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Sistema Nervoso Central

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Sistema Nervoso Central 
 
 
 
 
 
Revisão 
• O Sistema Nervoso tem suas funções divididas em quatro grupos principais: 
• Sensitiva: Recebe os estímulos dos órgãos sensitivos e processa a informação. 
• Motora: responsáveis pelas contrações musculares voluntárias ou involuntárias 
(reflexas). 
• Adaptativa: responsável pela adaptação do ser vivo ao meio ambiente 
(sudorese, calafrios, arrepiar os pelos ou penas....). 
• Cognitiva: responsável pelo pensamento e aprendizagem. 
 
 
 
Revisão 
 
Neurotransmissores. 
• Serotonina: relacionada especialmente às emoções, controlando reações como: 
ansiedade, medo, depressão, sono e percepção dolorosa. 
• Dopamina: relacionada às sensações de prazer e bem estar. Também controla os 
movimentos voluntários. 
• Adrenalina: é um neurotransmissor excitatório. Está diretamente ligada ao 
estresse e ao sistema de alerta. 
 
 
Neurotransmissores. 
• Norepinefrina / Noradrenalina: Influencia o humor, sono, ansiedade e 
alimentação, age em conjunto com a adrenalina, serotonina e dopamina. 
• Ácido Gama – aminobutírico (GABA): principal neurotransmissor inibidor do NC 
em mamíferos. 
 
 
 Drogas com ação no SNC: 
• As substâncias químicas, quer sejam drogas (produzem efeitos benéficos e 
maléficos), quer sejam medicamentos (usados visando obtenção de efeitos 
benéficos), que atuam no SNC, produzem efeitos centrais, embora possa 
também causar efeitos periféricos. 
• Têm valor inestimável, uma vez que podem mudar funções fisiológicas 
específicas e importantes para uma série de manipulações orgânicas (anestesia 
e/ou analgesia). 
 
 Convulsão e Epilepsia. 
• Convulsão: período clínico anormal causado por uma descarga elétrica excessiva, 
repentina e anormal no cérebro. 
• Epilepsia: recorrência de crises de convulsão. 
 
 
 
 
 Classificação das crises convulsivas. 
• Convulsões Generalizadas Brandas: 
• Alterações motoras em todos os membros, além da musculatura de pescoço e cabeça, 
SEM A PERDA DE CONSCIÊNCIA DOS PACIENTES. 
• Possuem pré- ictus: procuram locais para se abrigar ou o proprietário para controla-los. 
• Após esta alteração comportamental, começam, espontaneamente, contrações clônicas 
incontroláveis nos membros, pescoço e cabeça. O animal geralmente se mantém em 
decúbito lateral , ansioso e confuso, mas não inconsciente e com frequência tentam 
rastejar até o proprietário. 
• Pode ocorrer sialorréia moderada a excessiva e em alguns casos vômito. 
• O período pós – ictal caracteriza-se por exaustão e vômitos (se esses não ocorrerem no 
período ictal). 
Classificação das crises convulsivas. 
• Convulsões Generalizadas Graves: 
• Também denominadas crises tônico-clônicas ou “Grande Mal”. 
• HÁ PERDA DE CONSCIÊNCIA. 
• A animal apresenta sialorreia abundante e contrações mandibulares seguidas de 
contrações tônico-clônicas das musculaturas dos membros, pescoço e face. 
• Alguns animais vocalizam, devido à passagem de ar pela laringe contraída. 
• Ocorrem: olhos abertos com pupilas dilatadas bilateralmente, micção ou defecação 
espontânea pelo relaxamento dos esfíncteres. 
• Durante o período das fases tônico-clônicas, os animais não conseguem respirar e 
tornam-se cianóticos. 
• Geralmente associadas a distúrbios metabólicos, tóxicos ou à epilepsia. 
Classificação das crises convulsivas. 
• Convulsões Parciais / Focais: decorrem de uma descarga focal e envolvem 
apenas uma região do cérebro. São elas: 
• Do lobo frontal/focal motora: contrações musculares do lado oposto do lobo 
frontal afetado. A cabeça pode desviar-se para o local da descarga. 
• Parcial do lobo temporal/Psicomotora: período comportamental anormal, com 
desorientação e confusão metal ou corrida com agressividade. 
• Do lobo parietal/automutilação: pacientes apresentam esporadicamente 
automutilação de alguma região do corpo ou mesmo da cauda. 
• Do sistema límbico / hipotalâmica: poucos casos de vômito e diarreia crônica. 
 
Convulsão parcial com generalização 
secundária. 
• Toda convulsão parcial, pode secundariamente se tornar generalizada. 
 
 
 Outras crises. 
• Ausências: 
• Muito comuns em seres humanos. 
• Perda transitória e rápida de perda de consciência, associadas ou não com sinais 
vegetativos e/ou motores. 
Outras crises. 
• Convulsões Mioclônicas: 
• Contrações breves e repentinas de um ou mais músculos. 
• Podem aparecer isoladamente ou desenvolver crises tônico – clônica. 
 
Outras crises. 
• Convulsões Clônicas: 
• Contrações musculares clônicas. 
• Assemelham-se as convulsões do tipo Grande mal, sem a fase tônica. 
Outras crises. 
• Convulsões Tônicas: 
• Com ou sem perda de consciência. 
• Tônus muscular aumentado em todos os músculos esqueléticos. 
 
 
 
Principais Anticonvulsivantes – Fenobarbital. 
• Limita a disseminação da atividade da crise e eleva o limiar da mesma. 
• Aumenta a concentração de GABA. 
 
 Uso terapêutico. 
• Convulsões generalizadas ou focais. 
• Possui baixo custo. 
• Efeitos colaterais: sedação, hiperatividade paradoxal, poliúria, polidipsia, 
polifagia e raramente anemia. 
• Via de administração: VO ou VI. 
 
Principais Anticonvulsivantes – 
Benzodiazepínicos. 
• Atuam potencializando os efeitos inibitórios do GABA, tanto no cérebro quanto 
na medula. 
• Limitam a propagação da atividade convulsiva e aumentam seu limiar. 
• Bloqueiam a excitação e deprimem centralmente os reflexos espinais. 
• Principais Benzodiazepínicos usados na clínica: Diazepam, Clonazepam, 
Clorazepato. 
 
 Diazepam 
• VO,VI, Via Retal e Via Nasal. 
• Indicado nos casos de epilepsia, convulsões generalizadas e focais, convulsões 
mioclônicas e crises de ausência. 
• Sempre associado a outro medicamento. 
• Efeitos colaterais: sedação e polifagia. Em gatos, a administração oral pode levar 
a uma necrose hepática fulminante e aguda. 
Clonazepam 
• VO e VI 
• Indicado nos casos de epilepsia, convulsões generalizadas e focais, convulsões 
mioclônicas e crises de ausência. 
• Usado em combinação com o Fenobarbital. 
• Indicado para cães. 
• Efeito colateral: sedação. 
 
 
Clorazepato Dipotássico. 
• VO. 
• Indicado para pacientes com convulsões refratárias a outros medicamentos. 
• Tem meia vida curta, por isso deve ser administrado várias vezes 
ao dia (a cada 3h). 
• Alta dependência, podendo levar a convulsões graves ou até 
óbito se suspenso abruptamente. 
• Mais efetivo em associação com Fenobarbital. 
• Indicado para cães. 
• Efeitos colaterais: Sedação, alguns pacientes podem apresentar 
ataxia e sedação transitória. 
 
Ansiolíticos 
• Também conhecidos como tranquilizantes menores, calmantes, 
psicoharmonizantes, psicossedativos, estabilizadores emocionais e 
tranquilizantes. 
 
Tricíclicos – Clomipramina. 
• Bloqueiam a receptação neuronal de norepinefrina e 
serotonina. 
• Usados na clínica de pequenos animais para o tratamento de 
distúrbios comportamentais. 
• Efeitos colaterais: sedação, secura da boca, midríase e 
constipação, letargia, vômito, aumento ou diminuição do 
apetite, taquicardia, arritmias cardíacas e ataxia. 
 
 
 
Clomipramina – Indicações. 
• Para cães: 
• Obter menor agressividade (em situações de agressão 
por dominância ou medo). 
• Desordens obsessivos – compulsivas. 
• Vários estágios de ansiedade. 
Clomipramina – 
Indicações. 
• Para felinos: 
• Agressão. 
• Comportamento de urinar inapropriado. 
• Grooming (comportamento de autolimpeza) excessivo. 
• Estado de ansiedade. 
• Aumento na frequência de vocalização. 
 
Inibidores seletivos darecaptação de 
serotonina – Fluoxetina. 
• Inibem a receptação de serotonina na fenda pré sináptica. 
• Não possuem efeito colaterais anticolinérgicos. 
 
 
 
 
 
 Fluoxetina – Indicações. 
• Para cães: 
• Agressividade por dominância. 
• Desordens obsessivos – compulsivas. 
• Ansiedade. 
• Medo. 
• Fobias. 
Fluoxetina – Indicações. 
• Para felinos:• Agressão. 
• Comportamento de urinar inapropriado 
(aspersão de urina e marcação de território). 
 
Estimulante do SNC. 
• Substâncias químicas capazes de estimular a atividade de diferentes áreas 
cerebrais, aumentando a atividade física e psíquica e modificando os padrões 
habituais de comportamento sob controle central. 
• Possuem riscos, podendo levar à convulsão. 
 
 
Catnip. 
• Nepeta cataria. 
• Inserido na classe dos agentes 
psicotrópicos. 
• É uma planta que predomina nos 
Estados Unidos e no Sul do Canadá. 
 
Catnip. 
• Encontrado em forma de folhas secas, em pequenos brinquedos ou em aerossol. 
• Indicado para felinos que passam muito tempo sozinhos ou que apresentem 
sintomas de depressão. 
• Não deve ser usado em gatas prenhes, pois pode induzir aborto. 
 
 
 
Catnip – efeitos farmacológicos. 
• Pode-se supor que o mesmo tenha efeitos psicotrópicos. 
• Os gatos apresentam comportamentos peculiares compatíveis de sensação de 
prazer. 
• Animais acostumados a comer catnip costumar faze-lo diariamente. 
• Suas folhas ou extratos, quando inalados, produzem sintomas similares aos 
descritos para a maconha e o LSD, tendo – se observado a ocorrência de 
alucinações visuais e auditivas. 
• Seres humanos quando expostos ao seus odores tbm apresentam sensação de 
prazer.

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