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AULA - Direito Proc Civil 2 - Procedimento comum

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Direito processual
Fase postulatória
Petição inicial (art. 319 CPC)
· Primeiro ato do advogado estabelece os limites da jurisdição do caso concreto, cercado de requisitos para que o juiz saiba qual é a controvérsia do caso concreto.
· Instrumento pelo qual se inicia o processo. Traz elementos que identificam a demanda.
· Numero grande de autores a jurisprudência admite qualificação em lista anexa (STJ, 1ª Turma, RMS 2.741-7-SP, rel. Min. Cesar Rocha)
· Residência – determinado local (ex. Guarulhos rua...)
· Domicilio – comarca onde reside (ex guarulhos). 
· Sempre identificar o réu (cpf, cnfp, nome). Quando não der para identificar o réu relatar situação para que o juiz identifique o caso. Requere do juiz as diligências necessárias sem perigo de indeferir. Podendo citar o réu não indefere.
· O pedido pode ser alterado antes da citação, após a citação com consentimento da réu, vedada a alteração após a fase de saneamento.
· Protocolar é passar pelo registro.
· Distribuição - aquele que recebeu, direciona a vara competente.
· Não pode emendar de imediato, pois deve formar os autos.
· Contumácia - Quando autor deixa de cumprir ônus que lhe incumbe.
Requisitos
· Escrito – por advogado salvo 9.099/95;
· Datado;
· Assinado – por advogado salvo lei confira outra pessoa.
Elementos 
· Direcionamento (qual juízo, vara), Classificação (endereço, CPF, nacionalidade), Fatos (causa de pedir), Fundamento jurídico (não integra causa de pedir), Pedido (imediato e mediato) Valor da causa, Provas (nem sempre é possível, pois as provas são as alegações feitas na petição) mediação ou conciliação e documentos indispensáveis (procuração).
Causa de pedir
· Próxima – fundamento jurídico, não é fundamento normativo (não necessário citar artigos).
· Remota - Fatos constitutivos do direito do autor.
Espécies
· Simples – um único fato a ser considerado pelo juiz trazido pela petição (inadimplemento).
· Composta – vários fatos que convertem para uma única pretensão (agressão física e moral e inadimplemento).
· Complexa – diversas condutas e pretensões diferentes (inadimplemento, dano ao imóvel e despejo).
Finalidade da causa de pedir
a) Identificar a demanda - identificar a pretensão.
b) Aferir interesse de agir.
c) Determinar os fatos que serão objetos da prova (fatos essenciais) - fato que tem relevância jurídica, podendo ocultar fatos desnecessários.
d) Direito aplicáveis - legislação correta.
Pedido (art. 322 a 329 CPC)
a) Imediato – declaratório, condenatório, constitutivo, mandamental e executivo em sentido lato.
b) Mediato – indenização, dar, fazer ou não fazer, instituir ou não vinculo.
· Juiz não pode sentenciar diferente do pedido ou a mais do que foi pedido.
· Certo e determinado, salvo o genérico (art. 324 §1º CPC).
· Há alguns pedidos que mesmo não constando na petição, mas são acolhidos. Ex: correção monetária, pagamento de custas e despesas do processo, honorários (sumula 254 e 256 STF, art. 323 CPC).
· Pedidos implicitos (art. 322 §1º, 323, 712, 730, 738 CPC).
· Requerimento – citação, estatuto do idoso, gratuidade.
Espécies 
· Simples – única pretensão. 
· Cumulados – mesmo processo mais de uma pretensão mesma natureza ou não.
a) Ampla
· Alternativos -(cumulação impróprio) prestação pode ser cumprida de mais de uma forma.
· Subsidiários/ eventual – só será examinado quando primeiro pedido for improcedente; ordem de preferência de pedidos; não soma os pedidos.
b) Estrito
· Simples - acolhimento de um é independente outro pedido; procedência parcial da demanda; para fixação de verbas sucubênciais juiz verifica proporcionalidade.
· Sucessiva - acolhimento de um pedido depende do outro.
Requisitos da cumulação (art. 327 CPC)
· Mesmo réu
· Compatibilidade
· Competência
· Mesmo procedimento
Aditamento, alteração do pedido ou causa de pedir. (art. 329)
· Ate a citação, pois o objeto ainda não foi definido, já citado, pode ser alterado ate o saneamento, com a anuência do réu.
Valor da causa (art. 291 a 293)
· Toda demanda deve receber atribuição de valor determinado. Base de calculo judiciário. Pode determinar a aplicação ou não de regimes específicos.
· O valor da causa pode influir, entre outras coisas (art. 292 e 664 CPC, art. 34 lei 6.830/80).
· Nas ações de divida, o valor dela deve corresponder a soma principal monetariamente corrigida, juros de mora vencidos e outras penalidades ate a propositura.
Indeferimento da inicial (art. 319 e 320 CPC)
· Juiz verifica que a petição não atende os requisitos o juiz determina a correção da petição, com o mesmo especifique onde deve ser feita a correção.
· Não atendendo os requisitos o juiz da um prazo de 15 dias para autor emendar a petição, indicando com precisão o que deve ser corrigido ou completado.
· Mesmo que insanável o juiz deve conceder possibilidade de manisfestação. 
· Cabe apelação: o juiz se retrate no prazo de 5 dias, prossegue o processo. 
A improcedência liminar (art. 332 CPC)
· Pode ser parcial ou total, nas parciais o juiz julga improcedente determinado pedido prossegue com o outro, sendo assim uma decisão interlocutória, não liminar.
· Juiz pode se retratar em 5 dias caso haja recurso.
· Sem necessária produção de provas, ou seja, dispensa fase introdutória.
Posturas do juiz diante a petição inicial
1. Mandar emendar – decisão interlocutória.
a. Emenda, verifica, manda citar.
b. Não emenda – indefere.
2. Indeferir - sentença sem mérito (art. 330 CPC).
a. Quando conter vícios não sanáveis, os 4 i.
b. Se refere ao pedido.
3. Julgar liminarmente improcedente o pedido – sentença com mérito (art. 332 CPC).
4. Reconhecer incompetência absoluta – decisão interlocutória.
5. Mandar citar o réu – despacho.
Da audiência de conciliação ou mediação (art. 334, 165, 154, VI, 381, II, 165 ao 174, 334, 565 CPC)
· Meio de resolução de conflito por meio da autocomposição, que é a resolução sem a participação do juiz, meio de solucionar a lide de forma mais ágil.
· Parte pode outorgar poderes através da procuração, para representante, (não advogado) negociar. O réu citado para uma audiência.
· É obrigatório respeitando requisitos.
· Princ. da economia processual.
Hipóteses de dispensa de audiência
· Não for passível de autocomposição.
· Quando se tratar de direito indispensável.
· Partes expressamente manifestar desinteresse na sua realização.
· Autor na inicial
· Réu na contestação ou até 10 dias antes da audiência.
· Comparecimento é obrigatório, não comparecimento considera-se um ato atentatório á dignidade da justiça, multa de 2%, revertida em favor da união ou Estado. Somente a parte, não advogado.
· Centro judiciários de resolução de conflitos (cejusc´s) no fórum, prefeitura...
· Réu não tem pressa, mesmo sem interesse na audiência, não deve cancelar.
Citação (art. 335 a 342 CPC)
· Através da citação que só forma a relação processual, meio no qual traz o réu para o processo para se defender.
· Ato do juiz no qual integra o réu ao processo. Os meios de citação:
· Por carta – correios, regra, citação real, pessoal.
· Quando lei mandar por outra forma ou quando não for possível.
· Na pessoa do réu (art. 247 e 242 CPC).
· Pedir para conter AR e MP (mãos próprias).
· Art. 248 §4º.
· Por mandado - oficial de justiça (art. 249 CPC).
· No mandado é feita a por hora certa (art. 252 e 253 CPC).
· Após o oficial devolver o mandado o escrivão manda uma carta informando a citação por hora certa.
· Em secretaria – escrivão.
· Meio eletrônico.
· Por edital.
· Inacessível – geograficamente ou juridicamente (pais que não tem acordo com o Brasil).
· Socialmente – local onde Estado não consegue entrar.
· Pesquisas - Infojud, Bacenjud, Siel, Renajud. Caso frustrado todos os mecanismos mencionados anteriormente, será feita por edital.
· Deve pagar ao DJE e a imprensa (autor).
· Tomar cuidado com o art. 258 CPC.
Resposta do réu
· Modalidade mais importante de resposta do réu é a contestação.
· Provocar a intervenção de terceiros - por denunciação da lide ou chamamento ao processo.
· Reconhecimento jurídico do pedido - com a citação o réu fica ciente de sua convocação para que resolvaa lide.
Contestação (art. 335 a 342 CPC)
· Defesa do réu oferecida em petição escrita impugnando questões de ordem processual ou de mérito. Ato de por em discussão a veracidade dos acontecimentos relatados.
· Princípio da eventualidade – deve ser exposto todos dos fatos para que o pedido seja analisado, não podendo ocultar acontecimentos para depois alegar, sob pena de preclusão (art. 336 CPC).
· Impugnação especificada dos fatos – deve ser especifica, não aceitando a impugnação genérico, salvo curador, defensor público e advogado dativo (art. 341 CPC).
· As defesas do réu podem ser divididas em contra o processo e contra o mérito:
a) Contra o processo
· Peremptórias – elas extinguem o processo imediatamente sem resolução do mérito. (art. 337, IV, V, VI, VII, X, XI CPC) 
· Dilatórias – não se implica na imediata extinção do processo, postergam. (art. 337, I, II, III, VIII, IX, XII CPC)
b) Contra o mérito
· Direta – réu contrapõe alegações feitas ou efeitos pretendidos pelo autor na petição inicial, facultando a impugnação especifica (art. 341 CPC)
· Indireta – contrapõe os fatos constitutivos, modificativos, extintivos e impeditivos.
· O rol do art. 337 do CPC não é taxativo, podendo haver outras hipóteses (art. 486 §2º CPC).
· A processual é denominadas preliminares. O seu acolhimento constitui óbice ao julgamento do mérito, que ficará impedido ou retardado.
· Art. 486 §2º pode ser alegado como preliminar.
· Alegação de incompetência relativa ou absoluta, a audiência de mediação e conciliação será suspensa até resolução da questão.
· Na Alegação de ilegitimidade de parte e a substituição do réu:
· Autor aceita, substitui réu e autor paga a multa, caso réu indique legitimo.
· Autor não aceita, ou silencia, prossegue processo contra o mesmo réu, em momento oportuno juiz apreciará, extinguido sem mérito se acolher alegação.
· Para substituição não precisa anuência do novo réu.
· Nos casos de citação por edital o prazo da contestação é somado com o estipulado no edital.
· Eletrônico – dias corridos 10 dias a partir que chega a mensagem para o prazo fluir.
· A falta de determinada prova não impede requeri-la posteriormente (somente documentos indispensaveis).
· Ações dúplices – possibilidade do réu formular pedidos sem a necessidade da reconvenção; autônomo.
· É a resposta clássica do réu com o objeto somente de defesa.
· Somente escrita, salvo outros procedimentos.
· Facultativa.
· A pretensão do réu na contestação é a improcedência dos pedidos do autor, formulados na inicial.
· Natureza declaratória negativa.
· Não amplia a objetividade da lide, mas pode ocorrer que réu alegue fato modificativo, extintivo ou impeditivo do direito do autor.
· Princ. da eventualidade – o réu deve apresentar na contestação toda a matéria que tiver em sua defesa sob pena de preclusão.
· Prazo de 15 dias a contar: 
· Audiência de conciliação e mediação, dias subsequente da audiência.
· Protocolo do pedido, independente de juiz marcação de audiência.
· Não marcou a dispensou a audiência, é da citação.
· Prazo em dobro art. 180, 183 e 229 CPC, Art. 5º, lei 1.060/50.
· No edital após o termino do prazo, o dia seguinte é o zero.
· Quando desistir da ação pode ingressar com outra, pois ela é sem mérito.
· Réu não desistir da ação, pois corre perigo de uma nova, salvo colocar proibição nova ação.
· Litisconsórcio
· Réu 1 aceita a audiência, contestação após audiência.
· Réu 2 não aceita audiência, contestação após protocolo.
· Réu 1, citado dia 10 
· Réu 2 citado dia 20
· Réu 3 não citado
· Ambos prazos começam quando todos forem citados, ou a desistência do ultimo não citado.
Defesas processuais (art. 337 CPC)
· Não ataca o direito material, aponta se existência de vicio procedimental, são também conhecidos como preliminares.
· Dilatórias – são aquelas que acaso acolhidas estendem a duração do processo.
· Peremptórias – são aquelas que podem implicar na extinção do processo sem resolução do mérito (ex. coisa julgada).
· Dilatórias potencialmente peremptórias – são aquelas, que a princ. provocam retardamento no julgamento da causa, mas podem levar a extinção do processo sem resolução do mérito.
Reconvenção (art. 343 CPC)
· Diferente da contestação que é peça de mera defesa, com o objetivo de desacolher as pretensões do autor, já a reconvenção formular pretensões contra o autor da petição inicial; é uma ação autônoma e facultativa.
· Reconvente – autor.
· Reconvindo – réu.
· O pedido pode ser alterado antes da citação, após a citação com consentimento da réu, vedada a alteração após o fase de saneamento.
· Deixa clara a intenção do réu em obter tutela jurisdicional ou quantitativa ou qualitativamente mais ampla do que receberia com mero julgamento da contestação.
· Juiz deve julgar a demanda principal e recovencional.
· No processo de conhecimento, cabe reconvenção nos procedimentos de jurisdição contenciosa; no procedimento especial, que se altera para o comuns, com a apresentação de contestação.
· Não cabe reconvenção:
· No juizado especial cível (ações têm natureza dúplice). 
· Nos de jurisdição voluntária;
· Embargos à execução. Nas ações rescisórias, admite-se a reconvenção, desde que o pedido seja também rescisório da mesma sentença ou acórdão.
· Caso somente venha a reconvir e não apresentar a contestar não surtirá efeitos negativos ao réu, pois e reconvenção contrapõe a petição.
· Requisitos para a reconvenção:
a) Conexidade;
b) Competência;
c) Procedimento compatível;
d) Autor não seja legitimado extraordinário
Revelia (art. 344 a 346 e 349 CPC)
· Ausência de contestação do réu, mesmo que compareça ou não com advogado.
· Não confundia revelia com os efeitos que ela produz.
· Somente reconvenção, caracteriza revelia, mas não produz seus efeitos.
· Efeitos:
a) Presume-se verdadeiro os fatos alegados.
· Somente as alegações dos fatos mencionados, não ao direito invocado.
· Presunção relativa, não significa procedência do pedido.
b) Fluirão os prazos.
· A exclusão da revelia ocorre somente quando: for litisconsórcio unitário.
· Sumula 231 STF.
· Não há revelia no processo de execução, a falta de embargos de execução não caracteriza inércia.
· Se o réu não oferecer resposta e a revelia produzir os seus efeitos, deverá julgar antecipadamente o mérito (art. 355, II, CPC)
· se o réu não oferecer resposta e a revelia não produzir os seus efeitos, o juiz determinará as provas necessárias para a apuração dos fatos. Para tanto, determinará que o autor especifique as provas que pretende produzir. Ao réu, apesar de revel, que se fizer representar nos autos a tempo de praticar os atos processuais indispensáveis, é lícito produzir provas contrapostas às alegações do autor.
Fase de saneamento
Réplica (art. 350 a 352 CPC)
· Autor tem 15 dias para propor, caso seja sanável dará prazo de 30 dias para suprir.
· Autor e réu devem se limitar a alegações suscitadas.
· Após ouvir as partes, o juiz ira analisar se os pedidos estão ou não com condições de serem julgados. Verificando pressupostos irregulares e sanáveis, determinando correção em 30 dias (art. 352 CPC).
· Julgamento após a fase postulatória.
· Vedado a alteração do pedido após essa fase.
Extinção sem resolução do mérito (art. 485 CPC) 
· Sempre que as hipóteses do art. 354 aparecerem, o juiz a qualquer momento pode solucionar a lide com ou sem mérito (Recurso = apelação).
Extinção com resolução do mérito (art. 487 c/c 355 CPC) 
· Julgamento antecipado quando o juiz tem a cognição suficiente para decidir a lide, há duas situações na qual caberá:
· Não houver necessidade de produção de provas em audiência, o juiz promoverá o julgamento antecipado do mérito (art. 355, I, do CPC);
· Réu não contestar e a revelia fizer presumir verdadeiros os fatos narrados na inicial (art. 355, II, do CPC);
· Recurso = apelação
Julgamento parcial de mérito
· Resolução parcial (decisão interlocutória de mérito).
· Não tem aptidão para encerrar o processo, mesmo sendo uma sentença.
· Não se deve esperar o transito em julgado para o agravo de instrumento.
· Se verificar que um ou mais dos pedidos,ou parcela deles, mostra-se incontroverso ou está em condições de imediato julgamento, promoverá o julgamento antecipado parcial do mérito, determinando o prosseguimento do processo em relação aos demais pedidos (art. 356 CPC);
Decisão de saneamento (art. 357 CPC) 
· Se o réu contestar e não for o caso de julgamento antecipado do mérito, o juiz proferirá decisão de saneamento e organização do processo (art. 357 do CPC).
· Prazo para contestação e reconvenção o mesmo (15 dias) em alguns casos eles se desmembram e dão prazos diferentes para organizar a confusão.
· Decorrido o prazo do réu ou não, os autos deverão ser enviados a conclusão do juiz para tomar providencias preliminares.
· São duas as providencias preliminares que podem fazer-se necessárias especificação de provas (art. 348 e 349) e a réplica (art. 350 a 352).
· Ela ocorre caso não haja qualquer um das hipóteses de extinção prematura processo, com ou sem julgamento de mérito, ou ainda quando houver o julgamento parcial de mérito compete ao juiz proferir por meio de uma decisão que é chamada de decisão de organização e saneamento.
· Declara que os vícios estão sanados, e processo pode evoluir para próximas etapas, e inaugura fase de instrução.
· Momento em que as partes cooperam com o processo junto com o juiz para que o processo se organize para solucionar a lide.
Espécies
· Singular (juiz) – somente o juiz delimita os pontos de fato de direito, bem como os meios de provas necessários para a resolução das questões.
· Consensual (partes, art. 357 §2º) - passa por uma proposição das partes, ou seja, estabelecem um documento quais são os pontos de direito que acham controvertidos e quais são os meios de prova necessárias para dirimir a questão, levadas ao juiz.
· Compartilhada (juiz + partes) – todos os sujeitos do processo contribuem, juiz convoca as partes e procuradores para uma audiência especial, onde são delimitados os pontos de fato de direito, bem como os meios de provas necessários para a resolução das questões.
Funções do saneamento
· Ultima chance para o juiz sanar (se sanável) os problemas caso não colocado em relevância.
· Quanto melhor saneada melhor será a atividade probatória.
· Organizar o processo e determinar quais serão as provas e os meios que serão produzidas na próxima fase.
Fase instrutória
Teoria geral da prova
· Provas devem ser pertinentes à demonstração da veracidade da alegação.
· Instrução pode se tornar improdutiva, pois as pessoas podem começar a produzir provas sobre fatos que não são controvertidos ou que já está suficientemente demonstrados, assim fazendo um atentado a rápida solução dos litígios.
· Casos onde a prova deve ser mostradas por testemunhas não podem ser pedido periciais, e as que são testemunhais não podem pedir pericia.
· Pode ser definida com conjunto de elementos de informação fornecido pelas partes ou fornecidos pelo juiz que se destinam a forma a convenção do magistrado sobre as alegações de fatos controvertidas na causa.
Especificação de prova
· Réu revel não oferece contestação tempestiva, mas não opera revelia, deverá o juiz determinar ao autor que especifique provas que pretenda produzir (salvo se estiver P.I) ou não se encontre no art. 345.
· Não operando a presunção (efeito material) autor se incumbe do ônus da prova, sob pena do resultado não favorável; não depende de provas (art. 374).
· Lei não prevê prazo para autor especificar provas, cabe ao juiz estipular, em seu silencio, será de 5 dias (art. 218, §§1º e 3º).
Modos de cognição
A. Horizontal
· Plena – permite discutir tudo e qualquer questão de fatos ou direito no processo.
· Limitada – limita o tipo de questão, assim tratando somente de determinado objeto, caso necessite tratar de outra questão deverá propor outra ação .
B. Vertical (profundidade)
· Exauriente – juiz enfrentar todas as questões postas em juiz em sua profundidade, em especial alegações de fato, exame minucioso.
· Sumario – rara efeito, não é completa, juiz não enfrentar todas as questões postas em juiz em profundidade, decisão interlocutória (tutela).
Certeza – crença subjetiva, segurança produzida pela mente humana. 
· Vetor de credibilidade (certeza/ segundo Calamandrei).
· Possível – verossímil – provável – certeza
Verdade – é a conformidade da noção ideológica com a realidade segundo Mala testa.
Aspecto:
a) Atividade – ação de provar, produção de atos e meios afirmativos dos fatos , que resultam a partir da percepção, da dedução ou da indução.
b) Meios – instrumentos utilizados para produzir a prova (documento, fotografia, declaração). 
c) Procedimentos – como a prova ingressa no processo, cada meio tem meio especifico, cada prova tem um instrumento distinto.
d) Resultado – pode ser que as provas não resultam no resultado esperado, o objeto da prova não é o objeto em si, e sim as alegações formuladas.
· Os fatos não podem se considerar verídicos ou não, pois eles acontecerão ou não, pode se considerar falsas ou verdadeiras as alegações.
Princípios da prova
· Atipicidade - A atipicidade da prova consiste na liberdade de utilizar os meios
probatórios que não sejam especificados ou disciplinados expressamente na ordem jurídica. Assim, os meios de prova expressamente previsto na legislação podem ser denominados meios típicos em contraprestação aos chamados atípicos, que são os disponibilizados pelos avanços tecnológicos ou costumes sociais. Os meios atípicos dizem respeito à forma de aquisição da prova ou modo como ela ingressa nos autos. Sua limitação pelo princ. da vedação da prova ilícita (Art. 5º, LVI CF). REVISTA DOS TRIBUNAIS 16 (PIETRO LOVONONE)
· Proibição das provas ilícitas - Prova vedada aquela que vai contra as normas jurídicas, material ou processual (momentos distintos).
· Provas vedadas 
· Ilícitas – é a prova que vai contra a norma de direito material. Quando prova é colhida/produzida violando norma (tortura, interceptação, violação de correspondência). Antes do processo.
· Ilegítimas – é a prova introduzida nos laudos de forma irregular, contra o direito processual.
Teorias sobre a admissão da prova
a) “male captum, bene retentum” – Carnelutti e Rosemberg - prova ilícita pode ser utilizada no processo, embora o colhimento ou a introdução com a violação de alguma norma. É irrelevante para o processo que está em busca da verdade, assim não isentando quem a colheu, podendo ser punido pela irregularidade.
b) Unitarista – Pietro pavo provolone – veda o uso da prova que viola as normas. Ordem jurídica não pode compactuar com ilícitos, já que o processo é um movimento ético. 
c) Inconstitucionalidade (doutrina dos frutos da arvore envenenada) – também não se admite as provas ilícitas, pois prova ilícita também é inconstitucional (art. 5, LVI da CF). Provas derivadas não são aceitas também, pois o que vem do ilícito contamina suas sucessoras.
d) Proporcionalidade – exige ponderação do interprete (juiz), assim não afirmando nem negando o uso das provas vedadas, analisando as circunstancias do que é mais importante para ser tolerado. 
Aquisição e comunhão da prova (art. 370 e 371)
· Em função da finalidade pública do processo (pacificação social limitação dos conflitos), a prova não possui titulares, mas apenas destinatários, onde se destaca o juiz e as partes: todos os sujeitos do processo se valem do acervo probatório para embasar suas alegações (as partes) e para formular as conclusões sobre os fatos (juiz). Por ser turno o princ. da comunhão da prova significa que as provas produzidas serão analisadas e interpretadas independentemente de quem a produzido. Assim pouso importa quem produziu a prova (o autor o réu, terceiro interveniente ou o próprio juiz). A prova será apreciada e pode até mesmo ser desfavorável a aquela que a produziu ou introduziu nos autos.
Sistema de apreciação da prova
a) Prova legal ou tarifária – atribui aos meios de prova valor pré-determinado, de modo que trabalho do magistrado é mecânico; quem produzir mais prova ganha; provas ganham peso.
b) Livre convicção – juiz aprecia livremente alegações e provas para apurar seuveredito sem fundamentar seu resultado; excessivo poder ao juiz; com bases em dados que não estão ou não foram observados (tribunal do júri).
c) Persuasão racional – juiz livre para apreciar, mas distrito aos documentos dos autos, partes puderam criticar e impugnam, e há contraditório e justificar o resultado demonstrando o porquê chegou em tal resultado.
Características da prova legal
· Ordálias ou juízo de Deus – Papel do juiz passivo, mero espectador, cujo papel de computar os resultados, certeza legal (certeza decorre da lei, não das provas).
· Características do sistema da livre investigação - liberdade absoluta para o juiz julgar; julgamento que pode se basear em documentos que não estão nos autos; Decisão secreta; Arbítrio – impugnar as provas produzidas.
· Características da persuasão racional do juiz - liberdade de apreciação pelo juiz das provas produzidas; Obrigatoriedade de fundamentar as decisões (art. 93 § 9º C.F, art. 371 e 489 CPC).
· Convencimento condicionado aos elementos de prova constantes dos autos, e as normas legais sobre sua produção e apreciação.
Historia da prova 
· Ordálias ou juízo de Deus
· Deus protegia quem tem razão, sistema da sorte, tortura, prova do fogo, métodos para forçar a confissão.
Classificação das provas
a) Quantos ao objeto 
· Direta - aquelas que se ligam diretamente ao fato que se pretende demonstrar.
· Indireta - aquelas que não se prestam a demonstrar diretamente o fato a ser provado, mas algum outro fato a ele ligado e que, por meio de induções ou raciocínios, poderá levar à conclusão desejada.
b) Quanto ao sujeito
· Pessoal – prestada por uma pessoa, oral ou escrita ou gravadas.
· Real - Inconsciente, não há relação com a pessoa, e sim um objeto.
c) Quanto à forma - Como é apresentada/ procedimento de introdução
· Testemunhal - Declarações de testemunhas.
· Documental - Objeto que contem uma afirmação ou declaração.
· Material - Experimento que demonstram o acontecimento; exame necessita. (ensaios balísticos ou químicos).
d) Momento da preparação prova obtido
· Casuais – produzidas no curso da demanda, processo já instaurado. (ex. testemunhal).
· Pré-constituidas – antes do litígio, para serem usadas na eventualidade de um litígio.
· Qual natureza da prova? Tem natureza tanto material (licita ou ilícita) quanto processual (como elas chegaram ao juiz), hibrido; quais são licitas ou ilícitas.
Direito material - é norma de decisão do juiz, onde se encontra disciplina das relações de obrigações entre as pessoas.
Direito processual - Atividade das parte para resolução de conflitos e interesses, disciplinam como o juiz vai chegar a uma conclusão.
Provas admissíveis no sistema brasileiro
a) Confissão.
b) Testemunhas.
c) Documentos.
· Públicos.
· Particular.
d) Pericia.
e) Ato notarial.
f) Inspeção judicial.
g) Presunção e indícios.
· Objeto da prova? são os fatos controvertidos relevantes para o julgamento do processo.
· Em principio, não exigem prova:
· Fatos notórios – que são de conhecimento de todos.
· Direito – como em nosso ordenamento é repleto de normas o juiz não tem conhecimento, assim também normas internacionais. 
· Costumes – forma mais ampla, costumes eles mudam de lugar, região, etc.
· Afirmadas por uma parte e confessa por outra; incontroversos; milita presunção legal de existência ou de veracidade.
Características dos fatos probandos
a) Controvertidos – fatos que foram questionados.
b) Relevantes – fatos que causam consequência jurídica.
c) Determinados – fato que podem ser individualizados, por modo ou existência, que implicam em questões de, quando? onde? de que maneira?
Ônus da prova (art. 373, CPC)
· Surgindo a insuficiência das provas obtidas para o julgamento, a lei processual determina a quem recai o ônus de provas (negativa advinda pela a falta de comprovação).
· Caso juiz obtenha o suficiente não terá necessidade de se socorrer.
· Isso vale não apenas para as partes, mas para todos aqueles que intervenham no processo.
· Em regra o ônus incumbe a quem alega.
Distribuição do ônus.
· Distribuição dinâmica (art. 373 §1º) - pode haver a inversão, que consiste na modificação da regra natural de distribuição dos ônus da prova. Há três tipos: 
· Convencional – pode ser alterada pelas as partes salve se recair sobre direito indisponível, ou tornar excessivamente difícil a parte.
· Legal - são previstas em lei, devendo ser alterada a distribuição do ônus; quando há determinada alteração é derivada de presunções (art. 37 §6º CF).
· Judicial – ocorre em duas hipótese: quando lei autoriza, cabendo ao juiz determinar (não se confunde com a legal, pois esta é direta e automaticamente); em razão de impossibilidade ou excessiva dificuldade de cumprir o encargo do termo do art. 373, ou obtendo a maior facilidade alterando, desde que seja verossímil a alegação ou o consumidor seja hipossuficiente, sempre fundamentando tal decisão.
· O momento da inversão deve ser na fase saneadora, para não ocorrer prejuízo, como acontece na judicial, pois fase instrutoria não haveria necessidade de ter produzido, sabendo que o ônus era do adversário, e poderia de antemão ter postulado. Cabe agravo de instrumento, para redistribuir ou para acolher pedido de redistribuição.
Momento da prova
· Proposição – aquele em que os litigantes indicam ao juiz quais os meios de prova que pretende utilizar em caso concreto; atividade predominante das partes; presente na fase postulatória, reforçada na fase de saneamento.
· Admissão – ato privativo do juiz, não é porque provas foram pedidas que serão produzidas, juiz deverá fazer juízo de valor sobre a necessidade da produção dessa prova, e sua adequação; fase de saneamento.
· Produção – momento da introdução da prova.
· Momentos não ocorrem sempre nessa sequencia, exemplo provas na petição ou provas antecipadas.
Provas de fora
· Produzida perante juiz distinto daquele que perante tramita a demanda, provas produzidas mediante carta precatória (pedido de colaboração entre juízes), carta rogatória (para juiz estrangeiro) ou carta de ordem (tribunal para órgão jurisdicional inferior), pois estão fora da jurisdição do juiz onde está a demanda; produzir prova de qualquer natureza.
Provas antecipadas (art. 381 a 383 CPC)
· É uma ação autônoma, que pode ter natureza preparatória ou incidental e que visa antecipar a produção de determinada prova, realizando-a em momento anterior àquele em que normalmente seria produzida.
· Justificativa - viabilizar autocomposição ou outro meio, cautela pela prova que pode perecer, prévio conhecimento dos fatos para que possa justificar ou evitar futuro ajuizamento da ação.
· Art. 381 - será a base para montar a causa de pedir da ação cautelar.
· Não exclui a fase instrutória, pois haverá futuros fatos a serem comprovados.
· Poderá ser utilizada na petição/ contestação, ou na fase instrutória, não necessário aguardar tal fase.
Procedimento 
· Antecedente – pode se pedir antes da propositura da ação.
· Incidente – pode ser pedida após a propositura da ação para futura fase instrutória.
· Competência (§§ 2º e 3º, art. 381) – seguem mesmas regras de competência de qualquer outra demanda, dependendo da natureza da ação. Juiz estadual tem competência para produção de provas onde juiz estadual seria o competente (§4º)
· Da inicial (art. 382) – após propositura da ação, os interessados serão citados, salvo se for caráter contencioso, para influir da coleta de provas, assim também podendo requerer produção de provas na mesma ação, lembrando que essa ação não é permitida a discussão da lide, mas a incompetência do juízo, ou o impedimento e a suspeição do juiz pode, já que isso repercutirá sobre a própria validade das provas colhidas.
Ata notarial (art. 384 CPC)
· A ata notarial é o documento lavrado por tabelião público, que goza de fé pública e que atesta a existência ou o modo de existir de algum fato. 
· fé pública, presume-se a veracidade daquilo que ele, por meio dos sentidos, constatou a respeito da existência e do modo de existir dos fatos.
· Substitui prova antecipada.
Oralidade
· É um conjuntode ideias importados do direito romano, se concentra em 4 ideias:
a) Imediatidade – contato do juiz com as fontes de prova (partes). 
b) Identidade física do juiz – mesmo magistrado que colhe as provas deve julgar, pois a imediatidade se perde caso não seguir. A tecnologia ajuda nessa ideia, em razão dele com base nos vídeos/áudios pode se aproximar do caso, assim podendo em alguns casos alterar o juiz. 
c) Concentração - todos os atos instrutores devem ocorrer na mesma audiência ou em poucas sessões com curtos intervalos.
d) Irrecurebilidade das decisões interlocutórias - questão procedimental, evita que processo fique parado por conta de certas discussões processuais na questão probatória, impedindo o final da fase instrutoria. (art.1.015, Única que admite é o ônus da prova.)
Máxima eficiência dos meios probatórios.
· O estabelecimento pelo juiz de uma relação de necessidade e adequação dos meios de prova. Juiz determina quais os fatos que devem ser provados e a adequação desses meios de prova propostos (aspecto positivo).
· Deve indeferir as provas impertinentes, ou sua reprodução prolongar definitivamente e desnecessariamente a produção de prova.
· Preparação adequada para a instrução - advogado prepara as perguntas.
Poder/ dever instrutório do juiz
· Ele é o destinatário da prova não só autoriza ou não as provas que as partes requerem, mas também de determinar de oficio as provas que sejam necessárias. Atividade complementar as das partes. 
Prova documental
· É a coisa que representa e presta se a reproduzir uma manifestação de pensamento ou de fato, ou seja, é uma coisa representativa de ideias ou de fatos na coisa em si, sem necessidade de ser extraída. Pode ainda ser definida como a coisa representativa de um fato e destinada a fixa-lo de modo permanente e idôneo e produzindo-o em juízo. (fotografias,gravações eletrônicas, CDs ou DVDs, filmagens.)
Elementos do documento
a) Autor – atribui a paternidade/elaboração do documento.
Classificação
· Material - autor elabora.
· Intelectual - Não elabora, mas redige ou autentica.
Quanto natureza pessoa:
· Público - todos aqueles elaborados por alguém investido de uma função pública.
· Privado - todos os demais outros.
Quanto à formação:
· Autografados - própria grafia; coincidência entre o autor intelectual e o autor material.
· Heterografos - quando não se coincidem.
b) Suporte – base material no que se estampa a ideia ou fato, onde está registrado a manifestação da vontade ou o fato. 
· Diretos – direito para o suporte sem elaboração humana.
· Indiretos – aqueles em que sua formação depende de uma elaboração mental para o registro da ideia ou do fato. 
c) Conteúdo – fato ou declaração/ manifesta de vontade.
· Declarativos – nestes os documentos são formados a partir de uma elaboração cerebral emanada pelo autor do documento que se subdivide em:
· Narrativos – transmitem uma informação ou um fato sem que exista uma intenção manifestada.
· Constitutivos – manifestação de vontade visa a produzir determinado efeito jurídico (contrato, recibos).
· Representativos – não possuem elaboração humana.
· Devemos separar a declaração do documento. Aquela é o conteúdo, este o continente, o recipiente. A declaração é um ato humano é uma manifestação de vontade enquanto o documento é uma coisa que serve de suporte para a fixação da manifestação de vontade. Alem disso, devemos ter em mente a relação entre a forma do ato e a prova.
· Existe ato jurídico que são formais, pois a lei dita o modelo legal que deve ser seguido, sob-pena do ato não existir ou de não valer o N.J. Quando o ato é formal, a prova do N.J esta condicionada a forma prevista ou prescrita pela lei. Quando o ato não é formal, ou seja, não solene a prova do ato é livro, podendo – se demonstrar a sua existência por todos os meios de prova admissíveis.
Conceito de autenticidade (Art. 410 CPC)
Documento
· Autênticos – é aquele que tem em si a eficácia de demonstrar o autor real. Os documentos públicos são autênticos por principio. Os documentos particulares não possuem essa autenticidade, salvo se houver reconhecimento de firma.
· Autenticados - Autenticidade significa a certeza de que os documentos provem do autor indicado, por vezes, o documento indica alguém como autor, mas isto não é real (autoria aparente). Autenticidade é a coincidência entre o autor aparente e o real (art. 411).
Datação do documento presunções (art. 409)
Valor probatório do documento
a) art. 405 – Públicos (são documentos heterografos; eficácia maior, presunção de legitimidade decorrente da fé pública do registrador público).
b) art. 412 – privados.
Indivisibilidade dos documentos particulares (art. 412, par único)
· A prova documental é um conjunto único, assim juiz deve aprecia-lo na integra.
Aplicável aos documentos públicos.
· Art. 415 e 416 – prova fornecida por cartas ou registros domésticos.
· Art. 417 e 418 – livros empresariais
Exibição dos registros empresariais
Reproduções: originais x cópias (art. 422)
· É documento original é aquele que foi finalizado pelos seus autores. 
· Cópia ou reprodução é o espelhamento ou duplicação a partir do documento original. 
Documentos eletrônicos
· Telemática – são aqueles que podem ser transmitidos por meio de comunicação em rede (fax, telegrama). Físico se torna eletrônico.
· Informáticos ou eletrônicas – documento inserido na memória de um elaborador eletrônico ou que são resultantes de cálculos elaborados por equipamento eletrônico.
· Assinatura eletrônica - consiste em uma senha por exemplo.
· Criptografia – chaves publicas ou privadas, simétrica ( mesma intenção de bits) ou assimétrica(não mesma intenção).
Exibição de documentos (396 a 404)
· Litigante exige do outro, ou de terceiro, a apresentação de documentos que estejam em poder deles. O juiz pode determinar de oficio, mas ai não seria exibição.
· Requerido tem 5 dias para resposta, salvo se documento exigido não esteja no rol do art. 399.
A requisição judicial (CPC, art. 438)
· Será cabível quando o documento estiver em poder de repartições públicas, obrigadas a cumprir a ordem do juiz de que o apresentem.
· A requisição será feita pelo juiz de ofício ou a requerimento da parte interessada no documento, sempre que este for relevante para a apuração dos fatos e não puder ser obtido sem a intervenção judicial.
Depoimento pessoal (art.385)
· Art. 139 VIII – livre interrogatório.
· Objetivos 
· Principal – provocar a confissão. 
· Secundário – esclarecer os fatos controvertidos.
· Objetivo são apenas os fatos da causa.
Sujeito do depoimento
· Parte adversária pode requerer, no caso do juiz é interrogatório, o MP pode pedir, como um fiscal da lei.
· Pode ser por procurador com poderes especial.
· Pessoa jurídica – preposto.
· Parte absolutamente incapaz - representante legal.
· Obrigatoriedade (art. 385) - As partes não são obrigadas a dizer a verdade.
· Ausência/evasivas – sanção (Art. 386)
· Juiz deve fazer uma interpretação das ausência/evasivas, se elas podem ou não incidir a pena de condição ou se estão dentro das escusas legitimas (art. 388CPC). 
· Sob pena de confesso, que será aplicada caso ela não compareça ou, comparecendo, se recuse a depor.
· Presunção relativa: confissão.
Escusas de depor (art. 388 CPC)
· Não se aplica nas lides de família, pois as lides de família envolve a intimidade, assim as testemunhas são impedidas ou suspeitas, fazendo com que prestem depoimentos.
Interrogatório
· Requerido de oficio ou pela parte para juiz se informar sobre acontecimento; não a pena de confesso.
· Os advogados de ambas as partes e o Ministério Público, nos casos em que intervenha, serão intimados para participar e poderão formular perguntas
Confissão 
· Cofissão é a confirmação por uma das partes da verdade dos fatos que lhes são desfavoráveis (art. 389 CPC).
· Elementos
· Objetivos
· Subjetivos
· Reconhecimento jurídico versa sobre a pretensão já a confissão versa sobre fatos desfavoráveis ao que confessa.
· Não se constitui como prova pois não há mecanismo para que a obtenha, já que a confissão é uma ciência do fato.Mas vale lembrar que ela tem forte convicção do juiz.
Classificação
a) Judicial (no processo, escrita (contestação repica, petição juntada) ou oral durante depoimento) ou extrajudicial (fora do processo, documento ou testemunhas, escrito ou oral, expresso ou ficta).
b) Espontâneo (a parte sem nenhuma intimação aparece e efetua a confissão) ou provocada (decorre de perguntas feitas no interrogatório).
c) Estrutura
· Simples – o confidente admite sem qualquer ressalva ou acréscimo.
· Qualificada – confirma fatos, mas atribui natureza juridicamente distinta.
· Complexa – confidente conforme o fato e inclui fato impeditivo, modificativo, ou extintivo. Art. 395 haverá cisão, prova ira invocar somente o que o beneficia.
Há algumas restrições à eficácia da confissão. Entre elas:
· Não se admite confissão em juízo de fatos relativos a direitos indisponíveis;
· A confissão não supre a exigência da apresentação de instrumento público;
· Quando houver litisconsórcio, a confissão de um não poderá prejudicar os demais;
· Nas ações que versarem sobre bens imóveis, a confissão de um dos cônjuges ou companheiros não valerá sem a do outro, salvo no regime da separação absoluta de bens.
· Art. 393 - considera irrevogável a confissão, mas permite que ela seja anulada, caso decorra de erro de fato ou de coação.
Presunção e indícios
· “É a consequência ou a elação que se tira um fato conhecido (provado) para deduzir a existência de outro, não conhecido, mas que se quer provar”. Humberto Theodoro Junior.
· “Presunção são elações tiradas de um fato conhecidos para o reconhecimento de outro desconhecido, podendo, também ser definido como consequências dos constantes efeitos de um fato”. Orozimbo Nonato.
· “presunção é o conhecimento antecipado da verdade provável a respeito de um fato desconhecido, obtido mediante um fato conhecido e conexo”. Sergio Carlos Covello.
· São pressuposições da existência ou veracidade de um fato, estabelecidas por lei, ou como decorrência da observação do que ocorre normalmente. Havendo presunção, dispensa-se a produção da prova. As decorrentes de lei podem ser relativas ou absolutas, conforme admitam ou não prova em contrário.
· Indícios - São sinais indicativos da existência ou veracidade de determinado fato que, por si sós, não são suficientes para demonstrá-lo. 
Classificação
a) Legais e comuns
b) Absolutas (aquelas que decorrem da lei e não admitem provas em sentido em contrario) ou relativos (admite sentido contrario).
Prova pericial (art.98, 231, 464 a 480 CPC)
· Prova pericial é o meio adequado para a comprovação de fatos cuja apuração depende de conhecimentos técnicos, que exigem o auxílio de profissionais especializados. Somente quando fato controvertido depender de conhecimento técnico (art. 156 CPC).
Perito 
· Perito pelo juiz, assistente partes.
· Partes tem 15 dias para apresentar os peritos.
· Esclarecer somente questões técnicas na qual foram submetidos, não podendo opinar sobre outras questões.
· Nomeação de mais um perito (Art. 475 CPC).
· Eles podem ser suspensos ou impedidos.
· Laudo não vincula o juiz (art. 479 CPC).
Assistente técnico.
· Sua função é assisti-las na prova pericial, acompanhando a produção e apresentando um parecer, a respeito das questões técnicas que são objeto da prova.
· Não está sujeito às causas de impedimento e de suspeição.
· Laudo x parecer (concordam ou discordam).
· Os laudos ou pareceres não vinculam o juiz.
Perícia consiste em (art. 464 CPC):
· Exame – análise ou observação de pessoas ou coisas, para delas extrair as informações (natureza móvel)
· Vistoria – análise de bens imóveis, que objetiva constatar se eles foram ou estão danificados.
· Avaliação – atribuição de valor a determinado bem.
· Dispensa da prova pericial (art. 472)
· Intimação sobre o inicio
· Apreciação do laudo (art. 479)
Prova Testemunha
· Consiste na inquirição, em audiência, de pessoas estranhas ao processo, a respeito dos fatos relevantes para o julgamento.
· Somente haverá audiência se houver prova oral.
· 
· Critica
· Circunstâncias de ordem emocional ou psicológica podem influenciar a visão.
· Vinculação subjetiva emocional com a parte que a arrolou.
· Tendência a favorecer a parte que arrolou.
· Percepção (podemos perceber algo sem ter dado a devida atenção, pois a percepção vem de nossos órgão sensoriais); atenção (somos capazes de focar a nossa atenção em determinada coisa, quando dividimos não damos a devida atenção) ; memória (de lembrar nitidamente do acontecimento, que depende da atenção, do tempo e estruturação).
Testemunha 
· É a pessoa que comparece a juízo, para prestar informações a respeito dos fatos relevantes para o julgamento. Somente pessoa física. Intimada de forma legal em razão de conhecimento do fato controvertido.
· Elas serão ouvidas diretamente em audiência presidida pelo juiz da causa, salvo nas hipóteses do art. 453 do CPC, e terão o dever de colaborar com o juízo, prestando informações verdadeiras.
· 16 anos da data do depoimento não do fato.
· Cabe ao advogado da parte informar ou intimar a testemunha por ele arrolada; via judicial, quando: a) frustrada a intimação pelo advogado; b) a parte demonstrar a sua necessidade; c) figurar do rol servidor público ou militar; d) a testemunha for arrolada pelo Ministério Público ou Defensoria Pública; ou e) for daquelas que devem ser ouvidas em sua residência ou onde exercerem sua função (art. 454).
Deveres
· Deveres comparecer na data na qual foi intimado, salvo hipótese que a lei autoriza o colhimento do depoimento em outra data, na residência da testemunha, por carta, jui se deslocara ate o local; 
· Prestar depoimento sem se recusar a fala, salvo que acarrete grave dano ou família ou por estado ou profissão;
· Fala a verdade.
Requerimento
· Prova testemunhal deve ser requerida pelo autor na inicial, e pelo réu, na contestação. Mas eventual omissão não torna preclusa a possibilidade de requerê-la oportunamente.
· Contraditar - impugnar testemunha com base no art. 477. Deve ser fundamentada. Após qualificação da testemunha, deve ser em audiência, juiz inquirira testemunha a respeito da impugnação.
· As partes podem ser ouvidas em depoimento pessoal ou interrogatório, nunca como testemunhas.
· Depoimento pode ser documentado de todos os meios de atos processuais; perguntas indeferidas devem ser registradas.
· Referida – é aquela que é referida no depoimento ou em testemunhos que não foi arrolada.
· Acareação – confronto de duas ou maus testemunhas sobre determinado ponto de divergência nos depoimentos.
Interrogatório
· É direta (art. 459), podendo o juiz vedar perguntas irregulares: sugestiva, múltipla, repetida, impertinente, ofensivas, subjetivas e confusas.
· Princípios 
· Clareza;
· Celeridade;
· Objetividade;
· Cortesia.

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