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ATIVIDADE - DIREITO PROCESSUAL PENAL

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1. Em 2001, Roberto formou-se em Direito e dois anos após ele foi aprovado em concurso para juiz. No dia de sua posse, Roberto convidou Mariana, uma amiga que morava em seu bairro, para prestigiá-lo nesse momento tão marcante de sua vida. Após a posse, Roberto, Mariana e seus familiares foram para um restaurante comemorar. Entretanto, Roberto não tinha conhecimento de que Mariana havia rompido um relacionamento com seu ex namorado, o famoso João Batalha, que adentrou o salão com uma faca e golpeou Roberto no pescoço, causando um ferimento grave. João foi para a delegacia e Roberto para o hospital. Houve ação penal, e João foi condenado pelo crime de tentativa de homicídio. Passaram-se dez anos, e Roberto assumiu o cargo em uma vara criminal próximo ao bairro em que residia. Para sua surpresa, um dos processos de crime de latrocínio que deveria julgar figurava como réu João Batalha, desafeto de Roberto.
BRASIL, Código de Processo Penal. Promulgado em 3 de outubro de 1941. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del3689.htm Acesso em 03.ago.2018. /// LOPES JR, Aury. Direito Processual Penal/ Aury Lopes Jr.- 11. ed. – São Paulo: Saraiva, 2014.
Considerando o contexto apresentado, redija um texto que demonstre e justifique o procedimento que deverá ser tomado pelo juiz neste caso.
R= Salienta-se, que se o juiz amigo ou inimigo capital de uma das partes, ele não tem a isenção para julgar o caso.
Vejamos as hipóteses de suspeição:
Art. 254 – O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes;
I – Se for amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer das partes;
O magistrado, embora seja representante do Estado e deva agir com imparcialidade, é também um ser humano que tem suas relações pessoais e estas podem interferir em sua função. Sabendo disso, o legislador estabeleceu duas listas de situações em que se considera o magistrado impedido ou suspeito para o julgamento da causa.
Nesse caso, uma vez que o juiz tem desavença com o réu, ele por sua livre e espontânea vontade, tendo em vista a ética e o compromisso com a justiça limpa e justa, deve se afastar do determinado processo de forma escrita.

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