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ANALISE DE HEMOGRAMA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS 
Curso de Ciências Biológicas – Modalidade Médica 
DISCIPLINA INTERAÇÃO CELULAR I - HISTOLOGIA 
Prof: Hélio Dutra 
2020.PLE 
 
Nomes do trio:​ Glenda Domingos Mascarenhas​, ​Isabela Batista Gonçalves Moreira​ e 
Luísa de Coimbra e Lopes Ike ( Grupo H) 
 
 
Questão 1 respondida por Luísa de Coimbra 
Questão 2 respondida por Glenda Domingos 
Questão 3a respondida por Glenda Domingos e Luísa Coimbra 
Questão 3b respondida por Isabela Batista 
 
 
 
 
 
 
 
1) Eritrograma:quantidade de hemácias e hemoglobina abaixo do esperado. O hematócrito 
também abaixo do valor de referência pode indicar um quadro de anemia. 
Leucograma:valores dos eosinófilos, segmentados, linfócitos e monócitos abaixo dos valores 
de referência, o que pode indicar uma leucopenia, que leva a uma redução da capacidade 
imunológica do organismo e eleva a chance de desenvolver infecções graves e/ou recorrentes. 
Contagem de plaquetas também está abaixo do esperado, indicando uma plaquetopenia, 
aumentando o risco de sangramento no paciente. Segundo resultado do hemograma, pode-se 
inferir um quadro de pancitopenia (baixa dos níveis de hemácias, leucócitos e plaquetas). 
2) ​Paciente de sexo masculino, 31 anos, soropositivo há um ano. Há 2 meses apresenta 
cansaço físico a esforços moderados, dispnéia e tosse seca. Procurou o serviço de saúde, 
tendo como diagnóstico o desenvolvimento de bronquite. Há quatro semanas, teve aumento 
gradativo da dispneia. Há duas semanas, apresentou epistaxes espontâneas e gengivorragia 
frequentes e febre constante (39°C). Ao procurar novamente o serviço de saúde, foi internado 
e realizou um hemograma completo, que mostrou pancitopenia. ​A partir do resultado obtido 
no hemograma e dos sintomas relatados pelo paciente, um possível diagnóstico é Anemia 
Aplástica (AA). 
3) A- ​Hemácias: anucleadas, não tem organelas, não fazem mitose, tem hemoglobina no 
citoplasma e são renovadas constantemente. Possui uma forma discóide e bicôncava. Seu 
tamanho é cerca de 7-8​µm de diâmetro. Seu formato possibilita uma maior superfície de 
contato, auxiliando na captação de gases. São flexíveis, o que contribui na passagem pelos 
capilares sanguíneos. Microscopicamente, apresentam um halo central mais claro. 
3) B- ​As CTHs são multipotentes, podendo gerar mais de uma linhagem celular, e tem 
potencial de auto renovação elevado e ilimitado e uma capacidade mitótica baixa. Têm a 
capacidade de originar progenitores hematopoéticos e progenitores multipotenciais que tem 
alto potencial proliferativo (gera progenitores comuns para a linhagem linfóide e para 
linhagem mielóide). Os progenitores comuns mielóides originam os precursores dos 
eritrócitos. Esses precursores são chamados de eritroblastos e sofrem influência de um fator 
de crescimento produzido no rim, a eritropoetina. O proeritroblasto é uma célula grande com 
nucléolo e ribossomos em seu citoplasma e pode sofrer várias divisões celulares. Ao se 
dividir e diferenciar forma o eritroblasto basofílico, menor em tamanho, mas abundante em 
ribossomos, e que, por isso, apresenta um tom mais roxo. Após algumas divisões celulares, 
há a formação do eritroblasto policromático. Sua policromasia se dá pelo início da produção 
de hemoglobina. Esse precursor leva a formação do eritroblasto ortocromático, que não sofre 
mais divisões celulares e tem uma coloração mais avermelhada. O eritroblasto ortocromático 
perde o seu núcleo que, então, se separa do corpo celular. Os núcleos envoltos por membrana 
plasmática serão fagocitados por macrófagos e digeridos dentro da medula óssea. O corpo 
celular sem o núcleo forma os reticulócitos, que diferem das hemácias maduras por 
apresentarem ribossomos no citoplasma. Alguns reticulócitos e hemácias maduras são 
liberados para a corrente sanguínea.

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