a GLUTATIONA reduzida. 
Porque o nosso dano pelo radical hidroxil, normalmente, nosso organismo não consegue ligar e com peróxido e superóxido sim? Eu tenho enzimas antioxidantes que trabalham com eles. 
****LEMBRAR QUE NO PROCESSO DA GLUTATIONA EU VOU SEMPRE VOU DEPENDER DA GLICOSE TRI FOSFATO NITROGENASE, PORQUE A GLUTIONA REDUTASE SÓ FUNCIONA SE EU TIVER NADPH, E ENZIMA RESPONSÁVEL É A GLICOSE TRI FOSFATO NITROGENASE. **** - Tem pessoas que nascem com deficiência genética dessa enzima, aí pessoa sofre de anemia muito forte, a hemácia dela ao invés de durar 120 dias, duram 60.- 
Se eu tiver processo de hemólise (na hemácia) na célula a pessoa pode ter um dano oxidativo muito intenso? Sim, porque o destruir uma hemácia vai levar a ter mais radical livre? Porque eu vou ter mais ferro disponível, e aí vai acontecer a reação de fenton. 
O que esse radical livre pode fazer? Ele vai causar danos celulares. Os principais alvos são: DNA e membrana plasmática. Os lipídeos que eu vou ter na membrana plasmática, principalmente os insaturados vão ser alvos de danos oxidativos intensos, processo chamado perioxidação lipídica, formando um radical livre na membrana, ai essas reações radicalares vão degradar os lipídeos da mebrana. E uma vez que eu vou retirando esses lipídeos, a permeabilidade da camada lipídica vai aumentar. O que vai acontecer? – Se passar mais Na, vou ter mudança osmótica, vai entrar água. Se entrar Ca, apoptose, necrose. 
Qual é a melhor maneira de medir/provar estresse oxidativo? Medir a quantidade de radicais livres: peróxido de H. Agora imagine que eu não consiga fazer isso, como fazer isso? –Atividade da enzima; Dano celular. 
Esses radicais livres podem reagir com alguns aa das proteínas, formando os agregados proteicos (muda conformação de uma proteína formando outra). Então quando eu os formos, eu perco a função proteica. Qual o exemplo que eu tenho, o Alzheimer, eu tenho a formação de uma fibra de forma errada que fica insolúvel, precipita e mata a célula. E também um tipo de Parksson. 
Perioxidação lipídicas principais – quando eu tenho um ácido graxo e um peróxido de H, ele começa a propagar essa reação e no final tenho peróxido lipídico. Como acabar? Um radical acabar com outro ou vit E. Na própria membrana eu tenho alguma vitamina E, porque quando eu tenho esse processo ativado, ele consegue interagir com ela. 
Quando falamos de antioxidantes naturais nossos, eu penso em vitamina E e vitamina C, e elas são complementares. A C é hidrossolúvel vai estar na membrana e E é lipossolúvel vai está no Citosol. O único problema com a VITA C, se estiver em excesso e você tiver ferro (fe +2) em excesso, você pode perpetuar a reação de fenton. 
Alguns exemplos que podemos ter de radicais livres produzidos em excesso. 
- Um deles é em relação aos neutrófilos: Um neutrófilo, eu preciso ter a formação de radical livre para atacar bactérias. Tem uma enzima neutrófila, que é a NADPH oxidase -> forma superóxido, ele pode formar peróxido de H -> que pode formar ácido hipocloroso. Essa não é uma formação ruim de radical livre, é necessária. Imagine se eu tenho uma infecção bactéria aguda, a quantidade de radical livre é tão grande que pode começar a escapar 
**O PROBLEMA NÃO É A FORMAÇÃO, É O EXCESSO! ** 
Em relação ao metabolismo de neurotransmissores em geral, eu vou ter uma enzima chamada de Monoaminaoxidase, para que eu possa degradar o neurotransmissor ela precisa formar oxidase, eu preciso de O2, consigo degradar dopamina, noraepinefrina, serotonina. O que acontece? Quando eu estou fazendo essa degradação, se trabalhar em grande quantidade parte desse oxigênio reativo formar radical livre, aí dentro da célula eu tenho formação de radical hidroxil, espécies reativas de nitrogênio. Aí eu vou ter dano do dna, degradação proteica, perioxidação lipídica, e ai começa a degradação neuronal. Essa proteína chamada Glicina, começa a se modelar de forma errada, na forma de fibra, precipita na célula e a mata. E aí no SCN eu tenho apenas uma porção do cérebro, chamada de substância negra, que a principal produtora de dopamina. Se essa estrutura neuronal morrer ou se desvirar eu não vou ter dopamina para o organismo, aí vai ter Parkinson. 
Da mesma forma acontece, com o Ozônio, se você não o tem, você tem a formação de raios UV, que leva a formação de radical livre, formando danos oxidantes secundários que vai destruindo a célula epitelial. Aí você ativa o neutrófilo, que produz mais radical livre. Se ta formando radical livre em excesso na pele e ataca o DNA, ai você pode ter câncer de pele. 
Um dos processos que eu tenho, é o problema de ele atacar proteínas. A gente fala que o processo que começa a formar grupamentos carbonilados. Você tem alguns aa da proteína que vão sofrer uma interação com radicais livres, isso vai mudar a estrutura tridimensional da proteína. No processo de carbonilação proteica, você tem alguns aa (?). Ele pode acontecer de várias maneiras. Um deles pelo próprio açúcar (substancia redutoras) no sangue, se uma pessoa é diabética e tem um monte de glicose no sangue, ela pode por si só ligar em algum aa e causar a carbonilação proteica pelo açúcar. Uma diabetes descompensada. 
Se você olhar em relação a espécie ativa de O2, você tem lisina, prolina (?). Assim como você pode ter alguns ácidos graxos polisaturados que foram decompostos por reações oxidativas que pode interagir com alguns resíduos de aa e formar. Esse é o processo mais simples, que ocorre primeiro. Então eu tenho outros danos celulares que são mais importantes pro dano oxidativo DNA e membrana. A carbonilação proteica, é uma situação muito séria, porque a celular consegue suportar um dano de perioxidação lipídica e se manter viável, mas a proteína que está sendo degrada ela perde a função. E não é só isso, uma vez que agregados proteicos formados, é citotóxico, você acaba tendo a morte celular mais proeminente. 
Eu vou ter essa formação de radicais livres em excesso que causa danos celulares mas temos defesas celulares. A Vitamina E, por exemplo, na membrana plasmática, que impeça esse lipídio ativado para que o radical livre seja formado, conseguir inativar ele. 
Eu tenho processo importante, o processo de compartimentalização. A própria mitocôndria por ser isolada da membrana, ela já é uma situação que para esse dano acontecer essa molécula formada tem que sair da mitocôndria primeiro, só isso já é uma defesa. 
Você tem catalase, peroxisse dismutase em grande quantidade numa organela chamada de peroxissomos, que é própria para destruir peroxido de H e superóxido. 
O próprio ferro, eu tenho proteínas que os estocam que impedem dele ficar livre, a ferritina capta esse ferro e quebra para que ele não seja capaz de formar reação de fenton. 
Todas essas são defesas. Lembre-se se ele for desafiado regulamente ele pode ser modulado. Não é só defesa desse radical, uma vez que eu tenho dano na membrana eu posso ter a síntese de membrana novamente para recuperar. Eu tenho DNA lesado, ele tenta recuperar, então nãoquer dizer que a célula ao sofrer um dano ela está morta. Ela tenta se recuperar. 
**Lembrar do exercício físico, você começa a ter uma modulação positiva desses efeitos. ** 
Quanto mais exercício físico eu faço, mas radical livre eu tenho. Então se eu conseguir impedir esses radicais livres meu desempenho seria melhor? Na hora do teste, o desempenho muscular piora. Porque? Para que eu tenho essa modulação, esse estresse celular é fundamental. Essa célula só vai ser modulada, quando eu tiver radical livre em excesso. Não só estresse oxidativo, mas a adaptação da célula como um todo. Por desempenho físico, o radical é bem mais benéfico do que maléfico. Eu consigo desafiar minha célula, ela vai ter um sistema de defesa antioxidante mais eficiente, um sistema de reparo mais eficiente, então qualquer situação que eu tenho dano, vai ser mais rápido o reparo. 
Inflamação é um processo fisiológico que é um grande foco de radical livre. Quando você tem um processo inflamatório acontecendo, você vai ter citocina inflamatória funcionando, NADPH funcionando, disfunção mitocondrial, difusão de óxido nítrico, tudo isso faz eu ter mais dano oxidativo. Se você tem um processo inflamatório constante, isso leva ao dano oxidativo. O próprio processo oncológico, gera um processo inflamatório. Que leva ao processo oxidativo, que leva a mais mutações no DNA. 
No fim das contas, eu vou ter geração de oxidante – transporte de elétrons, oxidação (?), (?), fagocitose. E esse radical pode levar o dano até das próprias enzimas, leva ao dano ao tecido. O próprio dano pode levar ativação da vitamina C, catalase, para interromper o processo. O próprio dano pode levar ativação do meu sistema de reparo, lipase, processo lissosomal, reparo de DNA. E tudo isso vai ser modulado para toda vez que eu tiver o dano, eu tiver o reparo acontecendo também. Então o dano vai depender muito para levar a morte, como é minha produção de radical livre, o quanto de defesa oxidante eu tenho preparado para destruir esse radical, e uma vez que eu tenho dano efetivo como vai estar meu dano de reparo celular. 
Processo relacionado com envelhecimento, quanto mais radical livre você provoca, mais rápido é seu envelhecimento. Degradação proteica, que faz ter a morte celular do modo mais agressivo. Esse agregado proteico, não leva só morte, mas também ao mal funcionamento celular. E com isso, a celular morre cada vez mais rápido, chega uma hora que você não tem mais telômero, ela não multiplica mais. Tenho processos até pra isso, são proteínas chamadas de choque térmico, ela tem esse nome, quando aqueceu uma célula, tinha algumas proteínas aumenta muito, basicamente as chaperonas, que se associam a outras; essa proteína que está errada ao invés de formar esse agregado ela se agrega com essas chaperonas, uma vez que eu tenho esse complexo, eu posso restaurar essa proteína ou degradar ela. 
Se você pegar o dano oxidativo em cel musculares, relacionado com a idade. Eu tenho animais que tiveram uma dieta rica e animas que tiveram uma restrição calórica; se ele tiver uma restrição calórica, a mitocôndria vai rodar menos, menos formação de radical livre. Ele está medindo tirosina que foi oxidada, o que comeu livre tem mais dessa tirosina. Então uma forma de reduzir esse ano, seria comer menos.

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