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THICHOMONAS As espécies encontradas no homem são: T.vaginalis, T.tenax, T hominis e T. fecalis. Tricomonas vaginalis- não patogênica- foi descrita pela primeira vez em 18136- isolando o protozoário de uma mulher com vaginite- Também foi observado em um homem com uretrite- menos comum. O T. tenax- não patogênico- vive na cavidade bucal humana. T. hominis- não patogênico- habita o trato intestinal humano. T. fecalis- foi encontrado em um único paciente- não há certeza, portanto, se o homem é seu hospedeiro primário. MORFOLOGIA 1. T. vaginalis 2. T. tenax 3. T.hominis A trichomonas vaginalis é a espécie que causa a patogenia em humanos e por isso é a mais estudada. MO- Membrana ondulante FL- Flagelos HI- hidrogenossomos AX-axóstilo FP- Filamento parabasal CP-corpo parabasal • Célulla polimorfa: elipsóide, ovais, piriforme e algumas vezes esféricos. •Não possui a forma Cística, somente TROFOZOÍTO •Possui 4 flagelos anteriores livres •Blefaroplasto está situado antes do axóstilo. •Núcleo elipsóide e não apresenta mitocôndrias LOCAL DA INFECÇÃO T. vaginalis: trato genitourinário do homem e da mulher. Não sobrevive fora do sistema urogenital. TRANSMISSÃO •Relação sexual desprotegida. •O homem é o vetor da doença- e na grande maioria das vezes é portador assintomático. PATOGENIA •Nascimento prematuro •Baixo peso •Infertilidade •T.vaginalis promove a transissão do HIV Estudos demonstraram a associação entre tricomonóase e ruptura prematura de membrana- parto prematuro, baixo peso,natimorto, morte neonatal,etc. Mulheres com tricomoníase possui duas vezes mais chances de risco de infertilidade comparado com as que nunca tiveram a doença. O protozoário infecta o trato urinário superior, causando resposta inflamatória, destruindo assim a estrutura tubária- inibindo a passagem dos espermatozóides ou óvulos pela tuba uterina. A infecção por T.vaginalis, faz surgir uma forte resposta imune celular local- essa resposta imune vai induzir a infiltração de leucócitos- incluindo células a-alvo do HIV- T CD4+ e macrófagos. Por causar pontos hemorrágicos na mucosa- pode ser possível o acesso direto do vírus HIV. T. vaginalis tem capacidade de degradar o inibidor de protease leucocitária secretória- que bloqueia o ataque do HIV às células. MECANISMO DA PATOGÊNESE O aumento do pH, estabelece T. vaginalis na vagina, pois o organismo cresce em pH maior que 5. O contato inicial entre T.vaginalis e leucócitos promove a formação de pseudópodes , internalização e degradação da células imunes nos vacúolos fagocíticos do parasito. A interação entre o parasita com seu hospedeiro é um processo complexo, em que componentes associados a superfície celular do parasito e células epiteliais do hospedeiro, além de componentes solúveis encontrados nas secreções vaginal e uretral. SINAIS E SINTOMAS O Trichomonas vaginalis provoca infecção apenas no trato urogenital humano. O espectro da infecção pode ser assintomática ou aguda e o período de incubação varia de 3 a 20 dias. Nas mulheres provoca uma vaginite caracterizada por corrimento vaginal fluido e abudante de cor amarelo-esverdeada, bolhoso, odor fétido, com mais frequencia no período pós-menstrual. A mulher apresenta disúria, dispareunia de intróito (dor e dificuldade para as relações sexuais) e poliúria. A vagina e a cérvice podem ser edmatosas e eritrematosas, com erosão e pontos hemorrágicos na parede cervical- ( colpitis macularis ou cérvice com aspecto de morango. No homem a tricomoníase é mais comumente assintomática ou apresenta-se como uma uretrite com fluxo leitoso ou purulento com leve sensação de prurido na uretra. DIAGNÓSTICO Clínico e laboratorial. Somente o diagnóstico clínico acarretaria em muitas subnotificações e diagnósticos falsos, haja vista os sintomas serem confundidos com outras IST´s. Laboratorial: colheita de amostras: vaginal, uretral, esperma. Exame microscópico convencional de preparações a fresco e de esfregaços fixados e corados. PROFILAXIA Uso de preservativos, abstinência de contato sexual com pessoa infectada, tratamento simultâneo para parceiros sexuais, mesmo quando apenas um seja diagnosticado. TRATAMENTO Metronidazol,tinidazol, ornidazol, nimorazol, carnidazol e secnidazol. ( não devem ser usados via oral em gestantes.
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