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Resumo básico pdf MMA

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1
Aerodinâmica 
 
Aerodinos (avião e helicóptero) são 
aeronaves mais pesadas que o ar. 
 
Aeróstatos (dirigível e balão) são 
aeronaves mais leves que o ar. 
 
A gravidade é a força que tende a puxar 
todos os corpos da esfera terrestre para 
o centro da terra. 
 
O centro de gravidade (C.G) pode ser 
considerado como o ponto no qual todo 
o peso de uma aeronave está 
concentrado. 
 
Uma aeronave em vôo está sob ação de 
quatro forças: 
 
 
 
O aerofólio é uma peça da aeronave 
que converte a resistência do ar em 
força útil ao vôo. 
 
A corda de um aerofólio é uma linha reta 
que liga o bordo de ataque ao bordo de 
fuga. 
 
 
 
O ângulo de incidência é um ângulo 
formado a corda e o eixo longitudinal. 
 
O ângulo de ataque é um ângulo 
formado entre a corda e a direção do 
vento relativo. Quanto maior o ângulo de 
ataque maior é a sustentação. 
 
O vento relativo é gerado pelo o 
movimento de uma aeronave. 
 
 
 
 É chamado de empenagem o conjunto 
de estabilizadores (horizontal e vertical) 
de comando da cauda da aeronave. 
 
 
 
O controle de uma aeronave é dividido 
em três grupos: 
 
Grupo primário: Aileron, profundor e 
leme de direção. 
 
 
 
 O aileron está localizado no bordo de 
fuga da asa, próximo à ponta. 
 Sua função é gerar inclinação lateral 
(para direita ou para esquerda). 
 
 
 
 São comandados por um manche (para 
direita e para esquerda). 
 
 
 
 Ex: Movendo o manche para a direita 
levanta o aileron direito e abaixa o 
esquerdo, provocando a inclinação da 
aeronave para a direita. 
 
 Os profundores estão localizados no 
bordo de fuga dos estabilizadores 
horizontais (empenagem). São 
comandados por um manche (para 
frente e para trás). Sua função é levantar 
(cabrar) ou abaixar (picar) o nariz da 
aeronave. 
 
 
 
 
 
O leme de direção está localizado no 
bordo de fuga do estabilizador vertical 
(empenagem). 
 São comandados por pedais e têm 
como função de girar a aeronave para 
esquerda ou para direita. 
 
 
 
Outros comandos: 
 
Glissagem se refere a qualquer 
movimento da aeronave para o lado e 
para baixo, na direção do interior da 
curva. 
 
Derrapagem diz respeito a qualquer 
movimento para cima e para fora do 
centro da curva. 
 
Grupo secundário: Compensadores 
 
 Os compensadores são pequenos 
aerofólios que se encontram encaixados 
no bordo de fuga das superfícies 
primárias. 
 
 A principal função é de tirar 
tendências indesejáveis do vôo. São 
controlados por manivela ou controle 
elétrico da cabine. 
 
 
 
 Grupo auxiliar: São divididos em dois 
grupos: 
 
Para diminuir a sustentação: spoilers, 
os freios aerodinâmicos. 
 
Para aumentar a sustentação: Flapes, 
slats (aerofólio auxiliar móvel) e slots 
(fenda na asa). 
 
O flap é um hipersustentador com 
características de um freio 
aerodinâmico. Está localizado no bordo 
de fuga da asa e sua utilização permite 
reduzir as distâncias de pouso e 
decolagem. 
 
Os spoilers são freios aerodinâmicos 
que estão localizados no extradorso da 
asa. 
 
 2
Ferramentas 
 
Ferramentas manuais 
 
Martelo e macetes > São pesados 
somente pela cabeça, sem o cabo em 
onças. 
 
 Martelos são classificados como: pena 
(cruzada e reta), bola, faces macias 
(Borracha, madeira, latão chumbo, 
plástico e couro) e os macetes pelo 
material: couro cru, madeira, borracha e 
plástico. 
 
Chaves de fenda > A chave de fenda 
pode ser classificada pelo seu 
formato, tipo e comprimento da haste. 
 
 Elas são feitas apenas para uma 
finalidade, apertar e afrouxar parafusos. 
Chaves de fenda são classificadas 
como: comum (a ponta é maior do que a 
haste), fina (a ponta têm o mesmo 
tamanho da haste), Chave Phillips 
(quase sem ponta), Reed & price (mais 
pontiaguda), catraca ou espiral (gira o 
parafuso quando a chave é empurrada 
para baixo e depois para cima) e em Z 
(as pontas são dobradas em 90º, sendo 
utilizadas em áreas onde há pouco 
espaço). 
 
 Todas essas devem preencher 75% da 
fenda do parafuso para evitar danificar a 
fenda, o parafuso ou mesmo a estrutura. 
 
 Os dois tipos mais comuns com 
encaixe na cabeça são: o Phillips e Reed 
& Price. 
 
Alicates > São medidos pelo 
comprimento total com o cabo, 
usualmente entre 5 e 12 polegadas. 
 
 São classificados como: Alicate de Bico 
redondo (90º e longo), alicate universal, 
alicate de pressão, bico de papagaio 
(tem outros nomes como: cinco 
posições, gasista e bomba d’água) e 
Alicate de corte ou diagonal. 
 
 Os alicates mais utilizados para reparos 
na aviação são: Diagonal, Ajustável, de 
ponta e bico de pato. 
 
Punções >São usados para marcar 
centros de furação, desenhos em 
círculos, iniciar pontos de furação, furos 
em chapas de metal, transferir 
localização de furos em gabaritos e para 
remover rebites, pinos e parafusos. 
 
 São classificados como: Vazador, 
Punção de alinhamento, centro (útil para 
inicio de furos, ângulo de 60º), Ponta ou 
de bico (transferir medidas para metal ou 
chapa), extrator ou cone (saca pino / 
cônico > são utilizados para retirar pinos) 
e paralelo. 
 
Chaves > Um dos materiais amplamente 
utilizados para a fabricação das chaves 
é o aço cromo-vanádio. 
 
As chaves são medidas em 1 mm em 1 
mm (Milímetro) ou em 1/16 em 1/16 
(polegada). 
 
 São classificadas como: Chave de boca 
fixa (maior velocidade, menos torque> 
variação de 60º em 60º), Chave estria, 
estrela ou colar (melhor torque, menor 
velocidade > variação de 15º em 15º) e 
Chave combinada (contém boca e estria 
na mesma ferramenta). 
 
Chave soquete e seus acessórios > 
Catraca, manivela (arco de velocidade), 
cabo T (Braço de força), Cabo de força 
(punho articulável), chave em L, Junta 
universal, extensão de 2”, 5” e de 10” e 
soquete (estriada ou sextavada). 
 
 Todas essas ferramentas geralmente 
vêm com encaixes de ¼, 3/8 e ½. 
 
Chaves especiais >Chave de gancho, 
torquímetro (rígida ou relógio, catraca ou 
estalo e barra flexível) e Chave 
Hexagonal (Hallen). 
 
Ferramentas para cortar metal 
 
Tesouras manuais > Corte reto, bico de 
falcão, curva, tesoura de aviação 
(existem dois tipos: cortam da direita 
para esquerda e da esquerda para 
direita) são as mais utilizadas na 
aviação. 
 
Arco de serra > O arco de serra comum 
têm uma lâmina, um arco e um punho. 
 
 Existem dois tipos: cabo tipo reto e 
cabo tipo pistola, também pode ser 
rígido ou ajustável. 
 
 Passo da lamina da serra é medido em 
dentes por polegada: 14 (para 
máquinas-ferramentas), 18 (para cortar 
alumínio, bronze, ferro fundido, etc.), 24 
(tubulações finas) e 32 (materiais mais 
duros como aço). 
 
Talhadeiras >São classificadas pelo 
tamanho da ponta (largura da parte 
cortante), Geralmente o comprimento é 
de 5” a 8”e ângulo de corte 60º à 70º. 
 
 São divididas em Chata, bedame, 
simples, bedame dupla ponta de 
diamante e nariz redondo. 
 
Limas >O comprimento se dá da raiz 
até a ponta, excluindo a espiga. 
 
Máquinas de furar > Prendem e giram 
as brocas, podendo fazer furos de 1/4. 
São classificadas em quatro tipos: 
 
Máquina manual pequena (também 
chamadas batedeiras de ovos), grandes, 
máquinas elétricas e máquinas 
pneumáticas (mais utilizadas, pois não 
produzem centelhamento, evitando o 
risco de fogo ou explosão). 
 
Brocas > São ferramentas pontiagudas 
que executam furos em materiais. 
 São divididas em corpo, haste e ponta 
ou aresta cortante. 
 
 Feitas de uma barra cilíndrica de aço 
endurecido, elas possuem estrias 
espirais (canais) em volta do corpo e 
uma parte cônica com arestas cortantes 
no final das estrias. 
 
 Há dois tipos de hastes: haste reta 
(mais usada em maquinas de furar 
manuais), haste quadrada ou pua (mais 
utilizadas em arcos de pua) e haste 
cônica (mais utilizadas em máquinas de 
coluna ou bancadas). 
 
 O diâmetro da broca pode ser 
classificado de três maneiras: por 
frações, letras (mais exato) e números. 
Este fracionamento pode ser de 1/16, 
1/32 e 1/64. 
 
 O ângulo da área cortante deverá ser 
de 59º (ângulo de 118º) a partir do eixo 
da broca, mas para materiais macios oângulo deve ser de 90º (mais eficiente). 
 
Alargadores> São ferramentas usadas 
para alargar ou ajustar orifícios. 
 
 São de quatro tipos: haste reta (São 
utilizadas manualmente e possuem 
cortes cônicos ou retos), haste cônica 
(utilizadas nas máquinas, possuem corte 
cônico ou reto) e alargadores de 
expansão (mais utilizado) e ajustável. 
 
 Observações: Suas laminas são 
endurecidas por tratamento térmico e se 
tornam quebradiças, sempre girar o 
alargador na direção do corte, os 
alargadores helicoidais ou espirais 
possuem menor tendência a vibrações e 
os alargadores trabalham em conjunto 
com o desandador. 
 
Escariadores >São utilizados para 
cortar uma depressão em forma cônica 
para a montagem de parafusos e rebites. 
 São classificados em dois tipos: Padrão 
e Batente. 
 
 O ângulo dos escariadores é de 100º. 
 Sempre observar a profundidade, pois 
uma remoção excessiva de material 
reduz a resistência. 
 
Ferramentas de medição 
 
Régua > Feitas de aço é de dois tipos: 
flexíveis ou rígidas. 
 3
 
 Sua escala é de polegada (1/16 em 
1/16) e Milímetro (1 mm em 1 mm). 
 
Esquadro combinado > Possui 
diversas ferramentas como régua, 
esquadro, centralizador transferidor e 
nível de bolha. 
 
Riscador >Utilizado para escrever ou 
marcar linhas nas superfícies metálicas. 
 
 Feitas de aço com quatro ou doze 
polegadas de comprimento têm duas 
pontas finas, uma ponta Tem 90° para 
atingir e marcar através dos furos. 
 
Compassos > São usados para 
desenho em arcos, círculos, transferir 
medidas de desenho para trabalho, para 
medição de diâmetros internos e 
externos, comparação de medidas de 
uma régua para o trabalho. 
 
 São de três tipos: compassos para 
medidas internas, externas e 
hermafroditas (executa as duas 
funções). 
 
 O compasso na aviação é utilizado 
para medir diâmetros e distâncias ou 
comparar distâncias e medidas. 
 
Paquímetro > Também chamado de 
Calibre Vernier, o paquímetro é um 
instrumento para medidas de precisão, 
feita de aço inoxidável e com escalas 
graduadas em milímetros ou frações de 
polegada. 
 
 São utilizados para verificação de 
medidas externas, internas, de 
profundidade e de roscas. 
 
 O paquímetro consiste de uma haste, 
semelhante a uma régua, que contém a 
escala com um bico fixo para as 
medidas externas; e uma orelha, 
também fixa, para as medidas internas. 
 
 Um cursor, que desliza ao longo da 
haste, possui o bico e a orelha móveis 
para as medidas externas e internas, e 
uma haste fina para as medidas de 
profundidade. 
 
 Um botão impulsor permite o comando 
do cursor, e um parafuso de trava 
impede o seu deslocamento durante a 
leitura. 
Ainda no cursor encontramos a 
graduação Vernier, que para a escala 
em milímetros tem a medida de nove 
milímetros divididos em dez partes iguais 
(cada parte correspondendo a 9/10, ou 
seja, 0,9 milímetros); para a escala em 
frações de polegada a graduação 
Vernier tem o comprimento de 7/16 de 
polegada, dividida em oito partes iguais 
(cada parte corresponde a 1/128 da 
polegada). 
 
 
 
Micrometro >Existe quatro tipos de 
micrômetros: para medidas externas 
(mais utilizado pelo mecânico, para 
medir dimensões externas de eixos, 
espessuras de chapas de metal, 
diâmetro de brocas, etc.), para medidas 
internas, de profundidade e para roscas. 
 
 Os micrômetros são encontrados com 
graduações para polegadas ou para 
milímetros. 
 
 As partes fixas de um micrômetro são 
o arco, a bainha e o encosto, e as 
partes móveis são o tambor e a haste. 
 
 
 
Ferramentas para abrir roscas 
 
Macho >Ferramenta utilizada para abrir 
rosca interna. Fabricado em aço 
temperado é afiado para um 
determinado tipo de rosca. 
 
 O estojo possui três peças diferindo 
apenas da conicidade (cônico, semi-
cônico e paralelo), sendo que todos três 
têm a mesma rosca. 
 
Cosinete >Ferramenta utilizada para 
abrir rosca externa. Fabricado em aço 
temperado possui dois tipos: Ajustável, 
sólido ou comum. 
 
Desandadores >Utilizado em conjunto 
com o macho e o cosinete. 
 
Tubulações e conexões 
 
 As linhas de tubulação são feitas de 
metal (liga de alumínio, aço e cobre) ou 
de tubos flexíveis (mangueiras). 
 
 Tubulações de metal são amplamente 
utilizadas nas aeronaves, para as linhas 
de combustível, oxigênio, instrumentos, 
etc. 
 
 As mangueiras são utilizadas em locais 
de maior vibração e ligas de alumínio 
são resistentes à corrosão, possuindo 
peso baixo e bastante maneabilidade. 
 
 As ligas de alumínio e aço vêm 
substituindo o cobre devido à grande 
fadiga e sensibilidade de vibração que 
deixa o cobre endurecido e frágil, mas 
que pode ser restaurado pelo processo 
de recozimento, aquecido ao rubro e em 
seguida mergulhado em água fria. 
 
 O riscador, a lima e acido nítrico são 
materiais que conseguem identificar o 
material que é utilizado na tubulação. 
 
 Tubulações de metal são medidas pelo 
diâmetro externo, sendo indicadas em 
16 avos de polegada. 
 
 São mangueiras sintéticas: 
 
Buna N: resistente a produtos a base de 
petróleo, não é utilizado em fluidos 
hidráulicos (Skidrol). 
 
Neoprene: Possui melhor resistência 
abrasiva, não é tão boa para derivados 
de petróleo como a Buna N e não pode 
ser utilizada em fluidos hidráulicos 
(Skidrol). 
Butyl: Feita a base de petróleo bruto é 
excelente para Skidrol e não pode ser 
utilizada para derivados de petróleo. 
 
Teflon: Opera em extensa gama de 
temperaturas, é compatível com quase 
todos os tipo de substâncias e oferece 
pouca resistência ao fluxo, materiais 
viscosos e pegajosos não aderem ao 
teflon. 
 
Mangueira Petróleo Skidrol 
Buna N X 
Neoprene 
Butyl X 
Teflon X X 
 
 As linhas de fluido são identificadas em 
códigos de cores, palavras e símbolos 
geométricos: 
 
Combustível Vermelha 
Oxigênio Verde 
Fluido Hidráulico Azul e amarela 
Proteção de fogo Marrom 
Gás comprimido Laranja 
Lubrificação Amarela 
Pneumático Laranja e azul 
 
 São chamadas marcações adicionais 
funções específicas do sistema, ex: 
dreno (drain), pressão (pressure), etc. 
 
 Conexões unem um pedaço de tubo ao 
outro ou a uma unidade do sistema. 
 
 4
 São classificadas em Conexões 
flangeadas, conexões sem flange, friso e 
braçadeira e estampadas. 
 
 As conexões flangeadas consistem em 
um tubo e uma porca, sendo necessário 
o flangeamento do tubo antes da 
instalação. 
 
 Há três modelos: AC (Air Corps) AN 
(Army Navy,que vem substituindo a AC) 
e MS (Military Standart). 
 
 A diferença entre elas são as golas (NA 
tem gola e rosca até o final e a AC Não 
possuem esta gola. 
 
 As conexões flangeadas são feitas de 
liga de alumínio, aço e cobre. 
 
 As conexões NA de aço são da cor 
preta e as de alumínio são de cor azul. 
 
 As conexões sem flange consistem em 
um corpo, uma luva e uma porca. 
 
 As conexões flexíveis (friso e 
braçadeira ou estampada) são utilizadas 
em sistema de baixa pressão, ex: 
tubulações de óleo, ar refrigerante, etc. 
 
 São processos de formação de 
tubulações: corte dobragem, 
flangeamento e frisamento. 
 
 O corte deve ser realizado com arco 
de serra (32 dentes por polegada) ou por 
um cortador manual (usando uma lima 
para a remoção das rebarbas do tubo). 
 
 O tubo deve ser cortado 10 % a mais 
do tubo que vai ser substituído, para 
evitar uma variação a menos durante as 
dobras. 
 
 Na dobragem de um tubo, uma curva 
suave e sem achatamento são os 
principais objetivos. Esta dobragem é 
feita com um dobrador manual que 
dobra tubos de ½ até 1” 1/2(para ter a 
dobragem perfeita é necessário coincidir 
o zero do bloco radial com a marca da 
barra corrediça.). As curvas devem ser 
vincadas ou achatadas. 
 
 A tolerância de uma mossa em um 
tubo é de 20% do seu diâmetro externo 
(não pode haver mossas nas curvas do 
tubo). Caso não haja dobradora manual 
existem outros métodos para dobrar 
tubos, como encher de areia ou 
composição metálica o tubo e 
amassando com a mão vagarosamente. 
 
 Há dois tipos de flangeamento: o 
simples e o duplo flange.A ferramenta 
de flangeamento possui macho e fêmea 
para produzir flanges de 35° a 37°. O 
flangeamento duplo só é utilizado em 
tubos de diga de alumínio. O friso é uma 
pequena elevação ao redor do tubo ou 
conexão. O friso é realizado com a 
frisadora manual, com maquina frisadora 
de rolo e para pequenos tubos é 
utilizado o método “grip dies”. 
 
 Sobre reparos de um tubo de metal, um 
arranhão ou corte com menos de 10% 
podem ser reparados. Mossas podem 
ser removidas com uma peça com a 
mesma medida do tubo utilizando um 
cabo. 
 
 Caso haja alguma Linha aberta sem 
utilização, deve ser vedada com plugues 
de metal, madeira, borracha, plástico ou 
tampões. 
 
 Há dois tipos de suporte de fixação: a 
protegida de borracha que é usada para 
fixar linhas em áreas sujeitas à vibração 
e a braçadeira plana que é utilizada para 
fixar linhas em áreas não sujeitas à 
vibração. 
 
Sistema de combustível 
 
Os combustíveis são divididos em três 
estados: físico, sólido e gasoso. 
 
 Combustíveis sólidos (madeira, carvão) 
são usados para motores de combustão 
externa (motores a vapor). 
 
 Combustíveis gasosos (gás natural) não 
são muito utilizados em motores de 
avião devido ao grande espaço ocupado. 
 
 Combustíveis líquidos (gasolina, 
querosene e álcool) são ideais para 
combustão interna. 
 
 São divididos em voláteis e não 
voláteis. Combustíveis não voláteis são 
óleos pesados geralmente usados em 
motores a diesel. Combustíveis voláteis 
chegar à câmara de combustão 
parcialmente ou totalmente vaporizada. 
 
 O combustível de aviação (gasolina ou 
querosene) é formado de hidrocarbonos, 
que é um liquido, contendo energia 
química, que através da combustão 
transforma energia térmica em mecânica 
pelo motor. 
 
 Para melhorar o desempenho do motor 
é adicionado chumbo-tetraetil (TEL). 
 
 O calço de vapor é causado pela 
vaporização da gasolina, nas linhas de 
combustíveis resultando em um 
suprimento reduzido de gasolina, 
podendo provocar até uma parada no 
motor. Para verificar se a gasolina tem 
tendência de ter calço de vapor é 
utilizado o teste de pressão de vapor, 
conhecido como “reid”. 
 
 Com a formação de gelo, fica 
impossível a utilização das manetes de 
velocidade. São mais severas as 
formações de gelo nas faixas de 1Cº a -
4Cº. 
 
 A detonação é um fenômeno em que a 
1ª porção da carga queima de forma 
normal, porém a última porção queima 
quase que instantaneamente, podendo 
haver dano estrutural à cabeça do pistão 
devido à elevação da temperatura. 
 
 A ignição de superfície é causada por 
pontos quentes no motor e se o evento 
ocorrer antes de uma ignição normal é 
chamada de pré-ignição. Durante a pré-
ignição o motor poderá continuar em 
operação mesmo com o desligamento 
da ignição. 
 
 O número de octanas, determina o 
valor antidetonante da mistura do 
combustível e a qualidades anti-
detonantes do combustível de aviação 
são identificadas por graus,quanto maior 
o grau maior compressão o combustível 
poderá suportar: 
 
Graus Cor da gasolina 
91/96 Amarela 
115/145 Roxa 
100/130 Azul 
 
Obs. 1º grau indica mistura pobre e a 
2º grau indica mistura rica. 
 
 Existem três tipos de querosene para 
aviação: JET-A (combustível 
desenvolvido como um querosene 
pesado) JET-B (combustível composto 
de querosene e gasolina) e JET-A-1 
(utilizado para operação em 
temperaturas extremamente baixas). 
Combustíveis JET-A e JET-B são 
misturas pesadas com tendência de 
absorver água. 
 
 Os combustíveis de aviação são 
compostos de hidrocarbonetos com um 
pouco mais de carbono e contendo mais 
enxofre do que gasolina, eles não 
possuem cor definida, porém variam de 
um liquido incolor a uma cor de palha, 
dependendo da idade ou origem do 
petróleo cru. 
 
 O combustível altamente volátil facilita 
a partida em tempo frio e a baixa 
volatilidade reduz o calço de vapor e 
diminui perdas por evaporação. 
 
 A água, oxidação, ferrugem e sujeira 
são os principais contaminantes que 
reduzem a qualidade dos combustíveis. 
 
 Ferrugem vermelha e uma 
contaminação não magnética, ferrugem 
preta é contaminação magnética. 
 5
 
 Partículas ou pó de cor dourada 
brilhante indicam contaminação por latão 
e contaminação em forma de pó, pasta 
branca ou cinza é indício de 
contaminação de compostos de alumínio 
ou magnésio. 
 
Os sedimentos são classificados em: 
finos (abaixo de 10 mícrons) e 
grosseiros (acima de 10 mícrons). 
Acima de 40 mícrons é considerado 
como sedimentos Visíveis. 
 
 Sedimentos podem ser orgânicos ou 
inorgânicos. 95% dos sedimentos finos 
podem ser retirados por meio de 
assentamento, filtragem e centrifugação. 
 
 Para a detecção de contaminação 
podem ser verificados visualmente, 
através de pó químico cinza (de rosa 
passa para cor púrpura caso o 
combustível tenha acima de 30 p.p.m) 
ou agulha hipodérmica (o filtro passa de 
amarelo para azul caso o combustível 
tenha abaixo de 30 p.p.m). 
A camurça e o material mais utilizado 
para filtrar água dos bicos de 
abastecimento. 
 
 Existem dois tipos de abastecimento: 
por gravidade (aeronaves de pequeno 
porte, asa alta) e por pressão (de médio 
ou grande porte são as mais utilizadas). 
 
 A finalidade do sistema de combustível 
é armazenar e distribuir uma quantidade 
adequada de combustível, limpo e com 
pressão correta, satisfazendo a 
demanda do motor. 
 
 Os drenos de combustível ficam 
situados na parte mais baixa do tanque. 
 
 É conhecida como “primer” a bomba 
que injeta combustível para a partida no 
motor. 
 
 São chamados de “tip tanques” os 
tanques sobressalentes nas pontas da 
asa das aeronaves. 
 
 Existem três tipos de tanques de 
combustível: de metal, célula de 
borracha e célula integral de 
combustível (conhecida por “asa 
molhada”). 
 
 Os suspiros de tanque (vents) são 
projetados para diminuir a possibilidade 
de seu bloqueio por sujeira ou formação 
de gelo. 
 
 A finalidade das paredes deflectoras 
nos tanques é para resistir às flutuações 
do combustível, pelas mudanças de 
altitude. 
 
 A função das bombas auxiliares ou de 
recalque é de alimentar o combustível 
sob pressão para a admissão da bomba 
acionada pelo motor e de transferir 
combustível (ela é essencial para 
altitudes elevadas). 
 
 A bomba centrífuga de reforço não é 
considerada uma bomba de 
deslocamento positivo (não é necessário 
válvula de alivio). 
 
 As bombas manuais são mais 
utilizadas em aviões leves e são do tipo 
aletas rotativas. 
 
 A função da bomba principal do motor é 
fornecer combustível adequado na 
pressão adequada durante o tempo de 
operação do motor. Esta bomba é 
lubrificada pelo próprio combustível e é 
acionado por pressão. 
 
 Caso haja um fornecimento acima do 
necessário de combustível haverá um 
modo de aliviar este excesso através da 
válvula de alivio. 
 
 Há quatro tipos de indicadores de 
quantidade de combustível: Visor de 
vidro, mecânico (estes dois tipos não 
podem ser lidos a distância), elétrico e 
eletrônico (o dielétrico é o próprio 
combustível). 
 
 O transmissor dos medidores de fluxo 
mede o fluxo de combustível e fica 
instalado na linha de entrada do 
combustível para o motor. 
 
 O indicador de fluxo (fluxometro) é o 
instrumento que recebe os sinais dos 
medidores de fluxo. 
 
 O manômetro de pressão do 
combustível indica a diferença de 
pressão de combustível na entrada do 
carburador e a pressão de ar na entrada 
de ar do carburador. 
 
 A finalidade do sistema de alijamento 
é de reduzir rapidamente o peso da 
aeronave para o peso máximo de vôo. 
 
 Para efetuar uma soldagem (reparo) no 
tanque, deve ser descarregado CO2 ou 
nitrogênio seco no tanque vazio, 
aguardando um período mínimo de 8 
horas para soldagem. 
 
 Os vazamentos são classificados 
como: infiltração lenta, infiltração, 
infiltração pesada e vazamento 
corrido (este último deixa a aeronave 
indisponível de imediato). 
 
 O período para classificar uma 
infiltração é de 30 minutos. 
 
Princípios de inspeçãoInspeções obrigatórias >Também 
chamadas de inspeções periódicas são 
procedimentos executados em 
determinados intervalos de tempo ou de 
horas de funcionamento, durante os 
quais seus itens podem operar 
seguramente. 
 
 Os requisitos e intervalos são 
determinados da experiência técnica de 
manutenção e da comparação com 
aeronaves similares. 
 
 Estes requisitos e intervalos de 
inspeção são máximos e nunca devem 
ser excedidos. As aeronaves podem ser 
inspecionadas por horas de vôo ou por 
um sistema de calendário. 
 
 Em alguns casos se estabelece um 
número limitado de horas que a 
aeronave pode voar dentro de um 
determinado período (intervalo 
calendárico) para ser submetida à 
inspeção. 
 
 Aeronaves operando sob sistema de 
inspeção por horas voadas são 
inspecionadas quando seu numero de 
horas é acumulado. Componentes com 
um limite de horas estabelecido para 
funcionamento são normalmente 
substituídos durante a inspeção 
desprezando-se as horas para atingir o 
limite. 
 
 O Tempo de vôo de uma aeronave é o 
tempo contado a partir do momento em 
que a mesma passa a mover-se por 
meios próprios, até o momento em que 
estaciona no pouso seguinte (calço a 
calço). 
 
 Tempo de serviço de uma aeronave é 
o tempo contado a partir do momento 
que a mesma deixa a superfície da Terra 
(decola) até o momento do toque no 
próximo pouso. 
 
Inspeções especiais > Durante o tempo 
de serviço de uma aeronave podem 
ocorrer ocasiões, que, por exemplo, em 
que são feitos pousos com excessivo 
peso na parte do vôo é feito através de 
severa turbulência. 
 
 Pousos bruscos (placado) onde ocorre 
vazamento de combustível ao longo da 
parte rebitada na aeronave também 
podem ocorrer por uma série de razões. 
 
 Quando acontecem estas situações, 
procedimentos especiais deverão ser 
executados para determinar se ocorreu 
algum dano à estrutura da aeronave. 
 
 Os manuais de manutenção possuem 
todos os procedimentos de inspeção em 
detalhes, para cada caso especial, 
 6
procedimentos especiais estes, que 
devem ser seguidos rigorosamente pelos 
mecânicos. 
 Inspeções podem ser realizadas 
através dos métodos: Visuais, 
dimensionais e qualitativos. 
 
Visual > Utiliza os instrumentos de 
medição, como lentes de aumento, lupas 
ou mesmo a olho nu. É considerada 
como uma inspeção não destrutiva. 
 
Dimensional > Utiliza-se instrumentos 
de medição para verificação de folgas, 
ajustes, desgastes, deformações em 
relação às formas e dimensões tidas 
como padrão pelo fabricante. 
 
Qualitativa> (física, química e manual) 
Utiliza-se processos para detecção de 
rachaduras superficiais ou internas, 
fadigas ou falhas de fabricação. É um 
tipo de inspeção não destrutivo, podendo 
ser utilizados processos como: líquidos 
penetrantes, partículas magnéticas, 
raios-X, ultra-som, Eddy Current. 
 
Publicações > As publicações 
aeronáuticas são as partes de 
informação para orientar os mecânicos 
na operação e manutenção das 
aeronaves. 
 
Estas publicações incluem boletins de 
serviço dos fabricantes, manuais e 
catálogos. 
 
Boletins > Boletins de serviço são um 
dos vários tipos de publicações editadas 
pelo fabricante de célula, motores e 
componentes. O cumprimento de um 
boletim pode ser: 
 
Mandatório> São procedimentos de 
cumprimento obrigatório. Neste caso 
estabelece prazo para o cumprimento se 
envolver a segurança de vôo. 
 
Recomendado> São procedimentos 
que o fabricante recomenda para melhor 
desempenho da aeronave ou 
equipamento. 
 
Opcional >É aquele que cujo 
comprimento ou não, fica a critério do 
operador, ou seja, substituição de um 
componente por outro mais moderno. 
 
Manual de manutenção > Fornecido 
pelo fabricante contém instruções 
completas de manutenção de todos os 
sistemas e componentes instalados na 
aeronave, são divididos em: 
 
Manual de reparos estruturais> Este 
manual contém informações e instruções 
específicas do fabricante para reparos 
de estruturas primárias e secundárias. 
Incluem também técnicas de substituição 
de rebites e reparos especiais. 
 Manual de inspeção geral “overhaul” 
do fabricante > Contém breve 
informação descritiva e ilustrações 
detalhadas, passo a passo, cobrindo o 
trabalho normalmente executado numa 
manutenção. 
 
Catálogo de partes ilustradas (IPC) > 
Este catálogo apresenta figuras de 
estruturas e equipamentos em 
seqüência de desmontagem. Incluem 
também, vistas explodidas ou em corte 
de todas as partes e equipamentos 
fabricados pelo fabricante da aeronave 
 
Inspeções diárias, pré-vôo, pós-vôo e 
pernoite > A inspeção de pré-vôo é 
cumprida antes do primeiro vôo do dia e 
consiste na preparação da aeronave 
para vôo, efetuando-se a inspeção visual 
e as verificações operacionais de certos 
componentes e sistemas para assegurar 
que não existem defeitos ou regulagens 
que possam resultar em falhas que 
comprometam a segurança do vôo. 
 
 A inspeção pré-vôo é de inteira 
responsabilidade do piloto e 
compreende: 
 
Pré-Vôo a frio > Quando o piloto e o 
mecânico executam uma vistoria, em 
torno da aeronave, com o intuito de 
verificar se algum defeito que possa 
comprometer a segurança do vôo. 
 
Pré-Vôo a quente > Quando o piloto ou 
o mecânico checa os motores, inclusive 
a potência máxima. 
 
Pós Vôo >É cumprida após cada vôo. 
Realizado exame de certos 
componentes, sistemas para verificar se 
não existem defeitos que podem 
prejudicar o vôo seguinte. 
 
Pernoite > É cumprido após o ultimo 
vôo do dia e consiste da inspeção de 
pós-vôo mais detalhada acrescida de 
alguns requisitos de preparação da 
aeronave para o pernoite e para o vôo 
do dia seguinte. 
 
Itens de substituição por tempo 
(TBO “Time Between Overhaul”) > Há 
itens instalados na aeronave cuja falha 
poderia comprometer a segurança de 
vôo, além dos limites razoáveis ou 
mesmo provocar um cancelamento da 
missão. 
 
 Esses componentes devem ser 
substituídos no vencimento de um 
número especificado de horas de vôo, 
horas de operação, etc. e também por 
tempo de vida (TLV). 
 
Itens de substituição quando 
necessário (O/C- “On Condition”) > 
 Os componentes removidos quando 
necessário, são considerados itens não 
controlados. O item é removido quando 
apresenta falha. 
 
 A eminência da falha pode ser 
detectada através dos três métodos de 
inspeção (visual dimensional e 
qualitativo). 
 
 O item controlado por TLV é que deve 
ser removido quando atingido o tempo 
de vida útil conforme o fabricante (horas, 
ciclo de data de instalação), 
independente de seu estado uma vez 
que sua compatibilidade ou função não é 
mais garantida pelo fabricante, o item 
retirado por TLV deve ser 
preferencialmente danificado antes de 
ser enviada a sucata. 
 
 Como exemplos de item de TLV podem 
ser citados os filtros, componentes 
rotativos de motores à reação (paletas 
de turbinas). 
 
 O item controlado por TBO é aquele 
cuja falha poderia comprometer a 
segurança de vôo, além dos limites 
razoáveis ou do alto custo que usado até 
falhar tornaria sua revisão geral muito 
dispendiosa. 
 
 Para evitar tais situações estes itens 
possuem seus números de horas limites 
de uso ao termino das quais devem ser 
enviados para uma revisão geral. 
 
 Este intervalo de tempo entre duas 
revisões gerais é chamado de TBO. Um 
item que tem seu TBO controlado por 
horas de vôo possui o numero de horas 
total acumulativa chamada de Horas 
Totais ou TSN (time since new). 
 
 Este item possuirá também um controle 
de horas entre as revisões gerais 
chamadas de horas parciais ou TSO 
(time since overhaul). 
 
 O TBO e o TLV de um item são 
definidos pelo fabricante e só por ele 
pode ser alterado. 
Todo item removido recebe uma etiqueta 
que pode ter várias cores. 
 
A cor da etiqueta vai identificar o estado 
do material, obedecendo ao seguinte 
código estabelecido pela OACI: 
 
Etiqueta Amarela > Item OK para uso. 
 
Etiqueta Verde > Item precisando de 
reparo. 
 
Etiqueta Vermelha > item condenado. 
OBS > Todas as etiquetas devem 
constar o P/N, S/N, TSN, TSO e o 
motivoda remoção; Deve constar a 
 7
matricula da aeronave onde o item foi 
removido. 
 
 Um item novo recebido do fabricante 
virá acompanhado de uma etiqueta 
branca. 
 P/N: para substituição de um item na 
aviação é necessário conhecer o part 
number em alguns casos o serial 
number. 
 
 O P/N de um item é formado por um 
conjunto de letras e algarismos ou 
somente letras ou só algarismo que 
identificam peças iguais. 
 
 Para obter o P/N de um item deve ser 
consultado o manual apropriado 
chamado de IPC. 
 
 O S/N de um item é formado por um 
conjunto de letras e algarismos que 
identifica uma só peça, o serial number é 
obtido na própria peça. 
 
 Outro controle da aeronave que deve 
ser feito é de seus ciclos. Ciclos são 
eventos a que aeronave ou seus 
componentes são submetidos ou sofrem 
maiores esforços. 
 
 O ciclo engloba todas as fases de vôo 
(partida dos motores, táxi, decolagem, 
subida, cruzeiro, descida, pouso reverso 
e corte dos motores). 
 
 Como forma de publicação desse 
controle fica estabelecida como critério 
geral que os ciclos de uma aeronave são 
controlados pelo número de seus 
pousos. 
 
OBS > os ciclos dos motores englobam 
a partida dos motores e o regime de 
potência máxima a que foi submetido na 
decolagem (ciclo cheio). 
 
Documentação da aeronave > A 
documentação da aeronave compreende 
o livro de bordo e todos seus registros 
suplementares. No livro de bordo (log 
book), são registradas todas as 
informações necessárias à operação da 
aeronave. 
 
 O controle da operação é feito em cada 
etapa de vôo, através do preenchimento 
de fichas onde são lançados todos os 
dados necessários contendo: Matrícula 
da aeronave, suas horas e ciclos 
totais, horas disponíveis para a 
próxima revisão, horas dos motores, 
nome dos tripulantes, quantidade de 
combustível, panes ocorridas em vôo 
e tipo de óleo dos motores. 
 
Inspeção I. A. M > É uma inspeção feita 
anualmente de manutenção. Mesmo que 
a aeronave não voe, esta ficha deve ser 
preenchida e remetida para a ANAC. 
. 
A.T.A 100 > Esta especificação criou um 
padrão de apresentação de dados 
técnicos para os fabricantes de 
acessórios e componentes que 
identificassem seus respectivos 
produtos. 
 
 A especificação ATA-100 engloba: 
Generalidades (célula), Sistemas, 
Equipamentos e Propulsão. 
 
Introdução de inspeções não-
destrutivas > Envolve todos os métodos 
para medição e detecção de 
propriedades, capacidade de 
desempenho dos materiais metálicos, 
partes e peças de equipamento e 
estrutura, por meio cuja física, não 
afetam o mesmo. Classificam-se em: 
 
Visual > Testes não destrutivos pelo 
método visual constituem a mais velha 
forma de inspeção. Defeitos que possam 
passar despercebidos a olho nu podem 
ser ampliados até tornarem-se visíveis 
com auxílio de Lupas, espelhos, 
microscópio, etc. 
 
Eletro-magnético ou Eddy Current > 
Utiliza o principio da corrente em 
redemoinho, chamado corrente parasita. 
 
 Eddy Current é usado na manutenção 
para inspecionar eixo do motor da 
turbina a um jato, revestimento das 
asas e seus elementos, trem de pouso, 
furos de fixadores e cavidade das velas 
de ignição quanto à rachadura, 
superaquecimento e danos estruturais. 
 
Ultra - som > O equipamento de 
detecção ultra-sônica localiza defeitos 
em todos os tipos de materiais, sem 
provocar danos. 
 
 Minúsculas rachaduras, fendas e falhas 
são localizadas pela inspeção ultra-
sônica. 
 
 Dois métodos básicos são aplicados na 
inspeção ultra-sônica. O primeiro deles é 
o teste de inversão. Nesse método de 
inspeção, a peça sob exame e a unidade 
de pesquisa ficam totalmente submersas 
num líquido que pode ser água ou 
qualquer outro fluido adequado. 
 
 O segundo método é denominado teste 
por contato, que é facilmente adaptado 
ao uso no hangar. 
 
Raios-X > A radiação penetrante é 
projetada através da peça sob inspeção, 
produzindo uma imagem invisível ou 
latente no filme. 
 
 Depois de revelado, o filme se torna 
uma radiografia ou figura sombreada do 
objeto. Esse método de inspeção, numa 
unidade portátil, fornece um processo 
rápido e seguro de testar a integridade 
da estrutura do avião e dos motores. 
 
Líquidos penetrantes > A inspeção de 
penetração é um exame não destrutivo 
de defeitos abertos à superfície por 
peças fabricadas de qualquer material 
não poroso. Ela é aplicada com sucesso 
em metais como o alumínio, magnésio, 
latão, cobre ferro fundido, aço 
inoxidável e titânio. 
 
 Este tipo de inspeção pode também 
ser utilizado em cerâmica, plástico, 
borracha moldada e vidro. 
 
 A inspeção de penetração detectará 
defeitos, tais como rachaduras 
superficiais ou porosidade. 
 
 Estas falhas podem ser ocasionadas 
em rachaduras por fadiga, contração, 
tratamento térmico, esmerilhamento, 
fechamento a frio, costura, sobreposição 
por forjadura e queimaduras. 
 
 A inspeção de penetração também 
detectará uma falta de coesão entre 
metais unidos. 
 
Partículas magnéticas (magnaflux) > 
É um método de detectar fraturas 
invisíveis, e outros defeitos em materiais 
ferromagnéticos, tais como ferro e 
aço. 
 
 Ele não é aplicável a materiais não 
magnéticos (Paramagnéticos). 
 
 No método magnaflux a peça é 
magnetizada eletricamente, através dos 
pólos magnéticos opostos. 
 
Manuseio de solo, segurança e 
equipamentos de apoio 
 
 Antes da partida do avião é necessário 
colocarmos o avião com o nariz contra o 
vento, para que ele receba o fluxo 
adequado de ar, refrigerando o motor. 
 
 Caso a fonte externa seja utilizada, ter 
atenção redobrada para que ela possa 
ser retirada com segurança. 
 
 Durante a partida deve haver no local 
um bombeiro com um extintor contendo 
CO2 próximo ao motor que será girado. 
Retirar todas as proteções ou tampas da 
aeronave. 
 
 O primeiro passo na partida de um 
motor é fornecer adequada fonte de 
força para o motor de partida. 
 
Sobre falhas na partida de um turbo jato 
são classificadas como: 
 
 8
Partida quente> ocorre quando se dá 
partida no motor e a temperatura dos 
gases de exaustão excede os limites 
especificados. 
 
Partida falsa ou interrompida> Quando 
se dá partida e o motor aparenta estar 
funcionando normalmente, mas a 
rotação esta abaixo dos limites 
especificados. Deve ser causada pela 
insuficiência de energia elétrica. 
 
Motor não pega> Quando o motor não 
pega no tempo estabelecido. Deve ser 
causado pela carência de combustível 
para o motor, força elétrica insuficiente 
ou mau funcionamento no sistema de 
ignição. 
 
 Unidades de fonte de força (também 
conhecidas por GPU) fornecem energia 
elétrica (C.C > corrente contínua) para 
partidas no motor e são classificadas 
como rebocadas ou com tração própria. 
 
 As rebocadas variam em tamanho e 
classificação pela potência de força. 
 
Os menores são baterias simples de alta 
capacidade, sobre rodas ou carrinhos, 
equipadas com um cabo longo e uma 
tomada adaptadora. 
 
 As maiores são equipadas com 
geradores, promovendo uma extensa 
gama de fornecimento de energia. 
 
 As unidades com tração própria podem 
suprir uma grande gama de saídas de 
voltagem e freqüência. 
 
 Quando usarmos uma unidade de fonte 
de força, devemos colocar em uma 
posição de segurança, evitando uma 
colisão com a aeronave que esta sendo 
alimentada e as outras que estejam nas 
proximidades. 
 
 Bancadas portáteis de testes 
hidráulicos são fabricadas de diversos 
tamanhos e executam algumas funções, 
como drenar o sistema hidráulico da 
aeronave, filtra todo o filtro hidráulico da 
aeronave, reabastece o sistema 
hidráulico da aeronave com fluido 
hidráulico limpo e filtrado 
micrônicamente, testa o desempenho 
dos sistemas e subsistemas da 
aeronave e por fim testa o sistema 
hidráulico quanto a vazamentos internos 
e externos. 
 
 Unidades de ar condicionado e de 
aquecimento são equipamentos de solo 
destinados a suprir ar condicionado para 
o aquecimento ou refrigeração das 
aeronaves, liberando grande quantidade 
de fluxo de ar sob pressão atravésdos 
dutos. 
 
 Fontes de ar para partidas fornecem 
um suprimento de ar comprimido, para 
operar motores de partida pneumáticos 
em motores turbo jato. 
 
 Consiste de um compressor de turbina 
a gás (GTC), uma bateria de alta 
capacidade de alta capacidade de 
armazenamento, combustível 
necessário, óleo, sistemas elétricos, 
controles e linhas de ar comprimido. 
 
 O equipamento de pré-lubrificação é 
necessário para a pré-lubrificação da 
partida de um motor novo ou estocado, 
que tenha ficado parado por um longo 
período de tempo. 
 
 Referente ao abastecimento de uma 
aeronave deve-se tomar algumas 
precauções como a proibição de uma 
área de 30 metros (100 pés) de todo 
material ou equipamento que produza 
centelhamento. 
 
 A aeronave deve ser devidamente 
aterrada para evitar centelhamento por 
energia estática. 
 
 Os incêndios são classificados em três 
tipos básicos: 
 
Classe A - fogo em materiais comuns, 
como madeira, tecido, papel, e materiais 
de revestimento interno, etc. 
 
Classe B - fogo em produtos inflamáveis 
do petróleo ou líquidos combustíveis 
como graxas, solventes, tintas, etc. 
 
 Classe C – fogo em equipamentos 
elétricos energizados, onde a não 
condutividade do agente extintor é um 
fator importante. 
 
 Na maioria dos casos, onde os 
equipamentos elétricos estão 
desenergizados, os extintores aplicáveis 
às classes A e B também são 
adequados. Uma quarta classe de 
incêndio, a classe D, é definida como 
um fogo em metais inflamáveis 
(geralmente envolvem magnésio). 
 
A classe D não é considerada um tipo 
básico, pois está geralmente associada 
a um incêndio classe A, B ou C. 
 
Quatro fatores são essenciais para se 
gerar um incêndio: Combustível, calor, 
oxigênio e reação em cadeia. 
 
 Removendo qualquer um desses 
fatores o fogo se apaga. 
 
 O fogo classe A cede melhor a água 
(que pode ser combinado com alguns 
anti-congelantes), pois esfria o 
combustível abaixo das temperaturas de 
combustão. 
 
 Os extintores classe B e C são também 
efetivos, mas não se iguala a ação de 
resfriamento do extintor de classe A. 
 
O fogo classe B cede bem ao dióxido 
de carbono (CO2), aos hidrocarbonos 
halogenados (Halons) e aos pós 
químicos secos; todos eles deslocam o 
oxigênio do ar, tornando a combustão 
impossível. 
 
 A espuma é efetiva, especialmente 
quando usada em grandes quantidades. 
 
 A água não é efetiva em fogo classe B 
e ainda espalhará o fogo. 
 
 O fogo classe C envolvendo fiação, 
equipamento ou corrente elétrica, cede 
melhor ao dióxido de carbono (CO2), 
que desloca o oxigênio da atmosfera, 
tornando a combustão improvável. 
 
 O equipamento de CO2 deve ser 
provido de uma corneta não-metálica 
aprovada para uso em fogo elétrico. 
 
 Os hidrocarbonos halogenados são 
muito eficazes em fogo classe C. Os 
vapores reagem quimicamente com a 
chama extinguindo o fogo. 
 
 O pó químico é eficaz, mas possui a 
desvantagem de contaminar o local 
com o pó. Além disso, se utilizado em 
equipamento elétrico energizado e 
molhado, ele pode agravar a fuga de 
corrente. 
 
 Para incêndios em equipamentos 
elétricos (classe C) não é 
recomendável a utilização de água ou 
espuma. 
 
O fogo classe D cede á aplicação de pó 
químico seco, que evita a oxidação e a 
chama resultante. 
 
 Técnicas especiais são necessárias no 
combate ao fogo em metais. Nunca se 
deve usar água em um fogo classe D. 
 
 Ela provocará uma queima ainda mais 
violenta, podendo causar uma explosão. 
 
 Sobre segurança na manutenção 
devemos tomar algumas precauções: 
óleo, graxa e outras substâncias 
derramadas no chão do hangar devem 
ser removidas imediatamente, ou 
cobertas com um material absorvente, 
para evitar fogo ou danos pessoais. 
 
 Devem ser posicionadas bandejas 
embaixo dos motores sempre que haja 
algum vazamento. 
 
 Em caso de montagem de pneus, para 
prevenir possíveis danos pessoais, 
 9
carrinhos para pneus e outros 
equipamentos apropriados ao 
levantamento e montagem, devem ser 
usados na montagem e remoção de 
pneus pesados. 
 
Durante o enchimento de pneus, deve-
se sempre usar uma "gaiola". 
 
 Para efetuar a ancoragem de uma 
aeronave, devemos estacioná-la de 
frente para o vento predominante, depois 
de posicioná-la corretamente 
colocaremos calços na frente e atrás de 
suas rodas. 
 
 Para aeronave de pequeno porte 
devem ser usadas cordas capazes de 
suportar pelo menos 3.000 libras de 
tração e para aeronaves de grande porte 
cabos de aço (cabos de ancoragem) ou 
correntes (correntes de amarração). 
 
 Sobre princípios de tempestades caso 
uma aeronave estejam parcialmente 
desmontadas devemos recolher a 
aeronave para o hangar. 
 
 O movimento de uma grande aeronave 
no aeroporto, entre a linha de vôo e o 
hangar, é normalmente executado por 
um trator rebocador engatado a um garfo 
de reboque. 
 
Para taxiarmos uma aeronave na pista 
devemos seguir os seguintes 
procedimentos: 
 
Verde piscando > Livre para o táxi. 
 
Vermelha fixa > Pare. 
 
Vermelha piscando > Livre o táxi da 
pista em uso. 
 
Branca piscando > Retorne ao ponto 
de partida. 
 
Vermelha alternando com verde > 
Tenha extremo cuidado. 
 
 Para efetuar o levantamento completo 
da aeronave utilizando um macaco 
hidráulico, pelo menos três lugares ou 
pontos devem ser preparados. 
 
 Um quarto local em algumas aeronaves 
é usado para estabilizar a aeronave 
enquanto ela estiver sendo levantada 
pelos outros três pontos. 
 
 Quando apenas uma das rodas tiver 
que ser levantada para a troca de pneus 
ou lubrificação de rolamentos, um 
macaco de base simples deve ser usado 
e as outras rodas deverão ser calçadas 
na frente e atrás, para evitar que a 
aeronave se movimente. 
 
 Caso a aeronave possua bequilha a 
mesma deve ser travada. 
 
Geradores e motores elétricos 
 
 Geradores são máquinas que 
transformam energia mecânica em 
energia elétrica, através da indução 
eletromagnética. 
 
 Quando uma bobina na qual está 
fluindo corrente é colocada em um 
campo magnético, uma força é 
produzida e faz com que a bobina gire. 
Essa força é denominada torque. 
 
 A intensidade do torque desenvolvido 
pela bobina depende de vários fatores: a 
força do campo magnético, o número de 
espiras na bobina e a posição desta no 
campo. 
 
 O gerador que produz corrente 
alternada é chamado de gerador 
C.A ou alternador e o que produz 
corrente contínua é chamado de 
gerador C.C ou dínamo. 
 
 A principal diferença entre um 
alternador e um gerador C.C é o 
método usado na ligação com os 
circuitos externos; isto é, o alternador é 
ligado ao circuito externo por anéis 
coletores e gerador C.C é ligado por 
segmentos coletores. 
 
Geradores C.C > As partes principais ou 
o conjunto de um gerador C.C são 
formados pela carcaça (armadura), o 
induzido e um conjunto de escovas. 
 
A carcaça ou estrutura do campo é o 
alicerce ou a moldura do gerador. 
 
 A carcaça tem duas funções: completar 
o circuito magnético entre os pólos e 
atuar como um suporte mecânico para 
as outras partes do gerador. 
 
 A carcaça tem propriedades 
magnéticas elevadas e, junto com as 
peças polares, forma a parte principal do 
circuito magnético. 
 
 Os pólos são geralmente laminados 
para reduzir as perdas devido às 
correntes parasitas e têm a mesma 
finalidade de um núcleo de ferro de um 
eletroímã, isto é, eles concentram as 
linhas de força produzidas pela bobina 
de campo. 
 
 O conjunto do induzido consiste de 
bobinas enroladas em um núcleo de 
ferro, um coletor e as partes mecânicas 
associadas. 
 
 Montado sobre um eixo, ele gira 
através do campo magnético produzido 
pelas bobinas de campo. 
 
 O núcleo do induzido age como um 
condutor de ferro no campo magnético e 
também é laminado, evitando a 
circulação de correntes parasitas. 
 
 Há, em geral, dois tipos de induzido: do 
tipo anel e do tipo tambor (mais 
utilizado). 
 
 Há três tipos de geradores C.C: série, 
paralelo, série-paralelo ou misto. 
 
 A diferença entre eles é a forma de 
ligação entre a bobinade campo e o 
circuito externo. 
 
 Há dois tipos de reguladores de 
voltagem em um gerador C.C: O 
regulador à pilha de carvão e o 
vibrador. 
 
O regulador de voltagem à pilha de 
carvão depende da resistência de 
diversos discos de carvão sobrepostos. 
 
 A resistência da pilha de carvão varia 
inversamente com a pressão aplicada. 
 Quanto maior a pressão aplicada nas 
pilhas menor é a sua resistência. 
 
Geradores C.A > Os alternadores 
podem fornecer três tipos de energia de 
saída: monofásico, bifásico e trifásico. 
 
 Os alternadores sem escova são os 
mais usados em aeronaves modernas, 
pois evitam o centelhamento em grandes 
altitudes. 
 
Um gerador C.A gera voltagem, 
corrente e freqüência (oscilações). 
 
 Quando você aumenta a velocidade 
automaticamente é aumentada a 
freqüência. 
 
 As aeronaves mais modernas já 
possuem o motor embutido com o 
gerador. 
 
 Há três tipos de reguladores de 
corrente em um gerador C.A: o de pilha 
de carvão (que não é muito utilizado 
devido ao desgaste), o amplificador 
magnético (que não é muito utilizado 
devido ao peso e o tamanho) o 
transtorizado (mais utilizado). 
 
 Dois geradores poderão trabalhar em 
paralelo. A sincronização, ou paralelismo 
dos alternadores é semelhante a dos 
geradores C.C em paralelo, embora 
existam mais problemas com relação 
aos alternadores, pois eles devem 
apresentar a mesma seqüência de fase, 
bem como voltagens e freqüências 
iguais. 
 
 10
 A freqüência de um alternador é 
diretamente proporcional à sua 
velocidade. 
 
 Isto quer dizer que a velocidade do 
alternador que está sendo conectado à 
barra deve ser igual à velocidade dos 
alternadores já conectados. 
 
 As lâmpadas apagadas do circuito de 
luzes de sincronização indicam que há o 
sincronismo exato. As luzes acesas 
indicam que não há sincronismo. 
 
 Quando a freqüência está sincronizada 
as lâmpadas acendem e apagam com 
sincronismo exato. 
 
 
 
 O significado das lâmpadas de 
sincronismo de forma alternada é que os 
geradores estão com as fases invertidas. 
 
 Regulador de voltagem: não pode 
haver diferença de voltagem. 
 
 Barra equalizadora mantém a 
igualdade da voltagem. Um gerador 
aumenta a voltagem e o outro gerador 
diminui, regularizando. 
 
Inversores de voltagem > Transforma a 
C.C em C. A. 
 
 São de dois tipos: Estático 
(transtorizado - mais utilizado) e 
Rotativo ou Dínamo (caiu em desuso 
por diversos fatores: barulho, tamanho, 
peso, etc.). 
 
O inversor que transforma C.A em C.C é 
chamado transformador retificador. 
 
 Motores elétricos C.C > Um motor 
C.C é uma máquina rotativa que 
transforma a energia elétrica CC em 
energia mecânica e são classificados em 
três tipos: 
 
Série> Sua principal vantagem é o 
torque inicial elevado. A velocidade do 
motor em série depende da carga. 
Qualquer mudança na carga é 
acompanhada pela mudança na 
velocidade. Ex: O motor em série 
funcionará em alta velocidade quando 
ele possuir uma carga leve e em baixa 
velocidade com uma carga pesada. O 
motor em série é geralmente usado 
como motor de partida (Starter), recolher 
e arriar o trem de pouso, flapes de 
capota e os flapes da asa. 
 
Paralelo (shunt) > A corrente do campo 
não varia com a velocidade do rotor 
como nos motores em série. É utilizado 
onde não é necessário um torque inicial 
elevado. 
 
 Série – paralelo misto (compound) > 
O torque inicial é maior do que no motor 
em paralelo e menor do que no motor 
em série. Raramente este tipo de motor 
é utilizado na aviação. 
 
 Sobre perdas de energia nos motores 
C.C elas ocorrem quando a energia 
elétrica é transformada em mecânica ou 
vice – versa. As perdas elétricas são 
classificadas como perdas de cobre e de 
ferro (que são subdivididos em perdas 
por correntes histereses e correntes 
parasitas – Eddy), e mecânica ocorrem 
ao vencer a fricção de várias partes da 
máquina. 
 
Motores elétricos C.A > São 
classificados em dois tipos: síncrono 
(tambor) e assíncrono (gaiola). 
 
Eletricidade Básica 
 
 A eletricidade é dividida em energia 
estática (eletrostática - ES) e dinâmica 
(eletrodinâmica - ED). 
 
 ES> Não é necessário movimento para 
produzir eletricidade e ED> Necessita de 
movimento para gerar eletricidade. 
 
 Sendo que os opostos se atraem (+-) e 
há repulsão quando são iguais (++) ou (-
-). 
 
 ES > É produzida por contato, fricção 
ou indução, na aviação, esta energia 
deve ser evitada no momento de 
abastecimento das aeronaves, sendo 
necessário o aterramento da estrutura 
da aeronave. 
 
 Energia elétrica (também chamada de 
força eletromotriz, diferença potencial ou 
pressão elétrica) é gerada através do 
fluxo de elétrons de um ponto negativo (-
) para um ponto positivo (+). 
 
 Este fluxo elétrico pode ser comparado 
ao fluxo d’água de dois tanques 
interligados: Se o primeiro tanque tiver 
pressão de dez PSI e o segundo tiver 
pressão de dois PSI a força eletromotriz 
será de oito PSI. 
 
 Este fluxo entre os dois pontos é 
medido por voltagem(V) e o símbolo da 
f. e.m é a letra maiúscula (E). 
 
 Então é correto afirmar que a bateria de 
certa aeronave é de 24 v, ou seja, existe 
uma diferença potencial de 24 v de dois 
pontos conectados por um condutor. 
 
Fluxo de corrente > A corrente elétrica 
(também chamada de “corrente“ ou 
“fluxo de corrente”) é formada por 
elétrons em movimento. 
 
 O fluxo de corrente é medido por 
ampères (A), através de um instrumento 
chamado de amperímetro. 
 
 O símbolo deste fluxo de corrente é a 
letra maiúscula (I). 
 
Resistência > É chamada de resistência 
à propriedade de um condutor de 
eletricidade de limitar ou restringir o 
fluxo de corrente elétrica. 
 
 Os melhores condutores são a prata, 
cobre (melhor condutor), ouro e alumínio 
(freqüentemente usado por ser um 
material leve), mas materiais não metais 
como o carbono e a água também 
podem ser usados como condutores. 
 
 Materiais como a borracha, vidro e a 
cerâmica são os piores condutores 
chamados também de isolantes. 
 
 A unidade empregada para medir a 
resistência é chamada Ohm (Ω) e o 
símbolo da resistência é a letra 
maiúscula (R). 
 
 Dentro dos quatro fatores que afetam a 
resistência de um condutor o mais 
considerado e o tipo de material do 
condutor. 
 
 O segundo fator é o comprimento do 
condutor, quanto maior o comprimento 
do condutor maior a resistência. 
 
 O terceiro fator é a seção transversal 
(diâmetro) do condutor. Geralmente ela 
é circular, mas esta área também pode 
ser triangular ou quadrada. 
 
 O último fator que influencia a 
resistência é a temperatura. 
 
Componentes e símbolos de um 
circuito básico > Um circuito elétrico 
consiste em f. e. m, resistência na 
forma de um dispositivo de consumo 
elétrico (--/\/\/\--) e condutores 
(normalmente fios de cobre ou alumínio) 
que representam o caminho do fluxo de 
elétrons negativos retornando para o 
lado positivo. 
 
 Este circuito contém também uma 
Fonte de f.e.m (bateria de 
acumuladores), um dispositivo 
(lâmpada) para dissipar a força para 
limitar o fluxo de corrente. 
 
 A fonte de força ou força aplicada 
fornece energia através de uma bateria 
(energia química), de um gerador 
(energia mecânica), por fonte 
 11
fotoelétrica (luz) ou por uma fonte 
térmica (energia térmica). 
 
 Existem outros componentes que 
podem fazer parte de um circuito básico 
como fusível (dispositivo de proteção 
para prevenir danos aos condutores e 
componentes do circuito, sob o fluxo 
excessivo de corrente) e a chave ou 
interruptor (dispositivo que controla a 
maioria dos circuitos elétricos nas 
aeronaves). 
 
 Às vezes instrumentos de medição 
(amperímetro ou voltímetro) são 
colocados como objetos permanentes 
em um circuito elétrico. 
 
 O amperímetro é sempre ligado em 
serie com a fonte de força e as 
resistências do circuito e o voltímetro é 
sempre ligado em paralelo com o 
componente, nunca em serie. 
 
 Sobre os resistores de um circuito 
elétrico os revestidos a fio controlam 
correntes elevadas e osfeitos de carvão 
ou de carbono controlam baixas 
correntes. 
 
 Código de cores dos resistores 
 
Cor N° Tolerância 
Preto 0 *** 
Marrom 1 1% 
Vermelho 2 2% 
Laranja 3 3% 
Amarelo 4 4% 
Verde 5 5% 
Azul 6 6% 
Violeta 7 7% 
Cinza 8 8% 
Branco 9 9% 
Ouro *** 5% 
Prata *** 10% 
Sem cor *** 20% 
 
Ponta para o centro (end-to-center) > 
mais utilizado 
 
Cinza Azul Laranja Prata 
8 6 000 10% 
dezena unidade zeros porcentagem 
 
Ex: Resistência: 86.000 Ω 
10% de 86.000=860 Ω 
Resistência Max: 86.000 + 860 =86.860 Ω 
Resistência Min.: 86.000 – 860 = 85.140 Ω 
 
Ponta e ponto (body & dot) > menos utilizado 
Corpo: vermelho =2 
Ponta: verde= 5 
Ponto: amarelo= 4 Resistência = 250.000 Ω 
Sem cor ±20% 
 
Lei de ohm 
 
 A lei mais aplicada no estudo da 
eletricidade é a lei de Ohm, que 
estabelece que o aumento da voltagem 
corresponda o aumento da corrente e a 
diminuição da voltagem corresponde à 
diminuição da corrente. A lei de Ohm 
se expressa nas seguintes equações: 
 
 
 
 Neste caso temos que descobrir a 
corrente (I), utilizando a lei de 
Ohm fica assim: 
 
 
 
I=E/R > I=24/3=8 ampères. 
Onde “I” é a corrente em ampères, “E” 
significa f.e.m medida em volts e “R” é a 
resistência que é medida em Ohms. 
 
Potência elétrica 
 
 Juntamente com o volt, ampère e Ohm, 
há outra unidade freqüente utilizada em 
cálculos envolvendo circuitos elétricos, 
que é a potência elétrica (energia 
dissipada), que é medida em watts. 
 
 A fórmula empregada para de terminar 
a potência elétrica é a P=I.E. 
 
 O watt é uma unidade pequena para a 
eletricidade então é mais utilizado o 
kilowatt = 1.000 watts. 
 
 Ex: uma lâmpada de 100 watts 
consome energia por 20 horas, ela usou 
2.000watts/hora ou 2 kilowatt / hora de 
energia elétrica. 
 
O wattímetro é o instrumento que efetua 
a medição da potência elétrica. 
 
Circuito elétrico corrente continua 
(em série) 
 
 A principal característica de um circuito 
em serie: não importa quantos 
componentes há no circuito que a 
corrente sempre será mesma em 
qualquer parte do circuito (CKT). 
 
Sendo R1= 5, R2 =10 e E=30, determine 
a corrente em um circuito em série: 
 
 
 
Primeiro temos que encontra a 
resistência total do CKT. 
 
 A fórmula empregada é Rt= R1 +R2 
+R... Neste exemplo fica assim: 
 
Rt= 5 +10=15 Ω 
 
Agora temos que encontrar a corrente 
utilizando a formula de 
Ohm: 
I=E/R > I=30/15  I=2 Ampères 
 
Circuito elétrico corrente continua em 
paralelo 
Fórmula aplicada: 
Rt: R1XR2/R1+R2 e se R1=R2  
Rt=R1/Nº de resistência no 
CKT. 
 
Circuito elétrico Corrente Continua 
(série – paralelo) 
 
Dados os valores E=10,4V, R1=8 Ω, 
R2=4 Ω e R3=6 Ω, 
Determine a corrente no CKT: 
 
 
 
Primeiro temos que resolver a RT do 
circuito paralelo 
 
 RT=R2XR3/R2+R3 > RT=4X6/4+6 > 
RT=2,4 Ω 
 
 Em seguida resolveremos o CKT sendo 
que R2=2,4 Ω 
 
RT=R1+R2 > RT=8+2,4 > RT=10,4 Ω 
 
 Basta agora aplicar a lei de Ohm: 
I=E/R > I=10,4/10,4 > I= 1 ampère 
 
Divisores de Voltagem 
 
 São dispositivos que possibilitam ter 
mais de uma voltagem de uma única 
fonte de força. 
 
 São considerados divisores de 
voltagem os reostatos (2 terminais e um 
braço corrediço) e os potenciômetros 
(3 terminais) que variam a quantidade de 
voltagem em um circuito. 
 
 
 
Magnetismo 
 
 O magnetismo é definido como a 
propriedade de um objeto para atrair 
certas substâncias metálicas. 
 
 O mais primitivo magnetismo se 
resumia num mineral chamado 
magnetita ou óxido magnético de ferro, 
mas também há o chamado magnetismo 
artificial produzido pelo homem. 
 
 12
 Devemos saber que o norte magnético 
do imã é o pólo sul da Terra e o pólo sul 
do imã é o pólo norte da Terra. 
 
Um imã há dois pólos: o pólo norte e o 
pólo sul. 
 Devemos saber que: 
 
N><N  há repulsão (se repelem) 
S><S  há repulsão (se repelem) 
S<>N  pólos opostos se atraem 
 
 Outra característica do imã é que se 
uma barra de imã for quebrada em 
pedaços cada um desses pedaços se 
torna um imã. 
 
 Materiais como ferro-doce e outros 
materiais ferrosos possuem alta 
permeabilidade, que é o grau de 
facilidade que o magnetismo pode 
penetrar num material. 
 
Eletromagnetismo 
 
 
 
 Campo magnético formado em torno de 
um condutor com fluxo de corrente, 
sendo que há um aumento dos campos 
magnético casa seja aumentada a 
corrente no condutor. 
 
 É chamado de bobina um fio que dá 
muitas voltas em um condutor. 
 
 Colocando-se ferro-doce no interior 
desta bobina o fluxo vão se concentrar 
no centro, pois este material possui alta 
permeabilidade. 
 
 
 
 A combinação de um núcleo de ferro 
numa bobina é chamada de eletroímã. 
 
 São utilizados em instrumentos 
elétricos, motores, geradores, relés e 
outros dispositivos. 
 
Baterias de acumuladores 
 
 Existem duas fontes de energia elétrica 
numa aeronave: o gerador, que 
converte energia mecânica em energia 
elétrica, e a bateria, que converte 
energia química em energia elétrica. 
 
Chumbo-ácido e níquel-cádmio são 
tipos de baterias de acumuladores 
geralmente em uso. 
 
Baterias de chumbo-ácido 
 
Neste tipo de bateria, existem dois 
eletrólitos (+ e -) imergidos em uma 
solução (ácido sulfúrico 30% e água 70 
%). De 1300-1275 a bateria se encontra 
carregada, de 1275-1240, a bateria se 
encontra em meia carga e abaixo de 
1240 a bateria se encontra 
descarregada. 
 
 O instrumento que mede estes dados é 
o densímetro. 
 
Baterias de níquel-cádmio 
 
 Neste tipo de bateria, existem dois 
eletrólitos (+ e -) imergidos em uma 
solução (KOH - Hidróxido de Potássio). 
 
 Esta bateria possui sensores de 
temperatura que permitem a verificação 
de água. 
 
 Em uso a solução libera Oxigênio e 
Hidrogênio, abaixando assim o nível da 
água. 
 
Dispositivos de proteção dos 
circuitos 
 
 Têm a função de interromper o circuito 
elétrico em caso de alta corrente e 
protege de sobrecarga curto-circuito 
(bobina). 
 
 Existem três tipos de Dispositivos: 
 
Fusíveis (feitos de metal, fundem-se 
quando há excessivo fluxo de corrente); 
 
Disjuntores (circuito - Breaker abre o 
contato quando há corrente excessiva) 
 
Protetores térmicos (protegem o motor 
quando há excesso de temperatura). 
 
Dispositivos de controle dos circuitos 
 
 Existem quatro tipos de dispositivos de 
controle para baixa corrente: 
 
Chaves ou interruptores (Podem ser de 
um pólo, dois pólos ou até de três pólos, 
que controlam o fluxo de corrente nas 
aeronaves); Micro-interruptores 
(microswich, há o deslocamento em 
aberto e fechado), chaves (push Button), 
chaves de seleção giratória. 
 
 Para CKT de altas amperagens são 
utilizadas as relés que podem ser de 
bobina Móvel (há movimento do núcleo 
através da corrente) e Bobina Fixa (Cria 
um campo magnético que puxa o núcleo 
que encosta-se ao contato). 
 
 As relés geralmente são comandadas 
por um interruptor na cabine 
 
Instrumentos de medição de Corrente 
Contínua 
 
 São utilizados em reparos, 
manutenção, pesquisas de pane 
(troubleshooting) de CKT elétricos. 
 
 Os efeitos da corrente podem ser 
classificados como: 
 
Químico, fisiológico, fotoelétrico, 
térmico (estes geram leituras erradas e 
não são utilizados para medição) e 
Eletromagnético (mais utilizado, 
chamado de medidor D’arsoval). 
 
 O mecanismo D’arsoval é empregado 
em amperímetros, voltímetros (estes 
dois são considerados medidores de 
corrente) e ohmímetros (que também é 
um medidor de corrente, porém contém 
sua própria fonte de força). 
 
Amperímetro > é ligado em série e para 
valores elevados é utilizada uma 
resistência, para desviar a voltagem. 
 
Voltímetro > é ligado em paralelo e 
também usa resistência para desviar 
voltagem. 
 
Multímetro > Une o amperímetro e o 
voltímetro. 
 
Ohmímetro > Mede e testa a resistência 
da corrente dos circuitos e dos 
dispositivos. 
 
Megômetro > É um ohmímetro de alta 
faixa de indicação, mede a resistência 
de isolação e outros valores elevados da 
resistência. 
 
 Testa o aterramento, continuidade de 
CKT e curto-circuito em sistemas deforça elétrica. 
 
 Sua principal vantagem sobre o 
ohmímetro é medir a resistência com um 
alto potencial (voltagem de ruptura). 
 
Corrente alternada e voltagem 
 
 A corrente alternada vem substituindo a 
corrente contínua nos sistemas elétricos 
por diversos motivos, pois transmite a 
energia longas distâncias com mais 
rapidez e com mais economia, sem 
contar que os equipamentos na C.A são 
mais simples e menores. 
 
 Na C.C a corrente flui constantemente, 
em uma única direção, com uma 
polaridade constante e na C.A a corrente 
muda de direção em intervalos 
regulares. 
 
 13
 
 
 
 
Indutância 
 
 Quando uma C.A flui numa bobina de 
fio, a elevação e a queda do fluxo da 
corrente provocam uma expansão e 
colapso do campo magnético em torno 
da bobina, na qual é induzida uma 
voltagem em direção oposta à voltagem 
aplicada. Esta oposição no fluxo de 
corrente da bobina através de si mesma 
é chamada de indutância (“L”), que é 
medida em Henry. A letra “f” significa 
ciclos por seg. 
 
 A indutância de uma bobina depende 
de vários fatores como o numero de 
espiras, a área de seção transversal da 
bobina e de seu núcleo. 
 
É chamada de reatância indutiva a 
oposição ao fluxo de corrente, que as 
indutâncias proporcionam ao circuito. 
 
Fórmula da reatância indutiva: 
 
XL = 2π.f.L 
 
Onde, XL = reatância indutiva do circuito 
em ohms. 
 
Capacitância 
 
Enquanto a indutância é representada 
num circuito por uma bobina a 
capacitância (“X”) é representada por um 
capacitor, que são dois condutores 
(chamados de eletrodos ou placas) 
separados por um não condutor 
(chamado de dielétrico, representado 
pela letra “K”). A capacitância é medida 
e Ohms. 
 
 As placas podem ser feitas de cobre, 
estanho ou alumínio e o dielétrico pode 
ser ar, vidro, mica e de eletrólito (feito de 
uma película de óxido). 
 
 Os capacitores podem ser divididos em 
dois grupos: fixos e variáveis. 
 
 O fixo é dividido de acordo com o tipo 
do dielétrico utilizado: de papel, óleo, 
mica e eletrolíticos. 
 
 Papel: são tiras de folha de metal, 
separadas por papel encerado. Existe 
também o do tipo banheira que são 
cartuchos de papel hermeticamente 
fechados em capas metálicas. 
 
 Óleo: geralmente são utilizados em 
equipamentos de transmissão de rádio e 
radar. 
 
 Mica: suportam maiores voltagens se 
comparando com o de papel, não 
permitem centelhamento entre as 
placas. 
 
 Eletrolíticos (podem ser úmidos ou 
secos) são utilizados amplamente em 
circuitos eletrônicos, pois permitem 
grandes capacitâncias em pequenos 
tamanhos físicos. 
 
 Na substituição de um capacitor em um 
circuito deve ser considerado o valor da 
capacitância e a voltagem que o 
capacitor será submetido. 
 
É chamada de reatância capacitiva a 
oposição ao fluxo de corrente de um 
capacitor. 
 
A fórmula da reatância capacitiva: 
 
 
 
 Onde, C, que é capacidade, é medida 
em farads e XC que é a reatância 
capacitiva do circuito é medida em ohms 
 
É chamado de impedância o efeito 
resistivo combinado (reatância indutiva e 
reatância capacitiva) de um circuito C.A, 
sendo representada pela letra “Z” e 
medida em ohm. 
 
Transformadores 
 
 Um transformador modifica o nível de 
voltagem, podendo aumentar ou diminuir 
caso seja necessário. 
 
 Ela consiste de duas bobinas 
eletricamente independentes, dispostas 
de tal forma que o campo magnético de 
uma bobina atravessa a outra. 
 
Um transformado consiste de um núcleo 
de ferro (proporciona um circuito de 
baixa relutância para as linhas de força 
magnética), um enrolamento primário 
(recebe energia da fonte de voltagem 
aplicada) e um enrolamento secundário 
(recebe energia elétrica por indução da 
bobina primária). 
 
 Existem duas classes de 
transformadores: os de voltagem 
(usados para diminuir ou aumentar a 
voltagem) e os de corrente (usados em 
circuitos de instrumentos). 
 
 Os transformadores de voltagem mais 
utilizados na aviação são os seguintes: 
os de potência (que são usados para 
elevar ou reduzir voltagens ou correntes 
em muitos tipos de fontes de força), os 
de áudio (parecidos com os de potência, 
destinam-se a funcionar na faixa de 
audiofreqüência 20 a 20.000 c.p.s), os 
de R.F (destinam-se a operar em 
equipamentos que funcionam na faixa de 
freqüência de rádio) e os 
autotransformadores (usados em 
circuitos de força). 
 
 Os transformadores de corrente são 
usados em sistemas de fonte de força de 
C.A, para captar a corrente da linha do 
gerador e prover uma corrente 
proporcional a corrente de linha para o 
circuito de proteção e dispositivos de 
controle. 
 
 Um transformador de corrente é do 
tipo anel, usando um terminal de força 
condutor de corrente como primário, que 
induz uma corrente no secundário, por 
indução magnética. 
 
Amplificadores magnéticos 
 
 É um dispositivo de controle, sendo 
empregado em muitos sistemas 
eletrônicos de aeronaves, por sua 
robustez, estabilidade e segurança em 
comparação com as válvulas a vácuo. 
 
Válvulas eletrônicas 
 
O uso das válvulas nos sistemas 
eletrônicos e elétricos declinou-se devido 
ao aparecimento dos transistores, por 
casa das inúmeras vantagens. 
Entretanto alguns sistemas de 
aeronaves podem usar válvulas em 
alguns aparelhos. 
 
 Elas foram desenvolvidas para 
equipamentos de rádio-transmissor, para 
controlar voltagem e corrente, como 
osciladores para gerar sinais de áudio e 
radiofreqüência e como retificadores, 
para converter C.A em C.C. 
 
Numa válvula, os elétrons são fornecidos 
por um pedaço de metal chamado 
catodo, que é aquecido por corrente 
elétrica. 
 
 As válvulas podem ser classificadas em 
quatro tipos: diodo, triodo, tetrodo e 
pentodo. 
 
O diodo é usado exclusivamente para 
transformar CA em C.C. 
 14
 
 O triodo é uma válvula de três 
elementos, uma placa, o catodo e a 
grade, localizado entre o catodo e a 
placa. A grade é uma malha de fio fino 
ou tela, que serve para controlar o fluxo 
de elétrons entre o catodo e a placa. 
 
O tetrodo além de possuir a placa, o 
catodo e a grade possuem uma grade 
adicional (que reduz alguns efeitos 
causados pelo retorno de alimentação 
de energia da saída da válvula para a 
grade. 
 
Transistores 
 
È um componente eletrônico que tem a 
mesmo desempenho de uma válvula a 
vácuo, porém possui algumas vantagens 
adicionais como o baixo peso, tamanho 
reduzido, não requer aquecimento e não 
acelera a extração de sinal, sem contar 
que seu tempo de vida é três vezes 
maior em comparação com a válvula. 
 
A principal desvantagem do transistor é 
sua baixa potencia de saída e sua faixa 
de freqüência limitada. 
 
 Um transistor é um semicondutor que 
pode ser de dois tipos de materiais, cada 
qual com propriedades elétricas. As 
interfaces entre as partes do transistor 
são chamadas de junção. Diodos de 
selênio e germânio são exemplos de 
componentes, chamados de diodos de 
junção. 
 
 A maioria dos transistores é feita de 
germânio, aos quais certas impurezas 
(geralmente arsênio) são acrescentadas 
para passarem certas características. 
 
 O tipo de transistor que pode ser usado 
no lugar da válvula triodo é o transistor 
de função, que possui um emissor, base 
e um coletor (que ao catodo, grade e 
placa respectivamente). 
 
 Os transistores de função são de dois 
tipos: o NPN e o PNP, sendo N rico em 
elétrons (funciona como corrente de 
elétrons) e P escasso de elétrons 
(funciona como lacunas). 
 
 Para identificar se o transistor é NPN 
ou PNP no circuito é só checar a seta na 
base (se a seta estiver posicionada fora 
da base será NPN, se a seta estiver na 
direção da base será PNP). 
 
 O diodo “Zener” é usado para 
regulagem de voltagem. São chamados 
assim por abrirem (passar corrente) 
quando o potencial do circuito é igual ou 
acima da voltagem desejada. 
 
 O “Zener” pode ser usado em lugares 
em que a válvula não pode, devido ao 
tamanho e em circuitos de baixa 
voltagem. 
 
Retificadores 
 
 È um dispositivo que transforma C.A 
em C.C, pela limitação da regulagemda 
direção do fluxo da corrente. 
 
 Os principais tipos de retificadores são 
os de discos, estado sólido e a válvula 
de vácuo. 
 
 Os retificadores a disco operam pelo 
principio de fluxo de corrente elétrica, 
através da junção de dois materiais 
condutores. 
 
 O três discos mais encontrados na 
aviação é o de óxido de cobre, selênio e 
sulfito de cobre magnésio. 
 
Materiais de aviação e processos 
 
 São identificados pelo número de 
identificação (Part Number) ou nome do 
fabricante. 
 
 Normalmente são identificados pelas 
letras NAS, NA e MS seguidas de 
números. 
 
 Os prendedores rosqueados 
(parafusos) são dispositivos de fixação 
que permitem segurança e rapidez na 
união de peças. 
 
 Existem dois tipos de parafusos: 
comuns (bolt), que se colocam quando 
há necessidade de uma grande 
firmeza e os que são usados somente 
para juntar duas ou mais peças sem 
precisar de grande rigidez que são 
chamados de rosca soberba (screw). 
Este tipo de parafuso é auto frenante e 
com trepidação, ele automaticamente se 
afrouxa. 
 
 Existe também outra diferença entre 
eles: o parafuso comum tem as pontas 
comuns (faces paralelas) e a de rosca 
soberba que tem as pontas rombudas. 
 
 Quando houver necessidade de se 
substituir qualquer dos dois tipos de 
parafusos sempre devemos alterná-los 
pelo original. 
 
 Os parafusos e as porcas são também 
fabricados com rosca esquerda. Os 
parafusos e as porcas de rosca direita 
têm seu aperto no sentido dos ponteiros 
do relógio, e o da esquerda no sentido 
inverso. São classificadas como RH e 
LH respectivamente. 
 
Os parafusos especiais são identificados 
de um modo geral com uma letra “s” 
estampada na cabeça. 
 
 Os parafusos AN são encontrados em 
três estilos de cabeça: hexagonal, 
clevis e com olhal. 
 
 
 
 Os parafusos de cabeça hexagonal são 
usados em estruturas ou áreas que 
envolvam cargas de tensão e de 
cisalhamento. 
 
 Os parafusos e as porcas de liga de 
alumínio não são usados quando tiverem 
que ser removidos repetidamente por 
serviços de manutenção e inspeção. 
 
 As porcas de alumínio podem ser 
usadas com parafusos de aço banhados 
de cádmio que sofram cargas de 
cisalhamento em aeronaves comuns; 
mas não poderão ser utilizadas em 
aeronaves que usem o meio líquido para 
pouso e decolagem (hidroaviões e 
anfíbios), devido à possibilidade de 
corrosão entre metais diferentes 
(corrosão eletroquímica). 
 
Identificação e códigos 
 
 Os parafusos são fabricados em uma 
grande variedade e formatos. 
 
 Os parafusos podem ser identificados 
pelo formato da cabeça, método de 
fixação, material usado ou emprego. 
 
 Os parafusos tipo AN podem ser 
identificados pelo código na cabeça. 
 
 A marca geralmente indica o fabricante, 
o material de que é feito e se é um tipo 
AN padrão ou um parafuso para fim 
especial. 
 
 Um parafuso AN padrão é marcado 
com riscos em relevo ou com asterisco; 
o aço resistente à corrosão indicado por 
um simples risco; o de liga de alumínio 
AN é indicado por dois riscos opostos. 
 
Os parafusos NAS de tolerância mínima 
são marcados com um triangulo riscado 
ou rebaixado. 
 
 Os parafusos que receberam inspeção 
magnética (magnaflux) ou por meio 
fluorescentes (Zyglo) são indicados com 
as letras MF na cabeça ou cor laranja 
na cabeça. 
 
Porcas de aeronaves 
 
 As porcas usadas em aviação são 
feitas de diversos tamanhos e formatos. 
 
 15
 Elas são fabricadas de aço carbono, 
banhado em cádmio, aço inoxidável e 
podem ser de rosca direita ou esquerda. 
 
 Elas podem ser divididas em dois 
grupos: comuns e auto freno. 
 
 Comuns são aquelas que devem ser 
frenadas por um dispositivo externo com 
contra-pino, arame de freno ou contra-
porcas; e se classificam em: lisa, 
castelo, sextavada lisa e hexagonal. 
 
 A porca - castelo é usada com 
parafusos com freno para contra pino. 
 
 A porca lisa requer um dispositivo 
auxiliar de tratamento como uma contra-
porca ou arruela de freno. 
 
 A porca borboleta é aplicada onde é 
desejada firmeza que pode ser obtida 
apenas com os dedos. 
 
 As porcas de auto - freno podem ser de 
dois tipos: metal e freno de fibra. 
 
 As porcas auto - freno são usadas em 
aeronaves para proporcionar ligações 
firmes sem soltar, mesmo com severas 
vibrações. 
 
 A porca de fibra não deve ser usada 
em partes de escapamento por que seu 
limite de 126ºC. 
 
Arruelas de aviação 
 
 As arruelas de aviação usadas no 
reparo de células de aeronaves podem 
ser do tipo: Planas, freno e especiais. 
 
Planas > Proporcionam uma superfície 
plana de apoio e atendem como um 
calço para ajustar uma correta distância 
entre a porca e o parafuso. Arruelas 
planas devem ser usadas sob arruelas 
freno para evitar danos à superfície do 
material. 
 
Freno >São usadas onde as casteladas 
e auto - freno não podem ser instaladas. 
A ação da mola da arruela de freno 
proporciona fricção suficiente para evitar 
o afrouxamento da porca devido à 
vibração. 
 
 A arruela de pressão AN 935 é 
conhecida também como arruela de 
pressão. 
 
As arruelas dentadas tipo estrela são 
usadas como freno para provocar 
blindagem no sistema elétrico. 
 
Especiais > Podem ser planas para 
serem usadas sob porcas ou 
escareadas para parafusos com cabeça 
em ângulo (orifícios escareados). 
 
Arruelas freno à prova de vibração 
 
 São arruelas circulares com uma 
pequena aba a qual dobrada de 
encontro a uma dessas faces laterais de 
uma porca ou da cabeça de um parafuso 
sextavado, travando nessa posição. 
 
 As arruelas freno de aba podem 
suportar maiores temperaturas do que 
os outros métodos de segurança e 
podem ser usadas sob severa vibração. 
 
 Elas deverão ser usadas apenas uma 
vez, porque as abas tendem a se 
quebrar quando dobradas pela segunda 
vez. 
 
Torque e torquímetro 
 
 São de três tipos: Barra flexível, 
estrutura rígida e catraca. 
 
 
 
Obs. > Quando for usado o torquímetro 
de barra flexível não devemos usar 
extensão. O resultado não é confiável. 
 
Caso seja usado outro tipo de 
torquímetro com a extensão devemos 
usar a fórmula para obtemos o torque 
determinado 
 
 
 
Prendedores de abertura rápida 
 
 São usados para fixar janelas de 
inspeção (aberturas encontradas no 
intradorso da asa ou nas outras partes 
da aeronave) para facilitar inspeção de 
cabos de comando ou corrosão em 
longarinas e nervuras. 
 
 Os mais importantes são: DZUZ, 
CAMLOC e AIRLOC. 
 
DZUZ >A mola é feita de aço em banho 
de cádmio para evitar corrosão e 
favorece a força que trava ou prende o 
pino no lugar quando dois conjuntos são 
unidos. 
 
CAMLOC> São usados para prender 
coberturas e carenagem da aeronave. 
 
 Ela consiste de três partes; um 
prisioneiro, um ilhós e um receptáculo 
que pode ser de dois tipos: Rígido e 
flutuante. 
 
 O prisioneiro e o ilhós são instalados na 
parte removível enquanto o receptáculo 
e rebitado na estrutura da aeronave. Um 
quarto de volta no sentido horário é o 
suficiente para acionar a trava do 
prendedor. 
 
 Esse tipo tem uma grande 
desvantagem porque com a trepidação 
poderá haver um afrouxamento do 
prendedor. 
 
AIRLOC >Consiste em três partes: um 
prisioneiro, um pino e um receptáculo. 
 
 Os prisioneiros são construídos em três 
estilos de cabeça: lisa, oval e 
borboleta. 
 
Cabos de comando 
 
 São usados para transmitir os 
movimentos do manche e dos pedais às 
superfícies de comando, assim como os 
compensadores no controle dos motores 
e outros sistemas da aeronave. 
 
 Os cabos de comando são fabricados 
de aço inoxidável e sua tensão é 
regulada de acordo com variações na 
temperatura e esforço sofrido no cabo. 
 
 As partes que compõem o cabo de 
comando são: 
 
Fio > Cada um dos componentes de 
uma perna. 
 
Perna > Conjunto de fios torcidos em 
forma helicoidal. 
 
Cabo > Conjunto de pernas torcidas em 
forma helicoidal. 
 
Alma > Parte interna entre as pernas. 
Lembrando que a medição do diâmetro 
de um cabo de comando deve ser feita 
com a ajuda de um paquímetro. 
 
 Um

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