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SÍNDROME DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO DO RECÉM-NASCIDO Jéssica de Carvalho CONCEITO É uma desordem respiratória causada, principalmente, pela deficiência do surfactante pulmonar e é caracterizada por insuficiência respiratória progressiva que ocorre em consequência de atelectasia e imaturidade dos pulmões. SURFACTANTE | SURFACTANTE O surfactante pulmonar é produzido pelos Pneumócitos tipo II e tem como função reduzir a tensão superficial dentro do alvéolo pulmonar, prevenindo o colapso durante a expiração • 80% de fosfolípideos • 8% de lípidios • 12% de proteínas MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS GEMIDO EXPIRATÓRIO DISPNÉIA, TAQUIPNÉIA, BRADPNÉIA TIRAGEM INTERCOSTAL CIANOSE BATIMENTO DA ASA DO NARIZ RETRAÇÃO ESTERNAL MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS CIANOSE BATIMENTO DA ASA DO NARIZ MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS TIRAGEM INTERCOSTAL RETRAÇÃO ESTERNAL FATORES DE RISCO • Prematuridade • Diabetes materna • Cesariana • Asfixia perinatal • Fatores genéticos • Sexo masculino • Raça branca • Histórico de SDR em irmãos • Distúrbios da metabolização e produção de surfactante. { DIAGNÓTISCO • Evidências de prematuridade e imaturidade pulmonar; • Início do desconforto respiratório nas primeiras 3 horas de vida; • Evidências de complacência pulmonar reduzida, CRF diminuída e trabalho respiratório aumentado; • Radiografia de tórax. RADIOGRAFIA infiltrado retículo-granular difuso (vidro moído) distribuído uniformemente nos campos pulmonares, além da presença de broncogramas aéreos e aumento de líquido pulmonar. • Grau I – leve (granulações finas); • Grau II – moderada (granulação bem evidente em “vidro moído”); • Grau III – grave (broncograma aéreo alcançando a periferias dos campos pulmonares, discreto borramento cardíaco); • Grau IV (opacidade total dos campos pulmonares, área cardíaca imperceptível). TRATAMENTO • Manutenção da temperatura; • Oferta de líquidos; • Suporte hemodinâmico; • Surfactante exógeno ; • Oxigenoterapia; • Pressão positiva contínua nas vias respiratórias; • Ventilação mecânica. COMPLICAÇÕES • Pneumotórax; • Pneumomediastino; • Pneumopericárdio; • Enfisema intersticial; • Infecção secundária devido à manipulação e invasão de cateteres. BRASIL, Ministério da Saúde. Atenção básica ao recém-nascido: guia para profissionais da saúde. Brasília-DF, 205p, 2011. PRESTES, D., et al. Características de neonatos com síndrome do desconforto respiratório considerando a via de parto em uma unidade de terapia intensiva da região central do RS. Revista Brasileira de Ciências da Saúde. v. 23, n. 03, p. 393-398, 2019. SOARES, G.S.; SOUZA, T.A.A. Atuação da fisioterapia respiratória e principais técnicas utilizadas em recém-nascidos com síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA). Revista Eletrônica Atualiza Saúde. Salvador, v. 5, n. 5, p. 73-77, 2017. Referências
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