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ROTEIRO DE ESTUDOS - ANESTESIOLOGIA - - MECANISMO DE AÇÃO: Deslocamento dos íons cálcio do sítio receptor dos canais de sódio Ligação da molécula de anestésico local a este sítio receptor Bloqueio do canal de sódio Diminuição da condutância de sódio Depressão da taxa de despolarização elétrica Falha em obter o nível do potencial de limiar Falta de desenvolvimento dos potenciais de ação propagados Bloqueio da condução - Todos os anestésicos locais PUROS, SEM VASOCONSTRITOR, apresentam algum grau de vasoatividade. Vasodilatação aumenta a velocidade de passagem do anestésico local para a corrente sanguínea, Diminui a qualidade e a duração do controle da dor, Aumenta a concentração sanguínea e o potencial de superdosagem. - Ação Vasoconstritora: Promovem a redução do fluxo sanguíneo no local, retardam a absorção do anestésico local, diminuem o risco de toxidade e permitem que volumes maiores de anestésico permaneçam no nervo por um maior período. - Na seleção de um vasoconstritor apropriado para o uso com Anestésico local, vários fatores devem ser analisados: Duração do procedimento odontológico Necessidade de hemostasia Necessidade de controle de dor pós – operatória Condição médica do paciente DURAÇÃO: Resposta individual à droga, Precisão na deposição do anestésico local, Condição dos tecidos no local de infiltração da droga, Variação anatômica, Tipo de injeção administrada - Anestesia Maxilar: - - - Anestesia Infiltrativa Supraperiosteal: Anestesia pulpar de um ou dois dentes maxilares (osso alveolar e ligamento periodontal também), Anestesia dos tecidos moles (se necessário). Alto índice de sucesso (95%), Técnica fácil de executar, Bastante atraumática. Áreas inervadas pelos ramos terminais dos nervos: Polpa dentária Osso alveolar Tecidos moles da região bucal ao dente OBS: anestesia utilizada para casos e procedimentos de dentística e endodôntia principalmente, onde pretende-se anestesiar somente um dente. - TUBEROSIDADE BAIXA: Agulha: longa Nervos anestesiados: alveolar superior posterior Áreas anestesiadas: Segundos e Terceiros Molares, raízes palatinas e DV dos Primeiros Molares, tecido periodontal bucal e osso acima desses dentes. - TUBEROSIDADE ALTA: Semelhante a tuberosidade baixa, a agulha é penetrada em torno de 3,5 cm. Visando atingir a fossa pterigomaxilar, anestesiando todo tronco do nervo maxilar. Toda a hemiface fica anestesiada. - TÉCNICA INFRA ORBITAL: Nervo anestesiado: alveolar superior médio e seus ramos Áreas anestesiadas: Primeiros e Segundos Pré-Molares, raiz MV do Primeiro Molar, tecidos periodontais bucais e ossos sobre esses elementos. - ANESTESIA DO PALATO Complementação palatina Nervos anestesiados: nasopalatino e palatino maior Área anestesiada: mucosa referente a à bateria labial e mucosa referente à área de PM até Terceiro Molar respectivamente. OBS: Somente quando realizamos extrações dentárias E RASPAGEM PERIODONTAL devemos fazer o complemento por palatino dos dentes. Em procedimentos mais simples somente a anestesia troncular ou infiltrativa é o suficiente. EXEMPLOS: - Exodontia do dente 27: anestesiar nervo alveolar superior posterior e palatino maior - Exodontia do 16: anestesiar nervo alveolar superior posterior, médio e palatino maior - Endodôntia do 17: anestesiar nervo alveolar supeior posterior - Dentística do 24: anestesiar nervo alveolar superior médio - Exodontia do 12: anestesiar nervos alveolar superior anterior e nasopalatino. - Endodôntia do 11: anestesiar nervo alveolar superior anterior - Curetagem gengival (raspagem aberta): todos os nervos maxilares vestibulares e palatinos (nervos alveolares superior posterior, médio e anterior, palatino maior e nasopalatino). - Interferência causada pela Inflamação: · Tecidos inflamados podem atingir pH extremamente baixo. Com isso, há um desvio da reação de dissociação do anestésico para a forma hidrofílica. Dessa forma não atravessa a membrana que possui caráter lipídico. · Aumento do fluxo sanguíneo – maior retirada do anestésico local da região. · Aumento da sensibilidade nervosa causada pelos mediadores inflamatórios. - NECESSIDADE DE HEMOSTASIA: Adrenalina: A adrenalina é eficaz para prevenir ou minimizar a perda de sangue Fenilefrina: Vasoconstritor α – estimulante quase puro de longa duração Noradrenalina: Vasoconstritor α – estimulante que pode produzir descamação e necrose tecidual – maior alteração da pressão arterial Felipressina: Contrai mais a circulação venosa do que a arteriolar, tendo mínimo valor para hemostasia e também provoca menor alteração da pressão arterial - Lidocaína: Primeiro anestésico local do tipo amida a ser comercializado Produz anestesia profunda Representa o padrão “ ouro ”, ou seja, a droga à qual os novos anestésicos são comparados - Mepivacaína: Tem propriedade vasodilatadora branda Fornece uma duração mais longa da anestesia - Priolcaína: A infiltração fornece curta duração de anestesia pulpar e de tecidos moles Também é metabolizada e biotransformada nos pulmões, não sobrecarregando o fígado quando administrada em pacientes portadores de problemas hepáticos. - Articaína: Início de ação rápido, elevadas taxas de sucesso Risco aumentado de parestesia – maior perfusão tecidual Relatos na literatura onde o excesso pode provocar necrose óssea e tecidual - Bupivacaína: Indicada para procedimentos odontológicos prolongados, nos quais é necessário anestesia pulpar de mais de 90 minutos Controle de dor pós – operatória (Endodôntica, pós implante e cirúrgica) “A vida não espera de nós sacrifícios inatingíveis, ela apenas pede que façamos a nossa jornada com alegria no coração para sermos uma benção para todos aqueles que nos rodeiam. Se fizermos um mundo melhor com a nossa visita, cumprimos o nosso papel." (Edward Bach) Bons estudos!!! Um abraço!!! Professor Rafael
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