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E book Unidade 3 - Anatomofisiologia Nepuga

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1.Organização anatômica e funcional dos principais músculos torácicos e 
abdominais: origem, inserção e função.
2.Organização estrutural e funcional dos músculos estriados esqueléticos.
3. Os aminoácidos essenciais para os Músculos.
2018
Unidade 3
É de extrema importância o conhecimento do sistema muscular dos membros inferiores, uma vez que na área
estética, trabalhamos com vários procedimentos que estimulam a contração para combater a flacidez muscular
(CORRENTES ELETROTERÁPICAS) e a suplementação via Intramuscular para Hipertrofia muscular (APLICAÇÃO
INTRAMUSCULAR DE AMINOÁCIDOS).
Também será abordado neste e book a relação da toxina botulínica na atuação do seu sítio de ação (junção
neuromuscular).
Em relação as correntes é importante saber a origem e inserção destes músculos, além dos mecanismos envolvidos
na contração muscular.
Sendo assim, bons estudos!!!!
1 Organização anatômica e funcional dos principais músculos torácicos e abdominais: origem, inserção e função
Músculos Abdominais
Quanto à organização anatômica os músculos abdominais são divididos em quatro regiões:
 Região Superior: Diafragma;
 Região Inferior: Levantador do Ânus; Coccígeo;
 Região Posterior: Quadrado; Iliopsoas (Psoas Maior + Ilíaco); Psoas
Menor.
 Região Anterolateral: Reto do Abdome; Piramidal do abdome; Oblíquo externo do abdome; Oblíquo Interno do Abdome; 
Transverso do Abdome.
- Músculo Diafragma: O diafragma localiza-se junto às vértebras lombares, as costelas inferiores e ao esterno. Possui tendões
periféricos que se ligam anteriormente ao osso esterno ou ao processo xifóide do esterno; lateralmente às seis costelas
inferiores (7ª, 8ª, 9ª e 10ª costelas, e ápices das 11ª e 12ª que são as costelas flutuantes) e às cartilagens costais
correspondentes; e posteriormente às três vértebras lombares superiores. Dos ligamentos periféricos saem feixes musculares
que correm radialmente para unir-se no centro tendíneo. Sua função é diminuir a pressão interna da caixa torácica permitindo
a entrada de ar nos pulmões durante o processo de inspiração. Também auxilia na estabilidade da colona vertebral e expulsão
de alimentos (vômito), defecação e parto.
Figura 1: Diafragma.
Fonte: Netter, 2000.
- Músculo Levantador do Ânus: é um músculo da região inferior do abdome, mais especificamente da pelve. É dividido em três
partes: puborretal, pubococcígeo e iliococcígeo. A pubococcígea origina-se no púbis e insere na uretra, vagina, reto e cóccix
pelo ligamento anococcígeo. A parte puborretal tem origem na superfície inferior do púbis insere-se no cóccix e reto. A
iliococcígeo é a parte mais posterior do levantador do ânus, origina-se no arco tendíneo do elevador do ânus e sua inserção é
no cóccix e ligamento anococcígeo. Atua como auxiliar do assoalho pélvico elevando-o para resistir à pressão intra-
abdominal aumentada em algumas situações.
-Músculo Coccígeo ou Isqueococcígeo: origina na espinha isquiática lateralmente. Insere no sacro e cóccix. Apresenta como
ação a sustentação de vísceras pélvicas. Sua atuação é semelhante ao Músculo Levantador do Ânus, entretanto traciona o
cóccix ventralmente.
- Músculo Quadrado Lombar: localiza-se na porção posterior do abdome na região latero-posterior e fecha o espaço entre a
XII costela e a crista ilíaca. Encontra-se atrás do músculo Psoas Maior e lateralmente ao Transverso do Abdome. Permiti a
inclinação homolateral do tronco.
Figura 2: Músculos Levantador do ânus e Coccígeo.
Fonte: Modificado de Sobotta, 2013.
- Músculos Psoas Maior e Menor: localizam-se na porção posterior do abdome na região medial e revestem antero
lateralmente as vértebras lombares. O Psoas Maior caminha para o interior da coxa, inferiormente ao ligamento inguinal,
inserindo-se no trocanter menor do Fêmur. Já o Psoas Menor insere-se na linha pectínea do osso do quadril. O Psoas Menor
atua na flexão da pelve e coluna lombar. O Maior auxilia na flexão da coxa, coluna lombar e inclinação homolateral.
- Músculo Ilíaco: localiza-se na porção posterior do abdome, na região inferior da cavidade abdominal, preenchendo a fossa
ilíaca dos dois lados. Inferiormente se une ao músculo Psoas Maior, constituindo o músculo Iliopsoas, inserindo-se no
trocanter menor do fêmur. O Iliopsoas tem as funções de flexão da coxa, flexão da coluna lombar e inclinação homolateral.
Figura 3: Vista interna da parede posterior do abdome.
Fonte: Netter, 2003.
- Reto do Abdome: Localiza-se na porção anterolateral do abdome. Trabalha na flexão do tronco e retroflexão da pelve. É um
músculo constituído em pares (esquerdo e direito), que inicia no processo xifóide até a sínfise púbica no interior de uma
bainha formada pelas aponeuroses dos três músculos anterolaterais, a bainha do reto ou bainha do reto abdominal. As
aponeuroses1 dos três músculos se encontram no plano mediano, formando a Linha Alba.
Obs: A linha alba é uma faixa de tecido conjuntivo composto pela união das
aponeuroses dos três músculos (oblíquo interno, externo e transverso). Estende-se desde o processo xifóide até a sínfise
púbica.
Figura 4: Músculos da parede anterolateral do abdome com destaque para linha alba.
Fonte: Sobotta, 2013.
- Músculo Oblíquo Externo: Localiza-se na porção anterolateral do abdome lateralmente ao músculo reto do abdome.
Encontra-se disposto obliquamente de lateral para medial no sentido craniocaudal, e sua aponeurose reveste
anteriormente o músculo reto abdominal ao longo de toda a sua extensão. Auxilia na rotação do tórax para o lado oposto e
flexão do tronco._____________________________________________________________
1Membranas achatadas de constituição semelhante à dos tendões, que envolvem os músculos e servem algumas vezes para ligar músculos à tendões.
- Músculo Oblíquo Interno do Abdome: Localiza-se na porção anterolateral do abdome lateralmente ao músculo reto do
abdome. Suas fibras encontram-se dispostas obliquamente de forma inversa, de medial para lateral. Sua aponeurose se
divide e reveste o músculo reto abdominal anteriormente e posteriormente acima da linha arqueada. Logo após se reúnem
abaixo da linha arqueada tornando-se parte da parede anterior da bainha do reto abdominal. Auxilia na rotação do tórax
para o mesmo lado e flexão do tronco.
- Músculo Transverso do Abdome: Localiza-se mais profundamente na porção anterolateral do abdome lateralmente ao
músculo reto do abdome. Suas fibras estão dispostas no sentido horizontal, e sua aponeurose reveste posteriormente o
músculo reto do abdome, acima ou abaixo da linha arqueada. Aumento da pressão intra- abdominal e estabilização da
coluna lombar (Figura 3).
- Músculo Piramidal: é um músculo pequeno e triangular, localizado no baixo ventre. Origina-se no púbis e insere-se da
linha Alba a cicatriz umbilical. Sua função é tencionar a linha Alba.
Figura 5: Músculos do abdome – Vista anterior (camada intermédia).
Fonte: Netter, 2000.
Músculos Torácicos
Quanto à organização anatômica os músculos torácicos são divididos em duas regiões:
 Região Anterolateral: Peitoral Maior; Peitoral Menor; Serrátil Anterior e Subclávio.
 Região Costal: Intercostais Externos; Intercostais Internos; Levantadores das Costelas; Subcostais e Transverso do
Tórax.
Figura 6: Músculos do tórax – Vista anterior (dissecação superficial).
Fonte: Netter, 2000.
- Peitoral Maior: É um músculo espesso que recobre a região antero-superior do tórax. Têm origens na metade medial
clavícula, externo, cartilagens costais da 1ª a 6ª e aponeurose do musculo oblíquo externo abdominal. Suas fibras convergem
em um tendão e inserem-se na crista do tubérculo maior do úmero. É inervado pelos ramos do plexo braquial - Nervo do
Peitoral Lateral e Nervo do Peitoral Medial (C5 - T1). Insere-se medialmente na borda anterior da clavícula, face anterior do
esterno, face externa da 1ª a 6ª cartilagens costais e aponeurose do oblíquo externo do abdome e lateralmente na crista do
tubérculo maior. Suas funções são adução, rotação medial, flexãoe adução horizontal do ombro.
- Peitoral Menor: Localiza-se atrás do Peitoral Maior com origem da 2ª a 5ª costelas. Apresenta inserção inferior da terceira à
quinta costela e inserção superior no processo coracóide da escápula. Inervação: Nervo do Peitoral Medial (C8 - T1). A ação
dele é depressão do ombro; rotação inferior da escápula e elevação das costelas (durante a inspiração).
Figura 7: Músculos do Tórax – Vista anterior (Dissecação profunda).
Fonte: Netter, 2000.
- Serrátil Anterior: está localizado nas paredes laterais do tórax, estendendo-se das costelas à escápula. Apesenta um
contorno denteado, muito semelhante à borda da lâmina de uma serra. Tem origem na superfície externa das oito costelas
superiores ao lado do peito e se insere ao longo de toda borda medial e superfície costal da escápula. e faces externas das 1ª
a 9ª costelas. A inervação se dá pelo nervo torácico longo. Suas funções são: empurrar a escápula para frente, abdução do
braço e elevação acima da linha horizontal e por volta da caixa torácica; ajuda a estabilizar a escápula e auxilia na rotação da
escápula.
- Subclávio: é um pequeno músculo triangular, localizado entre a clavícula e a primeira costela. Origina-se na 1ª costela e
cartilagem costal. Inserção Lateral: Face inferior da clavícula Inserção Medial: 1ª costela e cartilagem costal Inervação: Nervo
do subclávio (C5 - C6) Ação: Depressão da clavícula e do ombro.
- Intercostais Externos: são músculos que estão entre as costelas, à origem fica em uma costela. A inserção superior é feita
na borda inferior do lábio externo da costela suprajacente (superior) e a inserção inferior se dá na borda superior da costela
subjacente (inferior). A inervação é feita pelos nervos intercostais correspondentes. Ação: Fazem parte da mecânica
respiratória, elevando as costelas durante a inspiração.
- Intercostais Internos: Os músculos intercostais internos e externos se cruzam em "X". As fibras dos intercostais externos
vão da região superior para inferior e de posterior para anterior. Já as fibras dos intercostais internos s de superior para
inferior e de anterior para posterior. A inserção Superior dos internos ocorre na borda inferior da costela suprajacente e a
inferior na borda superior da costela infrajacente. A inervação é feita pelos nervos intercostais correspondentes. Atua na
depressão das costelas durante a expiração.
- Levantadores das Costelas: Sua inserção superior se dá no processo transverso da 7ª vértebra cervical à 11ª torácica e a
inferior na face externa da 1ª à 12ª costela.
A inervação é feita pelos nervos intercostais correspondentes. Atua na elevação das costelas durante a inspiração e
estabilização intercostal.
- Subcostais: Possui inserção superior na face interna da costela suprajacente e inferior na face interna da 2ª ou 3ª costela
infrajacente. É inervado por nervos intercostais correspondentes. Atua na estabilização intercostal.
- Transverso do Tórax: Sua inserção superior é feita na face interna do esterno e a inferior na face interna da 2ª à 6ª
cartilagens costais. É inervado pelos nervos intercostais correspondentes. Sua ação é estabilização da parte antero-inferior
do tórax.
Figura 8: Músculos do Dorso – Vista posterior (Camada profunda).
Fonte: Modificado de Netter, 2000.
2. Organização estrutural e funcional dos músculos estriados esqueléticos
Sistema Esquelético
O Sistema Esquelético é composto por ossos e cartilagens. Além de dar sustentação ao corpo, o esqueleto protege os
órgãos internos e fornece pontos de apoio para a fixação dos músculos. Também é responsável pela Hematopoese através
da Medula Óssea e por disponibilizar reserva de cálcio e fósforo ao organismo.
Ele constitui-se de peças ósseas (ao todo 208 ossos no indivíduo adulto) cartilaginosas articuladas, que formam um
sistema de alavancas movimentadas pelos músculos. É dividido em duas porções:
- Esqueleto axial: forma o eixo do corpo e é constituído pelos ossos da cabeça, pescoço e tronco (tórax e abdome);
- Esqueleto apendicular: forma os membros (superiores e inferiores) que se unem ao esqueleto axial através dos cíngulos 
(escapular e pélvico).
Figura 9: Divisão do Sistema Esquelético.
Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/1/13/Axial_skeleton_diagram
_pt.svg/2000px-Axial_skeleton_diagram_pt.svg.png
Sistema articular
As articulações são um conjunto de elementos que fazem a conexão ou união entre os componentes rígidos do
esqueleto. Mantêm os ossos juntos, conferem mobilidade ao esqueleto e proporcionam mobilidade para garantir a
estabilidade dos ossos durante os movimentos.
São três os tipos de articulações:
- Sinartroses são articulações inflexíveis ou fibrosas (imóveis). Possuem pequena separação fibrosa composta por fibras
colágenas. Sua principal função é a absorção de choque. São exemplos dessas articulações as suturas entre os ossos
do crânio.
- Anfiartroses ou Articulações Cartilaginosas (levemente móveis): É composta de tecido cartilaginoso e sua principal
função é diminuir forças. Ex: sínfise púbica,
disco intervertebral.
- Anfiartroses ou Articulações Cartilaginosas (levemente móveis): Também formada por tecido cartilaginosa, apresenta
função principal de diminuir forças e auxiliar os movimentos entre os ossos. Ex: articulação entre úmero e escápula,
rádio e ulna, etc.
As articulações móveis estão revestidas de cartilagem e incluem bolsas de fluido lubrificante como o líquido sinovial.
Figura 10: Sistema articular.
Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/7/7f/Joint.svg/2000px-
Joint.svg.png
Sistema muscular
Os músculos são órgãos constituídos, principalmente, por fibras musculares especializadas em se contrair e realizar
movimentos, geralmente em resposta a estímulos nervosos. Suas funções são: produção dos movimentos corporais;
estabilização das posições corporais; regulação do volume dos órgãos (bexiga, intestino); produção de calor com a contração
muscular e finalmente dar forma ao corpo.
Figura 11: Sistema Muscular.
Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/55/Muscular_System.jpg
As células musculares especializadas na contração e relaxamento transformam energia 
química em mecânica.
Composição Anatômica:
-Ventre Muscular: é a porção contrátil do músculo, decorrente da contração de fibras musculares. É a porção carnosa do
músculo, também chamado como corpo do músculo.
-Tendão: é constituído de tecido conjuntivo denso, rico em fibras colágenas que fixa o ventre nos ossos, no tecido
subcutâneo e em cápsulas articulares. Tem aparência de fitas ou cilindros.
Origem e Inserção:
- Origem: É a extremidade do músculo que não se desloca durante a execução do movimento.
- Inserção: É a extremidade do músculo que se desloca durante a execução do movimento.
Figura 12: Ventre muscular e tendão.
Fonte: Sobotta, 2013.
Composição
Anatômica:
Figura 13: Ventre muscular e tendão.
Fonte: Modificado de: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/18/Fascicle:
_Muscle_Shapes.jpg
Os músculos ainda apresentam propriedades muito importantes como: receber e responder a estímulos; encurtar-se e 
espessar-se; distender-se; retornar a forma original e conduzir estímulos nervosos.
Tipos de músculos
- Músculo estriado esquelético: é inervado pelo sistema nervoso central e, como este se encontra em parte sobre um
controle consciente, chama-se músculo voluntário. As contrações do músculo estriado permitem os movimentos dos
diversos ossos e cartilagens do esqueleto. Sua atividade é exclusivamente neurogênica.
- Músculo cardíaco: forma a maior parte do coração dos vertebrados. O músculo cardíaco apresenta atividade miogênica. É
inervado pelo sistema nervoso.
- Músculo liso: músculo de contração involuntária; localiza-se na pele, órgãos
internos, aparelho reprodutor, vasos sanguíneos e aparelho excretor. A contração desses músculos é mediada pelo sistema
nervoso vegetativo, por hormônios e muitos apresentam atividade miogênica, mastambém responde a estímulos
químicos.
Tipos de contração muscular:
- Contração concêntrica: Ocorre quando há um encurtamento do músculo durante a contração. Também chamada de
contração com dinâmica positiva ou de encurtamento. Nessas a origem e a inserção se aproximam, produzindo a
aceleração de segmentos do corpo, ou seja, acelera o movimento.
Ex: Trazer um livro que estava sobre a mesa ao encontro da cabeça.
- Contração excêntrica: Ocorre quando há alongamento do músculo durante a
contração. É também chamada de contração com dinâmica negativa ou de alongamento. Nessa a origem e inserção se
afastam produzindo a desaceleração dos segmentos do corpo e fornecem absorção de choque (amortecimento) quando
aterrissando de um salto, ou ao andar, ou seja, freia o movimento.
Ex: recolocar o livro sobre mesa.
- Contração isométrica: Nesta o músculo se contrai e produz força sem alteração
macroscópica no ângulo da articulação. São também chamadas de contrações estáticas ou de sustentação,
normalmente é usada para manutenção da postura. Funcionalmente estas contrações estabilizam articulações. É
responsável pela postura e sustentação de objetos em posição fixa.
Figura 14: Tipos musculares: (a) Esquelético (b) Liso (c) Cardíaco.
Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/e5/414_Skeletal_Smooth_Cardiac.jpg
Ex: sustentar o livro em abdução de 90°.
Figura 15: Tipos de contrações musculares.
Fonte:https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/d4/1015_Types_of_Contractio
n_new.jpg
Vascularização e inervação
- Vascularização: responsável por levar oxigênio, nutrientes e eliminação resíduos através das artérias e veias;
- Inervação: responsável pelas contrações musculares.
Fisiologia da Contração Muscular
Na contração muscular, a actina desliza sobre os filamentos da miosina, que conservam seus comprimentos originais.
O início da contração é na faixa ansiotrópica (A), local onde a actina e a miosina se sobrepõe. Durante o processo a faixa
isotrópica
(I) diminui de tamanho e os filamentos de actina penetram na faixa A. Ao mesmo
tempo, a faixa H, formada somente pelos filamentos grossos de miosina também se reduz à medida que esses filamentos são
sobrepostos pelos filamentos finos de actina. Isso irá resultar em um grande encurtamento do sarcômero.
A contração muscular depende de fatores como a disponibilidade de íons cálcio. Já o relaxamento muscular está na
dependência da ausência destes íons. O fluxo de íons cálcio é regulado pelo retículo sarcoplasmático (RS), para a realização
rápida dos ciclos de contração muscular. O RS é uma rede de cisternas do retículo endoplasmático liso, que envolve e separa
em feixes cilíndricos grupos de miofilamentos. Quando despolarizado, o RS libera os íons cálcio passivamente até os
filamentos finos e grossos. Ao ser polarizado novamente, o RS transporta o íon cálcio de volta às cisternas, interrompendo a
atividade contrátil.
O sistema de túbulos T é responsável pela contração uniforme de cada fibra muscular. Ele é constituído por uma rede
complexa de invaginações tubulares do sarcolema da fibra muscular. Já os nervos motores controlam a contração normal
das fibras musculares esqueléticas. Eles se ramificam dentro do tecido conjuntivo do perimísio e neste local de inervação, o
nervo perde sua bainha de mielina e forma a dilatação que se situa dentro de uma depressão da superfície da fibra muscular.
Esta estrutura é chamada de placa neural ou junção mioneural, onde o axônio possui inúmeras mitocôndrias e vesículas
sinápticas, e libera acetilcolina, que se difunde através da fenda sináptica, da placa motora e vai se prender a receptores
específicos aos sarcolemas das dobras juncionais.
Vídeo demonstrativo da Contração muscular
Link: https://www.youtube.com/watch ?v=Zjnt-rUUcAQ
Figura 16: Mecanismo de contração muscular.
Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/a/a2/Sarc%C3%B3mero.jpg
Resumindo.....
• O impulso nervoso chega ao terminal nervoso e libera acetilcolina
• Acetilcolina combina com receptores na célula muscular
• A Membrana da célula muscular sedespolariza
• Ca++ forma complexo com as proteínas contráteis doretículo
sarcoplasmático para o citoplasma
• Os filamentos de actina /miosina se contraem, levando à diminuição do 
tamanho do sarcômero (devido à aproximação de 2 linhas)
• Muitos sarcômeros contraindo-se juntos levam à contração de todo o 
músculo
Cada fibra nervosa pode inervar uma única fibra muscular, ou se ramificar e inervar até 160 fibras musculares,
formando o que chamamos de unidade motora.
http://www.youtube.com/watch?v=Zjnt-rUUcAQ
A junção neuromuscular – estrutura, função e aspectos farmacológicos
A unidade funcional motora do sistema nervoso é chamada motoneurônio. O estímulo elétrico proveniente do mesmo é
necessário para desencadear a contração da fibra muscular esquelética. Esse estímulo passa através de um complexo
denominado junção neuromuscular, formado pelo motoneurônio e pela célula muscular. Sob esses estímulos, ocorrem
modificações na difusão de cálcio no citoplasma da célula muscular. Os eventos subsequentes decorrem da excitação da
membrana sarcoplasmática e consequente contração da fibra muscular. Além do cálcio, o sódio e a acetilcolina participam do
fenômeno de contração muscular.
Assista a vídeos explicativos complementares a este assunto acessando o link:
https://www.youtube.com/watch?v=dLncDw36KEk 
https://www.youtube.com/watch?v=krYS9xwBqiQ
Figura 17: Junção neuromuscular.
Fonte: http://www.jornallivre.com.br/images_enviadas/o-que-e-juncao-neuromuscularne.jpg
https://en.wikipedia.org/wiki/Neuromuscular_junction
Organização das unidades motoras tônicas e fásicas
Ao chegar ao músculo, o axônio de um motoneurônio divide-se em terminais de número variável, cada um terminando
numa só fibra muscular. Esse conjunto é denominado unidade motora. A unidade motora representa a via final comum e
funcional de toda a atividade motora (figura abaixo). É o componente básico da atividade muscular e refere-se ao conjunto do
corpo celular do motoneurônio e das fibras musculares esqueléticas inervadas pelo mesmo.
http://www.youtube.com/watch?v=dLncDw36KEk
http://www.youtube.com/watch?v=krYS9xwBqiQ
http://www.jornallivre.com.br/images_enviadas/o-que-e-juncao-neuromuscularne.jpg
O local exato de intersecção do terminal nervoso com a célula muscular é chamado placa motora. Assim, a unidade
motora é formada por várias placas motoras. O impulso nervoso produz um potencial na placa motora da fibra muscular que
ao atingir o limiar do mesmo, desencadeia um potencial de ação que se propaga ao longo da fibra, provocando a contração
muscular.
A capacidade do músculo em executar uma função é determinada pela soma
das capacidades das unidades motoras que o compõem. Quanto menor a fibra muscular, menor a quantidade de unidades
motoras. Músculos com pequena quantidade de unidades motoras são específicos para movimentos finos e delicados, como
os músculos faciais. Em geral, a relação é de 1:10 até 1:50. Os movimentos são delicados e precisos, desprovidos de força.
Grandes unidades motoras são encontradas em músculos de potência, como por exemplo, os grandes músculos das pernas.
Neles, a relação pode chegar a 1:500.
Aspectos Farmacológicos: Junção neuromuscular – toxina botulínica
Um dos procedimentos mais realizados na Clínica Estética na área de injetáveis é a toxina botulínica. Consiste em um
tratamento farmacológico local para a hiperatividade muscular, potencialmente corrigindo desequilíbrios entre músculos
agonistas hipoativos e antagonistas relativamente hiperativos. É obtida pela cultura da bactéria anaeróbica Clostridium
botulinum, a qual bloqueia a liberação de acetilcolina nas junções neuromusculares. Causa paralisia muscular flácida
reversível, aparentemente sem dano a longo prazo para o músculo ou o nervo. A absorção sistêmica é mínima, não causando
efeitos colaterais sistêmicos. Os resultados são fantásticos e proporciona a um ar juvenilao paciente elevando sua
autoestima.
Figura 18: Unidade motora.
Fonte: Tessitore, Pfelsticker e Paschoal, 2008.
Figura 19: Antes e depois de aplicações de toxina botulínica.
Fonte: Cedida por Dra Ana Carolina Puga, Clínica Acorporalle.
Metabolismo energético dos músculos estriados esqueléticos
A energia para a contracção muscular é fornecida por moléculas de ATP . A quantidade de ATP armazenado na fibra
muscular é muito reduzida. Durante a atividade muscular há necessidade de ressintetizar continuamente ATP. Existem
diferentes fontes para que ocorra a refosforilação do ADP :
Leitura Complementar:
Link: 
http://www.botoxcosmetic.com/sitecore/content/Unique%20Sites/BotoxCosmeticHC
P/Home/s upport/science_of_botox/moa
ALMEIDA. A. R.T; MARQUES, E. R. M.C; BOGDANA, V. K. Glabellar wrinkles: a pilot 
study of contraction patterns. Surg Cosmet Dermatol.v.2, n. 1, p.23-8,2010.
http://www.botoxcosmetic.com/sitecore/content/Unique%20Sites/BotoxCosmeticHCP/Home/s
- Fosfocreatina - sofre clivagem originando creatina e PO3- . A energia libertada é aproveitada para se dar a ligação entre um
íon fosfato e o ADP, formando ATP (FONTE ANAERÓBIA ALÁCTICA);
- Sistema de Glicogénio/Lactato - a sua transformação em piruvato (FONTE AERÓBIA) e lactato (FONTE ANAERÓBIA
LÁCTICA) liberta energia que é posteriormente utilizada para converter ADP em ATP.
- Sistema Aeróbio – oxidação de glicose, ácidos gordos e aminoácidos na
mitocôndria liberta grandes quantidades de energia que são aproveitadas para converter AMP e ADP em ATP. Em períodos
muito longos de atividade muscular a maior parte da energia provém da oxidação dos ácidos gordos. Nos períodos de 2 a
4 horas, metade da energia provém de carboidratos e armazenados.
Metabolismo Energético Durante o Exercício Físico
Durante o exercício o gasto energético do organismo pode aumentar em até 25 vezes os valores de repouso. As alterações
metabólicas que ocorrem no músculo no início do exercício são necessárias para continuar a atividade. Utilizando-se o
consumo de O2 como índice metabólico, verifica-se que na transição do repouso para o exercício moderado, o consumo de O2
atinge um nível estável à volta de 1 a 4 minutos. Até que se atinja o estado estável, outras vias bioenergéticas são ativadas
(ATP-CP, Glicólise).
Metabolismo Energético Após o Exercício Físico
Após o exercício físico o consumo de O2 permanece elevado (débito de oxigênio) por vários minutos, isto depende 
principalmente da intensidade do exercício. Existem fatores que contribuem para excesso de consumo de O2 pós-exercício 
como: hormônios elevados; elevação das frequências cardíacas e respiratória pós exercício; re,oção do lactato; elevação da 
temperatura corporal, entre outros.
Classificação funcional das fibras musculares esqueléticas
As fibras musculares são classificadas em três tipos de acordo com diferenças que apresentam em relação à morfologia,
metabolismo energético predominante e atuação na contração muscular, fato este que influencia diretamente na fisiologia do 
exercício.
As fibras musculares vermelhas - tipo IA - são inervadas por motoneurônios que apresentam atividade elétrica de baixa
frequência, porém constante. São neurônios de pequeno diâmetro, mielinizados e que constituem pequenas unidades
motoras lentas resistentes à fadiga. Por causa dessa atividade elétrica mantida, são denominados motoneurônios.
As fibras musculares brancas ou pálidas – tipo IIB - são invervadas por grandes motoneurônios mielinizados, porém
silenciosos em grande parte do tempo; por isso são denominados motoneurônios fásicos. Constituem grandes unidades
motoras rapidamente fatigáveis; quando entram em atividade, introduzem grande potência ao trabalho muscular. As fibras
musculares têm o aspecto pálido em razão do baixo teor de mioglobina.
As fibras musculares do tipo IIA apresentam características intermediárias e constituem unidades motoras rápidas e
mais resistentes à fadiga. O quadro abaixo ilustra as propriedades e funções das fibras musculares esqueléticas.
Quadro 1: Propriedades e funções das fibras musculares esqueléticas.
Fonte: http://www.museuescola.ibb.unesp.br/images/tabela_tipos_de_fibramusc.png
http://www.museuescola.ibb.unesp.br/images/tabela_tipos_de_fibramusc.png
3. Os aminoácidos essenciais para os Músculos
Mais de 20 aminoácidos são necessários para a construção de músculos e para a manutenção de importantes funções 
vitais. O corpo humano pode produzir quase todos os aminoácidos, com exceção de 8 a 10 que devem ser obtidos por meio da 
alimentação ou de suplementação, os chamados "aminoácidos essenciais". Dentre os aminoácidos essenciais, temos 3 deles 
que são os chamados BCAA's (Aminoácidos de cadeia Ramificada: L-Valina, L-Leucina, L-Isoleucina.
BCAA é a abreviação de "Branch Chain Amino Acids" que significa "aminoácidos de cadeia ramificada". Eles estão entre 
os suplementos mais importantes utilizados em programas nutricionais esportivos. Na área estética podem ser injetados via 
intramuscular potencializando muito mais os resultados de hipertrofia muscular, uma vez que não passam pela barreira de 
perda na via de primeira passagem do metabolismo, onde a concentração das substâncias são significantemente reduzidas (e 
inativadas) pelo fígado antes de atingir a circulação sistêmica.
Os BCAA's constituem até 35% da massa muscular corporal e são indispensáveis para a manutenção, reparo e 
crescimento dos músculos. Durante o treino intenso com pesos, o corpo normalmente fica em um estado altamente 
catabólico. Nesse momento, se não houver os nutrientes necessários para abastecê-lo durante o treino, o organismo passa a 
retirar os aminoácidos que estão presentes nos músculos para suprir a demanda do corpo por energia resultando em perda de 
massa muscular.
O sinal para o corpo interromper a síntese de proteínas nos músculos e começar a entrar no estado catabólico é 
justamente a liberação desses BCAA’s “retirados" dos músculos. Fornecer os aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA), 
especialmente durante esses períodos de estresse, faz com que esse sinal não seja dado, e consequentemente os músculos 
continuem a sintetizar proteínas e não entrem em catabolismo.
http://www.lojacorpoperfeito.com.br/massa_muscular/aminoacidos_pack
http://www.lojacorpoperfeito.com.br/massa_muscular/bcaa
http://www.corpoperfeito.com.br/massa_muscular
http://www.corpoperfeito.com.br/massa_Muscular/Proteinas
Os BCAA's agem como transportadores de nitrogênio, que auxiliam os músculos a sintetizarem outros aminoácidos 
necessários para promover o crescimento muscular.
Em outras palavras, os BCAA combinam aminoácidos mais simples para formar todo um tecido muscular mais complexo. Ao 
fazer isso, os BCAA's estimulam a produção de insulina, cuja principal função é permitir que o açúcar do sangue seja 
absorvido pelas células musculares e usado como fonte de energia. Essa produção de insulina faz com que os aminoácidos 
penetrem mais facilmente nas células musculares, para que possam servir de matéria-prima na construção dos músculos.
http://www.corpoperfeito.com.br/massa_muscular/
http://www.corpoperfeito.com.br/energia
http://www.corpoperfeito.com.br/massa_muscular
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Rev. CEFAC, v. 10, n. 1, p. 68-75, Mar, 2008.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
	Número do slide 1
	Número do slide 2
	Unidade 3
	Número do slide 4
	Número do slide 5
	Número do slide 6
	Número do slide 7
	Número do slide 8
	Número do slide 9
	Número do slide 10
	Número do slide 11
	Número do slide 12
	Número do slide 13
	Número do slide 14
	Número do slide 15
	Número do slide 16
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	Número do slide 18
	Número do slide 19
	Número do slide 20
	Número do slide 21
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	Número do slide 26
	Número do slide 27
	 3. Os aminoácidos essenciais para os Músculos�� Mais de 20 aminoácidos são necessários para a construção de músculos e para a manutenção de importantes funções vitais. O corpo humano pode produzir quase todos os aminoácidos, com exceção de 8 a 10 que devem ser obtidos por meio da alimentação ou de suplementação, os chamados "aminoácidos essenciais". Dentre os aminoácidos essenciais, temos 3 deles que são os chamados BCAA's (Aminoácidos de cadeia Ramificada: L-Valina, L-Leucina, L-Isoleucina.� BCAA é a abreviação de "Branch Chain Amino Acids" que significa "aminoácidos de cadeia ramificada". Eles estão entre os suplementos mais importantes utilizados em programas nutricionais esportivos. Na área estética podem ser injetados via intramuscular potencializando muito mais os resultados de hipertrofia muscular, uma vez que não passam pela barreira de perda na via de primeira passagem do metabolismo, onde a concentração das substâncias são significantemente reduzidas (e inativadas) pelo fígado antes de atingir a circulação sistêmica.� Os BCAA's constituem até 35% da massa muscular corporal e são indispensáveis para a manutenção, reparo e crescimento dos músculos. Durante o treino intenso com pesos, o corpo normalmente fica em um estado altamente catabólico. Nesse momento, se não houver os nutrientes necessários para abastecê-lo durante o treino, o organismo passa a retirar os aminoácidos que estão presentes nos músculos para suprir a demanda do corpo por energia resultando em perda de massa muscular.� O sinal para o corpo interromper a síntese de proteínas nos músculos e começar a entrar no estado catabólico é justamente a liberação desses BCAA’s “retirados" dos músculos. Fornecer os aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA), especialmente durante esses períodos de estresse, faz com que esse sinal não seja dado, e consequentemente os músculos continuem a sintetizar proteínas e não entrem em catabolismo.
	 Os BCAA's agem como transportadores de nitrogênio, que auxiliam os músculos a sintetizarem outros aminoácidos necessários para promover o crescimento muscular.�Em outras palavras, os BCAA combinam aminoácidos mais simples para formar todo um tecido muscular mais complexo. Ao fazer isso, os BCAA's estimulam a produção de insulina, cuja principal função é permitir que o açúcar do sangue seja absorvido pelas células musculares e usado como fonte de energia. Essa produção de insulina faz com que os aminoácidos penetrem mais facilmente nas células musculares, para que possam servir de matéria-prima na construção dos músculos.
	Número do slide 30

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