Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
12/03/2021 OneNote https://onedrive.live.com/redir?resid=3E873D8EEDA3DA2D%21565&page=Edit&wd=target%2827.03.one%7C0c269072-d10c-47a8-a316-390d7f88fd… 1/6 Anatomia quinta-feira, 26 de março de 2020 11:36 Via óptica Anotações: • Cavidade orbital: cavidade que abriga nossos órgãos, aloja os bulbos oculares, os músculos extrínsecos do olho, nervos, vasos sanguíneos, tecido adiposo retrobulbar e parte do aparelho lacrimal; • As pálpebras cobrem os olhos durante o sono, proteção da luz excessiva e espalham secreções lubrificantes pelos bulbos dos olhos. A pálpebra superior é mais mole; • O músculo levantador da pálpebra superior é aquele que treme quando estamos cansados ou estressados; • O aparelho lacrimal é responsável pela produção e drenagem do líquido lacrimal. Inervadas por fibras parassimpáticas dos nervos faciais (VII). A lágrima é composta por sais, um pouco de muco e lisozima, uma enzima bactericida protetora; • O líquido protege, limpa, lubrifica e umedece o bulbo do olho. Após ser secretado pela glândula lacrimal, o líquido lacrimal é espalhado medialmente pela superfície do bulbo do olho pelo piscamento das pálpebras; • 1) Quais são os ossos que constituem as órbitas oculares? A cavidade orbitária (órbita ocular) é constituída por 7 ossos, são eles: • Osso Maxilar Superior; • Osso Zigomático; • Osso Frontal; • Osso Etmoide; • Osso Lacrimal; • Osso Esfenoide; • Osso Palatino. 2) Quais são as principais fissuras presentes nas paredes das órbitas e quais suas funções? As paredes da órbita possuem diversas fissuras, aberturas e fossas, que são importantes para abrigar as estruturas orbitais, e para comunicação neurovascular do conteúdo orbital com o sistema nervoso central. Algumas das mais importantes aberturas são a fissura orbital superior e sua vizinha de baixo, a fissura orbital inferior. 12/03/2021 OneNote https://onedrive.live.com/redir?resid=3E873D8EEDA3DA2D%21565&page=Edit&wd=target%2827.03.one%7C0c269072-d10c-47a8-a316-390d7f88fd… 2/6 3) Em relação as pálpebras responda: a) Por quais estruturas é composta? As pálpebras são constituídas por pele; tecido subcutâneo; músculo - parte orbitária do músculo orbicular do olho; septo orbital - extensões do periósteo da margem orbital, que se estende por ambas as pálpebras e as suporta; tarso - placas de tecido conjuntivo denso presente em ambas as pálpebras. O tarso superior está associado com músculos que elevam a pálpebra superior; conjuntiva - fina membrana que recobre a superfície posterior da pálpebra e sofre reflexão na superfície anterior do globo ocular. b) Qual sua função? As pálpebras são dobras finas da pele e músculo que cobrem e protegem os olhos. Elas ajudam a espalhar a umidade das lágrimas na superfície dos olhos quando e se fecham para evitar o ressecamento do globo ocular. Quando determinado objeto se aproxima dos olhos, as pálpebras são automaticamente acionadas e se fecham para evitar o contato. c) Qual a diferença entre a pálpebra superior e a pálpebra inferior? A pálpebra superior possui dois músculos aderidos ao tarso (os músculos levantador da pálpebra superior e tarsal), enquanto a pálpebra inferior não possui nenhum. As pálpebras superiores e inferiores cobrem os olhos durante o sono, protegem os olhos da luz excessiva e de objetos estranhos e espalham as secreções lubrificantes pelos bulbos dos olhos. A pálpebra superior é mais móvel do que a inferior e contém em sua região superior o músculo levantador da pálpebra superior. 4) Sobre a glândula lacrimal responda: a) Por quais estruturas é constituída? A glândula lacrimal é uma parte do aparelho lacrimal, que além da glândula, consiste em seus numerosos ductos, o canalículo lacrimal, o saco lacrimal e o ducto nasolacrimal. b) Qual sua função? A glândula lacrimal é uma parte do aparelho lacrimal, que além da glândula, consiste em seus numerosos ductos, o canalículo lacrimal, o saco lacrimal e o ducto nasolacrimal. A glândula encontra-se na fossa lacrimal, na parte superior da parede orbital, e seu ducto se abre na parte medial da órbita, fazendo com que as lágrimas cursem inferiormente no seu nariz quando nós pensamos sobre quantas páginas de anatomia ainda faltam e já são 5 horas da manhã. A partir disso, compreende-se que a função da glândula lacrimal é a produção de lágrimas. c) Qual nervo craniano faz a regulação desta estrutura? É regulada pelo nervo lacrimal, um ramo do nervo oftálmico (NC V1). 5) Quais são os músculos extraoculares e intraoculares? 12/03/2021 OneNote https://onedrive.live.com/redir?resid=3E873D8EEDA3DA2D%21565&page=Edit&wd=target%2827.03.one%7C0c269072-d10c-47a8-a316-390d7f88fd… 3/6 Existem dois grupos de músculos oculares: • Músculos extraoculares (extrínsecos), que movimentam os olhos no interior da órbita (reto superior, reto inferior, reto medial, reto lateral, oblíquo superior, oblíquo inferior e levantador (elevador) da pálpebra superior) • Músculos intraoculares (intrínsecos), que encontram-se dentro do próprio globo ocular, e controlam a acomodação do olho (esfíncter pupilar, dilatador pupilar, ciliar). • Seis músculos extrínsecos movimentam o olho: os músculos reto superior, reto inferior, reto medial, reto lateral, oblíquo superior e oblíquo inferior; e mais um, o levantador da pálpebra superior, que abre a pálpebra. 6) Observe a figura sobre o globo ocular responda: a) Onde está localizado? O globo ocular fica acondicionado dentro da cavidade orbital, uma caixa óssea protetora coberta por três camadas: túnica fibrosa, túnica vascular e retina. b) Qual a função das estruturas relacionadas na figura? • Córnea: é a estrutura mais externa do olho, responsável por focalizar a luz que chega aos olhos. Por essa razão é considerada a “janela” deles. Trata-se de um tecido transparente situado em toda a frente do globo, através do qual se vê a íris e a pupila. Apresenta uma curvatura não regular, com a região central mais plana que sua área periférica. Um dos seus objetivos é o de proteger o olho contra traumas e possíveis contaminações, além 12/03/2021 OneNote https://onedrive.live.com/redir?resid=3E873D8EEDA3DA2D%21565&page=Edit&wd=target%2827.03.one%7C0c269072-d10c-47a8-a316-390d7f88fd… 4/6 de manter o formato globular desse órgão. A limpeza natural da córnea é feita pela ação conjunta entre a lágrima e as pálpebras superior e inferior. • Esclera: também chamada de esclerótica, é a parte branca do olho que está ligada à córnea. Fica localizada mais externamente no globo ocular e tem como função a de dar proteção para as estruturas mais internas. Essa parte do olho é uma membrana fibrosa recoberta pela conjuntiva bulbar. É na esclera que se fixam os músculos extraoculares, responsáveis pelos diversos movimentos do olho. Também é responsável pela manutenção da forma do olho. • Íris: é a parte mais escura do olho, às vezes colorida (olhos azuis ou verdes), e que tem uma abertura central, a pupila. Ela fica localizada logo atrás da córnea. A cor do olho da pessoa é definida pelo pigmento presente na íris. Ele sofre variações dependendo da quantidade de melanina armazenada, o que é definido por cerca de 150 genes diferentes. Os genes predominantes na população mundial fazem com que os olhos castanhos sejam o tipo mais comum, seguido de avelã e azul. Existem algumas combinações genéticas que levam à ocorrência de cores muito raras, como âmbar, vermelho ou violeta, preto e verde. Além de definir o tom dos olhos, a íris apresenta diversos músculos lisos que controlam a abertura e fechamento da pupila, funcionando como o diafragma de uma câmera fotográfica. A abertura varia em função inversa à luminosidade existente no ambiente. Assim, quanto menos luz disponível, mais ela dilata para um aproveitamento maior da luminosidade. • Corpo ciliar: fica localizado atrás da íris. É responsável pela formação do humor aquoso, o qual é um dos fluidos intraoculares.Outra função dessa parte é a de manter a pressão ocular adequada e o formato esférico do globo. A contração do corpo ciliar provoca uma alteração na formação do cristalino, o que altera o foco da visão. Sua ação permite ajustarmos o olhar para enxergarmos o que está mais perto ou longe, como em uma câmera. • Cristalina: é uma estrutura de consistência gelatinosa e elástica que fica localizada logo atrás da pupila. Sua estrutura é convergente e focaliza a luz que penetra na pupila e forma imagens na retina. É o cristalino que faz o ajuste fino para o foco e a leitura, por exemplo. Esse ajuste é feito por meio da flexibilidade da própria estrutura do cristalino. Entre os 40 e os 50 anos de idade ele começa a perder essa propriedade, surgindo a presbiopia, também conhecida como “vista cansada”. Posteriormente, essa estrutura pode se tornar escura e endurecida, impedindo a passagem da luz e constituindo a catarata. • Humor vítreo: também chamado de corpo vítreo ou apenas vítreo, é uma estrutura gelatinosa e viscosa da anatomia do olho que ocupa a porção central do globo ocular. Seu volume médio é de cerca de 4 ml em cada um deles. Ao nascermos, o humor vítreo tem uma consistência bem densa, e com o passar do tempo ocorre a liquefação com consequente descolamento do mesmo. • Retina: é a parte do olho onde se formam as imagens daquilo que é visto. É a camada mais interna do olho, corresponde a um fino tecido nervoso que transmite as informações para o cérebro através do nervo óptico. As células da retina sensíveis à luz são conhecidas como cones e bastonetes. A parte central da retina é chamada de mácula, e é rica em cones, responsáveis pela visão de detalhes e das cores. O restante da retina é basicamente formado de bastonetes, que são menos sensíveis às cores. No entanto, esses bastonetes são sensíveis em baixa intensidade luminosa. Desse modo, quando em um ambiente de pouca luz, os bastonetes se encarregam da visão. Ou seja, são eles que permitem enxergarmos no escuro. • Coroide: é a camada média do olho que fica localizada entre a esclera e a retina. Essa é uma membrana muito fina, intensamente pigmentada e vascularizada. Os vasos sanguíneos da coroide é que suprem as células da retina e da esclera com o oxigênio e nutrientes que precisam. Por isso, essa estrutura da anatomia do olho é essencial para garantir a manutenção dessas duas partes e, consequentemente, o bom funcionamento da visão. • Nervo Óptico: é formado a partir da união de fibras nervosas das células ganglionares da retina. Essa estrutura faz a conexão do olho com o cérebro. A imagem capturada pelos cones e bastonetes da retina é transmitida para o cérebro através dele, sendo assim, essa estrutura é essencial para que consigamos, de fato, enxergar. Ao longo do nervo óptico passam vasos sanguíneos para levar oxigênio e nutrientes. • Humor Aquoso: é um líquido com aspecto transparente e incolor que contém em sua composição água e eletrólitos. Fica localizado nas câmara anterior do globo ocular, entre a córnea e o cristalino. Sua função é nutrir a córnea e o cristalino, além de contribuir com a regulação da pressão interna do globo ocular, sendo essencial para manter o metabolismo nutricional dos olhos e a boa função ótica. • Mácula: é uma estrutura central muito pequena da anatomia do olho. Sua função é garantir uma visão centralizada quando estamos lendo ou realizando alguma tarefa cujo campo visual é restrito. Essa pequena parte do olho circunda a fóvea central, justamente a porção do olho que oferece a melhor definição para enxergarmos com detalhes. Por isso, qualquer problema nela prejudica significativamente a visão central. 12/03/2021 OneNote https://onedrive.live.com/redir?resid=3E873D8EEDA3DA2D%21565&page=Edit&wd=target%2827.03.one%7C0c269072-d10c-47a8-a316-390d7f88fd… 5/6 • Pupila: corresponde a abertura central da íris. Seu diâmetro é regulável e se altera permitindo que uma maior ou menor quantidade de luz que penetra nas porções internas do globo ocular. 7) Observe a figura e explique as vias visuais centrais: A visão, o ato de ver, é extremamente importante para a sobrevivência humana. Mais de metade dos receptores sensitivos no corpo humano estão localizados nos olhos e uma grande parte do córtex cerebral é dedicada ao processamento da informação visual. • Potencial de ação: Quando a luz alcança a retina e o cis-retinal sofre isomerização, são ativadas enzimas que clivam o cGMP. Como resultado, alguns canais de Na+ sensíveis a cGMP se fecham, o influxo de Na+ diminui e o potencial de membrana se torna mais negativo, chegando a –70 mV. Essa sequência de eventos produz um potencial receptor hiperpolarizante que diminui a liberação de glutamato. Luzes fracas causam potenciais receptores pequenos e curtos que diminuem parcialmente a liberação de glutamato; luzes mais fortes disparam potenciais receptores maiores e mais longos que interrompem completamente a liberação de neurotransmissor. Desse modo, a luz excita células bipolares que formam sinapses com os bastonetes por causa da diminuição da liberação de um neurotransmissor inibitório. As células bipolares excitadas estimulam subsequentemente as células ganglionares a formarem potenciais de ação em seus axônios. • Via encefálica e campos visuais: Os axônios do nervo óptico (II) passam através do quiasma óptico (um cruzamento, como na letra X), um ponto de cruzamento dos nervos ópticos . Alguns axônios atravessam para o lado oposto, enquanto outros permanecem do mesmo lado. Após passarem pelo quiasma óptico, os axônios, agora parte do trato óptico, entram no encéfalo e a maior parte deles termina no núcleo do corpo geniculado lateral do tálamo. Ali, eles formam sinapses com neurônios cujos axônios formam as radiações ópticas, que se projetam para as áreas visuais primárias nos lobos occipitais do córtex cerebral e começa a percepção visual. Uma parte das fibras do trato óptico termina no colículo superior, que controla os músculos extrínsecos do bulbo do olho, e nos núcleos pré-tectais, que controlam os reflexos de acomodação e pupilar. Tudo que pode ser visto por um olho compreende o campo visual daquele olho. Como dito anteriormente, como nossos olhos estão localizados anteriormente nas nossas cabeças, os campos visuais se sobrepõem consideravelmente. Nós possuímos visão binocular por causa da grande região em que os campos visuais dos dois olhos se sobrepõem – o campo de visão binocular. O campo visual de cada olho é dividido em duas regiões: a metade nasal ou central e a metade temporal ou periférica. Para cada olho, os raios de luz provenientes de um objeto na metade nasal do campo visual são direcionados para a metade temporal da retina e os raios de luz provenientes de um objeto na metade temporal do campo visual são direcionados para a metade nasal da retina. A informação visual proveniente da metade direita de cada campo visual é transmitida para o lado esquerdo do encéfalo e a informação visual proveniente da metade esquerda de cada campo visual é transmitida para o lado direito do encéfalo da seguinte maneira. 12/03/2021 OneNote https://onedrive.live.com/redir?resid=3E873D8EEDA3DA2D%21565&page=Edit&wd=target%2827.03.one%7C0c269072-d10c-47a8-a316-390d7f88fd… 6/6
Compartilhar