Buscar

Punção Aspirativa por Agulha Fina (PAAF)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
CAMPUS ARAPIRACA
GRADUAÇÃO EM MEDICINA
DISCIPLINA DE ANATOMIA PATOLÓGICA
Nome: Vivianne Beatriz dos Santos Lúcio	
Punção Aspirativa por Agulha Fina
A técnica de Punção Aspirativa por Agulha Fina (PAAF) consiste na obtenção de amostras de nódulos ou tumores utilizando uma agulha de pequeno calibre de órgãos como tireoide, mama e linfonodos. Outros órgãos mais profundos também podem ser puncionados por essa técnica como fígado, pâncreas e pulmão, sendo estes podendo ser acessados mais facilmente com o auxílio de ultrassom, conferindo maior segurança na localização e punção do órgão. Uma das principais vantagens da PAAF é de ser minimamente invasiva, não necessitando a realização de uma incisão. A principal desvantagem é que a agulha não pode remover quantidade suficiente de tecido para um diagnóstico definitivo, ou aspirar porções de tecido saudável. Não é necessária anestesia ou preparos prévios como em outros tipos de procedimentos.
Os materiais utilizados para a realização do procedimento incluem agulha de pequeno calibre (entre 0,5mm e 0,7mm), luvas estéreis, solução para antissepsia, seringa de 10 ou 20ml, gaze estéril e lâminas histológicas. Agulhas de menor ou maior calibre podem ser utilizadas a depender da consistência do material e profundidade, como por exemplo o uso de agulha de insulina com calibre 0,45mm para lesões mais superficiais, ou agulhas de calibre 0,8mm para aspiração de material espesso. O paciente deve ser corretamente posicionado, geralmente em decúbito dorsal, e a lesão deve ser identificada através da palpação. O sangramento no local da punção é muito raro, exceto em pessoas com distúrbios hemorrágicos. Mesmo quando isso ocorre, o sangramento é quase sempre muito autolimitado.
Após a coleta do material, a preparação irá variar de acordo com a consistência do material aspirado. Materiais líquidos, puncionados de nódulos císticos, necessitam ser centrifugados previamente para que seja utilizado o sobrenadante na confecção do esfregaço na lâmina. Em tais casos, as amostras são encaminhadas ao laboratório em recipiente limpo ou na própria seringa, mantendo-as em geladeira se não puderem ser encaminhadas imediatamente. Não é preciso fixação prévia do material uso de anticoagulante.
Nas amostras predominantemente celulares dos nódulos sólidos, remover a agulha da seringa e puxar o êmbolo para trás, a fim de permitir a entrada de ar na seringa. Acoplar novamente a agulha e, com o orifício do bisel tocando levemente a superfície de uma lâmina, empurrar o êmbolo da seringa a fim de depositar uma gota do material, com 2mm a 3mm de diâmetro, diretamente sobre a lâmina para a preparação dos esfregaços.
REFERÊNCIAS:
Pinto, F. R. G.; Katz, L. M. C. Caderno de Referência 2: Citopatologia não ginecológica. Brasília: Ministério da Saúde. Rio de Janeiro: CEPESC, 2012.

Outros materiais