Buscar

Projeto B1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PROJETO Nº.: 1 2018
BERÇÁRIO 1
TÍTULO: Toque, sinta e descubra o que é?
TEMA: Autonomia e as sensações
PROFESSORAS: Adriana Luisa Lenhardt 
 Vanessa Klauck
RECREACIONISTA: Marisabel Hansen
ESTAGIÁRIO: Gelson J. M. Borges
DIRETORA: Graciela Rauber Gollmann
COORDENADORA: Patrícia Braun
DURAÇÃO: 4 meses (de abril à julho)
JUSTIFICATIVA: 
	Ao iniciarmos o ano letivo fomos percebendo o quanto alguns bebês não demonstravam iniciativa para buscar, agarrar e segurar objetos de seu interesse. Dessa forma, fomos buscando diferentes estratégias para chamar a atenção dos mesmos e incentivá-los a demonstrar maior interesse e curiosidade pelas propostas oportunizadas.
De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (2013 p. 93)
O importante é apoiar as crianças desde cedo e ao longo de todas as suas experiências cotidianas na educação infantil no estabelecimento de uma relação positiva com a instituição educacional, no fortalecimento de sua autoestima, no interesse e curiosidade pelo conhecimento do mundo, na familiaridade com diferentes linguagens, na aceitação e no acolhimento das diferenças entre as pessoas. 
 Uma prática comum com os bebês é a oferta de diferentes materiais, de modo a proporcionar aos mesmos, diferentes leituras de mundo ao explorar cada um em sua singularidade, as diversas possibilidades em cada forma, textura e temperatura. Uns querem pegar nas mãos, demonstrando prazer e alegria ao entrar em contato com a matéria prima oportunizada, outros demonstram resistência e necessitam da constante intervenção e incentivo das professoras. Claro que as reações variam de acordo com a sensação e receptividade proporcionada. 
Dessa forma buscamos promover uma maior interação e experiência dos bebês com a realidade que os cerca e assim impulsionar cada criança, observando sempre sua individualidade, ao desenvolvimento de sua autonomia. 
Sabendo que toda construção de aprendizagem passa pelo corpo, manipularemos diferentes materiais com texturas e melecas de diferentes consistências, estimulando a experimentação e apreciação por sujar-se de corpo inteiro.
Criaremos espaços e materiais adequados para que as crianças possam fazer suas investigações, testar suas hipóteses, criar e recriar, desenvolvendo sua criatividade e autonomia. Segundo Duarte, (2012, p. 32):
As crianças utilizam de diferentes linguagens para construir seus conhecimentos, elaborando hipóteses a partir de suas interações com outras pessoas e com o meio em que vivem. Assim, cabe ao professor proporcionar situações nas quais as crianças produzam novos conhecimentos a partir do que já sabem e em interação com novos desafios [...]. 
	Assim de acordo com Tardos, 2008ª, p. 48 APUD Fochi, 2015, p. 109:
[...] se confiarmos nas capacidades da criança, se animarmos sua atividade autônoma, veremos que é capaz de muito mais coisas do que aquelas em que se crê normalmente. Dentre várias, de uma grande desenvoltura corporal e de uma grande atenção e curiosidade por tudo que a rodeia. A linguagem corporal, a atitude das crianças, a expressão de seus rostos, nos demonstram isso.
 Os pequenos nos convidam a experimentar.
 Eles têm a arte dentro de si.
Eles criam arte.
Eles nos dizem algo.
Algo que perdemos.
Algo atraente e sedutor.
Algo que reconhecemos.
E que não podemos explicar. 
Tudo é muito maior.
Para as crianças pequenas existe uma conexão direta entre vida e obra.
Essas são coisas inseparáveis.
(Anna Marie Holm, MAM, São Paulo,2007).
PROBLEMA: Por que alguns bebês não tem iniciativa para manipular objetos, ou até mesmo sua mamadeira?
HIPÓTESES: 
· A criança tem preguiça;
· Gosta de ter atenção só pra ela;
· É mais fácil ficar parado já que colocam tudo próximo a ela e esta não precisa se esforçar para nada;
· Não tem bem desenvolvido a motricidade fina;
· A família não deixa que eles sejam autônomos ou não acredita que eles já possam segurar a mamadeira sozinhos;
· A família gosta de fazer tudo pelo bebê;
· A família não quer que eles se sujam ou cresçam;
· O ambiente que eles se alimentam não é favorável; 
OBJETIVO GERAL: Proporcionar experiências que envolvam a manipulação de diferentes texturas, materiais, percebendo as diversas sensações que estes nos proporcionam, desenvolvendo a curiosidade, a autonomia nas suas descobertas e a apreciação pela experimentação;
Objetivos Específicos: 
EU NO MUNDO SOCIAL E NATURAL:
· Desenvolver a autonomia nas diversas situações do dia a dia;
· Estabelecer relações de respeito, cuidado e carinho para com o outro, reconhecendo a existência deste como ser independente;
· Interação com crianças de diferentes idades;
LINGUAGENS E ARTES:
· Desenvolver o prazer em se sujar;
· Experimentar diferentes sabores;
· Manipular tintas naturais;
· Participar de propostas de contato com diferentes materiais com texturas e temperaturas variadas;
· Participar de momentos que envolvam música, sons e movimentos corporais;
MATEMÁTICA:
· Experimentar diferentes materiais com diversos tamanhos, cores e formas;
· Vivenciar noções de quantidade através do lúdico;
· Conhecer as formas de diferentes alimentos;
METODOLOGIA: Questionários para as famílias, manipulação de diferentes texturas, manuseio de melecas, histórias, músicas e gestos corporais.
AVALIAÇÃO: A avaliação será diária e contínua, através da observação e registros, respeitando a faixa etária e potencialidades de cada criança. Visando sempre atingir todas as áreas do conhecimento.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA:
Incentivar a autonomia é fundamental para o desempenho cognitivo da criança
Pesquisa canadense mostra que, quando as mães dão suporte para que a criança possa realizar atividades sozinha, há uma melhora em sua capacidade de resolver problemas, na memória e no pensamento
Por Naíma Saleh - atualizada em 20/02/2015 12h24
Você faz tudo para o seu bebê? Tudo até encaixar um bloco de brinquedo que ele não está conseguindo? Veja só: um estudo realizado na Universidade de Montreal com 78 mães e filhos mostrou que, quando elas dão autonomia às crianças, há um impacto positivo na função executiva, um dos pilares do desenvolvimento cognitivo. Essa função engloba a memória de trabalho, raciocínio, capacidade de resolução de problemas e flexibilidade de tarefas, além da capacidade de planejamento e execução de atividades.
Para o estudo, as famílias foram visitadas em duas ocasiões: quando a criança tinha 15 meses e depois, ao completar 3 anos. Na primeira visita, foi pedido à mãe que ajudasse o filho a completar uma tarefa com um nível de dificuldade consideravelmente alto. Essa atividade durava cerca de 10 minutos e foi gravada em vídeo para que os pesquisadores pudessem analisar o tipo de suporte materno. Ou seja, se ela o encorajava, se era flexível, se incentivava e respeitava o ritmo da criança.
Quando as crianças completaram 3 anos, os cientistas, por meio de uma série de jogos adaptados, avaliaram a força da memória de trabalho e da capacidade de pensar sobre vários conceitos simultaneamente. Aquelas que obtiveram melhores pontuações tinham mães que ofereciam um suporte consistente ao desenvolvimento de sua autonomia.
Autônomo desde cedo?
Você pode até achar exagero dar autonomia ao bebê desde pequeno. Mas trata-se de um processo gradual, que vai se desenvolvendo à medida que o seu filho realiza novas conquistas e adquire condições que contribuem pouco a pouco para que ele se torne independente. “Nós não ‘damos’ autonomia a uma criança, nós vamos ensinando e deixando que ela tente resolver questões, situações e conflitos nos quais houve uma orientação prévia, para que possamos reforçar os conceitos educativos e valores morais ensinados anteriormente. Neste sentido, a escolha da criança não é autônoma, mas supervisionada por pais ou responsáveis”, explica a psicóloga Rita Calegari, do Hospital São Camilo (SP).
Por isso, não se assuste: incentivar essa independência do seu filho é muito diferente de deixá-lo tomar decisões e fazer escolhas por conta própria. “Esse estímulo desde bebê é extremamente desejável. Paraum desenvolvimento psicológico saudável é necessário que se interaja com o ambiente e que este o desafie, isto é: propor à criança situações que estimulem a busca ativa por soluções”, explica o psicólogo e neurocientista Hudson de Carvalho, do Código da Mente. 
Isso quer dizer que você deve estar ao lado da criança, orientando no que for possível, incentivando a realização de tarefas e propondo novos desafios, sempre permitindo que ela supere seus limites e explore o ambiente, dentro do que for seguro. “Dar espaço e oportunidade ao bebê é um ato de amor, cuidado e desprendimento”, explica o psicólogo Hudson.
É precisamente este terceiro item que representa o maior obstáculo para os pais: todo mundo quer ver o filho feliz e realizado, por isso é difícil (e doloroso) vê-lo lidar com o erro e a decepção sem interferir.  “O desprendimento surge quando o pai e mãe permitem que a criança lide com a frustração. Deve-se dar incentivos para que o bebê tente resolver algo que tenha condições de dar conta sozinho”, completa Hudson.
Quer saber como, no dia a dia, você pode incentivar a autonomia do seu filho? Confira abaixo dicas que você pode aplicar de acordo com a idade da criança:
- Envolva a criança aos poucos em pequenas escolhas do dia a dia. Deixe-a decidir qual será a sobremesa do almoço de sábado, por exemplo. Dê opções de trajes para que decida o que prefere vestir, apresente diferentes livros. Dica: limite o número de opções para que ela não se sinta perdida.
- Deixe o seu filho ciente sobre os ônus e bônus de toda a escolha, antes que ela decida o que quer e dê tempo para que possa refletir.
- Se a criança se arrepender da escolha que fez, ensine-a a lidar com a frustração! Explique que é assim mesmo, que haverá outras oportunidades e que ela fez o que achou melhor para aquele momento. Não a critique ou diga "eu te disse!".
- Separe todos os dias 30 minutos para brincar com seu filho e neste período de tempo se proíba de corrigi-lo, repreendê-lo e guiar a brincadeira. Faça aquilo que ele indicar que quer fazer - desde que não o coloque em risco, claro!
Autonomia e identidade no desenvolvimento do bebê: Quais os ganhos para o campo cognitivo infantil?
Um estudo realizado pela Universidade de Montreal apontou que crianças estimuladas desde cedo a ter maior autonomia apresentaram benefícios gritantes no desenvolvimento cognitivo. Saiba como aplicá-la na primeira infância.
Um estudo realizado pela Universidade de Montreal apontou que crianças que foram estimuladas desde cedo a ter maior autonomia apresentaram benefícios gritantes no desenvolvimento cognitivo. Saiba como aplicá-la na primeira infância. (Foto: iStock)
Autonomia: substantivo feminino definido como a capacidade de governar a si mesmo segundo os próprios meios. Se hoje somos seres autônomos, capazes de fazer escolhas, decidir, preferir isso a aquilo, comer com as próprias mãos e andar com os próprios pés, é por duas razões: a primeira porque tentamos diversas vezes, a maioria delas sem sucesso, e porque nos foi dada a oportunidade de aprender tentando sozinho. 
No momento em que uma criança chega ao mundo, é comum que ela seja a maior prioridade da família, de modo que tudo é feito para ela. De fato, todos nós quando nascemos somos completamente dependentes. Mas, com o decorrer do tempo, é preciso estimular a autonomia. Estudos científicos realizados no campo da psicologia e da pedagogia do aprendizado apontaram: crianças aprendem mais quando percebem a diferença das ações feitas com elas do que para elas.
“A partir do momento que um bebê segura sua própria mamadeira, ali já temos um sinal de que ele tem autonomia para isso, para se alimentar. Quando ele dá início a atitudes simples de desenvolvimento, como quando começa a querer segurar a colher ou a pegar a comida com a mão, também são sinais de que ele está buscando se tornar um indivíduo autônomo”, explica a coordenadora pedagógica do Colégio Salesiano Santa Teresinha, Gislene Maria Magnossão Naxara.
Um estudo divulgado em 2015 e realizado pela Universidade de Montreal, no Canadá, acompanhou 78 mães e seus respectivos filhos. As crianças foram avaliadas pela primeira vez quando tinham 15 meses e depois aos três anos. O primeiro teste foi um jogo: as mães foram convocadas para ajudar seus pequenos a realizarem uma tarefa considerada difícil, com duração de 10 minutos. Os pesquisadores registraram em vídeo e analisaram as atitudes maternas: se elas encorajaram os bebês, se tinham uma postura flexível e se respeitavam o ritmo e as dificuldades de cada um. Depois de um tempo, os cientistas idealizaram jogos adaptados para que pudessem mensurar a memória e a capacidade infantil de trabalhar vários conceitos cognitivos de uma só vez. Os que se deram melhor foram aqueles cujas mães incentivaram e preferiam instruir em vez de completar os desafios para eles.
O estudo mapeou benefícios significativos na função executiva, considerada um dos pilares mais importantes da cognição, na memória, capacidade de resolver problemas, raciocínio, flexibilidade e planejamento para realizar funções.
 
Como incentivar a autonomia e a independência das crianças desde cedo?
É claro que os tipos de incentivos e funções irão depender da faixa etária e das características de cada criança, mas há algumas atitudes que devem ser estimuladas. Uma criança de 2 anos não conseguirá se vestir sozinha, mas a mãe poderá pegar suas mãozinhas e ensinar como se colocam meias, que é uma tarefa relativamente fácil. “É muito importante mostrar a ela o quanto ela é capaz e sempre motivá-la. Num primeiro momento, sempre com a supervisão dos pais ou responsáveis E depois, sozinha, sem a supervisão”, explica Gislene.
Uma outra estratégia é oferecer pequenas possibilidades, como perguntar à criança qual roupa ela gostaria de vestir – sempre com poucas opções, geralmente duas, para não confundi-lo. Dessa forma, aos poucos, a criança vai percebendo que não deve ter uma postura passiva e que sua voz e opiniões também importam.
Para que os pais e responsáveis consigam trabalhar melhor a autonomia e a independência dos pequenos, listamos abaixo 7 formas de incentivá-los nessa deliciosa e desafiadora busca. Confira:
· Coloque a criança em situações desafiadoras. Por exemplo, se o brinquedo foi colocado ou jogado longe, sempre pergunte: ‘E agora, como vamos pegá-lo?’. Mesmo que ela ainda não fale ou entenda palavras, é capaz de perceber a entonação das frases. O desafio, por menor que seja, possui papel fundamental na capacidade que a criança irá adquirir para gerar conflitos internos e externos.
· A frustração é importante. Embora o desejo dos pais seja de que o filho nunca se frustre, se entristeça ou se sinta mal por determinada situação, é fundamental que ele aprendam desde cedo a lidar com esse tipo de sentimento. Portanto, em vez de fazer para o seu filho, tente direcioná-lo para executar a função que queira da forma certa, e fale coisas do tipo: ‘Já tentou dessa outra forma? E dessa? Talvez seja melhor por causa disso ou daquilo etc.’.
· Permita que a criança faça pequenas escolhas e se sinta sempre como parte de algo maior. Convide-a para ajudar, mesmo que sejam funções pequenas, como pegar uma colher, secar um pote depois de lavado etc. A criança passará a entender que pode e deve ajudar, o que pode ser um dos pontapés iniciais para valores muito importantes.
· Mostre ao seu filho que ele é responsável pelas próprias coisas, pelo cuidado, organização e bom estado. Portanto, sempre deixe claro que, após brincar, os brinquedos precisam ser guardados, e que se forem levados para o quintal, piscina ou escolinha, precisam ser limpos. O mesmo cuidado deve acompanhar o material escolar, suas próprias roupas etc.
· Sempre incentive a criança a falar, se ele precisa de algo e está com vergonha de pedir, o que é uma atitude muito comum em crianças que são mais introspectivas ou que estão em ambientes muito cheios, com pessoas desconhecidas. A criança precisa aprender a agradecer, pedir ‘por favor’ e lidar com os outros.
· Não corrija, principalmentena fala, porque isso o deixará ainda mais inseguro para verbalizar o que está sentindo e o que realmente tem vontade. E a insegurança é um dos maiores empecilhos para a construção da autonomia.
· Durante as brincadeiras diárias, deixe que a criança escolha o que quer fazer por um curto período de tempo. Isso a ajudará a se sentir mais confiante e entender que a hora de brincar também é um espaço de diálogo, que ela poderá apresentar os próprios gostos e preferências.
Como estimular os cinco sentidos do bebê
É por meio de sons, cheiros e gostos que o seu filho conhece o mundo
Por Fernanda Hegyi - atualizada em 23/01/2015 08h33
Antes de entender o mundo, o bebê o sente. Por meio de sons, cheiros, gostos e, principalmente, toques, é que ele vai compreender o que acontece à sua volta. E faz isso com o corpo inteiro: mãos, pés, cabeça, boca, língua, ouvidos, olhos... Todas as sensações são integradas com a percepção do seu corpo no espaço. À medida que ele as experimenta, vai construindo a memória de suas vivências. O bebê é um ser ativo, capaz de perceber e comunicar seu estado interior utilizando as sensações físicas, as emoções e os gestos. É por isso que faz sons de satisfação ao mamar ou ao ser pego no colo, relaxa o corpo ao receber uma massagem e demonstra felicidade quando ouve determinada música.
O poder do toque
Diferente dos outros sentidos, o tato não se concentra em um ponto específico, mas por toda a pele, que é o nosso maior órgão – é ela, aliás, que faz a criança se perceber única, já que delimita seu corpo. Ainda no útero, o bebê já prova a sensação do líquido amniótico em contato com o seu corpo. Inúmeras pesquisas demonstram que o toque é essencial para a construção da identidade e para o desenvolvimento afetivo. Não à toa, se fala tanto na importância do colo e da amamentação para a criação do vínculo. Enquanto mama, o bebê sente o acolhimento da mãe, além de ver sua expressão de ternura e sentir seu carinho – uma explosão de estímulos. Mas é claro que todos os sentidos são igualmente importantes. Veja a seguir algumas dicas para estimulá-los:
PUBLICIDADE
inRead invented by Teads
Tato
- A shantala, massagem indiana feita em bebês a partir de 1 ano, é um momento especial de interação e ajuda a criança a relaxar. Use óleo ou creme hidratante infantis e aproveite esses minutos ao lado do seu filho.
- Estimule a pele do bebê com pinceis bem macios de diferentes tamanhos, uma pena ou tecidos molinhos.
- Forre o chão com tecidos diferentes para a criança brincar. Dá para usar tule, seda, cetim e o que mais sua imaginação permitir.
- Quando começar a oferecer alimentos, deixe-o brincar com a comida na mão e experimentar temperaturas diferentes e consistências variadas. Faz sujeira, mas vale a pena!
Visão
- Esse é um sentido que deve ser trabalhado junto com o tato, porque o bebê antecipa com os olhos o que vai conhecer com as mãos. Mostre e depois ofereça a ele objetos de tamanhos e cores diferentes, variando a distância.
-  Quando nasce, o bebê tem a vista embaçada e vê o mundo fora de foco. Nessa fase, o contraste de cores, como branco e preto, é interessante. Em vez de móbiles supercoloridos, por que não criar um com formas geométricas em branco e preto, com papel? Aos 6 meses, em média, ele vai enxergar como um adulto.
- Mostre também objetos em vários tons diferentes da mesma cor.
- No banho de sol, deixe seu filho em uma posição em que consiga ver as coisas ao redor. Embaixo de uma árvore, por exemplo, ele pode observar as folhas balançando.
Audição
- Não é só porque o bebê não entende que você não deve falar com ele. Muito pelo contrário. Conversar é fundamental para que ele aprenda a se comunicar.
- Crie narrativas nos diversos momentos da rotina. Use timbres e tons de voz diferentes, crie melodias...
- Coloque músicas de gêneros diferentes para ele ouvir. Mas também deixe o bebê ficar em silêncio, o que é igualmente importante, pois o excesso de estímulos sonoros pode deixá-lo agitado.
- Não poupe o bebê o tempo todo dos barulhos rotineiros da casa.
- Deixe-o jogar um objeto no chão e reparar no som que faz ao cair. Também permita que ele faça barulho com potes e panelas.
Olfato
- Coloque um cheirinho diferente na hora do banho, como lavanda ou hortelã, na água da banheira.
- Deixe-o sentir o cheiro da comida – o que, aliás, influencia positivamente o paladar e aumenta as chances da criança comer melhor.
- Faça sempre passeios ao ar livre, como no jardim ou na praça – um ótimo estímulo para todos os sentidos. Ponha um tecido gostoso na grama e deixe que o bebê sinta o cheiro da terra.
- Coloque diferentes tipos de chá (camomila, erva-doce, erva-cidreira, horela, manjericão, alecrim) naqueles borrifadores de roupa para a criança brincar com a “chuva cheirosa”.
Paladar
- Leve seu filho à feira desde pequeno e incentive-o a experimentar novos sabores (frutas que não se come a casca e que não precisam ser lavadas, por exemplo).
- Deixe-o livre para provar os alimentos – e prepare-se para a sujeira. Comida não é brinquedo, mas manusear é uma ótima maneira de conhecê-las e criar gosto por elas.
- Ofereça alimentos com texturas diferentes, um bom exercício para a mastigação.
- Criança não precisa comer comida sem sabor. Use temperos naturais para não abusar do sal.
Fontes: Antonio Carlos de Farias, neuropediatra do Hospital Pequeno Principe, em Curitiba (PR); Gabriella Cuglovici, educadora responsável pela Oficina das Sensações, que acontece no Mamusca, em São Paulo (SP)
A evolução dos cinco sentidos do recém-nascido
 4 de agosto de 2016 | Por Thatiane Mahet
 
Quando o bebê nasce muitas dúvidas pairam na cabeça da nova mãe, entre elas, a evolução dos cinco sentidos.
 
Muitas mamães me perguntam: o bebê enxerga? escuta? Ele está realmente olhando para mim? Durante anos, foram conduzidas pesquisas para entender como funcionam os sentidos do bebê, principalmente a visão e a audição. A comunicação dele com o mundo é através do olhar e do choro, e é por isso que eles choram tanto.
 
Paladar
 
Os bebês nascem com o paladar extremamente desenvolvido. Suas células se formam muito cedo, na sétima ou oitava semana de gravidez, e estão completamente formadas na 14ª semana. Assim, este sentido é ativo desde o primeiro dia de vida do bebê. O interesse pelo alimento salgado desperta por volta dos quatro meses de idade, e nos dois anos seguintes aparecem outras diferenças sutis ao paladar.
 
Olfato
 
Ao nascer, o bebê também tem o olfato desenvolvido e, portanto, percebe os odores desagradáveis. Ele é capaz de distinguir e de reconhecer cheiros diferentes. Com um dia de vida, ao ser alimentado pela mãe, pode reconhecer o cheiro dela e até mesmo o do disco de algodão usado como protetor de seio. Os bebês alimentados com mamadeira têm menos capacidade de discriminar o cheiro da mãe entre outras mulheres. Como eles sentem todos os cheiros nessa idade, o ideal é que você o poupe dos odores persistentes: evite desinfetantes fortes em casa e com perfume. Não há necessidade para isso. Cuidado com os inseticidas: todos são tóxicos e fazem mal ao bebê. O uso de talco é absolutamente proibido.
 
Tato
 
O tato na criança é ativado bem antes dela nascer, uma vez que está cercada e é acariciada por fluidos e tecidos quentes, dentro do útero da mãe. Depois do nascimento, o calor e o colo dos pais continuam estimulando e rememorando esta sensação. Estudos demonstraram que fazer carinho no recém-nascido aumenta a produção de hormônios do crescimento e ajuda a formar anticorpos. Existe um maior número de receptores de tato nos nossos lábios e nas nossas mãos, o que explica porque eles gostam tanto de chupar os dedos. Muitas vezes, até mesmo dentro do útero, o ato de chupar o dedo é captado pelas ultrassonografias.
 
Audição
 
Os bebês também nascem ouvindo e seu sentido de audição já é agudo e bem desenvolvido. Desde o quinto mês de gravidez, o feto responde a sons de vários tipos. Isso se deve ao fato do som viajar facilmente através do útero, que foi demonstrado por estudos apoiados em ultrassonografias realizadasentre a 25ª e a 26ª semana de gestação, quando os fetos reagem com sobressalto a ruídos altos.
 
Os nervos que conectam a visão e a audição já estão em desenvolvimento no recém-nascido. Ele responde melhor à voz humana do que a outros tipos de sons, assim como responde mais rapidamente à voz dos pais do que a outras. Assim, você deve conversar bastante com o seu filho desde a gravidez.
 
Visão
 
Em 1996, um famoso pesquisador que dedicou toda a carreira ao estudo de recém-nascidos, conseguiu demonstrar que os que nascem a termo são capazes de reconhecer o rosto da mãe quatro horas depois de vir ao mundo. Além disso, ele observou que os bebês apresentam preferência para padrões abstratos e são especialmente atraídos por contornos nítidos e pelo contraste claro/escuro. Eles também podem reconhecer e mostrar interesse por cores primárias como vermelho, azul e amarelo. Ou seja, o recém-nascido enxerga.
 
A visão dele é melhor entre 20 e 25 cm de distância. Isso é surpreendente quando se constata que essa é, aproximadamente, a distância entre o rosto dele e o da mãe, quando mama. Objetos que são movidos muito perto ou longe demais do bebê saem de foco e são percebidos apenas vagamente. As conexões neurais no sistema visual se formam nos três primeiros meses de vida e requerem uma boa visão em ambos os olhos.
 
A capacidade do bebê de enxergar detalhes menores e com mais nitidez melhora nos três meses seguintes e continua evoluindo com os anos. Através de todas essas experiências visuais, o bebê está sempre aprendendo. Ele assimila novas imagens, codifica-as na memória, começa a categorizá-las e se familiariza com elas.
 
O recém-nascido adora olhar para o rosto dos pais, e em pouco tempo esta imagem se torna imensamente importante para ele.
 
Dra. Thatiane Mahet
As experiências se fazem através dos sentidos. O tato, por exemplo, é talvez o mais primitivo dos sentidos, está presente desde 6 semanas na vida intra-uterina. Após o nascimento o bebê vai sentir calor, frio, a textura das roupinhas, sensação ao toque, estímulos que vão criar experiências boas e ruins. Nesta idade a habilidade da mãe em diagnosticar a necessidade do bebê, satisfazendo suas necessidades pode determinar uma criança mais ou menos tranquila e com repercussões no seu desenvolvimento. O ninar do bebê, aconchegado no colo, sentindo outro corpo colado, vai dar paz e tranquilidade. Experiências sensoriais iniciais determinam a possível extensão da sensibilidade tátil e quanto mais estimulados forem os bebês, melhor será seu desenvolvimento sensorial durante a infância. O tato vai possibilitar ao bebê reconhecer o seio materno e a busca do alimento, vai permitir a organização espacial e organização de seu sistema neural.
É o contato com o mundo através dos sentidos que vai criar o aprendizado. Pelo paladar e olfato, o bebê vai conhecendo os sabores e cheiros dos alimentos, formando seus gostos e preferências. Através da audição aprende os sons, reconhece as pessoas, os ruídos, os sons dos brinquedos , interage com o ambiente e adquire uma gama de habilidades que vão se transformar em palavras e posteriormente na linguagem. Pela visão vai conhecer o mundo, as cores, as formas, os lugares e interagir com seu ambiente de forma plena, todas funções imprescindíveis para um desenvolvimento motor e cognitivo adequado.
– Qual a ordem de aquisição das habilidades motoras?
Com 2 meses os bebês geralmente já sustentam a cabeça.
Aos 3 meses o bebê gira na cama e vira de lado.
Aos 4 meses, senta com apoio, rola, gira no berço, passa objetos de uma mão para outra, leva objetos à boca.
Aos 6 meses já senta sozinho.
Engatinha aos 8-10 meses e fica em pé com apoio.
Entre 9 e 12 meses bebe começa a andar segurando em objetos e frequentemente anda sozinho.
– Como e quando acontece o desenvolvimento de cada um dos sentidos?
Tato – Segundo Lise Elliot, neurocientista, o toque é o primeiro sentido a emergir. Embriões com apenas 5 semanas e meia já tem este sentido e até a 12 semana, todo o corpo já sente.
Olfato e paladar– Sentir cheiro começa na 28 semana- no terceiro trimestre o feto já sente cheiro- sentir cheiro vai ajudar o bebe a reconhecer sua mãe após o nascimento. O paladar se desenvolve no terceiro trimestre da gravidez. Ao nascimento bebes já são capazes de distinguir- o que mais gostam que é o doce.
Audição- a partir do terceiro mês da gestação o feto já consegue ouvir o coração da mãe, sua voz , sons e músicas do ambiente. Entretanto o RN consegue ouvir mas não tem resposta organizada – chora aos ruídos ,se move e se conforta com sons suaves. A organização da audição é mais lenta, tanto que aos 4 meses o bebe já vira, presta a atenção e reconhece a voz. Aos seis meses inicia emite sons, “conversa” e interage, mostrando o desenvolvimento do aparelho auditivo.
Visão- Apesar de existirem evidências que o feto tem capacidade de responder á estímulos visuais, a visão é o sentido que tem seu desenvolvimento mais lento. O bebê tem um foco de cerca de 30 cm com pouca capacidade de adaptação, pouco reconhece cores e não tem noção de distancia. Aos 2 meses movimenta melhor os olhos e fixa mais atenção, aos 3 meses  já consegue focar de um lado para outro, perto ou longe e aos 6 meses ainda não coordena bem a musculatura ocular. Com um ano  já distingue as cores e a visão esta mais organizada em profundidade e orientação.
– Por que é importante deixar o bebê andar descalço?
Andar descalço propicia que a criança conheça mais acerca de seu corpo, veja como os dedos dos pés de movimentem e seu cheiro. Estimula as crianças a caminharem e faz com que a criança tenha mais experiências sensoriais, principalmente quando ela pisa na grama, na areia da praia ou em lugares com texturas diferentes. Ajuda na formação do arco da planta do pé, evitando os pés planos.
Alguns estudos mostram que o movimento do bebê através dos pés descalços pode melhorar o desenvolvimento intelectual.
– Como transformar o banho em importante experiência sensorial para o bebê?
A hora do banho é uma momento de alegria e diversão para o bebê. Esse é um momento em que o contato com a temperatura da água quente ou fria, o manuseio de brinquedos próprios para o banho e a experiência de bater na água e ver aquilo tudo se espalhar, tornam a experiência única.
Algumas dicas de brincadeiras podem tornar o momento mais fácil para a mãe e mais feliz para aqueles bebês que não curtem muito o banho como : comprar brinquedos que fazem bolhas (toda criança gosta de fazer bolhas); chuveirinhos temáticos que deixam o bebê mais entretido no banho (em forma de bichinhos engraçados e animais); brincar de “cadê o avião” que distrai muito a criança, principalmente na hora de lavar a cabecinha; macarrão de piscina cortado em pequenos pedaços promove o contato com textura diferente, boiam e fazem muito sucesso.
Outro aliado importante é a presença de um irmão ou irmã na hora do banho. Eles brincam juntos, interagem, jogam água um no outro e tornam o momento muito rico.
– Ter mobile no berço também ajuda? Existe lugar certo para colocar?
Móbile no berço é um excelente item, não só de decoração para o quarto, mas também funcional para o bebê, devido ás suas cores, texturas e diferentes materiais. Apesar de se pensar logo em estímulo visual que existe com as cores e movimentos do móbile, outros estímulos também são explorados.
A estimulação visual é item importante desse acessório. Nos primeiros dois meses de vida, o bebê não consegue focar adequadamente os objetos, fazer contraste e ter percepção de cores, portanto, deve-se explorar o preto e branco. Após essa fase, ele já destingue as cores, a visão vai ganhando contraste e nitidez. Esse é o momento em que as cores vivas e coloridas dos móbiles ganham importância.
O estímulo motor também é muito explorado com o móbile. No começo, o bebê acompanha o movimento com os olhos apenas. Mais tarde a criança já busca, intencionalmente, o contato com o móbile. Um toque nesse móbile produz movimentos que causam profundo alegria e prazer na criança. Portanto, é muito importanteque o móbile esteja bem posicionado na linha média do bebê e na altura adequada para que ele consiga tocá-lo.
O estímulo auditivo também está presente no móbile. Hoje em dia, a maioria deles vem com sons e músicas que são excelentes para o relaxamento do bebê. A percepção do som e até a busca da fonte sonora são estímulos muito ricos para o bebê.
Trocar o móbile de lugar de tempos em tempos também é um importante estímulo para que o ambiente e as interações da criança com o que está ao seu redor construam diversas possibilidades de aprendizagem. Isso trará um desenvolvimento cognitivo e social muito mais eficaz para ela.
Desta forma, percebemos que o móbile é um excelente estímulo para o desenvolvimento neuropsicomotor da criança.
 
Dra. Danielle Negri é Pediatra/Neonatologista – Médica Supervisora UTI Neonatal Perinatal Barra
Consultório – (21) 2512-8409
daninegri@perinatal.com.br – www.daniellenegri.com.br
REFERÊNCIAS: 
Site https://revistacrescer.globo.com/Bebes/Desenvolvimento/noticia/2015/02/incentivar-autonomia-e-fundamental-para-o-desempenho-cognitivo-da-crianca.html. Acesso em 24/04/18.
Site http://primeiros1000dias.com.br/desenvolvimento-do-bebe/. Acesso em 24/04/18.
Site http://thatianemahet.com/recem-nascido/evolucao-dos-cinco-sentidos-do-recem-nascido/. Acesso em 24/04/18.
Site http://chegueiaomundo.com.br/bebes/como-o-desenvolvimento-dos-5-sentidos-influencia-as-habilidades-dos-bebes/. Acesso em 24/04/18.
Vídeo https://www.youtube.com/watch?v=W3CM24QMifs. Acesso em 24/04/18.
BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Brasília, 2013, P. 93.
DUARTE, 2012.
FOCHI, Paulo. Afinal, o que os bebês fazem no berçário?: comunicação, autonomia e saber-fazer de bebês em um contexto de vida coletiva. Porto Alegre: Penso, 2015, P. 109.
HOLM, Anna Marie. Os primeiros passos com a arte. Museu de Arte Moderna. São Paulo, 2007.

Continue navegando