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UNIVERSIDADE PAULISTA Elis Regina de Freitas Pinto Coelho – RA 2067538 IPASGO - INSTITUTO DE ASSISTÊNCIA DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO ESTADO DE GOIÁS PIM IV Goiânia – Go 2020 UNIVERSIDADE PAULISTA Elis Regina de Freitas Pinto Coelho – RA 2067538 IPASGO – INSTITUTO DE ASSISTÊNCIA DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO ESTADO DE GOIÁS PIM IV Projeto Integrado Multidisciplinar IV para obtenção do título de Tecnólogo em Gestão Pública apresentado á Universidade Paulista – UNIP Goiânia – Go 2020 RESUMO O Projeto Integrado Multidisciplinar PIM IV, refere-se ao estudo feito ao Órgão, IPASGO – INSTITUTO DE ASSISTÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS DO ESTADO DE GOIÁS. Em 22 de outubro de 1962, através da Lei nº 4.190, nascia o Ipasgo - Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Estado de Goiás, entidade autárquica e estadual, dotada de personalidade jurídica de direito público interno, com autonomia administrativa, financeira e patrimonial, localizado na Avenida Primeira Radial, n.586, Setor Pedro Ludovico, Goiânia – Go. Colocaremos em prática as disciplinas estudadas no semestre do curso de Gestão Pública; Gestão Pública e Políticas Públicas no Brasil, Introdução à Teoria do Estado e Dinâmica e Relações Interpessoais. Na primeira disciplina será apresentada a forma de gestão, na segunda, introdução à teoria do Estado, será apresentada relações entre sociedade e governo e na terceira será apresentada a relação entre pessoas e entidades públicas. Palavras-chave: Políticas Públicas, Economia e Sociedade. SUMÁRIO 1. INTRODUCÃO.........................................................................................................6 1.2 HISTÓRICO DO ORGÃO......................................................................................6 2. GESTÃO PÚBLICA E POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL.................................7 2.1 ADMINISTRACÃO PATRIMONIAL, BUROCRATICA OU GERENCIAL...............7 2.2 ORGANOGRAMA DO ORGÃO.............................................................................8 2.3 ESTRATÉGICAS E PLANOS.................................................................................8 2.4 PROCESSO DE FORMULACÃO DAS ESTRATÉGIAS........................................9 2.5 GOVERNABILIDADE, GOVERNANÇA E ACCOUNTABILITY............................11 2.6 SUSTENTABILIDADE E MEIO AMBIENTE.........................................................12 2.7 PLANEJAMENTO E POLÍTICAS PÚBLICA.........................................................12 3. INTRODUCÃO À TEORIA DO ESTADO...............................................................12 3.1 POLÍTICAS MACROECONÔMICAS....................................................................13 3.2 POLÍTICAS FISCAIS............................................................................................13 3.3 POLÍTICA CAMBIAL............................................................................................14 3.4 POLÍTICA MONETÁRIA......................................................................................15 3.5 POLÍTICA COMERCIAL......................................................................................15 4. DINÂMICA DAS RELACÕES INTERPESSOAIS..................................................15 4.1 TIPOS DE LIDER................................................................................................16 4.2 FEEDBACK..........................................................................................................16 4.3 PAPEL DO LIDER................................................................................................17 5. CONSIDERACÕES FINAIS...................................................................................18 6. REFERÊNCIAS......................................................................................................20 6 INTRODUCÃO O objetivo desse projeto é conhecer e analisar, o Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás – IPASGO. Será tratado neste projeto o conhecimento adquirido e a relação da entidade com as disciplinas de Gestão Pública e Políticas Públicas no Brasil, Introdução à Teoria do Estado e Dinâmica das Relações Interpessoais. 1.1 HISTÓRICO DO ORGÃO O IPASGO é referência nacional na área de assistência à saúde, oferecendo uma enorme rede credenciada de profissionais, clínicas, laboratórios e hospitais aos seus 620 mil usuários. A chegada do novo milênio despertou o Ipasgo a idealizar e adotar um novo modelo organizacional com destaque no cliente, parcerias com benefícios mútuos, equilíbrio financeiro, produtividade e gestão transparente, visão, missão e planejamento estratégico. Em seu início, o Ipasgo funcionava como um grande pai, que abrigava todos os benefícios aos servidores estaduais. Com o desenvolvimento do Estado e da sua máquina administrativa, foi passando obrigações a outros órgãos, cuidando com exclusividade da assistência à saúde. O grupo a ser atendido são os servidores estaduais e seus dependentes. Mas o Ipasgo está autorizado a firmar convênio com outras estruturas públicas, como prefeituras, câmaras municipais e órgãos federais, para prestar os seus serviços. A definição de metas gerou conceitos e atitudes incorporados a essa nova filosofia gerencial. As práticas empreendidas resultaram em limpezas das contas, descentralização administrativa, humanização do atendimento, agilidade nos processos e desenvolvimento de programas especiais. Em dezembro de 2001, o IPASGO foi recomendado para a certificação NBR ISO 9001:2000, sendo o primeiro Instituto de Assistência e Previdência no país a ter seus serviços certificados, segundo normas internacionais de qualidade. Fato que lhe confere um marco tão importante quanto o de 1962, quando foi criado. Foi possível graças a uma administração honesta, transparente e que priorizou a política do foco no cliente. Em 2009 o Instituto chega aos 47 anos com quase 700 mil usuários, mais de 5,4 mil prestadores de serviços e 11 regionais distribuídas e postos de atendimento espalhados em todo o Estado. Vários programas que beneficiam diretamente seus 7 usuários são oferecidos como o Ipasgo Domiciliar, que atende pacientes oncológicos em fase terminal, dependentes de oxigênio e doentes crônicos. O programa foi criado para diminuir despesas para o Ipasgo com internações recorrentes. O Programa de Apoio Social (PAS) é outro benefício que consiste do desconto concedido na coparticipação para o servidor estadual ativo e inativo e seu grupo familiar após avaliação socioeconômica para os tratamentos crônicos e onerosos. O Instituto foi expandindo suas ideias sobre os benefícios da qualidade, a importância da participação do servidor no processo de mudança e a busca contínua pela qualidade no serviço público e melhorias no desempenho dos serviços prestados. Os colaboradores do Ipasgo são conscientes da sua responsabilidade e dispostos, cada um na sua função, a continuar desempenhando o seu papel de fazer do Instituto uma referência junto aos seus usuários/clientes e toda a sociedade 2. GESTÃO PÚBLICA POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL Gestão Pública é o termo que integra um campo de conhecimento e de trabalhos relacionados às organizações que tem a missão de interesse público. Tanto política quanto políticas públicas estão relacionadas com os conceitos de Estado, conflito e poder social, mas política éum conceito mais amplo, geral, ao passo que as políticas públicas equivalem a soluções específicas para o tratamento do s assuntos públicos. 2.1 ADMINISTRACÃO PATRIMONIAL, BUROCRATICA OU GERENCIAL O Modelo adotado pelo Órgão IPASGO é o gerencial que foi seguido do modelo burocrático, estudados na disciplina, Gestão Pública e Políticas Públicas no Brasil, em modelos de administração pública, sendo eles patrimonialistas, democráticos e gerenciais, que abordaremos a seguir. O Modelo patrimonialista teve indicio no Brasil a partir da administração colonial nas famosas capitanias hereditárias onde a coroa portuguesa se estabeleceu, e se intensificou no Feudalismo correndo até a segunda metade do século XIX. Segundo Bresser Pereira (PALUDO, 2012, p. 52), o patrimonialismo significa: “a 8 estultícia ou a obstinação do príncipe distinguir entre o patrimônio público e seus bens privados”. Temos como características desse modelo, a confusão entre recursos públicos e ou privados, “soberano” como senhor (o monarca como chefe de Estado e Governo), corrupção, nepotismo, clientelismo, os cargos eram hereditários (ou seja, passavam de geração a geração), entre outros. O Modelo patrimonialista foi sucedido pelo burocrático, idealizado por Max Weber, fundamentado no racionalismo e representado pelo caráter legal das normas e procedimentos. Já este modelo teve início após o final da República Velha, com a entrada de Getúlio Vargas ao poder, onde deu início a tal modelo baseado na teoria da administração científica de taylor que tinha o foco nas tarefas. Além disso, também criou o DASP, órgão executor dessa nova forma de organizar a administração. 2.2 ORGANOGRAMA DO IPASGO Fonte:http://www.ipasgo.go.gov.br/documents/362113/0/organograma+2020/645214cb-4546- 4c62-9260-09149337deee?t=1598359155205 2.3 ESTRATÉGICAS E PLANOS 9 O processo de planejar deve ser participativo e requer o compromisso de todos os servidores, pois estabelece o “modo de pensar” de uma organização, que incide em questionamentos sobre o que será feito: como, quando, quanto, para quem, porque, por quem e onde será feito. O Planejamento Estratégico do Ipasgo estabelece as diretrizes a serem seguidas, buscando melhorar a relação do Instituto com o seu ambiente. Entretanto, o Planejamento Estratégico não deve ser considerado apenas como uma afirmação dos interesses de uma organização, pois inclui também o que deve ser feito para transformar essas aspirações em ações eficientes, eficazes e efetivas que transformarão os sonhos em realidade. O Ipasgo participa efetivamente na formulação das políticas públicas destinadas aos setores da saúde, conforme estabelecido no Plano plurianual do Governo Estadual (PPA 2004 -2007), na Lei de Diretrizes Orçamentárias. Orçamento Democrático: estabelece as prioridades orçamentárias anuais do Estado de acordo com as demandas sociais; PPA: estabelece as diretrizes, objetivos e metas da administração pública, de forma regionalizada, definindo os investimentos e despesas por um período de 4 anos, sendo 3 anos de um mesmo Governo e 1 ano do Governo subsequente o que garante a continuidade na execução das políticas públicas; LDO: Lei anual que estabelece as regras gerais para elaboração do orçamento do ano seguinte; LOA: permite o realinhamento anual dos orçamentos, respeitando as diretrizes e prioridades estabelecidas na LDO e os parâmetros e limites fixados na Lei de Responsabilidade Fiscal. * Os indicadores dos Programas elencados no PPA são alimentados no Sistema de Indicadores da Seplan, de acordo com a periodicidade estabelecida no cadastro de cada um deles (semestral ou anual). As execuções física e financeira das realizações/obras, cadastradas no Sistema de Informações Gerenciais de Planejamento - Sigeplan, são repassadas mensalmente à Seplan, via sistema. 2.4 PROCESSO DE FORMULACÃO DAS ESTRATÉGIAS 10 O IPASGO conta com processo de Planejamento Estratégico, desenvolvido a partir do ano de 2000, sua formulação de estratégias obedece ao método SWOT - Michael Porter, desdobrado em 5 etapas principais: 1ª – Recombinação da visão, representação e política da qualidade em reuniões semestrais de análise crítica do desempenho global, com a coordenação da Alta Direção; 2ª - Oficina de planejamento com análise dos cenários interno e externo, considerando-se as políticas públicas direcionadas ao Ipasgo, bem como, as macrorientações estratégicas do Instituto; 3ª- Construção da matriz, incluindo o resultado do cruzamento dos cenários externos e internos; 4ª - Estabelecimento das estratégias com base na matriz; 5ª - Definição de indicadores capazes de avaliar a eficiência, a eficácia e a efetividade das políticas públicas e das estratégias institucionais. A Alta Direção conduz a “Oficina de Planejamento Estratégico” liderando todas as etapas do ciclo, com o apoio da Geaplan. As estratégias cadastradas no Projeto Institucional, estruturadas com base nas políticas públicas, política da qualidade e análise de cenários externos e internos, são acompanhadas e atualizadas, semestralmente, em reuniões setoriais organizadas pela Geaplan. Fonte:http://www.ipasgo.go.gov.br/documents/362113/0/organograma+2020/645214cb-4546- 4c62-9260-09149337deee?t=1598359155205 11 2.5 GOVERNABILIDADE, GOVERNANÇA E ACCOUNTABILITY Para esclarecimento, deve-se pensar que Governança, Governabilidade e Accountability, estão relacionados uns aos outros e objetivamos atendimento das necessidades da coletividade. Seus conceitos são bem diferentes. Entende-se de Governança a capacidade de colocar em prática as condições de governabilidade , como dito pelo Banco Mundial – “A Maneira pela qual o poder é exercido na administração dos recursos econômicos e sociais do país, com vistas ao desenvolvimento” (World Bank, 1992, p.1) , ou seja, tem como objetivo a “boa governança” e fortalecer a sociedade civil. Já Governabilidade, saber convencer, ou seja, são condições sistêmicas e institucionais sob as quais se dá o exercício do poder, como as características do sistema político, a forma de governo, as relações entre os poderes, o sistema de intermediação de interesses. E por fim, Accountability, onde devemos focar principalmente nas palavras, transparência, prestação de contas e responsabilidade. Esse termo, vem ao nosso entendimento como o conjunto de mecanismos e de processos que conduzem os gestores públicos a prestarem contas dos resultados de suas ações, sempre com o intuito de ampliar a transparência e a exposição das políticas públicas. A exigência de prestação de contas, no entanto, é diferente conforme a natureza da respectiva entidade. E também a responsabilidade, onde cada gestor deve se responsabilizar por tais atos. 2.6 SUSTENTABILIDADE E MEIO AMBIENTE Neste caminho, muito tem se discutido com relação a maior implementação de sustentabilidade no meio político, da mesma forma que está ocorrendo no meio privado. São as empresas da iniciativa privada as que mais enfatizam essas necessidades. De acordo com Cavalcanti (apud KANAANE; FIEL FILHO; FERREIRA, 2010 P.169). Hoje a sustentabilidade é bem regulamentada no Brasil, mas ainda deve-se apresentar bem incluída dentro das entidades públicas, e principalmente ser conscientizada pelos cidadãos. 12 2.7 PLANEJAMENTO E POLÍTICAS PÚBLICAS O planejamento realizado pelo IPASGO, é formado pela administração gerencial, há uma descentralização política e administrativa, com pouca hierarquia e possui um formato organizacional com uma confiança restrita aos servidores e dirigentes que é focada ao atendimento do cidadão. Em meu entendimento a respeito do Órgão aqui citado, seu foco e atender os funcionários públicos e seus familiares é um órgão que atende uma grande quantidade de pessoas, sendo que na maioria com necessidadesurgentes, as vezes sofrem com a demora, o que eu recomendaria para melhoria é que aumente os servidores ou dirigentes para que esse excesso de burocracia não prejudique os cidadãos. 3.INTRODUCÃO À TEORIA DO ESTADO Através do estudo do Órgão IPASGO, juntamente com os conceitos da Teoria Geral do Estado (TGE), foi possível desenvolver e identificar melhor as teorias relacionadas com o Instituto de Assistência dos Servidores Públicos. Com relação a esta disciplina, notaremos a presença maior do Estado, onde veio para impor limites, regras, normas, contratos sociais para que haja organização. Mas o que é o Estado? De acordo com Vinícius Martinez (2013): Inicialmente, pode- se dizer que o Est ado é a instituição por excelência que organiza e governa um povo, soberanamente, em determinado território. Contudo, o Estado é uma construção lógica e política, c om clara densidade cultural e com reflexos jurídicos, baseada num pacto de não -agressão e que gera um contrato de convivência. Este contrato lógico decorre de um a relação causal entre Nomos e Logos (entre Lei e Pensamento: raciocínio lógico-dedutivo), afinal é um constructo racional que se verifica pela articulação coerentemente entre a política, a linguagem e a razão (MART INEZ, 2013). Numa visão ampla do desenrolar da vida do homem sobre a Terra, desde os tempos mais remotos até nossos dias , verificamos que, à medida que se desenvolveram os meios de controle e aproveitamento da natureza, com a 13 descoberta, a invenção e o aperfeiçoamento de instrumentos de trabalho e de defesa, a sociedade simples foi-se tornando cada vez mais complexa. Grupos foram se constituindo dentro da sociedade, para executar tarefas específicas, chegando-se a um pluralismo social extremamente complexo. (DALLARI, 2007, p. 20). Fechando esses conceitos de sociedade e Estado, prosseguimos com o estudo e análise sobre o órgão estudado, IPASGO – Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás. O IPASGO é responsável pela administração dos serviços e programas especiais de Saúde e de ações que visam à promoção e assistência à saúde aos servidores públicos do Estado de Goiás. Também aos servidores públicos de outros órgãos que mantém convênio com o Ipasgo. O órgão não pode atuar comercialmente no mercado, atendendo apenas a servidores públicos, ex-servidores, aposentados, pensionistas e seus dependentes. O ingresso no sistema assistencial é facultativo, mediante assinatura de um Termo de Adesão, protocolado no momento da posse do servidor público ou a qualquer momento nos postos de atendimento do Instituto. Os serviços de saúde são prestados pela rede credenciada (profissionais e estabelecimentos de saúde). O Ipasgo garante assistência médica hospitalar, ambulatorial, psicológica, fonoaudiológica, nutricional, fisioterapêutica e odontológica, bem como consultas, exames e demais atos necessários ao diagnóstico e tratamento nas respectivas especialidades. O atendimento aos usuários também se dá por meio de serviços ou procedimentos de prevenção a doenças disponibilizados nos Programas Especiais oferecidos pelo órgão. 3.1 POLÍTICAS MACROECONÔMICAS A Macroeconomia, é o ramo da economia que estuda o geral, esta interligada ao nosso cotidiano. No entanto possui muitas variáveis, seja desemprego, inflação, crescimento econômico, juros e outros, cada um traz um resultado ou impacto diferente na sociedade. No IPASGO, a macroeconomia vem a seus beneficiados para que não sejam desassistidos, já que em qualquer situação em que o órgão precise criar, seja um novo benefício ou serviço, só poderá ser adquirido se for comprovado que o órgão possa arcar com os valores e pagamentos. 14 3.2 POLÍTICAS FISCAIS Segundo Santiago (2011), política fiscal é o nome dado às ações do governo destinadas a ajustar seus níveis de gastos, assim monitorando e influenciando a economia de um país. A respeito da arrecadação de impostos e aos gastos na atuação do governo, sabendo-se que afetam a economia, ao influir renda a os indivíduos que a destinam para o consumo e poupança, quanto maior for os impostos, criará uma menor renda e menor consumo destes. Já os gastos públicos, quanto maior for, maior será sua demanda e produto, com isso a economia a presentará uma queda no nível de atividades, podendo o governo estimulá-la, cortando os impostos ou elevando gastos, criando assim um controle. O IPASGO é o pilar dos funcionários públicos em termos de assistência médica, hospitalar e outros, existe uma norma de que todos os riscos devem ser cobertos, pois existe uma reserva de caixa programado a pagar esses procedimentos. O IPASGO procura atender ao máximo seus segurados, suas contribuições são descontadas todo mês diretamente de seus contra cheque. 3.3 POLÍTICA CAMBIAL Segundo Reis (2018), a política cambial é um conjunto de medidas adotadas por um país em favor de sua moeda em relação às outras moedas estrangeiras. Quando a taxa de Câmbio é desvalorizada, mantém–se relativamente estável o nível dos preços internos na economia Brasileira, desta forma reduz a inflação, o que é bom, levando em consideração que quando a taxa de Câmbio é desvalorizada, automaticamente o nosso real é valorizado. Desta forma, os valores arrecadados mantêm o equilíbrio na economia. Porém, quando acontece o contrário, com a valorização da taxa de câmbio, o nível dos preços internos causa a inflação, trazendo com si a desvalorização do nosso real, nos levando a uma crise econômica, fazendo com que o governo crie mais impostos para cumprir com suas responsabilidades financeiras. 15 Aprofundando nos estudos das políticas econômicas, foi observado que a política de expansão tem por objetivo a manutenção ou a aceleração do desenvolvimento econômico. Nesse caso, podem ser tomadas decisões que ajudem ao combate à inflação, à proteção alfandegária e ao maior rigor na política cambial contra a concorrência estrangeira. 3.4 POLÍTICA MONETÁRIA Segundo Stumpf (2017), chamamos de política monetária o conjunto de ferramentas que o governo tem através de suas autoridades monetárias e são utilizadas com a finalidade de equilibrar o sistema econômico. A política fiscal está intimamente ligada à política monetária, podendo-se dizer, que as duas políticas econômicas são irmãs, pois elas buscam influenciar um aspecto da economia. Enquanto a política monetária irá modificar o comportamento da moeda, a política fiscal irá operar frente aos gastos estatais. 3.5 POLÍTICA COMERCIAL Segundo Gueiros (2012), a política comercial é um dos quatro pilares da política macroeconômica, que inclui ainda as políticas fiscal, cambial e monetária. A política comercial, especificamente, constitui-se num conjunto de medidas e ações, em geral públicas, que afetam as transações comerciais de país com o resto do mundo. Como a taxa de juros afeta a economia? como o governo controla a taxa de juros? Respondendo a primeira: a taxa de juros é um determinante dos investimentos privados e do consumo das famílias (principalmente os bens de consumo duráveis). A taxa de juros deve ser comparada com os retornos esperados do investimento para verificar a viabilidade dos mesmos. Se o governo aumenta a taxa de juros, sucessivamente alguns investimentos que estavam sendo considerados deixarão de ser feitos por se tornarem inviáveis economicamente, no caso aqui estamos falando do IPASGO, plano de saúde, que para muitos cidadãos pode tornar impossível obtê-lo. 16 Assim, percebe-se que a elevação dos juros reduz as compras de bens e de adquirir produtos, como uma assistência médica e hospitalar, dando prioridade a alimentação e outras necessidades. Seus fundos e recursos financeiros ficam no órgão, são usados para pagamentos de hospitais, médicos, clinicas, laboratórios, todosos serviços em relação a um plano de saúde. 4.DINÂMICA DAS RELACÕES INTERPESSOAIS O Instituto participa das redes de planejamento, orçamento e gestão e de modernização administrativa, que promovem a integração e interação entre os órgãos e entidades da administração pública estadual, o que facilita o estabelecimento de parcerias e a troca de informações e experiências por meio de visitas técnicas (benchmarking), visando à melhoria dos processos. Com o objetivo de ampliar a participação do servidor público na gestão do Ipasgo, são realizadas reuniões mensais dos conselhos norteadores da política institucional, nas quais são discutidos assuntos pertinentes à assistência à saúde, contribuindo, assim, para o cumprimento da missão institucional. Os relacionamentos interpessoais fazem parte da vida de qualquer ser humano na sociedade, respeitar o espaço de cada um é imprescindível para que as relações sociais sejam bem sucedidas. O ser humano é feito de sentimentos, emoções, sofre influencias e estão em constantes transformações. Podemos ver que as relações são sempre delicadas e sujeitas a conflitos. O meio empresarial já percebeu que ao preocupar-se com o bem estar das pessoas, oferecendo capacitação e treinamento irá alcançar seus objetivos. 4.1 TIPOS DE LIDER Líder Autocrático – geralmente este tipo de líder não se importa com os seus subordinados, não aceita opinião e acaba se tornando uma pessoa chata, criando uma barreira entre ele e seus liderados. 17 Líder Democrático – procura sempre respeitar seus subordinados, aceitando sugestões para melhorias, atiçando o grupo a manter o bom convívio, para assim alcançar suas metas. No IPASGO é feito por lideranças democráticas, reunindo os grupos para avaliar as ações desenvolvidas ou as futuras decisões. Existe comunicação entre os líderes e seus subordinados, onde cada um tem a oportunidade de apresentar suas opiniões, com essa metodologia motiva os grupos e todos se sentem úteis para um bom andamento de seu trabalho. 4.2 FEEDBACK É um retorno construtivo sobre o desempenho profissional nas empresas, objetiva um melhor desenvolvimento dos seus funcionários, mostrando o que deve ser feito e o que deve ser corrigido. A comunicação é fundamental dentro de uma equipe, indivíduos que não se comunicam e tem um certo medo de interagir, acabam prejudicando o andamento das tarefas, estando mais propício ao erro, devido à falta de comunicação com os líderes e outros. Outro ponto fundamental nos relacionamentos é a ética de saber impor limites e o respeito ao próximo. No órgão estudado, existe a comunicação, vários são os meios de difundir informações e o feedback é informado sempre ao término de cada diligência, são feitas reuniões em períodos estipulado pelo líder, onde é apresentado os resultados, apontando as falhas para melhorias e valorizando os pontos fortes. 4.3 PAPEL DO LIDER O papel do líder e seu modelo de liderança são fundamentais para desenvolver e influenciar o ambiente organizacional. Contribui para a motivação da equipe, passa confiança para o órgão e o sentimento de valorização do funcionário é conquistado através de respeito e credibilidade. Uma boa liderança deve passar para a organização qualidade nos seus serviços, é extremamente importante que o líder tenha essa preocupação, deve manter um bom relacionamento, comunicação e o trabalho integrado de seus funcionários. 18 A liderança é necessária em todos o s tipos de organização, principalmente nas empresas e órgãos, onde um bom líder pode gerar satisfação num grupo, como uma má liderança pode gerar a separação o dos mesmos, está ligada a uma influência interpessoal, que modifica o comportamento, deve ser administrada a aumentar a satisfação na conquista de determinada meta e diminuição dos riscos. Outro ponto que o líder deve se preocupar é saber lidar com os conflitos, onde existe um grupo de pessoas o conflito existirá, seja nas diferenças individuais, na limitação dos recursos, objetivos diferentes, na interpretação dos fatos, enfim em qualquer tipo de desacordo. A liderança deve ser imparcial aos fatos ocorridos, buscando alternativas para correções e melhorias. Robbins (2002) define conflito como “um processo que tem início quando um a das partes percebe que a outra parte afeta, ou pode afetar, negativamente, algum a coisa que a primeira considera importante.” Na empresa estudada os líderes procuram mediar e evitar os conflitos através de reuniões e conversas individuais para encontrar os pontos negativos e tentar resolver os mesmos. Uma boa equipe de trabalho procura apoia uns aos outros, ajudando a somar com o seu líder. 5. CONSIDERACÕES FINAIS O presente Projeto Integrado Multidisciplinar apresentou como objeto de estudo o IPASGO – INSTITUTO DE ASSISTÊNCIA DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO ESTADO DE GOIÁS. Embora, neste trabalho percebeu destacar a interação entre o saber prático e o teórico, por meio de pesquisas, utilizando como referência leis, assim como documentos em sites. Portanto, através desse documento, foi possível conhecer um pouco mais acerca da administração pública enfocando o referido Instituto de Assistência, cuja administração direta é representada hierarquicamente havendo como autoridade superior o Presidente do órgão. Deste modo, o conteúdo fora subdividido por capítulos que especificou referencial teórico com citações em face do desenvolvimento da intenção do PIM. Logo, é no primeiro capítulo que foi tratado há cerca da Gestão Pública e Politicas 19 Publicas no Brasil, a qual se encarrega da organização, processo decisório de formulação, implementação e avaliação das políticas públicas de competência do Estado, sendo gerida por um corpo de recursos humanos. Quanto a introdução à Teoria do Estado sendo a ciência que investiga e expõe os princípios fundamentais da sociedade política denominada Estado, sua origem, estrutura, formas, finalidade e evolução. Assim, tríplice aspecto da Teoria Geral do Estado é: Sociológico, Político e Jurídico. Sobretudo, no capítulo relativo à Dinâmica das Relações Interpessoais, estas são para o homem tão específicos quanto a sua própria existência. Foi visto que o homem é um gregário, ou seja, predominantemente social, e assim é desde o seu nascimento momento em que tece sua primeira relação com os grupos, família e sociedade. Porém, para estabelecer uma relação interpessoal foi afirmado que basta haver mais de uma pessoa. Porquanto, o homem como ser social pode ser aceito ou reprimido por determinado grupo, mais é claro que no interior de qualquer grupo, o indivíduo desenvolve relacionamento que através de trocas de experiências geram uma aprendizagem coletiva que vai identificar os conflitos e o que é certo ou errado dentro de um determinado grupo. É neste cenário que a busca por algo em comum é a grande responsável pela aproximação das pessoas. Ao longo da existência do homem, milhares de pessoas passarão pelas suas vidas, pessoas dos mais variados tipos, opiniões, pontos de vistas e origens , porém se observar é visto que apesar das diferenças , o ser humano tem algo em com um que é justamente a coincidência que facilita as relações que formamos . Por fim, no que interessa à Administração Pública, ressaltando e baseando os capítulos acima, é possível; destacar que a estrutura do Órgão favorece as relações destacadas tanto quanto aos conteúdos programados quanto as abordagens citadas locais, cuja organização pratica Pública, não foge ao que constrói as teorias destacadas nas três disciplinas , ou seja, vai ao encontro destas. 20 6. REFERÊNCIAS IPASGO. Documentos. Disponível em <http://www.ipasgo.go.gov.br/documents/362113/0/Hist%C3%B3rico.pdf/1819505a- 8cd6-4f2f-9ae6-3bad04658e49> acessoem 02 de novembro. DITTICIO, C. Gestão pública e políticas Públicas no Brasil. São Paulo: Editora Sol. Nota: este volume está publicado nos Cadernos de Estudos e Pesquisas da UNIP, 2014. ORGANOGRAMA INSTITUCIONAL. Disponível em <http://www.ipasgo.go.gov.br/documents/362113/0/organograma+2020/645214cb- 4546-4c62-9260-09149337desee?t=1598359155205> acesso em 02 de novembro de 2020. IPASGO. Estratégias e Planos. Disponível em <ESTRATEGIAS- PLANOS.pdf/ab217d94-f227-4499-8d5d-4ba8b97f0836;j http://www.ipasgo.go.gov.br/documents/31758/33805/IPASGO_RelGestao_CicloVI_ sessionid=7755AB002BCA77A19B001FAF0A5E96AE > acesso em 03 de novembro de 2020. DITTICIO, C. Introdução à Teoria do Estado. São Paulo: Editora Sol. Nota: este volume está publicado nos Cadernos de Estudos e Pesquisas da UNIP, 2014. IPASGO. Novo Manual. Disponível em <http://www.ipasgo.go.gov.br/documents/362113/0/Novo+Manual+1.pdf/899f1b76- b555-4df0-b583-ab047d503d40> acesso em 03 de novembro de 2020. POLITÍCAS MACROECONOMICAS. Disponível em <https://www.cepea.esalq.usp.br/br/politicas-macroeconomicas.aspx> acesso em 05 de novembro de 2020. PORTAL EDUCACAO. Dinâmica de Grupo e relações interpessoais. Disponível em < http//www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/administração/dinamica-de- grupo-e-as-relacoes-interpessoais/48011> acesso em 05 de novembro de 2020. 21
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