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PIM IV - GESTÃO PUBLICA

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UNIVERSIDADE PAULISTA 
Elis Regina de Freitas Pinto Coelho – RA 2067538 
 
 
 
 
 
 
 
 
IPASGO - INSTITUTO DE ASSISTÊNCIA DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO 
ESTADO DE GOIÁS 
PIM IV 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Goiânia – Go 
2020 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
Elis Regina de Freitas Pinto Coelho – RA 2067538 
 
 
 
 
 
 
 
IPASGO – INSTITUTO DE ASSISTÊNCIA DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO 
ESTADO DE GOIÁS 
PIM IV 
 
 
 
 
 Projeto Integrado Multidisciplinar IV 
 para obtenção do título de Tecnólogo 
 em Gestão Pública apresentado á 
 Universidade Paulista – UNIP 
 
 
 
 
 
 
Goiânia – Go 
2020
 
 
RESUMO 
 
O Projeto Integrado Multidisciplinar PIM IV, refere-se ao estudo feito ao Órgão, 
IPASGO – INSTITUTO DE ASSISTÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS DO 
ESTADO DE GOIÁS. Em 22 de outubro de 1962, através da Lei nº 4.190, nascia o 
Ipasgo - Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Estado de Goiás, 
entidade autárquica e estadual, dotada de personalidade jurídica de direito público 
interno, com autonomia administrativa, financeira e patrimonial, localizado na Avenida 
Primeira Radial, n.586, Setor Pedro Ludovico, Goiânia – Go. Colocaremos em prática 
as disciplinas estudadas no semestre do curso de Gestão Pública; Gestão Pública e 
Políticas Públicas no Brasil, Introdução à Teoria do Estado e Dinâmica e Relações 
Interpessoais. Na primeira disciplina será apresentada a forma de gestão, na segunda, 
introdução à teoria do Estado, será apresentada relações entre sociedade e governo 
e na terceira será apresentada a relação entre pessoas e entidades públicas. 
 
Palavras-chave: Políticas Públicas, Economia e Sociedade.
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1. INTRODUCÃO.........................................................................................................6 
 
1.2 HISTÓRICO DO ORGÃO......................................................................................6 
 
2. GESTÃO PÚBLICA E POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL.................................7 
 2.1 ADMINISTRACÃO PATRIMONIAL, BUROCRATICA OU GERENCIAL...............7 
2.2 ORGANOGRAMA DO ORGÃO.............................................................................8 
2.3 ESTRATÉGICAS E PLANOS.................................................................................8 
2.4 PROCESSO DE FORMULACÃO DAS ESTRATÉGIAS........................................9 
2.5 GOVERNABILIDADE, GOVERNANÇA E ACCOUNTABILITY............................11 
2.6 SUSTENTABILIDADE E MEIO AMBIENTE.........................................................12 
2.7 PLANEJAMENTO E POLÍTICAS PÚBLICA.........................................................12 
 
3. INTRODUCÃO À TEORIA DO ESTADO...............................................................12 
 
3.1 POLÍTICAS MACROECONÔMICAS....................................................................13 
 
3.2 POLÍTICAS FISCAIS............................................................................................13 
 
3.3 POLÍTICA CAMBIAL............................................................................................14 
 
3.4 POLÍTICA MONETÁRIA......................................................................................15 
 
3.5 POLÍTICA COMERCIAL......................................................................................15
 
4. DINÂMICA DAS RELACÕES INTERPESSOAIS..................................................15 
 4.1 TIPOS DE LIDER................................................................................................16 
4.2 FEEDBACK..........................................................................................................16 
 4.3 PAPEL DO LIDER................................................................................................17 
 5. CONSIDERACÕES FINAIS...................................................................................18 
 6. REFERÊNCIAS......................................................................................................20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 INTRODUCÃO 
 
O objetivo desse projeto é conhecer e analisar, o Instituto de Assistência dos 
Servidores Públicos do Estado de Goiás – IPASGO. Será tratado neste projeto o 
conhecimento adquirido e a relação da entidade com as disciplinas de Gestão Pública 
e Políticas Públicas no Brasil, Introdução à Teoria do Estado e Dinâmica das Relações 
Interpessoais. 
1.1 HISTÓRICO DO ORGÃO 
O IPASGO é referência nacional na área de assistência à saúde, oferecendo 
uma enorme rede credenciada de profissionais, clínicas, laboratórios e hospitais aos 
seus 620 mil usuários. A chegada do novo milênio despertou o Ipasgo a idealizar e 
adotar um novo modelo organizacional com destaque no cliente, parcerias com 
benefícios mútuos, equilíbrio financeiro, produtividade e gestão transparente, visão, 
missão e planejamento estratégico. Em seu início, o Ipasgo funcionava como um 
grande pai, que abrigava todos os benefícios aos servidores estaduais. Com o 
desenvolvimento do Estado e da sua máquina administrativa, foi passando obrigações 
a outros órgãos, cuidando com exclusividade da assistência à saúde. O grupo a ser 
atendido são os servidores estaduais e seus dependentes. Mas o Ipasgo está 
autorizado a firmar convênio com outras estruturas públicas, como prefeituras, 
câmaras municipais e órgãos federais, para prestar os seus serviços. A definição de 
metas gerou conceitos e atitudes incorporados a essa nova filosofia gerencial. As 
práticas empreendidas resultaram em limpezas das contas, descentralização 
administrativa, humanização do atendimento, agilidade nos processos e 
desenvolvimento de programas especiais. 
Em dezembro de 2001, o IPASGO foi recomendado para a certificação NBR 
ISO 9001:2000, sendo o primeiro Instituto de Assistência e Previdência no país a ter 
seus serviços certificados, segundo normas internacionais de qualidade. Fato que lhe 
confere um marco tão importante quanto o de 1962, quando foi criado. Foi possível 
graças a uma administração honesta, transparente e que priorizou a política do foco 
no cliente. Em 2009 o Instituto chega aos 47 anos com quase 700 mil usuários, mais 
de 5,4 mil prestadores de serviços e 11 regionais distribuídas e postos de atendimento 
espalhados em todo o Estado. Vários programas que beneficiam diretamente seus 
7 
 
usuários são oferecidos como o Ipasgo Domiciliar, que atende pacientes oncológicos 
em fase terminal, dependentes de oxigênio e doentes crônicos. O programa foi criado 
para diminuir despesas para o Ipasgo com internações recorrentes. O Programa de 
Apoio Social (PAS) é outro benefício que consiste do desconto concedido na 
coparticipação para o servidor estadual ativo e inativo e seu grupo familiar após 
avaliação socioeconômica para os tratamentos crônicos e onerosos. O Instituto foi 
expandindo suas ideias sobre os benefícios da qualidade, a importância da 
participação do servidor no processo de mudança e a busca contínua pela qualidade 
no serviço público e melhorias no desempenho dos serviços prestados. 
Os colaboradores do Ipasgo são conscientes da sua responsabilidade e 
dispostos, cada um na sua função, a continuar desempenhando o seu papel de fazer 
do Instituto uma referência junto aos seus usuários/clientes e toda a sociedade 
 
2. GESTÃO PÚBLICA POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL 
 
 
Gestão Pública é o termo que integra um campo de conhecimento e de 
trabalhos relacionados às organizações que tem a missão de interesse público. Tanto 
política quanto políticas públicas estão relacionadas com os conceitos de Estado, 
conflito e poder social, mas política éum conceito mais amplo, geral, ao passo que as 
políticas públicas equivalem a soluções específicas para o tratamento do s assuntos 
públicos. 
 
2.1 ADMINISTRACÃO PATRIMONIAL, BUROCRATICA OU GERENCIAL 
 
O Modelo adotado pelo Órgão IPASGO é o gerencial que foi seguido do 
modelo burocrático, estudados na disciplina, Gestão Pública e Políticas Públicas no 
Brasil, em modelos de administração pública, sendo eles patrimonialistas, 
democráticos e gerenciais, que abordaremos a seguir. 
O Modelo patrimonialista teve indicio no Brasil a partir da administração 
colonial nas famosas capitanias hereditárias onde a coroa portuguesa se estabeleceu, 
e se intensificou no Feudalismo correndo até a segunda metade do século XIX. 
Segundo Bresser Pereira (PALUDO, 2012, p. 52), o patrimonialismo significa: “a 
8 
 
estultícia ou a obstinação do príncipe distinguir entre o patrimônio público e seus bens 
privados”. 
Temos como características desse modelo, a confusão entre recursos 
públicos e ou privados, “soberano” como senhor (o monarca como chefe de Estado e 
Governo), corrupção, nepotismo, clientelismo, os cargos eram hereditários (ou seja, 
passavam de geração a geração), entre outros. O Modelo patrimonialista foi sucedido 
pelo burocrático, idealizado por Max Weber, fundamentado no racionalismo e 
representado pelo caráter legal das normas e procedimentos. Já este modelo teve 
início após o final da República Velha, com a entrada de Getúlio Vargas ao poder, 
onde deu início a tal modelo baseado na teoria da administração científica de taylor 
que tinha o foco nas tarefas. Além disso, também criou o DASP, órgão executor dessa 
nova forma de organizar a administração. 
 
2.2 ORGANOGRAMA DO IPASGO 
 
 
Fonte:http://www.ipasgo.go.gov.br/documents/362113/0/organograma+2020/645214cb-4546-
4c62-9260-09149337deee?t=1598359155205 
 
2.3 ESTRATÉGICAS E PLANOS 
 
9 
 
O processo de planejar deve ser participativo e requer o compromisso de todos 
os servidores, pois estabelece o “modo de pensar” de uma organização, que incide 
em questionamentos sobre o que será feito: como, quando, quanto, para quem, 
porque, por quem e onde será feito. 
O Planejamento Estratégico do Ipasgo estabelece as diretrizes a serem 
seguidas, buscando melhorar a relação do Instituto com o seu ambiente. Entretanto, 
o Planejamento Estratégico não deve ser considerado apenas como uma afirmação 
dos interesses de uma organização, pois inclui também o que deve ser feito para 
transformar essas aspirações em ações eficientes, eficazes e efetivas que 
transformarão os sonhos em realidade. 
O Ipasgo participa efetivamente na formulação das políticas públicas 
destinadas aos setores da saúde, conforme estabelecido no Plano plurianual do 
Governo Estadual (PPA 2004 -2007), na Lei de Diretrizes Orçamentárias. 
Orçamento Democrático: estabelece as prioridades orçamentárias anuais do 
Estado de acordo com as demandas sociais; 
PPA: estabelece as diretrizes, objetivos e metas da administração pública, de 
forma regionalizada, definindo os investimentos e despesas por um período de 4 anos, 
sendo 3 anos de um mesmo Governo e 1 ano do Governo subsequente o que garante 
a continuidade na execução das políticas públicas; 
LDO: Lei anual que estabelece as regras gerais para elaboração do orçamento 
do ano seguinte; 
LOA: permite o realinhamento anual dos orçamentos, respeitando as diretrizes 
e prioridades estabelecidas na LDO e os parâmetros e limites fixados na Lei de 
Responsabilidade Fiscal. * Os indicadores dos Programas elencados no PPA são 
alimentados no Sistema de Indicadores da Seplan, de acordo com a periodicidade 
estabelecida no cadastro de cada um deles (semestral ou anual). As execuções física 
e financeira das realizações/obras, cadastradas no Sistema de Informações 
Gerenciais de Planejamento - Sigeplan, são repassadas mensalmente à Seplan, via 
sistema. 
 
2.4 PROCESSO DE FORMULACÃO DAS ESTRATÉGIAS 
10 
 
O IPASGO conta com processo de Planejamento Estratégico, desenvolvido a 
partir do ano de 2000, sua formulação de estratégias obedece ao método SWOT - 
Michael Porter, desdobrado em 5 etapas principais: 
1ª – Recombinação da visão, representação e política da qualidade em reuniões 
semestrais de análise crítica do desempenho global, com a coordenação da Alta 
Direção; 
2ª - Oficina de planejamento com análise dos cenários interno e externo, 
considerando-se as políticas públicas direcionadas ao Ipasgo, bem como, as 
macrorientações estratégicas do Instituto; 
3ª- Construção da matriz, incluindo o resultado do cruzamento dos cenários externos 
e internos; 
4ª - Estabelecimento das estratégias com base na matriz; 
5ª - Definição de indicadores capazes de avaliar a eficiência, a eficácia e a efetividade 
das políticas públicas e das estratégias institucionais. A Alta Direção conduz a “Oficina 
de Planejamento Estratégico” liderando todas as etapas do ciclo, com o apoio da 
Geaplan. As estratégias cadastradas no Projeto Institucional, estruturadas com base 
nas políticas públicas, política da qualidade e análise de cenários externos e internos, 
são acompanhadas e atualizadas, semestralmente, em reuniões setoriais 
organizadas pela Geaplan. 
 
Fonte:http://www.ipasgo.go.gov.br/documents/362113/0/organograma+2020/645214cb-4546-
4c62-9260-09149337deee?t=1598359155205 
11 
 
 
 
2.5 GOVERNABILIDADE, GOVERNANÇA E ACCOUNTABILITY 
 
 
Para esclarecimento, deve-se pensar que Governança, Governabilidade e 
Accountability, estão relacionados uns aos outros e objetivamos atendimento das 
necessidades da coletividade. Seus conceitos são bem diferentes. Entende-se de 
Governança a capacidade de colocar em prática as condições de governabilidade , 
como dito pelo Banco Mundial – “A Maneira pela qual o poder é exercido na 
administração dos recursos econômicos e sociais do país, com vistas ao 
desenvolvimento” (World Bank, 1992, p.1) , ou seja, tem como objetivo a “boa 
governança” e fortalecer a sociedade civil. 
Já Governabilidade, saber convencer, ou seja, são condições sistêmicas e 
institucionais sob as quais se dá o exercício do poder, como as características do 
sistema político, a forma de governo, as relações entre os poderes, o sistema de 
intermediação de interesses. 
E por fim, Accountability, onde devemos focar principalmente nas palavras, 
transparência, prestação de contas e responsabilidade. Esse termo, vem ao nosso 
entendimento como o conjunto de mecanismos e de processos que conduzem os 
gestores públicos a prestarem contas dos resultados de suas ações, sempre com o 
intuito de ampliar a transparência e a exposição das políticas públicas. 
A exigência de prestação de contas, no entanto, é diferente conforme a 
natureza da respectiva entidade. E também a responsabilidade, onde cada gestor 
deve se responsabilizar por tais atos. 
 
2.6 SUSTENTABILIDADE E MEIO AMBIENTE 
 
Neste caminho, muito tem se discutido com relação a maior implementação de 
sustentabilidade no meio político, da mesma forma que está ocorrendo no meio 
privado. São as empresas da iniciativa privada as que mais enfatizam essas 
necessidades. De acordo com Cavalcanti (apud KANAANE; FIEL FILHO; FERREIRA, 
2010 P.169). 
Hoje a sustentabilidade é bem regulamentada no Brasil, mas ainda deve-se 
apresentar bem incluída dentro das entidades públicas, e principalmente ser 
conscientizada pelos cidadãos. 
12 
 
 
2.7 PLANEJAMENTO E POLÍTICAS PÚBLICAS 
 
O planejamento realizado pelo IPASGO, é formado pela administração 
gerencial, há uma descentralização política e administrativa, com pouca hierarquia e 
possui um formato organizacional com uma confiança restrita aos servidores e 
dirigentes que é focada ao atendimento do cidadão. 
Em meu entendimento a respeito do Órgão aqui citado, seu foco e atender os 
funcionários públicos e seus familiares é um órgão que atende uma grande quantidade 
de pessoas, sendo que na maioria com necessidadesurgentes, as vezes sofrem com 
a demora, o que eu recomendaria para melhoria é que aumente os servidores ou 
dirigentes para que esse excesso de burocracia não prejudique os cidadãos. 
 
3.INTRODUCÃO À TEORIA DO ESTADO 
 
Através do estudo do Órgão IPASGO, juntamente com os conceitos da Teoria 
Geral do Estado (TGE), foi possível desenvolver e identificar melhor as teorias 
relacionadas com o Instituto de Assistência dos Servidores Públicos. Com relação a 
esta disciplina, notaremos a presença maior do Estado, onde veio para impor limites, 
regras, normas, contratos sociais para que haja organização. Mas o que é o Estado? 
De acordo com Vinícius Martinez (2013): 
 
Inicialmente, pode- se dizer que o Est ado é a instituição por excelência que 
organiza e governa um povo, soberanamente, em determinado território. 
Contudo, o Estado é uma construção lógica e política, c om clara densidade 
cultural e com reflexos jurídicos, baseada num pacto de não -agressão e que 
gera um contrato de convivência. Este contrato lógico decorre de um a 
relação causal entre Nomos e Logos (entre Lei e Pensamento: raciocínio 
lógico-dedutivo), afinal é um constructo racional que se verifica pela 
articulação coerentemente entre a política, a linguagem e a razão (MART 
INEZ, 2013). 
 
Numa visão ampla do desenrolar da vida do homem sobre a Terra, desde os 
tempos mais remotos até nossos dias , verificamos que, à medida que se 
desenvolveram os meios de controle e aproveitamento da natureza, com a 
13 
 
descoberta, a invenção e o aperfeiçoamento de instrumentos de trabalho e de defesa, 
a sociedade simples foi-se tornando cada vez mais complexa. Grupos foram se 
constituindo dentro da sociedade, para executar tarefas específicas, chegando-se a 
um pluralismo social extremamente complexo. (DALLARI, 2007, p. 20). 
Fechando esses conceitos de sociedade e Estado, prosseguimos com o estudo 
e análise sobre o órgão estudado, IPASGO – Instituto de Assistência dos 
Servidores Públicos do Estado de Goiás. 
O IPASGO é responsável pela administração dos serviços e programas 
especiais de Saúde e de ações que visam à promoção e assistência à saúde aos 
servidores públicos do Estado de Goiás. Também aos servidores públicos de outros 
órgãos que mantém convênio com o Ipasgo. 
O órgão não pode atuar comercialmente no mercado, atendendo apenas a 
servidores públicos, ex-servidores, aposentados, pensionistas e seus dependentes. O 
ingresso no sistema assistencial é facultativo, mediante assinatura de um Termo de 
Adesão, protocolado no momento da posse do servidor público ou a qualquer 
momento nos postos de atendimento do Instituto. 
Os serviços de saúde são prestados pela rede credenciada (profissionais e 
estabelecimentos de saúde). O Ipasgo garante assistência médica hospitalar, 
ambulatorial, psicológica, fonoaudiológica, nutricional, fisioterapêutica e odontológica, 
bem como consultas, exames e demais atos necessários ao diagnóstico e tratamento 
nas respectivas especialidades. O atendimento aos usuários também se dá por meio 
de serviços ou procedimentos de prevenção a doenças disponibilizados nos 
Programas Especiais oferecidos pelo órgão. 
 
3.1 POLÍTICAS MACROECONÔMICAS 
 
A Macroeconomia, é o ramo da economia que estuda o geral, esta interligada 
ao nosso cotidiano. No entanto possui muitas variáveis, seja desemprego, inflação, 
crescimento econômico, juros e outros, cada um traz um resultado ou impacto 
diferente na sociedade. No IPASGO, a macroeconomia vem a seus beneficiados para 
que não sejam desassistidos, já que em qualquer situação em que o órgão precise 
criar, seja um novo benefício ou serviço, só poderá ser adquirido se for comprovado 
que o órgão possa arcar com os valores e pagamentos. 
 
14 
 
3.2 POLÍTICAS FISCAIS 
 
Segundo Santiago (2011), política fiscal é o nome dado às ações do governo 
destinadas a ajustar seus níveis de gastos, assim monitorando e influenciando a 
economia de um país. A respeito da arrecadação de impostos e aos gastos na atuação 
do governo, sabendo-se que afetam a economia, ao influir renda a os indivíduos que 
a destinam para o consumo e poupança, quanto maior for os impostos, criará uma 
menor renda e menor consumo destes. 
Já os gastos públicos, quanto maior for, maior será sua demanda e produto, 
com isso a economia a presentará uma queda no nível de atividades, podendo o 
governo estimulá-la, cortando os impostos ou elevando gastos, criando assim um 
controle. 
O IPASGO é o pilar dos funcionários públicos em termos de assistência médica, 
hospitalar e outros, existe uma norma de que todos os riscos devem ser cobertos, pois 
existe uma reserva de caixa programado a pagar esses procedimentos. O IPASGO 
procura atender ao máximo seus segurados, suas contribuições são descontadas todo 
mês diretamente de seus contra cheque. 
 
3.3 POLÍTICA CAMBIAL 
 
Segundo Reis (2018), a política cambial é um conjunto de medidas adotadas 
por um país em favor de sua moeda em relação às outras moedas estrangeiras. 
 
Quando a taxa de Câmbio é desvalorizada, mantém–se relativamente estável 
o nível dos preços internos na economia Brasileira, desta forma reduz a 
inflação, o que é bom, levando em consideração que quando a taxa de 
Câmbio é desvalorizada, automaticamente o nosso real é valorizado. 
 
Desta forma, os valores arrecadados mantêm o equilíbrio na economia. Porém, 
quando acontece o contrário, com a valorização da taxa de câmbio, o nível dos preços 
internos causa a inflação, trazendo com si a desvalorização do nosso real, nos levando 
a uma crise econômica, fazendo com que o governo crie mais impostos para cumprir 
com suas responsabilidades financeiras. 
15 
 
Aprofundando nos estudos das políticas econômicas, foi observado que a 
política de expansão tem por objetivo a manutenção ou a aceleração do 
desenvolvimento econômico. Nesse caso, podem ser tomadas decisões que ajudem 
ao combate à inflação, à proteção alfandegária e ao maior rigor na política cambial 
contra a concorrência estrangeira. 
 
3.4 POLÍTICA MONETÁRIA 
 
Segundo Stumpf (2017), chamamos de política monetária o conjunto de 
ferramentas que o governo tem através de suas autoridades monetárias e são 
utilizadas com a finalidade de equilibrar o sistema econômico. 
A política fiscal está intimamente ligada à política monetária, podendo-se dizer, 
que as duas políticas econômicas são irmãs, pois elas buscam influenciar um aspecto 
da economia. Enquanto a política monetária irá modificar o comportamento da moeda, 
a política fiscal irá operar frente aos gastos estatais. 
 
3.5 POLÍTICA COMERCIAL 
 
Segundo Gueiros (2012), a política comercial é um dos quatro pilares da política 
macroeconômica, que inclui ainda as políticas fiscal, cambial e monetária. A política 
comercial, especificamente, constitui-se num conjunto de medidas e ações, em geral 
públicas, que afetam as transações comerciais de país com o resto do mundo. 
Como a taxa de juros afeta a economia? como o governo controla a taxa de 
juros? Respondendo a primeira: a taxa de juros é um determinante dos investimentos 
privados e do consumo das famílias (principalmente os bens de consumo duráveis). 
A taxa de juros deve ser comparada com os retornos esperados do investimento para 
verificar a viabilidade dos mesmos. 
Se o governo aumenta a taxa de juros, sucessivamente alguns investimentos 
que estavam sendo considerados deixarão de ser feitos por se tornarem inviáveis 
economicamente, no caso aqui estamos falando do IPASGO, plano de saúde, que 
para muitos cidadãos pode tornar impossível obtê-lo. 
16 
 
Assim, percebe-se que a elevação dos juros reduz as compras de bens e de 
adquirir produtos, como uma assistência médica e hospitalar, dando prioridade a 
alimentação e outras necessidades. 
Seus fundos e recursos financeiros ficam no órgão, são usados para 
pagamentos de hospitais, médicos, clinicas, laboratórios, todosos serviços em 
relação a um plano de saúde. 
 
4.DINÂMICA DAS RELACÕES INTERPESSOAIS 
 
O Instituto participa das redes de planejamento, orçamento e gestão e de 
modernização administrativa, que promovem a integração e interação entre os órgãos 
e entidades da administração pública estadual, o que facilita o estabelecimento de 
parcerias e a troca de informações e experiências por meio de visitas técnicas 
(benchmarking), visando à melhoria dos processos. Com o objetivo de ampliar a 
participação do servidor público na gestão do Ipasgo, são realizadas reuniões mensais 
dos conselhos norteadores da política institucional, nas quais são discutidos assuntos 
pertinentes à assistência à saúde, contribuindo, assim, para o cumprimento da missão 
institucional. 
Os relacionamentos interpessoais fazem parte da vida de qualquer ser humano 
na sociedade, respeitar o espaço de cada um é imprescindível para que as relações 
sociais sejam bem sucedidas. 
O ser humano é feito de sentimentos, emoções, sofre influencias e estão em 
constantes transformações. Podemos ver que as relações são sempre delicadas e 
sujeitas a conflitos. 
O meio empresarial já percebeu que ao preocupar-se com o bem estar das 
pessoas, oferecendo capacitação e treinamento irá alcançar seus objetivos. 
 
4.1 TIPOS DE LIDER 
 
 Líder Autocrático – geralmente este tipo de líder não se importa com os seus 
subordinados, não aceita opinião e acaba se tornando uma pessoa chata, criando 
uma barreira entre ele e seus liderados. 
17 
 
 Líder Democrático – procura sempre respeitar seus subordinados, aceitando 
sugestões para melhorias, atiçando o grupo a manter o bom convívio, para assim 
alcançar suas metas. 
No IPASGO é feito por lideranças democráticas, reunindo os grupos para 
avaliar as ações desenvolvidas ou as futuras decisões. Existe comunicação entre os 
líderes e seus subordinados, onde cada um tem a oportunidade de apresentar suas 
opiniões, com essa metodologia motiva os grupos e todos se sentem úteis para um 
bom andamento de seu trabalho. 
 
4.2 FEEDBACK 
 
É um retorno construtivo sobre o desempenho profissional nas empresas, 
objetiva um melhor desenvolvimento dos seus funcionários, mostrando o que deve ser 
feito e o que deve ser corrigido. 
A comunicação é fundamental dentro de uma equipe, indivíduos que não se 
comunicam e tem um certo medo de interagir, acabam prejudicando o andamento das 
tarefas, estando mais propício ao erro, devido à falta de comunicação com os líderes 
e outros. 
Outro ponto fundamental nos relacionamentos é a ética de saber impor limites 
e o respeito ao próximo. 
No órgão estudado, existe a comunicação, vários são os meios de difundir 
informações e o feedback é informado sempre ao término de cada diligência, são 
feitas reuniões em períodos estipulado pelo líder, onde é apresentado os resultados, 
apontando as falhas para melhorias e valorizando os pontos fortes. 
 
4.3 PAPEL DO LIDER 
 
O papel do líder e seu modelo de liderança são fundamentais para desenvolver 
e influenciar o ambiente organizacional. Contribui para a motivação da equipe, passa 
confiança para o órgão e o sentimento de valorização do funcionário é conquistado 
através de respeito e credibilidade. 
Uma boa liderança deve passar para a organização qualidade nos seus serviços, é 
extremamente importante que o líder tenha essa preocupação, deve manter um bom 
relacionamento, comunicação e o trabalho integrado de seus funcionários. 
18 
 
A liderança é necessária em todos o s tipos de organização, principalmente nas 
empresas e órgãos, onde um bom líder pode gerar satisfação num grupo, como uma 
má liderança pode gerar a separação o dos mesmos, está ligada a uma influência 
interpessoal, que modifica o comportamento, deve ser administrada a aumentar a 
satisfação na conquista de determinada meta e diminuição dos riscos. 
Outro ponto que o líder deve se preocupar é saber lidar com os conflitos, onde 
existe um grupo de pessoas o conflito existirá, seja nas diferenças individuais, na 
limitação dos recursos, objetivos diferentes, na interpretação dos fatos, enfim em 
qualquer tipo de desacordo. A liderança deve ser imparcial aos fatos ocorridos, 
buscando alternativas para correções e melhorias. 
 
Robbins (2002) define conflito como “um processo que tem início 
quando um a das partes percebe que a outra parte afeta, ou pode afetar, 
negativamente, algum a coisa que a primeira considera importante.” 
 
Na empresa estudada os líderes procuram mediar e evitar os conflitos 
através de reuniões e conversas individuais para encontrar os pontos negativos e 
tentar resolver os mesmos. Uma boa equipe de trabalho procura apoia uns aos outros, 
ajudando a somar com o seu líder. 
 
5. CONSIDERACÕES FINAIS 
 
O presente Projeto Integrado Multidisciplinar apresentou como objeto de estudo 
o IPASGO – INSTITUTO DE ASSISTÊNCIA DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO 
ESTADO DE GOIÁS. Embora, neste trabalho percebeu destacar a interação entre o 
saber prático e o teórico, por meio de pesquisas, utilizando como referência leis, assim 
como documentos em sites. 
Portanto, através desse documento, foi possível conhecer um pouco mais 
acerca da administração pública enfocando o referido Instituto de Assistência, cuja 
administração direta é representada hierarquicamente havendo como autoridade 
superior o Presidente do órgão. 
Deste modo, o conteúdo fora subdividido por capítulos que especificou 
referencial teórico com citações em face do desenvolvimento da intenção do PIM. 
Logo, é no primeiro capítulo que foi tratado há cerca da Gestão Pública e Politicas 
19 
 
Publicas no Brasil, a qual se encarrega da organização, processo decisório de 
formulação, implementação e avaliação das políticas públicas de competência do 
Estado, sendo gerida por um corpo de recursos humanos. 
Quanto a introdução à Teoria do Estado sendo a ciência que investiga e expõe 
os princípios fundamentais da sociedade política denominada Estado, sua origem, 
estrutura, formas, finalidade e evolução. 
 Assim, tríplice aspecto da Teoria Geral do Estado é: Sociológico, Político e 
Jurídico. 
Sobretudo, no capítulo relativo à Dinâmica das Relações Interpessoais, estas 
são para o homem tão específicos quanto a sua própria existência. Foi visto que o 
homem é um gregário, ou seja, predominantemente social, e assim é desde o seu 
nascimento momento em que tece sua primeira relação com os grupos, família e 
sociedade. Porém, para estabelecer uma relação interpessoal foi afirmado que basta 
haver mais de uma pessoa. 
Porquanto, o homem como ser social pode ser aceito ou reprimido por 
determinado grupo, mais é claro que no interior de qualquer grupo, o indivíduo 
desenvolve relacionamento que através de trocas de experiências geram uma 
aprendizagem coletiva que vai identificar os conflitos e o que é certo ou errado dentro 
de um determinado grupo. 
É neste cenário que a busca por algo em comum é a grande responsável pela 
aproximação das pessoas. Ao longo da existência do homem, milhares de pessoas 
passarão pelas suas vidas, pessoas dos mais variados tipos, opiniões, pontos de 
vistas e origens , porém se observar é visto que apesar das diferenças , o ser humano 
tem algo em com um que é justamente a coincidência que facilita as relações que 
formamos . 
Por fim, no que interessa à Administração Pública, ressaltando e baseando os 
capítulos acima, é possível; destacar que a estrutura do Órgão favorece as relações 
destacadas tanto quanto aos conteúdos programados quanto as abordagens citadas 
locais, cuja organização pratica Pública, não foge ao que constrói as teorias 
destacadas nas três disciplinas , ou seja, vai ao encontro destas. 
 
 
 
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6. REFERÊNCIAS 
 
IPASGO. Documentos. Disponível em 
<http://www.ipasgo.go.gov.br/documents/362113/0/Hist%C3%B3rico.pdf/1819505a-
8cd6-4f2f-9ae6-3bad04658e49> acessoem 02 de novembro. 
 
DITTICIO, C. Gestão pública e políticas Públicas no Brasil. São Paulo: Editora Sol. 
Nota: este volume está publicado nos Cadernos de Estudos e Pesquisas da UNIP, 
2014. 
 
ORGANOGRAMA INSTITUCIONAL. Disponível em 
<http://www.ipasgo.go.gov.br/documents/362113/0/organograma+2020/645214cb-
4546-4c62-9260-09149337desee?t=1598359155205> acesso em 02 de novembro de 
2020. 
 
IPASGO. Estratégias e Planos. Disponível em <ESTRATEGIAS-
PLANOS.pdf/ab217d94-f227-4499-8d5d-4ba8b97f0836;j 
http://www.ipasgo.go.gov.br/documents/31758/33805/IPASGO_RelGestao_CicloVI_
sessionid=7755AB002BCA77A19B001FAF0A5E96AE > acesso em 03 de novembro 
de 2020. 
 
DITTICIO, C. Introdução à Teoria do Estado. São Paulo: Editora Sol. Nota: este 
volume está publicado nos Cadernos de Estudos e Pesquisas da UNIP, 2014. 
 
IPASGO. Novo Manual. Disponível em 
<http://www.ipasgo.go.gov.br/documents/362113/0/Novo+Manual+1.pdf/899f1b76-
b555-4df0-b583-ab047d503d40> acesso em 03 de novembro de 2020. 
 
POLITÍCAS MACROECONOMICAS. Disponível em 
<https://www.cepea.esalq.usp.br/br/politicas-macroeconomicas.aspx> acesso em 05 
de novembro de 2020. 
 
PORTAL EDUCACAO. Dinâmica de Grupo e relações interpessoais. Disponível 
em < http//www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/administração/dinamica-de-
grupo-e-as-relacoes-interpessoais/48011> acesso em 05 de novembro de 2020. 
 
 
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