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Nome: Mariana Guzzo Peres Matrícula: 18216080037 Polo: Cantagalo Disciplina: Alfabetização 1 Coordenação: Carla Sass Sampaio Mediadoras pedagógicas: Maria Cristina Corais e Tânia Mara Barreto Alves AD1 – 2020.2 Avaliação Escrita à Distância - Valor: 6,0 Caro estudante, Para responder às questões propostas, - utilize a linguagem formal e desenvolva respostas claras, coerentes, objetivas e completas; - respeite os comandos; - lance mão do material da disciplina e de outros textos acadêmicos complementares, fazendo a referenciação, se for o caso, de acordo com as normas da ABNT; - não faça plágio, porque essa atitude implicará nota zero à sua resposta. A equipe de Alfabetização 1 lhe deseja um excelente trabalho! QUESTÃO 1 (Valor: 1,5) “Precisamos de outra cultura escolar, uma cultura que, de fato, promova um processo educacional de qualidade. Não essa qualidade definida pelo Ideb, mas uma qualidade socialmente referenciada, com práticas educativas comprometidas com a promoção do ser humano, ou, como diz Paulo Freire, com o ser mais.” PÉREZ, C. L. V.; MELLO, M. B. de. Alfabetização: conteúdo e forma. Rio de Janeiro: Cecierj, 2016. p. 16. A afirmação acima se refere ao posicionamento da professora Isabel no material de estudos da disciplina. Com base na citação, nos textos lidos ao longo do curso e em suas reflexões acerca do tema, apresente as diferenças entre a abordagem economicista e a abordagem educativa, trazendo como exemplo uma situação de sala de aula ou uma atividade a ser feita em uma turma UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO de alfabetização para cada uma das abordagens. R: A abordagem economicista é a abordagem que contribui para o aumento da renda, reduzir a pobreza, a desigualdade social e formar mão de obra qualificada, é aquela em que a qualidade da educação está ligada à produtividade e tem a formação como informação. Já a abordagem educativa é aquela que tem a aprendizagem da leitura e da escrita está ligada à capacidade de ler e interpretar o mundo de forma crítica, de compreender melhor a sociedade em que se vive, de participar de maneira crítica e responsável na construção de um mundo cada vez mais humanizado. É aquela que está ligada à melhoria das condições humanas, ao desenvolvimento global do sujeito em seus aspectos físicos e culturais, estão diretamente relacionados com a concepção de mundo, valores éticos, valores estéticos, autoestima, autoconfiança, responsabilidade, sociabilidade, independência e autonomia e autocuidado. Onde a formação se da por meio da humanização do ser humano. Atividade com a abordagem economicista: Será montado uma feira onde alunos e professores irão mostrar profissões com cada matéria. Por exemplo: Matemática - Banco, mercados, lojas e etc Educação física - jogadores de futebol, personal trainer, professores de educação física e etc Atividade com a abordagem educativa: Rodas de leituras com livros e histórias que abordam a importância da diversidade, do respeito, da igualdade, dos valores pessoais e sociais, a importância da cultura e da comunidade e etc, depois conversarem sobre. QUESTÃO 2 (Valor: 1,5) “O sistema ciclado é muito mais democrático que o sistema seriado. É uma proposta de escola e educação centradas no aluno, uma aposta na aprendizagem”. PÉREZ, C. L. V.; MELLO, M. B. de. Alfabetização: conteúdo e forma. Rio de Janeiro: Cecierj, 2016. p. 35. Você concorda com o posicionamento da professora Stella, no material de estudo da disciplina? Disserte sobre o sistema de ciclos, as mudanças que a Lei 9.394/96 traz, relativamente à organização da Educação Básica. Ressalte as principais características da organização por ciclos, suas modificações em relação à cultura escolar e seu posicionamento enquanto professor(a) sobre o sistema. R: Concordo, pois é o sistema que sugere a aprendizagem do aluno como foco principal e que os alunos aprendam todos juntos. Mesmo que seja falho e sabemos que é, acho que se houvesse mais interesse na educação pública e interesse em que os alunos aprendam, acredito que teríamos um sistema ciclado mais eficaz e com crianças com muito mais conhecimento indo para as próximas etapas de ensino. As mudanças da LDB surgem para que fique mais fácil e eficaz a escolha que será necessária para que os alunos em questão aprendam e construam seus conhecimentos e que tem como objetivo tornar a educação básica algo eficaz, que da ênfase nos aspectos relativos à promoção, ou seja, avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais, possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar, possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado, aproveitamento de estudos concluídos com êxito, obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar. As principais características da organização por ciclos são: sistema de avaliação que propõe o foco na avaliação continuada, na promoção, no desenvolvimento e nas experiências dos alunos. Suas modificações em relação à cultura escolar são: as relações democráticas na escola, nos fazem refletir sobre os processos de inclusão de todos, sobre a necessidade do diálogo entre os saberes científicos e escolares com os saberes e modos de viver das culturas populares. Meu posicionamento enquanto professora sobre o sistema ciclado é que realmente tem tudo para ser o método ideal de ensino, mas falta investimento, interesse dos governantes, falta interesse da comunidade e das famílias e somente alunos e escola não conseguem fazer funcionar, mas por ser o sistema que foca na aprendizagem do aluno e de todos alunos juntos é a forma mais eficaz de construir conhecimento. QUESTÃO 3 (Valor: 1,0) “A escola brasileira atende em sua grande maioria crianças e jovens que são filhos e filhas das classes populares. Que ideias temos sobre eles, sobre seus modos de pensar, fazer, se comportar? A sociedade brasileira, formada sob o signo da colonização europeia, sofre, ainda hoje, os impactos desse desencontro violento. O resultado, muitas vezes, é que narramos nossas crianças como incapazes de aprender e culpadas pelo fracasso que obtêm em sua escolaridade”. PÉREZ, C. L. V.; MELLO, M. B. de. Alfabetização: conteúdo e forma. Rio de Janeiro: Cecierj, 2016. p. 32. Refletindo acerca do fracasso escolar, disserte sobre o desafio de configurar uma escola pública democrática e favorável à ampliação do conhecimento de todos. R: Para se ter uma escola pública democrática e favorável à ampliação do conhecimento de todos é necessário que haja uma boa estrutura física, material didático em geral, condições de trabalho adequado, corpo docente sendo valorizado, crianças tendo seus direitos respeitados( alimentação, vestimenta e etc), escola bem equipada para que a única preocupação seja uma educação de qualidade. QUESTÃO 4 (Valor: 2,0) O período histórico que vai da Antiguidade até o século XVII busca compreender como o conceito de alfabetização sofreu mudanças a partir dos diferentes modelos sociais e políticos vigentes na Europa, focalizando especificamente a influência dos grupos religiosos na Idade Média e início da Idade Moderna, sendo a Igreja Católica e as igrejas da Reforma Protestante os principais grupos a serem analisados. A partir das leituras realizadas por você das aulas 3 e 4 do Volume 1, Módulo 1, de Alfabetização 1, retome o material de estudo e escreva, com suas palavras, sobre as concepções de leitura, escrita e alfabetização de cada período. R: A alfabetização e seu conceito sofreram muitas mudanças durante todo esses períodos, períodos históricos, que vai da Antiguidade até o século XVII, busca compreender como o conceito de alfabetização sofreu mudançasa partir dos diferentes modelos sociais e políticos vigentes na Europa, focalizando especificamente a influência dos grupos religiosos na Idade Média e início da Idade Moderna, principalmente a influência da igreja católica e de igrejas de reforma protestante. A alfabetização sofreu várias mudanças por causa dessas lutas pelo índice de valores dos grupos religiosos, formou-se como atividade intelectual a partir do crescimento e desenvolvimento da leitura individual, graças ao surgimento da imprensa e às ações de popularização da leitura, através da reforma protestante. Na revolução francesa o papel da alfabetização era vista como condição fundamental para a conquista da cidadania e liberdade, tendo a alfabetização como ato político. A Contrarreforma católica usou padres jesuítas para ensinar, para disseminar o cristianismo no caso. Na europa medieval a igreja católica não disseminou a necessidade da alfabetização por ser centrada na língua latina, sua posição se limitou em um modelo monástico para o modelo escolástico, tornando a escrita trabalho intelectual de poucos autorizados, e com ênfase na oralização do ensino, já as reformas protestantes tiveram grande influência da alfabetização do povo, por privilegiarem as liturgias nas línguas vernáculas, imprimindo a Bíblia, que passa a ser lida pelo povo. Ou seja, os países que viveram a Reforma Protestante tiveram ainda, no século XVI, a disseminação da leitura como atividade popular, principalmente ligada à religião. Cada período foi de certa forma importante para a alfabetização, seja quando lá na igreja católica só se ouvia e não se sabia ler, quando começaram ler, seja no modelo monástico ou no modelo escolástico, seja na leitura oralizada ou na leitura silenciosa, todos essas conquistas foram importante para que a hoje em dia tivéssemos a alfabetização como foco educacional e algo de extrema importância para a mudança de vida de alguém e para conquistar coisas maiores.
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