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Direito Tributário RESUMO PARA OAB Espécies Tributária Imposto Extraordinário X Empréstimos Compulsório Imposto Extraordinário Empréstimo Compulsório Art. 154 II CF + art. 76 CTN Art. 148 CF e Súmula/STF 418 (não foi recepcionada pela CF. Competência somente da União Lei Ordinária Lei Complementar Anterioridade: poderá ser feita de imediata, sem esperar anterioridade anual e nonagesimal. Art. 150, §1º CF Investimento público: respeita anterioridade anual e nonagesimal; Guerra/Iminência e Calamidade: exceção da nonagesimal e anual (art. 150, §1º CF) Fato gerador: Guerra ou Iminência de guerra. Fato gerador (vinculado): ▫ Guerra/Iminência ▫ Calamidade ▫ Investimento público de relevante interesse nacional Término do fato gerador: celebração de paz ------//--------//-------//--------//------// Da data da celebração de paz, a união tem 5 (cinco) anos para supressão gradual do imposto extraordinário de guerra. Da data do término do fato gerador, a União terá prazo máximo de 5 (cinco) anos para devolver tudo o que foi arrecado de empréstimo compulsória, corrigido e atualizado monetariamente. Exceção de bes in idem. Pode ser cobrado de mesmo fato gerador ou base de cálculo de imposto já existente. ------//--------//-------//--------//------// !!!! Empréstimo Compulsório: Súmula 553-STJ: “Nos casos de empréstimo compulsório sobre o consumo de energia elétrica, é competente a Justiça estadual para o julgamento de demanda proposta exclusivamente contra a Eletrobrás. Requerida a intervenção da União no feito após a prolação de sentença pelo juízo estadual, os autos devem ser remetidos ao Tribunal Regional Federal competente para o julgamento da apelação se deferida a intervenção.” Contribuição de Melhoria Art. 145, III CF, art. 81 e 82 CTN e Decreto-Lei de 195/65 (recepcionada pela CF com uma lei ordinária. Competência: 4 entes federativo, depende apenas de qual ente realizou a obra. Lei Ordinária; anterioridade anual e nonagesimal Fato gerador: obra pública + valorização do imóvel particular. Ex.: uma ponte pública que irá valorizar os imóveis particular ao seu redor. Os proprietários pagarão a contribuição pública para ajudar na construção da ponte (obra pública). OBRA DE RECAPIAMENTO/ OBRA DE MANUNTEÇÃO NÃO GERA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA. Procedimento -> edital -> com custo total da obra e o custo e o valor individual da contribuição das pessoas que terão o imóvel valorizado, na medida do valor que cada imóvel será valorizado. O somatório do valor que as pessoas vão pagar não pode ultrapassar o valor total da construção pública. -> Abre-se o prazo para Impugnação com prazo mínimo 30 (trinta) dias. Taxas Art. 145, II CF, arts. 77 ao 79 CTN Competência: 4 entes federativo, depende somente de quem prestou serviço público ou exerceu o poder polícia. Lei Ordinária; respeita anterioridade anual e nonagesimal Fato gerador: exercício do Poder de polícia Fato gerador Poder de Polícia art. 78 CTN Prestação de Serviço Público art. 77 e 79 CTN Fiscalização para restringir o uso e gozo dos bens e direitos dos particulares. Prestação específica (objeto limitado) + divisível, por uma utilização efetiva (serviço que a pessoa efetivamente) ou potencial (serviço a disposição para pessoa). Julgamento: Basta a mera existência do órgão do Poder Julgamento: corpo de bombeiros é competência de estado/DF. Mas não pode ser criada taxa de prevenção de incêndio por um serviço indivisível/imprevisível. Prestação de Serviço Público: Súmula Vinculante 41 “O serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa.” Súmula Vinculante 19 “A taxa cobrada exclusivamente em razão dos serviços públicos de coleta, remoção e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos provenientes de imóveis não viola o artigo 145, II, da Constituição Federal.” Taxa X Preço Publico Súmula STF 454 “Preços de serviços públicos e taxas não se confundem, porque estas, diferentemente daqueles, são compulsórias e têm sua cobrança condicionada à prévia autorização orçamentária, em relação à lei que as instituiu.” Taxa Preço Público Tributo Tarifa Lei Ordinária Contrato de Concessão Uso efetivo ou potencial Só paga se usar Julgamento: “Que as custas judiciais e emolumentos de cartório são classificados como taxa. SÃO ÚNICAS TAXAS QUE SÃO PAGO PELO USO EFETIVO. Taxas não pode ter Fato Gerador ou Base de Cálculo a de outro imposto que já existe. Art. 145, §2º CF, art. 44, § U CTN. Súmula Vinculante 29 e Súmula STF 595. Impostos Federais art. 153 CF Estaduais/DF art. 155 CF Municipais art. 156 CF I. II – Imposto de Impostação I. ITCMD – Imposto de Causa Mortes e Doação I. IPTU – Imposto sobre propriedade predial urbana II. IE – Imposto de Exportação III. ICMS – Imposto de Circulação de Serviço II. ITBI – Imposto de transmissão inter vivo IV. IR – Imposto de Renda II. IPVA – Imposto sobre propriedade veículo automotor terrestre III. ISS – Imposto sobre serviço de qualquer natureza. V. IPI – Imposto de Produtos Industrializado VI. IOF – Imposto de Operação financeira VII. Imposto sobre Grande Fortuna Art. 154 CF I. Imposto Residual II. Imposto Extraordinário de Guerra ESPÉCIES: I. II - Imposto de Impostação, art. 153, II, §1º CF, art. 19 ao 22 CTN, DL 87/66 (regulamento aduaneiro) Lei Ordinária, MAS PARA MODIFICAR SOMENTE ALÍQUOTAS PODE SER POR MEIO DE DECRETO. Exceção à anterioridade e noventena. Função extrafiscal, art. 150, § 1º CF. Fato Gerador: art. 19 CTN “O imposto, de competência da União, sobre a importação de produtos estrangeiros tem como fato gerador a entrada destes no território nacional.” Contribuinte: importador, ou quem a lei equiparar, e o arrematante (quando a pessoa chega com do exterior com vários produtos) -> FGV -> Se não pagar o imposto, não libera. Art. 22 CTN Base de Cálculo -> é um imposto real, incidente sobre a coisa -> é proporcional -> tem alíquotas fixa, o que é mudado é a base de cálculo do bem ou da operação. Lançamento: por meio de declaração, art. 147 CTN. II. IE - Imposto de Exportação, art. 153, II, § 1º CF e art. 23 ao 28 CTN. Tarifa Aduaneira; Imposto Real/Proporcional à base de cálculo; modificar apenas a ALÍQUOTA pode ser por meio de Decreto/portaria/Resolução CANEX (art. 153, § 1º CF); Cunho extrafiscal para regular o mercado. Exceção a Noventena e Anterioridade anula. Fato Gerador: saída do produto do territorial nacional mediante ao desembargo aduaneiro. Contribuinte: exportador ou qualquer pessoa a quem a lei equiparar. Alíquotas: tem base de 30%, podendo chegar à 150% sobre o produto. Base de Cálculo: valor do bem ou da operação. Lançamento: por meio de Declaração. III. IR – Imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza, art. 153, III, § 2º CF e art. 43 CTN. Atenção --> Lei 7713/88, art. 6º, XIV e XXI, respectivamente aposentado e pensionista têm inserção se tiverem alguma doença listada no XIV (rol taxativo). Súmula STJ 598: “É desnecessária a apresentação de laudo médico oficial para o reconhecimento judicial da isenção do imposto de renda, desde que o magistrado entenda suficientemente demonstrada a doença grave por outros meios de prova.” Súmula STJ 627: “O contribuinte faz jus à concessão ou à manutenção da isenção do imposto de renda, não se lhe exigindo a demonstração da contemporaneidade dos sintomas da doença nem da recidiva da enfermidade.” Exceção apenas anterioridade nonagesimal, respeita anual. Função: fiscal (apenas arrecadar dinheiro). Fato Gerador: renda derivado do capital (ex. Venda de imóvel) ou do trabalho, ou provento de qualquer natureza (que gera acréscimo patrimonial que não cabe em capital ou trabalho). Contribuinte: titular da disponibilidade econômica. Alíquotas: progressiva, leva em conta capacidadeeconômica do contribuinte (art. 144, § 1º CF, cunho pessoal, justiça fiscal (quem ganha mais, paga mais, quem ganha menos paga menos) Base de Cálculo de pessoa fiscal: capital, trabalho e proventos. Base de Cálculo de pessoa Jurídica: art. 44 CTN, é lucro, podendo ser real, presumido ou arbitrado. Não incide imposto de renda sobre verba de cunho indenizatório. Súmula 125 e 386 STJ; Súmula STJ 136 e 447 STJ; Súmula STJ 215 e Súmula 498 STJ; e Súmula STJ 463. Lançamento: Homologação, art. 150 CTN, paga primeiro e no posterior realiza a informação sobre o que já pagou ou deveria pagar, abre se um prazo de 5 anos para o fisco concordar. OBS.: Podem colocar terceiro para ser a fonte pagadora, ex.: Imposto de renda já descontando no contracheque. IV. IPI – Imposto de Produtos Industrializado, art. 153, IV e 1º e 3º CF e art. 46 CTN. Lei Ordinária, MAS PARA MODIFICAR SOMENTE ALÍQUOTAS PODE SER POR MEIO DE DECRETO. Caráter extrafiscal regulador de mercado. Exceção à anterioridade anual, mas respeita nonagesimal. Fato Gerador: art. 46 CTN • transformação ou mero aperfeiçoamento para o consumo -> saída do estabelecimento. • Desembaraço no aduaneiro • Arrematação apreendidos ou abandonados (leilão). Art. 46. O imposto, de competência da União, sobre produtos industrializados tem como fato gerador: I - o seu desembaraço aduaneiro, quando de procedência estrangeira; II - a sua saída dos estabelecimentos a que se refere o parágrafo único do artigo 51; III - a sua arrematação, quando apreendido ou abandonado e levado a leilão. Parágrafo único. Para os efeitos deste imposto, considera-se industrializado o produto que tenha sido submetido a qualquer operação que lhe modifique a natureza ou a finalidade, ou o aperfeiçoe para o consumo. Contribuinte: Importador ou a quem a ele a lei equiparar, industrial (pela transformação), comerciante (pela transformação) ou arrematante. Alíquotas: é obrigatória SELETIVA (essencialidade do produto). Base de Cálculo: a) Preço do produto, se for importação, + imposto de importação, taxas e encargas cambiais. b) Preço do produto, se for exportação. c) Preço da Arrematação. Não Cumulatividade + Repercussão (o valor do imposto repercute no valor final do mercado). Importação -> paga IPI. Exportação -> IE, IR, IPI, ICMS e CID por causa da imunidade para exporta, fundamento da imunidade respectivamente art. 153, §3º, III, art. 155, § 2º X, art. 149, § 2º, I CF todos da CF. Monopólio da União: Energia, telecomunicação, petróleo, combustível e mineral incidirão apenas II/IE/ICMS art. 155, § 3º CF. Não incide IPI, imunidade. Lançamento: Homologação. V. IOF – Imposto sobre operação financeira (operação de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliário), art. 153, V, § 5º CF e art. 63 CTN. Caráter extrafiscal Lei Ordinária, MAS PARA MODIFICAR SOMENTE ALÍQUOTAS PODE SER POR MEIO DE DECRETO. Exceção da anterioridade anual e nonagesimal, art. 150, § 1º CF. Fato Gerador: a) Operação Crédito: ex. Empréstimo, banco é o responsável financeiro em reter o IOF na fonte e que realizou o empréstimo é contribuinte. b) Câmbio: trocar o real em dólar, euro c) Seguros d) Títulos: vende títulos e) Ouro como ativo financeiro / Instrumento cambial (circula como dinheiro desde que tenha autorização pelo banco central). Se fizer um brinco com esse ouro. Art. 153. § 5º CF -> da arrecadação do IOF sobre o ouro como ativo financeiro incidirá uma alíquota mínima de 1% e sobre essa arrecadação 70% munícipio e 30% será destinado ao estado/DF. Só tem repartição de IOF de ouro de ATIVO FINANCEIRO. Contribuinte: qualquer das partes Base de cálculo: a) Operação de crédito: Fato Gerador quando é entregue ou posto à disposição. Ex.: Fato Gerador empresto posto à disposição. Base de cálculo o valor do crédito. b) Câmbio: Fato Gerador entregue a disposição. Base de cálculo valor convertido. c) Seguro: Fato Gerador emissão de apólice. Base cálculo o prémio do seguro d) Títulos: transmissão do título. Base de Cálculo valor do título e) Ouro como ativo financeiro ou instrumento cambial: FG circulação. Base de cálculo é o valor do ouro que está sendo circulado. Não Incide IOF: a) Saques da caderneta de poupança. Súmula STF 664. b) Depósitos judiciais. Súmula STJ 185. Ex.: ação de consignação. Lançamento: homologação. VI. ITR – Propriedade Territorial Rural, art. 153, VI, § 4º CF, art. 29 ao 31 CTN, Lei 9993/96, Decreto 4382/02 e Decreto 57/66 que foi recepcionado como lei ordinária. Respeita anterioridade anual e nonagesimal. !!!!! ITR, IPTU & IPTU tem fato gerador anual, ou seja, só incide uma vez ao ano a cada dia 01/01 de cada ano. Produziram efeito no ano subsequente a sua publicação, mas só terá efeito no ano posterior ao do efeito. Ex.: Lei 25/12/2040, anual: 01/01/2041, nonagesimal: março de 2041 (produzirá efeito) mas apenas em 01/01/2042 que será aplicada no fato gerador. Fato gerador: propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por natureza, como definido na lei civil, localizada fora da zona urbana do Munícipio. Logo contribuinte pode ser respectivamente o proprietário, titular do domínio útil (feiro ou enfiteuse) e o possuidor com animus dominus. EXTRAFISCAL, art. 5 XXII, E ART. 170 CF. Pois a extrafiscalidade do ITR está no cumprimento ou não da função social do imóvel. Alíquotas proporcionalmente ao uso da função social do imóvel. Função social de uma área rural não é só gerar emprego, é produção. Base de cálculo: valor fundiário, leva em consideração apenas os imóveis por natureza (quando não há intervenção humana, ou seja, não leva em consideração a casa, as plantações etc...). Sob pena de desestimular o cumprimento da função social. Contribuinte: a) Proprietário do imóvel do seu domínio útil; b) Possuidor a qualquer título. Alíquotas Progressiva, art. 153, § 4º, I CF, depende da função social do imóvel, pode ser 03% a 20% de ITR. !!!! Cuidado.: art. 1º, § 1º da Lei 9393/96 ITR X Desapropriação. “§ 1º O ITR incide inclusive sobre o imóvel declarado de interesse social para fins de reforma agrária, enquanto não transferida a propriedade, exceto se houver imissão prévia na posse.” ----> Enquanto tramita o processo de desapropriação, quem deve pagar é o proprietário/possuidor. Mas se o Estado conseguir a imissão do imóvel de forma provisório, o possuidor/proprietário não pagará ITR. Imunidade de ITR.: de pequenas glebas rurais (conceito na lei 9393/96) + única propriedade + que viva em economia familiar. Competência X Capacidade do ITR. Instituir e criar ITR -> União; mas no art. 158 CF -> 50% do arrecadado será do município. Mas se o munícipio OPTAR em fiscalizar e arrecadar, ficará com 100% da arrecadação. Incidência do ITR nas áreas de expansão urbana, o critério de desempate para verificar se paga ITR ou IPTU é a destinação do imóvel. Expansão Urbana: espaço urbana que está se expandido para área rural. ITR art. 15 DL 57/66 IPTU Art. 32 § 2º CTN Súmula STJ 626 Destinação rural Destinação de comércio, moradia ou indústria. Mesmo que não tenha nenhum dos benefícios do art. 32 § 2º CTN (água, luz, asfalto etc..) § 2º A lei municipal pode considerar urbanas as áreas urbanizáveis, ou de expansão urbana, constantes de loteamentos aprovados pelos órgãos competentes, destinados à habitação, à indústria ou ao comércio, mesmo que localizados fora das zonas definidas nos termos do parágrafo anterior. Lançamento por homologação. Referência Professora Maria Christina Barreiros, curso GRAN CONCURSO #FiqueEmCasa - Curso Gratuito para 1ª fase do XXXII Exame da Ordem - OAB https://www.grancursosonline.com.br/cursos/por-concurso/curso-gratuito-para-oab-xxxii-1-fase-gabaritando-a-prova-mapas-mentais-semana-decisiva-revisao-de-vespera-fiqueemcasa https://www.grancursosonline.com.br/cursos/por-concurso/curso-gratuito-para-oab-xxxii-1-fase-gabaritando-a-prova-mapas-mentais-semana-decisiva-revisao-de-vespera-fiqueemcasa
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