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1.1 Terminologia do controle microbiano Quando as populações bacterianas são aquecidas ou tradas com substâncias físicas ou químicas antimicrobianas, elas normalmente morrem a uma taxa constante. 1.2 Ações dos agentes de controle microbiano Alteração na permeabilidade da membrana – alterações aos lipídeos ou proteínas das membranas causam o extravasamento do conteúdo celular no meio circundante e interferem no crescimento da célula. Danos a proteínas ou ácido nucleicos – Rompimento das ligações químicas por calor ou agente químico causam desnaturação das proteínas; 1.3 Métodos físicos de controle microbiano 1.4 Métodos Químicos de Controle Microbiano 1.4.1 Características de um agente químico ideal Solúvel em água ou outro solvente; Estabilidade química; Ambientalmente correto; Poder de penetração e residual; Ativo em temperatura corporal; Capacidade detergente; 1.5 Antibióticos e anti-micobactérias Ação das drogas: Microbicidas: matam o microrganismo diretamente/ Antibiostática: Inibem o crescimento dos micro-organismos. As defesas imunes do hospedeiro são responsáveis por sua destruição A parede celular das micbactérias difere da maioria das bactérias por apresentar em sua constituição ácido micólico. * Isoniazida: Inibe a síntese do ácido micólico (efetivo no tratamento de hanseníase e tuberculose 1.5.1 Testes para avaliar a quimioterapia São testes que avaliam a sensibilidade de espécies microbianas a diferentes agentes quimioterápicos Método de difusão de de Kirby-Bauer Teste E – Métodos de difusão de gradiente que determina a sensibilidade a antibióticos e estima a Concentração Inibitória Mínima 1.5.2 Fatores que favorecem o aparecimento de micro-organismo multirresistentes Antibióticos usados de forma inapropriada; Antibióticos defasados, adulterados ou enfraquecidos; Pacientes que não fazem o regime completo da prescrição ou usam sobras de antibióticos prescritos para outras pessoas; Linhagens bacterianas resistentes são comuns em hospitais, onde antibióticos estão em uso constante; 1.5.3. Principais mecanismos de resistência aos antimicrobianas Destruição ou inativação da droga Não penetração e/ou ligações ao sítio-alvo dentro do micro-organismo Alteração dos sítios de ligação; Efluxo ou ejeção rápida, bombeando para fora da célula antes de seu efeito; Transferência de plasmídeo de resistência entre bactéria (conjugação); 1.6 Drogas Antivirais Poucos antivirais têm sido aprovados até agora e são efetivos contra apenas um grupo limitado de doenças e são efetivos contra apenas um grupo limitado de doenças. 1.6.1 Análogos a nucleosídeos Estrutura de nucleotídeo, competindo com esse e interferindo na síntese de DNA. 1.6.2. Antirretrovirais Inibe a enzima, encontrada somente nos retrovírus: Transcriptase Reversa Material genético – Genoma: DNA cromossomal e extracromossomal (plasmídeos em procarioto e DNA mitocondrial em eucariotos) Cromossomo bacteriano – única molécula DNA fita dupla circular associado a proteína Plasmídeo são moléculas de DNA dupla fita, circulares, capazes de se reproduzir independente do cromossomo. Encontrados em bactérias e algumas leveduras; 1 ou mais plasmídeos/célula Diferentes tipos: Conjugativos, de resistência a antibióticos, expressam bacteriocinas; 1.0 Variabilidade de micro-organismos A variabilidade genética é necessária para os organismos – associadas com duas propriedades fundamentais: Genótipo e Fenótipo. Alterações Fenotípicas Alterações Ambientais. Exemplo: colônias grandes e viscosas na presença de sacarose/ colônias pequenas e não viscosas em ausência de sacarose. Alterações Genotípicas causada por mutações e recombinações. 1.1 Causa das mutações Alteração na sequência de nucleotídeos do DNA. Ocorre no gene pode alterar o produto gênico pode alterar o fenótipo. Mas se ocorre em regiões intergênicas (íntrons), é sem efeito na célula. Podem ser: Espontâneas: Acontecem espontaneamente quando o DNA está sendo duplicado. Taxa de erro: 1 a cada 10^6 nucleotídeos durante a replicação. Induzidas: por meio de exposição a agentes mutagênicos. 1.1.1Tipos de Mutações Mutações na sequência de DNA: Mutações de ponto: Substituição de um nucleotídeo. Podem ser de 3 tipos: Neutra/silenciosa: codifica o mesmo aminoácido: mutação de ponto na 3ª posição do códon não altera o aa não origina mutante. Errônea: codifica um aa diferente: mutação de ponto na 1ª ou 2ª posição do códon alterações dos aminoácidos pode ou não causar fenótipo mutante. Anti-sense: códon de terminação da proteína: muda um códon especificador de aminoácido para um códon finalizador. Mutação por deslocamento do quadro de leitura: Inserção ou deleção: Adição ou remoção de um par de bases até grandes trechos de DNA. Remoção, adição de segmentos gênicos causa mudança de matriz de leitura produz fenótipos mutantes. 1.1.2 Tipos de Mutantes - Mutantes autotróficos: não sintetizam um dando metabólito essencial. Exemplo: um aminoácido. Ficam vivos apenas se o aminoácido for adicionado ao meio. - Mutantes condicionais: Precisam ser cultivados em determinas condições. Exemplo temperatura ideal: uma proteína mutada é capaz de manter sua estrutura correta apenas em determinada temperatura. - Mutante resistentes e antibióticos: carregam resistência a um ou mais antibióticos. 1.1.3 Agentes mutagênicos Alteram a estrutura do DNA, podem ser físicos ou químicos. Químicos: podem interagir com DNA e mudar a estrutura de um ou mais nucleotídeos. Exemplos: 1. Análogos a Bases: moléculas semelhantes, a nucleotídeos e podem ser incorporados ao DNA. Porém não funcional. 2. Agentes intercalantes: corante acridina (brometo de etídeo) pode se intercalar no DNA, por terem dimensões similare às de um par de base. Físicos 1. Radiação UV: Os raios UV de 260 nm formação de dímeros de timina. 2.0 Recombinação Formação de um novo genótipo por meio da troca de material genético entre DNA’S. Em eucariotos podem ocorrer durante a meiose, em procariotos ocorre por transferência de material genético de uma célula doadora para uma receptora. Essa transferência pode ocorrer de três maneiras. Transdução: transferência mediada por vírus. Bacteriófago. Conjugação: processo de transferência de DNA de uma bactéria para outra, envolvendo o contato entre duas células. Associada a presença de plasmídeos de natureza F (fertilidade). Quando a célula porta um plasmídeo de natureza F é denominado f+, doadora ou macho, enquanto células não o possui é denominada F-, receptora ou fêmea Transformação
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