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Prévia do material em texto

COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 
E NEGOCIAÇÃO
PROFESSOR
Me. Victor Andrei da Silva
ACESSE AQUI 
O SEU LIVRO 
NA VERSÃO 
DIGITAL!
https://apigame.unicesumar.edu.br/qrcode/2263
EXPEDIENTE
C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ. 
Núcleo de Educação a Distância. SILVA, Victor Andrei da.
Comunicação Empresarial e Negociação.
Victor Andrei da Silva.
Maringá - PR.: UniCesumar, 2020. 
221 p.
“Graduação - EaD”. 
1. Comunicação. 2. Negociação. 3. Empresarial. 4. EaD. I. Título.
FICHA CATALOGRÁFICA
NEAD - Núcleo de Educação a Distância
Av. Guedner, 1610, Bloco 4Jd. Aclimação - Cep 87050-900 | Maringá - Paraná
www.unicesumar.edu.br | 0800 600 6360 
Coordenador(a) de Conteúdo 
Luciano Santana Pereira
Projeto Gráfico e Capa
Arthur Cantareli, Jhonny Coelho
e Thayla Guimarães
Editoração
Arthur Cantareli Silva e 
Matheus Silva de Souza
Design Educacional
Yasminn Talyta Tavares Zagonel
Revisão Textual
Hellyery Agda, Danielle Loddi e
Pedro Afonso Barth
Ilustração
Marta Kakitani
Fotos
Shutterstock
CDD - 22 ed. 658.4 
CIP - NBR 12899 - AACR/2
ISBN 978-85-459-0589-9
Impresso por: 
Bibliotecário: João Vivaldo de Souza CRB- 9-1679
Diretoria Executiva Chrystiano Mincoff, James Prestes, Tiago Stachon Diretoria de Design Educacional 
Débora Leite Diretoria de Graduação Kátia Coelho Diretoria de Permanência Leonardo Spaine Diretoria 
de Pós-graduação, Extensão e Formação Acadêmica Bruno Jorge Head de Produção de Conteúdos Celso 
Luiz Braga de Souza Filho Gerência de Produção de Conteúdo Diogo Ribeiro Garcia Gerência de Projetos 
Especiais Daniel Fuverki Hey Supervisão do Núcleo de Produção de Materiais Nádila Toledo Supervisão 
de Projetos Especiais Yasminn Zagonel
NEAD - NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Reitor Wilson de Matos Silva Vice-Reitor Wilson de Matos Silva Filho Pró-Reitor de Administração Wilson de 
Matos Silva Filho Pró-Reitor Executivo de EAD William Victor Kendrick de Matos Silva Pró-Reitor de Ensino de 
EAD Janes Fidélis Tomelin Presidente da Mantenedora Cláudio Ferdinandi 
DIREÇÃO UNICESUMAR
BOAS-VINDAS
Neste mundo globalizado e dinâmico, nós tra-
balhamos com princípios éticos e profissiona-
lismo, não somente para oferecer educação de 
qualidade, como, acima de tudo, gerar a con-
versão integral das pessoas ao conhecimento. 
Baseamo-nos em 4 pilares: intelectual, profis-
sional, emocional e espiritual.
Assim, iniciamos a Unicesumar em 1990, com 
dois cursos de graduação e 180 alunos. Hoje, 
temos mais de 100 mil estudantes espalhados 
em todo o Brasil, nos quatro campi presenciais 
(Maringá, Londrina, Curitiba e Ponta Grossa) e 
em mais de 500 polos de educação a distância 
espalhados por todos os estados do Brasil e, 
também, no exterior, com dezenasde cursos 
de graduação e pós-graduação. Por ano, pro-
duzimos e revisamos 500 livros e distribuímos 
mais de 500 mil exemplares. Somos reconhe-
cidos pelo MEC como uma instituição de exce-
lência, com IGC 4 por sete anos consecutivos 
e estamos entre os 10 maiores grupos educa-
cionais do Brasil.
A rapidez do mundo moderno exige dos edu-
cadores soluções inteligentes para as neces-
sidades de todos. Para continuar relevante, a 
instituição de educação precisa ter, pelo menos, 
três virtudes: inovação, coragem e compromis-
so com a qualidade. Por isso, desenvolvemos, 
para os cursos de Engenharia, metodologias ati-
vas, as quais visam reunir o melhor do ensino 
presencial e a distância.
Reitor 
Wilson de Matos Silva
Tudo isso para honrarmos a nossa mis-
são, que é promover a educação de qua-
lidade nas diferentes áreas do conheci-
mento, formando profissionais cidadãos 
que contribuam para o desenvolvimento 
de uma sociedade justa e solidária.
P R O F I S S I O N A LT R A J E T Ó R I A
Me. Victor Andrei da Silva
Possui mestrado em Letras pela Universidade de Marília (UNIMAR) (2014), espe-
cialização em Educação a Distância pela Faculdade Eficaz (2013), especialização 
em Docência no Ensino Superior pela Unicesumar (2011). Graduado em Comuni-
cação Social - Publicidade e Propaganda (2007) e Marketing - Unicesumar (2015). 
Atua como docente há mais de 7 anos, lecionando em cursos de graduação e 
pós-graduação. Atualmente é docente nos cursos de graduação em Adminis-
tração, Design de Moda, Logística e Comércio Exterior na Unicesumar. Possui 
experiência em recebimento de comissão avaliadora do MEC para solicitação 
e avaliação de cursos. É autor de livros didáticos para cursos EAD nas áreas de 
Administração e Comunicação. Além da carreira docente, constituiu experiência 
em empresas do segmento privado nas áreas de marketing, gestão de preço, 
comunicação empresarial, inteligência de mercado e afins.
A P R E S E N TA Ç Ã O D A D I S C I P L I N A
COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL E NEGOCIAÇÃO
Caro(a) aluno(a), é com prazer que apresentamos o livro que será utilizado na disciplina de 
comunicação empresarial e negociação. Este material foi preparado com grande dedicação 
e carinho, para que você possa extrair o máximo de conhecimento e aprendizado sobre a 
comunicação empresarial no mundo corporativo e suas formas de atuação e aplicação nas 
práticas de negociação. 
A comunicação em todas as suas formas de aplicação me fascina, principalmente na esfera 
empresarial. Por isso, desejo compartilhar meu conhecimento com você, caro(a) aluno(a). Nunca 
o ato de comunicar-se foi tão importante quanto em nossos dias. Para gestores, líderes e em-
presários, dominar a arte da comunicação é mais do que uma simples obrigação, é essencial. 
Ao escrever este livro, tenho como objetivo não fazer uma abordagem sintética e superficial 
sobre os conceitos de comunicação, os quais dentro da ótica empresarial e práticas de nego-
ciação evoluíram, assim como o conhecimento das pessoas. Portanto, meu desejo é levá-lo(a) 
a uma reflexão sobre a evolução que a comunicação teve e ainda tem, sobretudo dentro do 
contexto business e seus reflexos dentro da negociação. A comunicação continua evoluindo, 
e a internet acelera tal processo a cada dia. Hoje, se negocia tudo com todos com apenas um 
clique. Não existem mais barreiras físicas que te impedem de vender ou comprar um produto 
em qualquer parte do mundo. Basta saber do quê seu target precisa e usar as palavras, imagens 
e estratégias certas e na hora certa para convencê-lo a comprar ou vender. 
A área da comunicação empresarial e da negociação é ampla e pode ser complementada com 
outras diversas fontes, não tendo apenas o nosso livro como base. 
Na unidade I, começaremos com a compreensão dos conceitos e contextos históricos da comu-
nicação empresarial. Tal análise nos permitirá compreender a importância que a comunicação 
possui dentro do âmbito empresarial em nossos dias, além, é claro, de avaliar a eficiência e 
eficácia da comunicação para uma organização. Ao fazer essa avaliação dentro da organização, 
será possível compreender quais são e como funcionam as etapas de um processo comuni-
cativo empresarial, estudando assim os modelos de comunicação empresarial mais utilizados 
pelas organizações nos últimos anos. Usaremos vários cases de sucesso para exemplificar os 
modelos de comunicação mais interessantes. 
Depois de permear por aspectos conceituais vistos na unidade I, na unidade II estudaremos 
quais são os efeitos e impactos que a comunicação tem na sociedade da informação. Compreen-
deremos quais são as relações que a comunicação tem com uma organização, e sua cultura de 
relacionamento com a própria comunicação. Nessa unidade buscaremos compreender quais 
D A D I S C I P L I N AA P R E S E N TA Ç Ã O
são os efeitos dos elementos verbais na comunicação empresarial. Estudaremos também os 
efeitos dos elementos não verbais da comunicação como a linguagem, os gestos, os sinais, as 
imagens e o tom de voz. Trataremos também de como é o funcionamento do processo comu-
nicativo empresarial dentro do chamado contexto “ponto.com”, mídias sociais e web de maneira 
geral. Por fim, faremos uma abordagem sobre os mecanismos e ferramentas de transmissão de 
mensagens corporativas dentrodas organizações. Muitos empresários ainda não sabem como 
se comunicar na chamada sociedade da informação. Por isso, a unidade II tratará de abordar 
assuntos que parecem simples, porém que ainda geram uma série de dúvidas na cabeça das 
pessoas. Ter uma página em um mídia social ou um website não é mais se comunicar, é interagir.
Na unidade III, buscaremos compreender como é estruturada uma política de comunicação 
empresarial dentro de uma organização. Vamos apresentar como é o processo de gestão 
de uma organização e sua interação com a comunicação interna. Faremos uma abordagem 
sobre a comunicação integrada de marketing e sua aplicação no âmbito empresarial, além de 
apresentar como funciona o processo de administração da imagem de uma organização. Toda 
empresa precisa cuidar de sua imagem. Trataremos da importância que a comunicação digital 
tem dentro das organizações e quais são os efeitos da utilização de mídia de maneira institu-
cional. Para concluir os tópicos abordados nesta unidade, estudaremos os efeitos potenciais 
que a comunicação tem dentro das organizações.
Após realizado o estudo aprofundado sobre a comunicação empresarial, na unidade IV 
daremos início aos estudos direcionados à negociação empresarial. Assim, estudaremos 
os conceitos de negociação e seus objetivos, bem como as etapas e processos que uma 
negociação no âmbito empresarial deve possuir. Vale lembrar que cada organização possui 
uma necessidade diferente, e isso deve ser levado em conta. Trataremos também de com-
preender as variáveis básicas que uma negociação possui, e com isso estudaremos quais 
são as habilidades que devem ser desenvolvidas por negociadores. Estudaremos quais são 
as etapas planejadas que um bom processo de negociação deve possuir.
Na unidade V, que tem como foco as aplicações de técnicas e estratégias em negociação, fare-
mos uma análise da importância que a comunicação tem dentro do processo de negociação e 
qual a importância do fator humano dentro do processo de negociar. Estudaremos de forma 
bem prática quais são os tipos de negociação que existem e quais são as estratégias adotadas 
dentro de um processo de negociação. Também buscaremos compreender os processos de 
gestão que uma negociação deve possuir. Para isso, usaremos como base a chamada matriz 
de negociação. Abordaremos a importância que a negociação tem para os gestores no au-
xílio com a resolução de conflitos internos e externos. Abordaremos as questões éticas nas 
práticas de negociação, além de estudar os processos contemporâneos sobre a negociação, 
suas mudanças e tendências no atual cenário business.
Ótimos estudos!
ÍCONES
Sabe aquela palavra ou aquele termo que você não conhece? Este ele-
mento ajudará você a conceituá-la(o) melhor da maneira mais simples.
conceituando
No fim da unidade, o tema em estudo aparecerá de forma resumida 
para ajudar você a fixar e a memorizar melhor os conceitos aprendidos. 
quadro-resumo
Neste elemento, você fará uma pausa para conhecer um pouco 
mais sobre o assunto em estudo e aprenderá novos conceitos. 
explorando Ideias
Ao longo do livro, você será convidado(a) a refletir, questionar e 
transformar. Aproveite este momento! 
pensando juntos
Enquanto estuda, você encontrará conteúdos relevantes 
online e aprenderá de maneira interativa usando a tecno-
logia a seu favor. 
conecte-se
Quando identificar o ícone de QR-CODE, utilize o aplicativo Unicesumar 
Experience para ter acesso aos conteúdos online. O download do aplicativo 
está disponível nas plataformas: Google Play App Store
CONTEÚDO
PROGRAMÁTICO
UNIDADE 01 UNIDADE 02
UNIDADE 03
UNIDADE 05
UNIDADE 04
FECHAMENTO
COMUNICAÇÃO 
EMPRESARIAL, 
CONCEITOS E 
TRAJETÓRIA
10
COMUNICAÇÃO 
E INTELIGÊNCIA 
EMPRESARIAL
43
84
GESTÃO ESTRATÉGICA 
DA COMUNICAÇÃO 
EMPRESARIAL
123
CONCEITOS E 
PROCESSOS DE 
NEGOCIAÇÃO
164
APLICAÇÕES E 
ESTRATÉGIAS EM 
NEGOCIAÇÃO
209
CONCLUSÃO GERAL
1
COMUNICAÇÃO
EMPRESARIAL,
conceitos e trajetória
PLANO DE ESTUDO 
A seguir, apresentam-se as aulas que você estudará nesta unidade: • Conceitos e trajetória da comu-
nicação empresarial • A importância da comunicação no âmbito empresarial • Eficiência e eficácia da 
comunicação empresarial • A comunicação interpessoal e os elementos do processo de comunicação 
• O processo da comunicação empresarial • Modelos de comunicação empresarial.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM 
• Compreender os conceitos e contextos históricos da comunicação empresarial • Estudar e compreen-
der a importância que a comunicação possui dentro do contexto empresarial • Estudar a eficiência e a 
eficácia da comunicação para uma organização • Analisar a comunicação interpessoal e os elementos 
do processo de comunicação • Compreender as etapas do processo de comunicação empresarial • 
Estudar quais são os modelos de comunicação empresarial mais utilizados.
PROFESSOR 
Me. Victor Andrei da Silva
INTRODUÇÃO
Caro(a) aluno(a), nesta unidade você vai conhecer os conceitos históri-
cos que envolvem a comunicação e sua trajetória no âmbito empresarial. 
Desde a longínqua chamada Idade da Pedra, quando os primeiros seres 
humanos precisavam viver em grupos para sobreviverem, a comunica-
ção sempre foi uma forma de colaboração ou conflitos, dissensão, coope-
ração ou competição para se integrar ou separar pessoas. A comunicação 
foi uma das maneiras que fez a espécie humana se diferenciar dos demais 
seres vivos deste planeta.
Assim, para compreendermos a comunicação de maneira ampla, é 
necessário resgatarmos alguns contextos do passado. Por isso, faremos 
uma análise da evolução histórica da comunicação até os dias atuais. 
Vale lembrar que o nosso resgate histórico não ficará restrito apenas aos 
primórdios da comunicação em si, mas também apresentará o âmbito 
empresarial no Brasil e no mundo.
Abordaremos de forma detalhada sobre a importância que a co-
municação tem no âmbito empresarial e como ela pode ser uma arma 
gerencial proveitosa. Tratar a comunicação como algo essencial não é 
mais uma questão de prática de endomarketing, é uma necessidade vital 
para as organizações. Para tanto, precisamos compreender quais são os 
métodos mais eficientes e eficazes da comunicação empresarial utiliza-
dos por uma organização. Para exemplificar, utilizaremos alguns cases 
de sucesso e insucesso nas análises. 
Sabendo da importância que a comunicação tem dentro do âmbito 
empresarial, apresentaremos como é o funcionamento do processo de co-
municação empresarial. As falhas de comunicação podem, por exemplo, 
causar perdas financeiras, arranhar a imagem da empresa e gerar um gran-
de desconforto de relacionamento com seus colaboradores. 
Para finalizar, faremos um estudo sobre os modelos e técnicas de co-
municação empresarial que existem e são comumente utilizadas. Conhecer 
os modelos e técnicas de comunicação empresarial auxiliará o gestor a 
conduzir certos processos internos de maneira mais assertiva e prática, 
evitando conflitos e desgastes desnecessários. Bons estudos!
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CONCEITOS E
TRAJETÓRIA
da comunicação 
empresarial
Caro(a) aluno(a), a comunicação informa, emociona, distrai, vende, constrói mitos, dá 
importância, denigre, distorce fatos, destrói reputação, ignora verdades, cria mentiras, 
produz o silêncio, influencia, faz rir ou chorar, engana, convence, cria dúvida, enco-
raja, e por incrível que pareça também produz o que chamamos de “incomunicação”.
Mas antes de entrarmos na discussão conceitual da comunicação empresarial, 
é importante lembrarmos que o tratamento da comunicação humana é por na-
tureza interdisciplinar. Devemos considerar as importantes pesquisas feitas pela 
sociologia, antropologia, história, psicologia social e experimental, linguística e 
semiótica e, evidentemente, da filosofia. Para Perez e Bairon (2002, p. 13), “o termo 
comunicação está tão popularizado que usamos a expressão para denominar os 
problemas das relações entre as pessoas nos vários locais de trabalho”. 
Outro ponto importante quedeve ser considerado é o desenvolvimento que 
o mundo dos negócios está alcançando. Os negócios entre pessoas e empresas 
romperam as barreiras geográficas e físicas e hoje são globais, são on-line. Esse 
desenvolvimento certamente impactou e está impactando a forma das pessoas 
se comunicarem. As Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC’s) estão as-
sombrosamente crescendo e se multiplicando a cada dia. Um smartphone, tablet 
ou qualquer outro aparelho tecnológico reúne tudo o que uma pessoa precisa 
para se comunicar e interagir com o “mundo exterior”, seja com o banco ou com 
o amigo que está do outro lado do planeta. Tudo isso, é claro, em tempo real. 
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Quer saber mais sobre os conceitos e os diferentes tipos de comunicação?
No site apresentado, você poderá, de forma sintética, ter acesso a outros tipos de defini-
ções acerca do assunto. 
Para saber mais, acesse: <http://www.significados.com.br/comunicacao/>.
Fonte: o autor.
explorando Ideias
Esse crescimento acelerado que o mundo dos negócios está tendo é, de fato, 
um dos motores do desenvolvimento da comunicação em si, como veremos nas 
próximas unidades. 
Voltando ao nosso plano inicial, que é conceituar a comunicação, de acordo 
com Matos (2009, p. 27) “a palavra comunicação é originária do latim communi-
care, que significa ‘tornar comum’, ‘partilhar’, ‘repartir’, ‘associar’, ‘trocar opiniões’, 
‘conferenciar’”. Perez e Bairon (2002, p. 14) possuem a mesma visão para definir 
comunicação. Para os autores, “a palavra comunicação também vem do latim 
cummunis, que traz a ideia de comunhão, significando basicamente comungar, 
compartilhar, transmitir”, e é neste sentido que entendemos o que é comunicação. 
É importante ressaltar a relação entre comunicação e evolução tecnológica. 
Com a invenção da escrita, há aproximadamente cinco mil anos, a relação que 
as pessoas tinham com o tempo e com o espaço foi alterada. De acordo com 
Pimenta (2002, p. 17):
 “ [...] utilizando a escrita, as informações puderam ser registradas e, assim, transportadas de um local para outro. O registro também tornou viável a manutenção de várias informações sobre culturas e 
povos com o passar do tempo. 
Caro(a) aluno(a), entendido o con-
ceito de comunicação, de forma 
simples, passamos para a aborda-
gem dos conceitos e trajetória da 
comunicação empresarial, que será, 
ao longo deste livro, nosso objeto de 
estudo. Vamos em frente!
http://www.significados.com.br/comunicacao/
http://www.significados.com.br/comunicacao/
http://www.significados.com.br/comunicacao/
http://www.significados.com.br/comunicacao/
http://www.significados.com.br/comunicacao/
http://www.significados.com.br/comunicacao/
http://www.significados.com.br/comunicacao/
http://www.significados.com.br/comunicacao/
http://www.significados.com.br/comunicacao/
http://www.significados.com.br/comunicacao/
http://www.significados.com.br/comunicacao/
http://www.significados.com.br/comunicacao/
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Como tem sido a sua comunicação? Como você a classifica?
pensando juntos
Conceitos de Comunicação Empresarial
De acordo com Tavares (2010, p. 12), “a comunicação sempre existiu e existirá na 
história das organizações. Obviamente, o que irá diferenciá-la é a sua evolução”. 
Na década de 70, a comunicação existia nas organizações de forma agregada. Ha-
via a comunicação, porém sem um conceito integrado. Eram poucas as empresas 
que tinham um departamento de comunicação constituído e que planejavam a 
comunicação de forma mais estratégica. Para se ter uma ideia, foi nessa mesma 
época que começaram a surgir os primeiros cursos de graduação em comuni-
cação no Brasil. Não havia profissionais em número suficiente para atender às 
demandas das empresas. Além do mais, para a grande maioria das organizações, 
a comunicação ainda era vista como despesa, e não investimento. 
Assim, podemos entender que comunicação empresarial é a comunicação 
existente entre a organização e seus públicos de interesse. É representada pela co-
municação interna, a comunicação institucional e a comunicação de marketing. 
Pimenta (2002, p. 99) conceitua a comunicação empresarial: 
 “ [...] como o somatório de todas as atividades de comunicação da empresa. É uma atividade multidisciplinar que envolve métodos e técnicas de relações públicas, jornalismo, assessoria de imprensa, lo-
bby, propaganda, promoções, pesquisa, endomarketing e marketing.
Tavares (2010, p. 11) define comunicação empresarial como:
 “ [...] a comunicação existente entre a organização (empresas priva-das, empresas públicas, instituições etc.) e os seus públicos de inte-resse: cliente interno ou funcionário da organização, fornecedores, 
distribuidores, clientes, prospects, mídia e sociedade em geral. 
Analisando melhor tal definição, podemos subentender que a comunicação é 
compreendida na forma oral, escrita, simbólica ou gestual e eletrônica.
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Fleury (1996, p. 24) diz que “a comunicação constitui um dos elementos essen-
ciais no processo de criação, transmissão e cristalização do universo simbólico 
de uma organização”.
Veja, aluno(a), que quando falamos em organização nos referimos a qualquer 
tipo de empresa, pois a comunicação pode ser considerada a base da existência 
de todas as organizações. É válido dizer também, conforme avalia Tavares (2010, 
p.11), que “a comunicação pode existir de duas formas: ordenada e desordenada”, 
conforme ilustra o quadro a seguir:
Ordenada Desordenada
Organizações que valorizam a impor-
tância da comunicação como um todo 
e fazem seu uso de forma planejada. 
Organizações que utilizam de forma 
intuitiva a comunicação, sem o plane-
jamento, baseando-se no “achismo”.
Quadro 1 - Formas de se trabalhar a comunicação
Por ora, ficaremos com essa análise mais superficial sobre a comunicação, pois 
trataremos as outras abordagens - como, por exemplo, a comunicação institu-
cional, a comunicação de marketing e a comunicação interna - nas próximas 
unidades deste livro.
A Trajetória da Comunicação no Brasil
De acordo com Torquato (2008, p. 1), “a história da comunicação no Brasil é a própria 
história do desenvolvimento econômico, social e político nas últimas décadas”. Em 
1967, foi fundada, em São Paulo, a Associação Brasileira de Editores de Revistas e 
Jornais de Empresas (ABERJE), que posteriormente se transformou em Associação de 
Comunicação Empresarial, por conta de um grupo de profissionais muito interessado 
em profissionalizar a atividade do jornalismo empresarial. Assim, com a fundação da 
ABERJE, a comunicação teve o seu marco de importância iniciado. 
Podemos destacar a evolução da comunicação no Brasil com a seguinte or-
dem cronológica:
 ■ 1950: o produto dá a ênfase na comunicação no mundo, deixando a ima-
gem das organizações em segundo plano.
 ■ 1960: inicia-se a chamada “era da imagem”, idealizada pelo publicitário 
David Oglivy (um dos papas da publicidade moderna). 
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 ■ 1960: início das primeiras atividades da comunicação no Brasil. Forte 
industrialização no sudeste.
 ■ 1967: ABERJE faz sua primeira convenção, sendo a comunicação interna 
o tema geral de todas as atividades. Iniciavam-se os primeiros desenhos 
das “atividades do profissional de relações públicas”.
 ■ 1970: o mercado do jornalismo (impresso e via rádio) está em fase de sa-
turação. Com a inserção da TV no Brasil, a comunicação assume a escala 
de posicionamento estratégico nas organizações.
 ■ 1980: a comunicação se torna mais interativa por meio das campanhas 
publicitárias. 
 ■ 1990: com a popularização dos computadores, a comunicação inicia seu pro-
cesso de evolução. A globalização é algo irreversível no âmbito dos negócios. 
 ■ Anos 2000: tidos como a era tecnológica, fazendo com que a comunicação 
não pare de se transformar. As tecnologias da comunicação e informação 
fazem parte do cotidiano de cada cidadão brasileiro. A popularidade da 
internet impulsiona tal crescimento. 
A década de 80 foi a era do impulsoda comunicação empresarial. De acordo com 
Bueno, (2009, p. 07) neste período: 
 “ A comunicação empresarial ganhou o status nas organizações e passou, efetivamente, a se constituir em um campo de trabalho pro-fícuo, atraindo profissionais de todas as áreas. O jornalismo empre-
sarial (edição de house-organs e relacionamento com a imprensa) e 
as atividades afetas às relações públicas se profissionalizaram com 
a chegada dos egressos das faculdades-cursos de comunicação e, 
sobretudo, com a vigência do regime democrático, que exigiu nova 
postura das organizações. 
Podemos dizer, talvez, embora seja de certo ponto arriscado, que o conceito 
de comunicação empresarial como entendemos hoje já tenha, nesse momento, 
sido assumido na íntegra. É nesse período que as atividades de comunica-
ção institucional e comunicação mercadológica têm sua forma de atuação 
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“separadas”. A tese de livre docência na ECA-USP, publicada depois em livro 
pelo professor Francisco Gaudêncio Torquato do Rego, influenciou toda uma 
geração de comunicadores empresariais.
Os profissionais da área já haviam percebido que o campo era maior do que 
apenas uma simples edição de house-organs, organização de eventos e a reali-
zação de algumas campanhas internas (BUENO, 2009). Outro fato importante 
ocorrido nos anos 80 foi a criação da política de comunicação social no País, por 
meio da Rhodia e sob a responsabilidade de Walter Nori. Tal fato teve reflexos 
importantes na comunicação empresarial.
De acordo com Bueno (2009, p. 08), “nos anos 90, o conceito de comunica-
ção empresarial se refinou: ela passou a ser considerada estratégica nas e para as 
organizações, o que significa estritamente vinculada ao negócio”. Para o autor, 
nesse período a comunicação empresarial deixou de ser um mero conjunto de 
atividades, de maneira fragmentada, para se tornar um processo de relaciona-
mento entre a empresa e seu público.
Hoje, a comunicação empresarial está em ascensão e busca um novo patamar 
de colocação dentro das organizações. Ela é mais do que uma simples atividade 
empresarial, e se constitui como um importante elemento do processo de inteli-
gência empresarial. A comunicação empresarial de nossos dias está respaldada 
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Quer saber um pouco mais sobre a história da comunicação empresarial no Brasil e no 
mundo? Então, acesse o endereço eletrônico: < http://www.bocc.ubi.pt/pag/pessoa-sonia-
-comunicacao-empresarial-estrategica.html>.
Nesse link há um texto bem prático que detalha um pouco da história da comunicação 
empresarial no País. Vale a pena conferir. Boa leitura!
Fonte: o autor.
explorando Ideias
a usufruir da pressa que novas tecnologias exigem, banco de dados inteligentes 
e que visam explorar ao máximo as novas mídias e, sobretudo, maximizar a in-
terface entre as empresas e a sociedade. Essa nova realidade faz a comunicação 
empresarial romper as fronteiras da tradição que a identificavam nas décadas 
passadas. No momento atual, ela está na linha de frente, situada em uma posição 
de destaque no organograma das empresas.
Para Bueno (2010, p. 10):
 “ [...] a comunicação empresarial encerra, agora, um conjunto de novos atributos que tipificam como insumo estratégico. Hoje, ela caminha para assumir, na íntegra, a perspectiva da chamada co-
municação integrada, como uma articulação estreita entre vários 
departamentos e áreas e profissionais que exercem atividades de 
comunicação nas empresas ou entidades. 
A Comunicação Empresarial de hoje tem o seu foco central voltado para o que 
é o negócio da empresa. Para Bueno (2009, p. 46), “os desafios que a ‘nova eco-
nomia’ impõe às organizações - entidades, associações, etc. - resvalam, sempre 
em questões afetas ao bom desempenho da comunicação”. Para tanto, essa ideia 
moderna de comunicação não pode prescindir de profissionalismo, da ética e da 
transparência, valores constitutivos do seu novo perfil.
http://www.bocc.ubi.pt/pag/pessoa-sonia-comunicacao-empresarial-estrategica.html
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A IMPORTÂNCIA DA
COMUNICAÇÃO
no âmbito empresarial
A comunicação é, certamente, um dos bens mais valiosos que uma empresa ou 
organização possui. Fazer uso dela de forma estratégica é algo que poucas or-
ganizações conseguem fazer. Este bem precisa ser muito bem cuidado, pois em 
muitos casos o sucesso ou insucesso de um determinado negócio pode ser de 
responsabilidade de uma boa ou má aplicação da comunicação. De acordo com 
Martiniano (2007, p. 156): 
 “ A má comunicação traz desgastes nas relações, agressões verbais, perda de tempo com retrabalho, mal entendidos, suscetibilidades afetadas, perda de motivação, estresse. Liderar é comunicar, para 
atingir os objetivos da empresa. 
No mundo globalizado dos negócios, não basta que as empresas ofereçam bons 
produtos ou serviços com preços convidativos. Não basta que as empresas pos-
suam estruturas atrativas. É necessário informar, mostrar, tornar público, ser co-
nhecido. De acordo com Perez e Bairon (2002, p. 33):
[...] é necessário cada vez mais comunicar-se não só com clientes, 
mas também com prospects (termo em inglês muito utilizado na 
área de comunicação e marketing que serve para definir “um clien-
te em potencial” ou “futuro cliente”), fornecedores, colaboradores, 
entidades de classe, investidores e o público em geral.
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Notoriamente, cada vez mais entende-se que a comunicação empresarial é muito 
importante para os negócios. A comunicação organizacional é fator de lucro e, 
em alguns casos, de diferencial competitivo. Seu objetivo é repassar informações, 
criar e desenvolver relacionamentos, informar clientes internos e clientes externos 
e, de modo geral, integrar todos aos mais diversos processos que a empresa vive 
diariamente em seu ramo de atuação. 
A sua importância no âmbito empresarial se dá porque a comunicação tem 
o poder de integrar, aproximar, informar e conscientizar. De acordo com Kunsch 
(2009, p. 113), “a importância da comunicação dentro das empresas pode contri-
buir significativamente em todas as áreas, inclusive, para a área financeira”. 
Vejamos, por exemplo, o exemplo de uma empresa que resolve investir em 
comunicação interna para motivarseus colaboradores, usando apenas um jor-
nalzinho (press release) destacando seus feitos. É sabido que colaboradores mais 
felizes rendem mais, certo? Com certeza! E, uma vez rendendo mais, certamente 
a empresa terá mais lucro. 
 Essa, apesar de não ser novidade, além de ser uma estratégia de endomarketing 
interessante, é uma forma prática e simples em termos de instrumentos gerenciais que 
as empresas têm em mãos para serem explorados a seu favor. Para o uso de relacio-
namento com o público interno, clientes, parceiros e fornecedores, a importância da 
comunicação também se configura como uma arma gerencial bem interessante. Por 
ser uma forma prática, o canal de relacionamento que a comunicação proporciona é 
bem variável. Assim, além de se tornar interativa, ela se torna constante e atualizada. 
Com isso, todos os stakeholders (descreve uma pessoa ou grupo que fez um 
investimento ou tem ações ou interesse em uma empresa, negócio ou indústria) 
ficam conectados sobre as ações que a empresa coloca em prática. Essas ações 
podem ser realizadas por mailing, website, callcenter, jornais, revistas, além 
é claro pelas mídias sociais. Uma relação mais profunda mediada por uma 
comunicação eficiente gera confiabilidade para ambos os lados envolvidos em 
uma negociação, e isso possibilita a realização de novos negócios, algo que é 
muito vantajoso para as empresas. 
A utilização da comunicação também pode ser feita por meio da assessoria 
de imprensa, e agora, de forma mais atual, por meio das mídias sociais. A inte-
ração que as empresas têm por meio da comunicação via redes sociais com o 
público é algo que, até pouco tempo, era inimaginável. Empresas que fazem uso 
das redes sociais transmitem melhor sua imagem e demonstram preocupação 
com a opinião de seu público. 
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EFICIÊNCIA E EFICÁCIA
DA COMUNICAÇÃO
empresarial
O uso das redes sociais, por exemplo, é apenas uma das formas de interação 
que a comunicação proporciona. Por isso, mais do que nunca, sua ultização de 
forma eficiente e eficaz traz resultados interessantes para as organizações, con-
forme veremos no próximo tópico. 
Caro(a) aluno(a), saiba que transmitir ideias, mensagens, informações e dados 
de maneira correta e adequada é um dos fatores mais importantes que cooperam 
para o sucesso de uma empresa ou organização. Isso só é alcançado quando a 
comunicação empresarial é bem realizada. Como todos sabem, a comunicação 
empresarial ocorre de diversas formas, seja por meio de um simples e-mail (es-
crita) ou atendimento telefônico (falada). Não importa o grau de importância, a 
comunicação empresarial precisa ser assertiva, ou seja, eficiente e eficaz. 
De acordo com Pimenta (2002, p. 96), “com o acirramento da competição entre 
as empresas, aumentou a busca de eficiência e de eficácia em todas as suas áreas, es-
pecialmente na forma de se comunicar”. Vale lembrar que um sistema ou metodolo-
gia de comunicação adequados contribui para a eficiência e eficácia como um todo. 
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Em gestão, o termo eficácia é mais amplo do que se parece. Sua aplicação também requer 
uma série de cuidados.
Para saber mais sobre o termo eficácia na comunicação organizacional, acesse: <http://
www.scielo.br/pdf/%0D/rap/v40n6/10.pdf>.
Fonte: o autor.
explorando Ideias
Mas o que seria eficá-
cia? Antes de entrarmos 
diretamente no conceito 
de eficácia da comunica-
ção, é conveniente enten-
der o conceito genérico 
do termo eficácia (TOR-
QUATO, 1996). Sabe-se 
que a literatura que aborda 
o termo eficácia organiza-
cional é grande. 
A Eficácia na Comunicação Organizacional
De acordo com Pimenta (2002, p. 97), o termo eficácia pode ser entendido como:
 “ [...] o resultado da maximização de todas as formas de rendimento para a organização. A eficácia ocorre quando se consegue o melhor resultado de acordo com os objetivos iniciais. Entretanto, o ótimo 
resultado deve ser conseguido com eficiência.
Torquato (1996, p. 35) define eficácia organizacional como:
 “ [...] a extensão em que todas as formas de rendimento para orga-nização são maximizadas. Isso é conseguido por uma combinação da eficiência da organização enquanto sistema e seu êxito em obter 
condições vantajosas ou inputs de que necessita. 
http://www.scielo.br/pdf/%0D/rap/v40n6/10.pdf
http://www.scielo.br/pdf/%0D/rap/v40n6/10.pdf
http://www.scielo.br/pdf/%0D/rap/v40n6/10.pdf
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http://www.scielo.br/pdf/%0D/rap/v40n6/10.pdf
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De acordo com Matos (2009, p. 23), o Opinion Research Corp. International 
(ORCI), um dos principais institutos americanos de pesquisas, diz que as principais 
causas que impedem um sistema ser eficaz nas informações nas organizações são: 
 ■ Critérios viciosos: os escalões gerenciais em geral já recebem a informa-
ção por “filtros”, o que acaba por favorecer a distorção sobre a realidade 
dos fatos.
 ■ Símbolo de status: muitos chefes retêm informações na pretensão de 
que com isso tornem-se mais importantes, transmitindo-as, muitas ve-
zes, apenas quando estas podem lhe garantir algum prestígio junto aos 
subordinados. Assim, acreditam que a confiabilidade que atribuem às 
informações reforçam seu poder.
 ■ Escamoteação de informações para obter vantagens pessoais: reve-
lam informações que possam ser úteis a possíveis concorrentes.
 ■ Criação de “abismos”: profissionais que mantêm “distância” com os su-
bordinados, inibindo-os à manifestação e, com isso, limitando as comu-
nicações ao fluxo descendente.
 ■ Rivalidades interdepartamentais: divergências, mal-entendidos ou es-
pecializações geradas ocasionam, com frequência, rivalidades no trabalho 
e comunicações ineficientes.
Como tem sido a sua comunicação? Como v Só se atinge a eficácia na comunicação organi-
zacional com muito trabalho e dedicação. A ética, transparência e a verdade devem ser sem-
pre os princípios balizadores dos gestores de comunicação que atuam nas organizações. 
(Clotilde Perez e Sérgio Bairon) ocê a classifica?
pensando juntos
Caro(a) aluno(a), mas como saber se a comunicação realizada por uma organi-
zação está sendo eficaz? A comunicação eficaz no mundo corporativo é definida 
como aquela que converge palavras em ações. Ou seja, quando a comunicação é 
eficiente, ela transforma e muda a atitude das pessoas, e ser eficaz na comunicação 
é, sem dúvida, o desejo de todos. Assim, podemos elencar alguns passos que po-
dem servir de balizamento para se obter o máximo de qualidade e produtividade 
da comunicação que se deseja (PEREZ; BAIRON, 2002):
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 ■ Identificar o público ou audiência-alvo.
 ■ Determinar os objetivos da comunicação.
 ■ Desenvolver a mensagem.
 ■ Selecionar os canais.
 ■ Definir o composto comunicacional.
 ■ Mensurar resultados.
 ■ Administrar o processo de comunicação.
De acordo com Torquato (1996, p. 38), “uma comunicação eficaz não é, como à 
primeira vista pode parecer, um ato em que o emissor e receptor se envolvam 
numa mensagem, com resultados claros e consensuais para os dois”. O emissor 
pode ter em mente, de forma clara, qual é o objetivo de sua mensagem, e o mesmo 
vale para o receptor. Porém, ambos podem divergir seus comportamentos, e isso 
pode causar diferenças. Vale lembrar que eficácia do desempenho comunicativo 
não é a mesma coisa que eficiência do encontro comunicativo.Duas pessoas 
podem ser extremamente eficientes ao se comunicarem, mas o resultado do en-
contro dessa comunicação pode ser desastroso. 
De acordo com Torquato (1996, p. 40), o sucesso na eficácia da comunicação 
vai depender de alguns fatores como, por exemplo:
 ■ O desempenho do emissor em emitir a comunicação (habilidades).
 ■ O bom funcionamento das partes integrantes do processo de comunicação.
 ■ Como o receptor recebe e interpreta a mensagem.
 ■ Quais são as habilidades de captação da mensagem pelo receptor.
Ressaltamos que os fatores citados anteriormente são apenas alguns exemplos a 
serem aplicados para que uma comunicação seja eficaz. Mas qual é o caminho 
ideal para se iniciar um processo de avaliação eficaz da comunicação organiza-
cional? É necessário que se coloque em prática um plano, no qual serão trabalha-
dos fatores tecnológicos de desempenho, relevância, adequação, entendimento 
e sincronia. Essas são algumas das características que podem ser analisadas no 
estudo da eficácia. 
Para Bahia (1995, p. 14):
[...] concretamente, para que sejam eficazes, sistemas ou estruturas 
de comunicação organizacional precisam ter consistência profis-
sional, adequada apresentação, compatibilidade de pensamento e 
ação e bidirecionamento. 
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Dessa forma, tal processo será autêntico e benéfico para a empresa, os emprega-
dos e os consumidores (público externo). 
Certamente, a comunicação eficaz e eficiente pode levar uma empresa a ter 
uma vantagem competitiva que dificilmente pode ser copiada pela concorrente. 
Para que isso ocorra, a comunicação organizacional deve “passar” pelos valores 
e cultura organizacional que norteiam a empresa, ou seja, como estes fatores 
representativos influenciam a comunicação. Isso se chama credibilidade. 
Para Vieira (2004, p. 33):
 “ [...] a credibilidade que uma empresa tanto busca não se conquis-ta apenas com uma comunicação eficaz, que tem como objetivo informar o seu público de interesse. Ela provém, principalmente, 
da manutenção de um diálogo verdadeiro, baseado na autêntica 
interação entre as partes. 
Comunicar-se bem não é apenas transmitir com êxito a informação, mas sim saber se ela 
foi compreendida pelo receptor. 
(Dito popular)
pensando juntos
A Eficiência na Comunicação Organizacional
Caro(a) aluno(a), não há como negar que todos nós, sem exceção, busca-
mos transmitir ou fazer uma comunicação de forma eficiente. E, não muito 
diferente, o mesmo ocorre com as organizações, que dia após dia tentam 
minimizar os impactos que uma comunicação mal efetuada pode trazer. É 
desejo universal que a comunicação faça o que foi idealizada a fazer, ou seja, 
transmita a informação da maneira mais correta possível, dando o resultado 
ou retorno por ela desejado. 
Em um mundo dinâmico e globalizado em que as empresas buscam melhorar 
sua performance continuamente em termos de competitividade, é fundamental 
contar com uma comunicação eficiente dentro das organizações. Dessa forma, 
é de grande valia que conheçamos todos os processos que uma comunicação 
possui, assunto que será discutido no próximo tópico deste livro. 
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Partindo para o conceito puro da palavra eficiência, Maximiano (2000, p. 115) a 
conceitua como: 
 “ [...] a medida pela razão entre o produto (resultado, output) e o investimento (custo, esforço, input). Quanto maior for essa razão, maior a eficiência. Para tanto, deve-se realizar a tarefa em questão 
com o mínimo de esforço, sem desperdício, da forma correta e in-
teligente que for possível. 
Se uma mensagem não foi compreendida, certamente a comunicação e seu processo fracas-
sou. A principal característica de uma comunicação eficiente é a sua clareza e objetividade.
(Maria Alzira Pimenta)
pensando juntos
Complementando o raciocínio de Maximiano (2002), Pimenta (2002, p. 96) 
afirma que são vários os fatores determinantes da eficiência, dentre eles “a tec-
nologia empregada, o tipo de trabalho, os recursos humanos envolvidos, o lucro, 
o gerenciamento e a comunicação”. Para a autora, a eficiência de comunicação 
organizacional pode ser avaliada considerando-se seus procedimentos internos 
relacionados à produção e também a relação com o ambiente externo. 
De acordo com Pimenta (2002, p. 97), “ a eficiência depende da capacida-
de de administrar os recursos disponíveis para a comunicação, a melhor forma 
[...]. A atitude ante a comunicação também é fundamental para eficiência da 
comunicação organizacional.” Sob essa ótica, segundo a autora, uma empresa 
será reconhecida como eficiente se devolver à sociedade os bens e serviços com 
qualidade proporcional à energia que dela retirou. 
Para Torquato (1996, p. 39):
 “ [...] a eficiência da comunicação organizacional deve ser vista como a potencialidade, de um lado do emissor, de afetar os outros, de modo a fazê-los seguir suas intenções e também o potencial para ser afetado 
pelos outros, de forma que sejam vantajosos para si e a organização. 
Um dos fatores de grande importância para a eficiência da comunicação relacio-
nados às habilidades humanas, podemos perceber que o processo de codificação 
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e decodificação de mensagens é vital para a maximização do processo de comu-
nicação organizacional. 
Conforme Torquato (1996), as habilidades da comunicação com eficiência 
podem ser vistas da seguinte forma:
 ■ Codificação = a escrita e a palavra.
 ■ Decodificação = leitura e audição.
 ■ Pensamento = codificação e decodificação
Dessa forma, checar tais fatores é uma medida inicial para se fazer uma análise 
mais profunda acerca da eficiência da comunicação. A comunicação organiza-
cional eficiente passa pelo planejamento organizacional, acarretando assim uma 
série de vantagens como:
 ■ Maior interação entre todos os envolvidos no projeto.
 ■ Menor ocorrência de imprevistos e mal-entendidos que possam preju-
dicar o negócio.
 ■ Mais produtividade.
 ■ Mais comprometimento.
 ■ Mais lucros, menos perdas financeiras por informações erradas. 
Mas, para ser eficiente e eficaz, uma boa comunicação passa também pela escolha 
correta dos meios de comunicação que serão utilizados. Nas próximas unidades, 
veremos quais meios de comunicação são considerados os ideais. E não se esque-
ça: é possível ser eficiente sem ser necessariamente eficaz, mas isso não é o ideal. 
A comunicação de qualidade é uma peça-chave na condução dos negócios e 
fator determinante no sucesso de grandes e pequenas empresas. Portanto, precisa 
ser eficiente e eficaz. Assim, todos ganham. 
Você sabia que uma comunicação eficiente pode gerar resultados eficazes? Neste site, 
você poderá ter acesso a uma palestra completa sobre como gerar resultados eficazes e 
eficientes, por meio da comunicação.
 Para saber mais, acesse o link disponível em: <https://endeavor.org.br/comunicacao-efi-
ciente-resultados-eficazes/>.
Fonte: o autor.
explorando Ideias
https://endeavor.org.br/comunicacao-eficiente-resultados-eficazes/
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Como vimos anteriormente, para que a comunicação seja eficiente é necessário 
ter total conhecimento do seu processo. Perez e Bairon (2002, p. 15) demonstram 
o primeiro modelo de comunicação, proposto por Aristóteles.
Quem Diz o quê A quem
Figura 1 - Primeiro processo de comunicação proposto por Aristóteles
Fonte: adaptada de Perez e Bairon (2002).
De maneira simples, nesse modelo proposto por Aristóteles podemos identificar o 
Emissor, a Mensagem e o Receptor. De fato, tal modelo, hoje, seria insuficiente para 
representarmos um processo ou mecanismo de comunicação. Porém, para sua época, 
foi considerado uma base para estudos muito importante. A comunicação de maneira 
geral, como podemos ver, é bem didática e ainda envolve quem fala e quem escuta.
Caro(a) aluno(a), estudar a comunicação é algo complexo, pois ela não pode 
ser vista como estática. A comunicação é dinâmica e está em constante evolução, 
por isso é vista como um processo, exatamente por ser semelhante, mas nunca 
igual a outra. Ideias, fatos e opiniões transformam-se em palavras compartilhadas 
por meio da fala. Por isso, como afirmam Perez e Bairon (2002, p. 15), “quando 
falamos em comunicação, estamos lidando com algo vivo, que se envolve, que é 
dinâmico. Comunicação é um processo de construção compartilhada”. 
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O PROCESSO DA
COMUNICAÇÃO
empresarial
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Conforme Perez e Bairon (2002, p.16):
 “ [...] por volta do ano de 1948 que Harold Lasswell propôs um mo-delo de comunicação, que apresentava progressos com relação a Aristóteles. Lasswell incorporou novos elementos que passaram a 
se chamar “zonas” de processo comunicativo. 
Segundo os autores, essas “zonas” permitem a análise da interação dinâmica entre 
todos os elementos do processo, conforme ilustração a seguir:
Quem Diz o quê Em que canal A quem Com que efeito
A grande evolução desse modelo de comunicação está na preocupação com 
os efeitos/resultados gerados pela mensagem. Assim, o ponto central nas 
ciências da comunicação é focado na finalidade e no processo. De forma 
sintética, podemos dizer que é basicamente preocupar-se com a intencio-
nalidade da comunicação.
Um outro formato muito conhecido sobre o processo de comunicação, e 
que para muitos é um clássico, foi criado na década de 40 pelos engenheiros de 
telecomunicações Claude E. Shannon e Warren Weaver. De acordo com Perez e 
Bairon (2002, p. 16):
 “ Na proposta de Shannon e Weaver, o processo comunicacional é estruturado da seguinte forma: Fonte de informação, emissor, men-sagem, código, canal, receptor e destino, tendo como grande fator 
de importância, o ruído. 
Mensagem
Original
M
Mensagem
Original
MCo
di
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ad
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D
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od
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ca
do
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Aparelho
emissor
Aparelho
emissorcanal
ruído
ruído
ruído
ruído
ruído
ruído
ruído
ruído
Fonte Destino Fonte
Emissor Receptor
Figura 3 - O modelo de comunicação, segundo Shannon e Weaver, que enfatiza o ruído
Fonte: adaptada de Rabaça e Barbosa (1996, p. 153).
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Nesse caso, o ruído é a interferência que ocorre durante a trans-
missão de uma mensagem e que dificulta o seu recebimento, 
o que resulta em perdas na hora de recuperar a informação. 
A preocupação de Shannon e Weaver sobre o as-
pecto comunicacional da informação deu base 
para a teoria matemática da comunicação, 
também conhecida como teoria da comu-
nicação, que tinha como foco principal o 
aspecto quantitativo de uma informação. 
Isso porque, com a ação do ruído duran-
te a transmissão, uma mensagem, ao ser 
“recuperada” pelo “destinatário”, pode 
sofrer com perdas na sua qualidade com 
relação à mensagem original, que também 
pode ser considerada no âmbito social. Em 
negociação, é muito importante compreender 
a mensagem.
A boa comunicação se reflete em um ótimo relacionamento, no 
qual a verdade sempre prevalece. Assim, é possível abrir exce-
lentes portas e criar ótimas oportunidades futuras.
pensando juntos
O conceito de comunicação é discutido sob várias óticas. Cada uma delas tem uma maneira 
bem particular de entender o que é comunicação, mas todas convergem para o mesmo sentido. 
Fonte: o autor.
explorando Ideias
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O processo de socialização passa, necessariamente, pela comunicação, como via 
de transmissão do pensar e da participação social, a partir do que se estabelece a 
dinâmica social. Para Perez e Bairon (2002, p. 19), “ a dinâmica da comunicação 
interpessoal proposta por Schramm esboça um aprofundamento da constante 
demonstração de preocupação com a interpretação da mensagem.” Para exem-
plificar, usaremos o dia a dia de um profissional de marketing de uma grande 
multinacional, que, ao solicitar orçamentos de serviços com internet com peque-
nos, médios e grandes fornecedores, pergunta: qual é o Lifetime Value ou LTV 
do serviço a ser realizado?
Certamente, caro(a) aluno(a), o profissional de marketing iria ser questionado pelo 
atendente da empresa de pequeno e médio porte. Afinal, a utilização dessa terminologia 
pode ocorrer em negócios entre grandes empresas, mas para pequenas e médias não 
é tão comum, gerando, assim, uma certa confusão. Isso sugere uma demonstração de 
desprezo por parte do emissor em relação ao repertório do seu receptor. 
Portanto, na comunicação interpessoal é importante que se observem, além dos 
cuidados com a linguagem, os aspectos posturais que complementam o universo 
da comunicação. Compreender o grau de instrução, cultura e conhecimento é uma 
forma de mensurar o universo da comunicação de uma pessoa, por exemplo. 
Para o profissional de marketing, teria sido mais importante usar uma lin-
guagem simples e direta, como por exemplo, “valor total estimado do contrato”, 
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COMUNICAÇÃO
INTERPESSOAL
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do que ter utilizado o termo Lifetime Value. Vimos, no exemplo citado anterior-
mente, um erro do profissional de marketing, que, desnecessariamente, utilizou 
uma terminologia em inglês que é muito difundida entre os profissionais de 
marketing de grandes empresas de qualquer segmento, mas não conhecida no 
relacionamento com empresas de pequeno e médio porte. Erros assim acontecem 
nas mais diversas áreas de gestão. Os profissionais acreditam que, por conta da 
globalização, as pessoas que já estão inseridas no mercado dominam o vocabu-
lário de uma determinada área, o que na realidade não acontece. Nesse caso, é 
preciso respeitar a cultura de cada empresa. 
Para Perez e Bairon (2002, p. 19):
 “ [...] apesar das evoluções e transformações ocorridas nos vários mo-delos de processo de comunicação apresentados, podemos observar, contudo, a presença de alguns elementos. Sinteticamente o emissor 
envia uma mensagem a um receptor por meio de um canal, que 
pode ou não ser afetado por um ruído. 
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Muito conhecidos entre os profissionais de publicidade e propaganda, jornalismo, 
marketing e palestrantes em geral, os elementos de comunicação necessitam de 
compreensão em seu funcionamento a fim de que a comunicação ocorra sa-
tisfatoriamente. Casado (2002, p. 11) cita que “esses elementos são o Emissor, 
Receptor, Canal, Mensagem, Código e o Ruído”, que podem ser exemplificados 
na ilustração a seguir.
COMUNICAÇÃO
Mensagem
Canal de comunicação Código
Emissor Receptor
Quando existe um processo de comunicação há:
envia para
usa
usa
Figura 4 - Elementos da Comunicação / Fonte: adaptada de Casado (2002).
O Emissor: ou a fonte da mensagem, é onde se inicia o processo de comunicação. 
Este emissor pode ser uma pessoa, um departamento de uma empresa, como por 
exemplo relações públicas. O objetivo é comunicar algo a alguém. 
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ELEMENTOS DO
PROCESSO
de comunicação
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O Receptor: é aquele para quem a mensagem é direcionada. Ao recebê-la, o 
receptor precisa decodificá-la (entender) de quem a enviou (no caso, o emissor) 
e transformá-la em informações.
O Canal: também conhecido como veículo, é o meio pelo qual se escolhe 
enviar a mensagempara o receptor. Este meio de comunicação pode ser repre-
sentado de diversas formas (oral, escrito, visual). Basicamente, diz respeito ao 
caminho pelo qual as mensagens podem trafegar.
A Mensagem: é a razão de ser da comunicação. Traduz a ideia em seu con-
teúdo e pode ser passada de diversas formas. A mensagem é estruturada por um 
conjunto organizado de sinais (ou signos). Uma mensagem pode conter elemen-
tos não-verbais dentro de si.
O Código (codificação): a codificação dá forma às ideias e aos objetivos, 
elabora uma mensagem por meio de códigos e regras e a transmite pelo canal até 
o receptor. A principal forma de codificação é a linguagem. 
O Ruído: é tudo que distorce, atrapalha ou modifica o fluir da mensagem em 
qualquer fase do processo de comunicação. 
De maneira bem prática, podemos dizer que o processo de comunicação fun-
ciona da seguinte forma: emissor escolhe ou cria uma mensagem, faz codificação de 
acordo com o código selecionado e a envia ou a transmite por meio de um canal. O 
receptor recebe a mensagem, faz a decodificação e interpretação de acordo com o 
que foi entendido. O que foi entendido também é chamado de feedback. Segundo 
Rabaça e Barbosa (1996, p. 14), o retorno da mensagem ou feedback:
[...] é originário da teoria de sistemas e significa, na tradução lite-
ral, retroalimentação, isto é, processar informações e transmiti-las 
ao sistema para a continuidade do seu funcionamento. Em outras 
palavras, é o retorno da informação.
Para Matos (2009, p. 17), o retorno da mensagem, ou feedback, “é o que garan-
tirá a realimentação da comunicação e o prosseguimento do fluxo de mensa-
gens. É fundamental também para os acertos das falhas e dos possíveis erros 
no processo da comunicação”. 
O feedback é muito importante, em todos os sentidos. Nunca se deve desprezar informa-
ções do feedback. (Maria Alzira Pimenta)
pensando juntos
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Caro(a) aluno(a), saiba que não há um modelo de comunicação empresarial que 
possa ser considerado o ideal ou exclusivo quando o assunto é de que maneira 
se comunicar. O que existe na verdade é um hibridismo que as empresas adotam 
ou mesclam para formatarem aquilo que chamam de modelo de comunicação 
empresarial. É verdade que muito se confunde sobre modelos e tipos de comu-
nicação. Os tipos, como veremos na próxima unidade, têm uma função mais 
específica dentro da comunicação. Os modelos de comunicação são, na verdade, 
um entendimento mais prático sobre a comunicação (PIMENTA, 2002).
Os modelos de comunicação mais utilizados pelas empresas podem ser o mode-
lo de base linear, o modelo de base cibernética, o modelo de comunicação de massas 
e os modelos mais culturais (FREIXO, 2006). Não faremos aqui um aprofundamento 
do assunto, já que tais modelos serão tratados nas próximas unidades deste livro. 
Conforme relatado anteriormente, não existem modelos ideais. O que existe é 
uma aplicação ideal de cada modelo de comunicação para um tipo de momento. 
Por isso, conhecer os modelos leva-nos a conhecer as várias formas de se comu-
nicar. De acordo com Freixo (2006, p. 337), um modelo procura “[…] mostrar os 
principais elementos de qualquer estrutura ou processo e as relações entre esses 
elementos, possibilitando assim o seu estudo”. Para o autor, cada modelo tem um 
objetivo e forma de ser entendido. 
De maneira prática, podemos representar os modelos de comunicação da 
seguinte forma:
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MODELOS DE
COMUNICAÇÃO
Empresarial
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 ■ Modelo de base linear: de maneira dissociada, a comunicação ocorre em 
sentido único, do emissor para o receptor. A comunicação surge por meio 
da emissão da mensagem (quem emite para quem recebe). 
 ■ Modelo de base cibernética: é o modelo que insere o feedback, ou volta 
da comunicação, como um fator de grande importância. Basicamente, o 
resultado tem tanta relevância quanto toda a operação da comunicação. 
Citemos, por exemplo, o modelo de comunicação interpessoal. A maior 
diferença do modelo de comunicação cibernético para o modelo linear 
de comunicação está no fato de considerar o feedback (retorno) dado pelo 
receptor. Este modelo é muito usado por empresas que desejam criar intera-
ção com seus clientes. Para elas, o que os clientes pensam tem importância.
 ■ Modelo de comunicação de massa: embora este modelo também possa 
ser considerado como um modelo de comunicação interpessoal, o meio 
de comunicação de massa se faz valer do uso das mídias como a televisão 
(um programa televisivo). Sua semelhança com o modelo interpessoal 
está exatamente no feedback. Para se manter no ar, qualquer programa 
precisa do retorno de seu público. É isso que valida o que está sendo feito. 
 ■ Modelos culturais: são basicamente modelos que se preocupam com a 
forma com que a comunicação de massa afeta a sociedade do ponto de 
vista cultural. Nesse caso, podemos dizer que se trata de cultura de massa. 
De maneira bem simples, demonstramos os diversos modelos que as organi-
zações podem adotar para se comunicarem com seu público interno, externo, 
parceiros e fornecedores. Isso é importante porque, embora uma organização 
adote um modelo em específico, é melhor do que não ter a cultura organizacional 
de comunicação empresarial implantada. 
A comunicação de massa, pode ser subdivida em Modelo Geral de Comunicação de Gerbner, 
Modelo de Comunicação de Massas de Schramm, Modelo de Comunicação de Massas de Ma-
letzke, além de outros modelos. Para saber mais, acesse: <http://teoriasemodelosdecomuni-
cao.blogspot.com.br/2010/02/modelos-de-comunicacao.html>.
Fonte: o autor.
explorando Ideias
http://teoriasemodelosdecomunicao.blogspot.com.br/2010/02/modelos-de-comunicacao.html
http://teoriasemodelosdecomunicao.blogspot.com.br/2010/02/modelos-de-comunicacao.html
http://teoriasemodelosdecomunicao.blogspot.com.br/2010/02/modelos-de-comunicacao.html
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Os modelos de comunicação auxiliam as organizações a como conduzir o rela-
cionamento com todos os envolvidos no negócio. Além de cuidar da imagem da 
empresa, vários fatores podem benéficos, como por exemplo a credibilidade e a 
seriedade que a organização pode passar para a sociedade em geral
Considerações Finais
Prezado(a) aluno(a), chegamos ao fim da nossa primeira unidade! Ao longo dos 
estudos, pudemos compreender os conceitos e um pouco mais sobre a trajetória 
da comunicação empresarial no Brasil. Paralelo a isso, observamos o quanto é 
importante a comunicação para as empresas. É por meio da comunicação que 
elas criam relacionamentos mais profundos com seus consumidores internos, 
externos, parceiros e fornecedores. A comunicação tem o poder de aproximar 
e criar uma relação com mais credibilidade e confiabilidade,fazendo com que 
todos os envolvidos ganhem. 
Para se chegar a um nível de credibilidade e confiabilidade em um relaciona-
mento mediado pela negociação, é preciso compreender que a gestão da comuni-
cação deve ser eficiente e eficaz. Eficiente para se atingir os objetivos planejados 
e eficaz para gerar o menor ruído possível. Gerenciar a comunicação sobre a 
ótica da eficiência e eficácia traz para organização, por exemplo, mais economia 
financeira. Sim, é isto mesmo que você leu: economia financeira! 
Mas, para compreender os benefícios que o gerenciamento da comunicação 
pode trazer, é muito importante entender seu processo ou modelo de funciona-
mento, que é basicamente dividido na função do emissor, do meio, da mensagem 
e do receptor. Compreendendo tal funcionamento, fica muito mais fácil para os 
profissionais que fazem o uso da comunicação executarem seus trabalhos, vis-
lumbrando atingir as metas pré-estabelecidas.
Por fim, vimos a importância de se compreender os modelos de comunicação 
que existem e as maneiras que podem ser aplicados. Não existe um modelo de 
comunicação que possa ser considerado ideal. Cada um tem sua característica, e 
é preciso compreender cada uma delas. Porém, conhecer os modelos de comuni-
cação permite às organizações se relacionarem melhor com todos os stakeholders 
envolvidos nos negócios da empresa. 
38
na prática
1. Na comunicação interpessoal é importante que se observem, além dos cuidados 
com a linguagem, os aspectos posturais que complementam o universo da comu-
nicação. Portanto, é correto dizer que: 
a) Deve-se deixar de reagir às comunicações recebidas. 
b) Não se deve estar atento aos gestos e às posturas corporais. 
c) Quando alguém estiver lhe dirigindo a palavra, prestar muita atenção, não des-
viar o olhar ou realizar outra atividade ao mesmo tempo. 
d) Deve-se prestar atenção apenas no conteúdo emitido. 
e) Embasar decisões apenas na opinião que se tem do emissor. 
2. A comunicação sempre existiu e existirá na história das organizações. Obviamente, 
o que irá diferenciá-la é a sua evolução. Hoje, a comunicação empresarial é uma 
ferramenta estratégica de planejamento usada com o objetivo de melhorar, por 
exemplo, a imagem da empresa. De acordo com o material de estudo, sobre a co-
municação empresarial, podemos destacar que ela é uma atividade multidisciplinar 
que envolve métodos e técnicas das áreas de: 
I - Propaganda
II - Marketing
III - Área da Produção
IV - Relações Públicas
V - Engenharia
Assinale a alternativa correta:
a) Apenas I e II estão corretas.
b) Apenas II e III estão corretas.
c) Apenas I está correta.
d) Apenas I, II e IV estão corretas.
e) Nenhuma das alternativas está correta.
3. Buscar a eficiência e eficácia na comunicação é, sem dúvida, o grande objetivo das 
corporações. Para que isso ocorra, não existem fórmulas mágicas que possam 
ser utilizadas. É necessário colocar em prática alguns passos pré-estabelecidos 
39
na prática
que poderão ser seguidos e levar a comunicação a se tornar mais eficaz. Com base 
nesta afirmação, preencha com (V) Verdadeiro ou (F) Falso a sequência de asser-
ções a seguir e depois assinale a alternativa correta que melhor corresponda 
à sequência.
( ) Identificar o público ou audiência-alvo.
( ) Determinar os objetivos da comunicação.
( ) Fazer grandes investimentos financeiros em software na área de comunicação.
( ) Selecionar somente um canal específico.
( ) Definir o composto comunicacional.
a) F, V, V, F, F. 
b) V, V, F, F, V.
c) V, F, V, F, V.
d) F, F, F, V, V.
e) F, V, F, V, F. 
4. A comunicação é inerente ao ser humano, desde o seu primeiro dia de vida. Uma 
mamãe não precisa esperar seu bebê recém-nascido pedir o seu leite para sa-
ber que ele está com fome. Basta escutá-lo chorar. Dessa forma, a comunicação é 
processada o todo tempo, independentemente da forma em que ocorre. De uma 
criança que chora pelo seu leite até um executivo que precisa convencer seu cliente 
a comprar seu produto, o sucesso de toda a atividade “profissional” passa por uma 
comunicação eficaz. Para se fazer uma comunicação de excelência, é necessário 
compreender seus elementos. Com base nesta afirmação, responda: quais são 
os elementos da comunicação? Cite-os. 
5. Muito conhecidos entre os profissionais de publicidade e propaganda, jornalismo 
e marketing, os elementos de comunicação necessitam de compreensão em seu 
funcionamento para que ocorram de maneira satisfatória (CASADO, 2002). 
Com base nesta afirmação, responda: quais são suas funções dentro do pro-
cesso de comunicação?
40
aprimore-se
COMUNICAÇÃO EFICAZ: SUA IMPORTÂNCIA NAS ORGANIZAÇÕES
Um bom profissional precisa saber selecionar as ideias, esquematizar e planejar o 
que deseja transmitir. Precisa saber convencer, dominar o assunto que pretende 
defender em seu texto. Ou seja, a boa comunicação escrita depende de um bom 
planejamento do texto.
A boa comunicação é fundamental para o sucesso de qualquer organização. Afi-
nal, ela está presente em todos os momentos do nosso dia a dia, com um foco: a 
transmissão da mensagem a um receptor.
Transmitir mensagens de maneira adequada é uma das ferramentas essenciais 
para o sucesso de uma organização, de um indivíduo, de uma nação. Afinal, as pes-
soas precisam ser compreendidas. Por essa razão, as organizações estão tentando, 
cada vez mais, flexibilizar as comunicações e facilitar o fluxo das informações entre 
seus colaboradores. Esta é uma forma de obterem sucesso, pois a linguagem e a 
boa comunicação são símbolos de poder e autoridade.
As corporações já compreendem a linguagem como propiciadora de tais sím-
bolos. Prova disso é que, hoje em dia, os processos seletivos contam com provas 
de português. Então, as pessoas que pretendem atingir um alto nível de profissio-
nalismo buscam a excelência na comunicação. Precisam saber se comunicar bem 
em sua própria língua, primeiramente. Portanto, português – e não mais inglês – é 
pré-requisito ao mercado de trabalho.
O mercado de trabalho compreende que uma comunicação eficaz e eficiente 
pode levar uma organização a obter conhecimentos e informações que poderão 
levá-la a atingir uma vantagem competitiva impossível de ser replicada por seus 
concorrentes, pois uma boa comunicação está embutida na cultura organizacional, 
a qual envolve valores e crenças da própria organização.
41
aprimore-se
Comunicar-se bem não é apenas transmitir com êxito a informação, e sim saber 
se ela foi compreendida pelo receptor. Afinal, como já diriam os linguistas, comuni-
cação é a troca de entendimento. Por isso, só pode ser considerada eficaz quando 
a compreensão do receptor coincide com o significado pretendido pelo emissor. E 
quando a mensagem não foi transmitida da forma como este pretendia, a culpa é 
inteiramente dele. Ele é que não soube transmiti-la de forma adequada.
E, como bem sabemos, a boa comunicação no mundo empresarial não é ape-
nas realizada de forma oral, em telefonemas e reuniões. As decisões clamam por 
documentos que as formalizem. Exatamente por isso é que a escrita é um proces-
so fundamental para a boa comunicação. Portanto, é um recurso que precisa ser 
aprendido.
Um bom profissional precisa saber selecionar as ideias, esquematizar e planejar 
o que deseja transmitir. Precisa saber convencer, dominar o assunto que pretende 
defender em seu texto. Ou seja, a boa comunicação escrita depende de um bom planejamen-
to do texto.
Mas depende também, obviamente, de um domínio do idioma em que a mensagem será 
transmitida. Precisa de bom senso ao escolher o grau de formalidade da linguagem utilizada. 
Precisa de observação, de reflexão, de conhecer o outro. Escrever bem resulta de uma técnica 
elaborada, que tem que ser cuidadosamente adquirida. Seja para escrever um simples bilhete, 
um e-mail ou um documento oficial.
Por tudo isso, posso afirmar que a comunicação é uma necessidade humana e 
que fazê-la de forma adequada é uma arte.
Fonte: Vanetti (SCRITTA,2008, on-line)1.
42
eu recomendo!
Comunicação Organizacional - Vol. 1 - Histórico, 
Fundamentos e Processos
Autora: Margarida Maria Krohling Kunsch
Editora: Saraiva
Sinopse: o livro apresenta os fundamentos teóricos e aplicados 
da comunicação organizacional e os impactos exercidos sobre 
ela pelas novas tecnologias da informação. Trata-se de um pa-
norama da evolução da comunicação organizacional no País.
livro
Obrigado por fumar (Thank you for smoking)
Ano: 2005
Sinopse: Nick Naylor (Aaron Eckhart) é o principal porta-voz das 
grandes empresas de cigarros, ganhando a vida defendendo 
os direitos dos fumantes nos Estados Unidos. Desafiado pelos 
vigilantes da saúde e também por um senador oportunista, Or-
tolan K. Finistirre (William H. Macy), que deseja colocar rótulos 
de veneno nos maços de cigarros, Nick passa a manipular in-
formações de forma a diminuir os riscos do cigarro em programas de TV. Além 
disso, Nick conta com a ajuda de Jeff Megall (Rob Lowe), um poderoso agente de 
Hollywood, para fazer com que o cigarro seja promovido nos filmes. Sua fama faz 
com que Nick atraia a atenção dos principais chefes da indústria do tabaco e tam-
bém de Heather Holloway (Katie Holmes), a repórter de um jornal de Washington 
que deseja investigá-lo. Nick repetidamente diz que trabalha apenas para pagar 
as contas, mas a atenção cada vez maior que seu filho Joey (Cameron Bright) dá 
ao seu trabalho começa a preocupá-lo.
Comentário: embora seu título possa causar certa rejeição, “Obrigado por fumar” 
é um filme que vai mudar a sua concepção sobre comunicação eficiente. 
filme
2
PLANO DE ESTUDO 
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: • Comunicação empresarial na so-
ciedade da informação • Cultura organizacional e sua relação com a comunicação • Elementos verbais 
da comunicação empresarial (texto e discurso) • Elementos não verbais da comunicação (linguagem, 
gestos, imagem, tom de voz) • Comunicação empresarial “ponto com” (mídias sociais e sites) • Meca-
nismos e ferramentas de transmissão de mensagens corporativas (ferramentas e canais adequados).
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM 
• Estudar os efeitos da comunicação na sociedade da informação • Compreender a relação que a 
comunicação possui com a organização, bem como observar sua cultura de relacionamento com a 
comunicação • Entender e compreender os efeitos dos elementos verbais na comunicação empresarial. 
• Estudar e compreender os efeitos dos elementos não verbais da comunicação (linguagem, gestos, 
sinais, imagem, tom de voz) • Compreender o processo da comunicação empresarial dentro do contexto 
ponto com, mídias sociais e web • Estudar os mecanismos e ferramentas de transmissão de mensagens 
corporativas dentro das organizações.
COMUNICAÇÃO E
INTELIGÊNCIA
empresarial
PROFESSOR 
Me. Victor Andrei da Silva
INTRODUÇÃO
Olá, caro(a) aluno(a)! Em dias de grande competitividade no âmbito em-
presarial, muitas empresas se utilizam de várias ferramentas para atingirem 
os objetivos pré-estabelecidos em termos de resultados pelos gestores da 
alta direção. Dentre essas ferramentas, está a utilização da comunicação 
sob a ótica de inteligência de aplicação. Por isso, ao longo da unidade, vá-
rios tópicos importantes serão abordados, dentre eles a consequência e 
efeitos que a comunicação pode trazer na chamada era da informação e 
da comunicação.
Muitos são os efeitos que a comunicação tem na sociedade da infor-
mação. Entender essas causas e consequências é entender como a comu-
nicação se comporta enquanto ferramenta para uso estratégico. Portanto, 
nesta unidade, estudaremos quais são os efeitos que a comunicação tem 
sobre a chamada “sociedade da informação e da comunicação”, além de 
compreender qual é a relação que a comunicação e a organização possuem 
e como funciona a cultura de relacionamento entre ambas no aspecto ge-
rencial para a obtenção de resultados.
Assim, será possível compreender os efeitos que os elementos verbais 
e não verbais têm dentro da comunicação empresarial. Quando falamos 
em elementos verbais e não verbais, estamos falando dos sinais, dos gestos, 
da imagem, tom de voz etc. 
Buscaremos estudar e demonstrar como é o funcionamento da comu-
nicação empresarial sob a ótica do contexto ponto com, das mídias sociais 
e a web de modo geral. Finalizaremos a unidade estudando os mecanismos 
e ferramentas de transmissão de mensagens corporativas mais utilizadas 
pelas organizações empresariais.
Com este estudo mais aprofundado acerca dos tópicos discutidos, cer-
tamente teremos mais entendimento sobre o tema da comunicação e sua 
utilização de forma estratégica e inteligente, dentro do ambiente empre-
sarial. Bons estudos!
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COMUNICAÇÃO
EMPRESARIAL
na sociedade da 
informação
Caro(a) aluno(a), atualmente vivemos na chamada era da revolução tecnológi-
ca. O mundo está se transformando e isso não tem mais volta, pois é constante, 
acelerado e irreversível. A era digital chegou e com ela vieram os aparelhos ele-
troeletrônicos que permitem o compartilhamento de informações de maneira 
instantânea. Com o advento da massificação da tecnologia e das Tecnologias da 
Informação e Comunicação (TIC’s), esse processo está em formação e expansão 
e não sabemos onde poderá chegar. Estamos vivendo na era da “aldeia global”, na 
sociedade do conhecimento (termo sociedade do conhecimento é utilizado para 
dar ênfase ao fato de haver debates sobre as informações adquiridas). Basicamen-
te, a informação precisa ser discutida. Portanto, ela tem como ponto central o 
“saber”, ou sociedade da informação.
A sociedade do conhecimento, também chamada de “Nova Economia”, teve 
seu surgimento do fim do século XX, ou seja, a pouco tempo atrás. De fato, a 
nomenclatura é apenas uma forma de classificar este movimento que ocorre de 
maneira tão dinâmica e constante. De maneira sintética, qualquer rótulo que ado-
tarmos para classificar ou referenciar este período de grande intensidade social 
de pulverização da comunicação e da informação será apenas uma tentativa que 
nos permitirá entender a forma como tal fenômeno está ocorrendo. 
É bem verdade que a internet e sua popularização no Brasil e no mundo é 
a grande causadora deste fenômeno, e, atingindo os usuários finais, obrigatoria-
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2
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mente também atingiu as empresas. No Brasil, os usuários finais, ou seja, os cida-
dãos comuns, tiveram as primeiras experiências com a internet a partir de 1994.
Embora não pareça, a história da internet no Brasil é recente e deu seus primeiros passos 
nos anos 80, início dos anos 90, com a chegada da internet popular.
 Para saber mais, acesse o link disponível em:
<http://brasilescola.uol.com.br/informatica/internet-no-brasil.htm>.
Fonte: o autor.
explorando Ideias
A compreensão da sociedade da informação parte do princípio básico de que o desen-
volvimento econômico influencia na formação de uma nova sociedade, que, em partes, é 
mais informada e preparada graças ao uso das tecnologias. 
Acesse o link disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ci/v29n2/a09v29n2.pdf>.
Fonte: o autor.
explorando Ideias
O compartilhamento de informações, textos, dados etc. é crescente no mundo 
todo, e o impacto que isso tem na sociedade da informação ainda é imensurável. 
O que sabemos é que os impactos existem. É válido lembrar que o nosso obje-
tivo aqui não é se aprofundar no tema sociedade da informação, pois o mesmo 
requer uma análise de estudo bem complexa, cujo objetivo foge do nosso objeto 
de estudo da unidade, que é entender como a comunicação empresarial funciona 
na chamada sociedade da informação.
A Sociedade da Informação
Entendemos o conceito de sociedade da informação como uma era em que a di-
mensão digital está incluindo todas as pessoas ao acesso à informação de maneira 
livre, total e globalizada. Isso só é possível por meio dos meios de comunicação, 
os modernos eletrônicos de última geração e a internet.
 De acordo com Castells (2003a, p. 10):

Outros materiais