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- Pertence ao grupo dos helmintos -TAXONOMIA FILO PLATYHELMINTHES (VERMES CHATOS) CLASSE CESTODA (VERMES EM FITAS) ORDEM CYCLOPHYLLI DEA (4 VENTOSAS) Gênero Taenia ( causa teníase/ cisticerco se) Gênero Echinoco ccus Genero Hymenol epis ORDEM DIPHYLLOBOT RRIUM (2 PSEUDOBOTRÍ DIAS) Gênero Diphyllobot rium (espécie conhecida como a tênia do peixe) Essas são as ordens que inclui espécies que parasitam o homem CARACTERÍSTICAS GERIAS - Corpo em forma de fita e segmentados (anéis ou proglotes) - Parasitas heteróxenos, necessitando de um hospedeiro intermediário e definitivo - Ausência de tudo digestório, e devido a isso são parasitas obrigatórios. Dessa forma, todo nutriente que necessitam, precisam adquirir do hospedeiro - Hermafroditas, cada proglote possui conjunto completos de órgão reprodutivos masculino e feminino - ESTRÓBIO: corpo nitidamente segmentado • Formado por segmentos (anéis ou proglotes) com níveis crescentes de maturidade masculino e feminino. Quanto mais próximo do escólex, os proglotes mais são imaturas sexualmente. As proglotes do meio são mais maduras sexualmente, pronta para a fecundação, e as posteriores são proglotes grávidas que já contém os ovos • Podem ocorrer uma autofertilização da proglote, com espermatozoides e óvulos produzidos pelos órgãos genitais do segmento são fecundados. Os espermatozoides da mesma proglote fecundam os Mais conhecida é a tênia, também nomeada como solitária As ventosas são importantes para adesão nos tecidos, permitindo se manter no intestino. Os ganchos permites penetração mais profunda nos tecidos Rostro (proeminência) Açúles (espinhos) Imaturas sexualmente Maduras sexualmente Fertilizadas que contém ovos AUTOFERTILIZAÇÃO FERTILIZAÇÃO EM EPRIGOTES DIFERENTES, NO QUAL O ESPERMATOZOIDE MIGRA óvulos da mesma proglote. Também pode ocorrer fertilização de um segmento por espermatozoides produzidos em outros segmentos do mesmo cestóide ou fertilização entre cestoides diferentes • Proglote jovem: imatura com órgãos reprodutores mal definidos • Proglote madura: órgãos reprodutores completos e aptos para fecundação (hermafroditas) • Proglote grávida: órgãos reprodutores involuídos e útero ramificado (repleto de ovos). É importante para o processo de identificação do cestóide, pois tem proglote com características diferentes, em cestóide de espécie diferente - ESCOLÉX (CABEÇA) com estruturas de fixação (ventosas) • Pode ter variações dependendo da ordem; A ordem ORDEM CYCLOPHYLLIDEA possui 4 ventosas musculares que permitem forte adesão aos tecidos, que é importante para que consiga se manter no intestino; ORDEM DIPHYLLOBOTRRIUM possui 2 pseudobotrídias, que apresentam duas fendas longitudinais • Pode apresentar rosto (proeminência) provido de acúles (espinhos) /ganchos permitem penetração mais profunda aos tecidos - COLO OU PESCOÇO: suporta o escólex, e o elemento de ligação com o estróbilo - Existem dois tipos de ovos: - Principais formas larvárias: tênias - Família • Taenia solium • Taenia saginata - São os cestoides mais frequentemente encontrados parasitando os humanos - Responsáveis pelo complexo teníase- cisticercose, que são os conjuntos de alterações patológicas causadas pelas formas adultas e larvares nos hospedeiros - A infecção causada pela tênia adulta é a teníase, e a infecção causada pela larva é a cisticercose - DEFINIÇÃO: • A teníase é uma infecção intestinal humana no intestino delgado, causada por formas adultas de T.saginata (4 a 12 m) e T,solium “solitárias” (1 a 5 m)porque o indivíduo é infectado por apenas um. • A cisticercose é uma infecção causada pela larva de T.solium, se localizando principalmente em olhos músculos e cérebro EPIDEMIOLOGIA - As tênias são encontradas em todas as partes do mundo em que a população tem o hábito de comer carne de porco ou de boi crua ou malcozida - T. saginata 45 a 60 milhões de infectados no mundo, sendo endêmicas nas Américas, Europa e Oriente médio - T. solium 20 a 50 milhões albergam cisticercos no mundo, sendo responsáveis por cerca de 28 mil mortes anuais. Endêmica na América Latina, África Subsaariana e sul e sudeste da Ásia. - Neurocisticercose, que é quando a larva se localiza no SNC , estima-se que se tenha 2,,5 a 8,3 milhões de indivíduos no mundo - Complexo teníase-cisticercose no Brasil tem uma alta incidência, com relatos principalmente na Bahia, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, São Paulo, Rio Grande do Sul e Rondônia - Complexo teníase- cisticercose está relacionado a esses fatores: 6 pares de gancho Apresenta um orpéculo 1. Condições precárias de higiene 2. Métodos de criação de animais 3. Deficiência dos serviços de inspeção de carnes, como por exemplo abatedouros clandestinos 4. Influencia dos hábitos alimentares: não prevalência da teníase/cisticercose em judeus, indianos e vegetarianos verme adulto teníase - Corpo achatado, dorsoventralmente, em forma de fita - Cor branca leitosa - Extremidade anterior bastante afilada - As tênias tem um ciclo heteróxenos, ou seja tem um ciclo intermediário e definitivo (homem). - O hospedeiro intermediário, varia: • T.solium: porco • T.saginata: bovinos - Tanto a tênia solium com a saginata, possuem uma proglote hermafrodita - O importante para a diferenciação é a proglote grávida, pois somente pelas ovos essa diferenciação não é feita, visto que os ovos são idênticos - Somente T.solium causa a cisticercose, que é uma doença mais crítica do que a teníase - As proglotes grávidas sofrem apólise, ou seja, se desprendem-se espontaneamente do estróbilo, sendo liberado nas fezes. Ou no caso das T.saginata entre as evacuações. Essas proglotes que estão com ovos se movimentam, liberando esses ovos OVO teníase - Identico independete da espécie - Esférico - 30 micrometro de diâmetro - Camada protetora que é o embrióforo - Interior: embrião hexacanto ( 3 pares de gancho) ou oncosfera T.solium T.saginata Escoléx esférico com rostro, acúles e 4 ventosas Escoléx quadrangular com e 4 ventosas Ramificações uterina POUCO numerosa. Com ramificações dendríticas Ramificações uterina MUITO numerosa, ramificação dicotômica embrióforo ciclo biológico teníase 1. Ovos que foram liberados pelo hospedeiro definitivo pelas fezes. Quando não se tem saneamento básico ou quando o ser humano defeca no ambiente, contaminado-o 2. Esse ovos no meio ambiente pode contaminar alimentos, pastos, verduras, ou a água. Um bovino (T.saginata), ou um suino (T.solium), vai se infectar ingerindo esses ovos, 3. No interior desses hospedeiros intermediários se têm eclosão, liberação da oncosfera que penetra as vilosidades intestinais, segue em direção ao sangue ou linfa e atinge alguns tecidos como ( pele, músculo esquelético, cardíacos, olhos, cérebro e etc) que vão se desenvolver formando cisticercos 4. O homem se infecta quando ingere esse músculo contendo cisticercos, da carne crua ou mau passada do corpo/boi 5. Cisticerco dar origem a um indivíduo adulto, e com 3 meses já inicia a liberação das proglotes Tênia adulta - Presente no intestino delgado patogenia e sintomatologia - Assintomáticos - Fenômenos tóxicos alérgicos, por substâncias excretadas pelas tênias - Hemorragias, por fixação do verme na mucosa - Hipo ou hipersecreção de muco devido ao processo inflamatório causado pela têniase - Pode apresentar tontura, astenia, apetite excessivo (pois a tênia vai está consumido os nutrientes do indivíduo), nâuseas, vômito, alargamento do abdomen e perda de peso - Complicaçõesocasionais: penetração de proglote no apêndice, gerando apendicite; Obstrução intestinal pela massa do estrtóbio Diagnóstico - Clínico: difícil porque a maioria dos portadores são assintomáticos ou tem sintomas grastointestinais que são comuns a outras parasitoses e doenças - Laboratorial (preferencial) • Pesquisa de ovos nas fezes ou região perianal; Não é uma identificação a nível de espécie, somente de gênero. Os metódos utilizados são o de: método de Hoffmann, Pons e Janer ou Lutz Cisticerco ingerido sofre ação do suco gástrico Cisticerco evagina e fixa-se na mucosa do intestino delgado TÊNIA ADULTA CISTICERCO ESCÓLEX INVAGINADO ESCÓLEX SE EVAGINA Ação do suco gástrico (sedimentação espotânea) e o método de Graham (fita adesiva) • Pesquisa de proglotes nas fezes ; é uma identificação a nível de espécie, pelas ramificações uterinas é possível saber se é tênia solium ou saginata. O método utilizado é: taminação (lavagem em peneira fina e clareamente com ácido acético) e identificação as proglotes retidas nas peneiras, podendo assim identificar a espécie de tênia. Também pode se utilizar a ELISA para detecção de coproantígenos • Método de Graham (mais específico para tênia): 1- Consistem em colocar uma fita adesiva transparente (5 a 6 cm) sobre o fundo de um tubo de ensaio- lado do adesivo coltado para fora. 2- Abrir a prega anal do paciente e encostar o lado adesivo da fita na região perianal, fazendo compressões, para que os ovos fiquem grudados na fita 3- Distende a fita na lâmina e observa ao microscópio (10x) tratamento - Mebendazol- 200 mg, 2x/dia por 3 dias - Praziquantel- 10 a 20 mg/kg dose única - Albendazol- 400 mg/dia dose única cisticerco - Forma larval encontrada no gênero Taenia em hospedeiros vertebrados - Tanto a tênia sollium como a saginata forma o cisticerco, mas o cisticerco que é capaz de causar cisticercose homem, é somente o cisticerco da tênea sollium - T.solium: possui rostro, acúles, ventosas - Pode chegar a até 12 mm de comprimento - Permanecem viáveis por cerca de 2 anos (20 a 30 meses) - No tecido do hospedeiro o cisticerco está viável, depois sofre ação do sistema imunológico, no qual começa a se degenerar e passa por um processo inflamatório, no qual no final o cisticerco fica calcificado, no qual não está mais viável VESÍCULA CHEIA DE LÍQUDO ESCÓLEX INVAGINADO cisticercose ciclo biológico - Homem ingere o ovo, no qual irá eclodir liberando as larvas. No trato digestivo o embrião hexacanto é liberado pela ação dos sucos gástricos e bile. E há penetração ativa do embrião na mucosa, que cai na circulação sanguínea ou linfática no qual chega em tecidos moles ( cérebro, olhos, músculos) no qual se desenvolve em cisticerco. Como na cisticercose o homem ingere o ovo, o cisticerco vai está no tecido, no qual não consegue se desenvolver para verme adulto, POR ISSO PERMANECE COMO CISTICERCO - Infecção: consome ovos de tênia solium, como em verduras mal lavadas, água contaminada, mão suja com ovos de tênia solium, • Autoinfecção: ocorre em indivíduos portadores de T.solium, no qual ocorre através de: Externa: ingestão de ovos (mão contaminada ou coprofagia) Interna: Vômitos ou movimentos retroperistálticos do intestino, possibilita a presença de proglotes grávidas ou ovos no estômago no qual acarretam na eclosão do ovo( pouco aceita pelos profissionais de saúde) • Heteroinfecção: ingestão de água ou alimentos contaminados com ovos patogenia e sintomatologia cisticercos - Os cisticercos podem alojar-se nos tecidos musculares ou subcutâneos, glândulas mamárias (raro), globo ocular e sistema nervoso central, no qual tem as piores consequências - Consequências: • Mecânia : deslocamento ou compressão dos tecidos • Inflamatória: presença de células inflamatórias (linfócitos, plasmócitos, eosinófilos e gigantócitos), no local aonde está o cisticerco - Manifestação clínicas dependem: • Número e localização dos cisticercos • Estágio de desenvolvimento do cisticerco (ativo- viável, degenerando- sofrebdo ação do sistema imunológico ou inativo-calcificado) • Resposta imunológica do hospedeiro - CISTICERCOSE MUSCULAR - Geralmente é assintomática - Cisticersos desenvolvem reação local e calcificam-se após a morte - Em grande quantidade pode causar dor, fadiga e câibra - No coração pode causar palpitações, ruídos anormais e dispneia - CISTICERCOSE NO TECIDO SUBCUTÂNEO Geralmente é assintomática Cisticerco palpávl e indolor - CISTICERCOSE OCULAR Sintomas variam desde a redução discreta da acuidade visual até a cegueira - NEUROCISTICERCOSE - Apresentação clínica mais comum e relevante - Os cisticercos podem localizar-se no córtex cerebral, meninges ou ventrículos, E dependendo da localização tem sintomas diferentes - Podem causar convulsões, cefáleia intensa, hipertensão intracraniana, nâuses e vômitos (cistos afetam a drenagem liquórica), distúrbios visuais e psiquiátricos - Calcificações estão associadas a epilepsias cisticercose diagnóstico - Tem que analisar os aspectos clínicos, epidemiológicos e laboratoriais (diferente da teníase, não está liberando ovos nas fezes, assim não tem como fazer análise das fezes) - Importante: • Procedência do paciente • Criação inadequada de suínos • Hábitos higiênicos • Serviços de saneamento básico • Qualidade da água • Ingestão de carne de porco malcozida • Diagnóstico de teníase no paciente ou em familiares - Laboratorial: pesquisa do parasito por meio de observações anatopatológicas de biópsias, necrópsias e cirurgias Na cistercercose ocular, é ideal que se faça um exame oftamoscópio de fundo de olho Na neurocisticercose: • Sorológico- ELISA ( pesquisa de Ag no soro ou líquor), immublot (pesquisa de Ac ou outras proteínas no líquor) • Imagem- ressonância magnética nuclear (RMN), tomografia computadorizada (TC) Ambos reconhecem cistos em diferentes estágios de evolução: viável e em degeneração cisticercose tratamento - Alberdazol (10-15 mg/kg/dia, durante 8 dias) + corticosteroides ( reduzir a resposta inflamatória como consequência da morte dos cisticercos) - Praziquantel (50 mg/kg/dia, durante 15-30 dias) + corticoides - Anticonculsivantes- cerca de 62% dos pacientes são portadores de epilepsia associada - Remoção cirúrgica de cisticercos existentes no sistema ventricular é geralmente indicada profilaxia complexo teníase-cisticercose - Impedir o acesso do suíno e do bovino ás fezes humanas - Saneamento básico - Tratamento dos casos humanos nas populações-alvo - Educação em saúde - Orientar a população a não comer carne crua ou malcozida - Filtração ou fervura da água - Higienizar corretamente os alimento - Melhoria do sistema de criação de animais - Inspeção rigorosa da carne e fiscalização dos matadouros - OMS recomenda que carcaças com mais de 20 cisticersos devem ser descartadas. Com menos de 20 podem ser tratadas, com submissão dessas carnes a 96 C /10 minutos; 45 C/2 horas / -20C/12 horas outros ceStódEO de importância MÉDICA ECHINOCOCCUS SP - Dentro desse gênero no BR, as espécias mais relevantes são E.granulosus e E.vogeli, ambos causam uma doença denominada Hidatidose, que é causada pela forma larval ESPÉCIE DISTRIBUIÇÃO HOSPEDEIRO HISDATIDOSE E. vogeli Américas do Sul e Central- BR (região amazônica) Cães (HD), roedores silvestres, pacas e cutis (HI) Policística- cistos múltiplos disseminados E. granulosus Cosmopolita (clima temperado- RS) Canídeos (HD), herbívoros- ovinos, bovinos, suínos, caprinos e cervídeos (HI), homem (H.acidental) Cística ou inocular EPIDEMIOLOGIA - Zoonose rual, relacionada a criação de ouvinos e bovinos,com cães de pastoleiros - Ampla distribuição geográfica; As regiões de maior prevalência têm tradição na criação de ovinos associada á presença de cães de pastoleiros - No mundo se tem 2 a 3 milhões de infectados; No Chile, Argentina, Uruguai, Peru e Brasil se tem 5 mil novos casos/ ano (taxa de mortalidade 2,9%) - No Brasil é endêmica no Rio Grande do Sul E.GRANULOSUS- ASPECTO MORFOLÓGICO - Aulto mede de 4-6 mm - Esólex globoso, com 4 ventosas e rostro com acúleos - Colo curto - Estróbilo: com 3 a 4 proglotes - Localiza-se junto -a mucosa do intestino delgado de cães HD - Ciclo heteroxêmico, cães (HD), ouvinos,bovinos (HI) PROGLOTE GRÁVIDA PROGLOTE MATURA PROGLOTE IMATURA A PUNÇÃO DOS CISTOS NÃO É RECOMENDADA- POR RISCO DE RUPTURA QUE PODE ACARRETAR EM UMA INFECÇÃO SECUNDÁRIA, ANAFILAXIA E DISSEMINAÇÃO DOS PROTOESCÓLICES - O homem neste ciclo está como hospedeiro acidental - Representação dos cisto hidático: os sintomas no homem depende de onde esses cistos ficam localizados, a sua quantidade e tamanho PATOGENIA E SINAIS CLÍNICOS - Assintomático - Podem apresentar sintomas por ação de mecanismos irritatativos, mecânicos, alérgicos principalmente se o cisto for rompido (devido a presença do líquido hidático, pois tem substâncias alérgenicas e antigênicas) - Principais órgão afetados; • Fígado: distúrbio hepatogástrico, sensação de plenitude pós-pandial, icterícia e ascite • Pulmão: cansaço ao esforço físico, dispneia e tosse com expectoração • Tecido ósseo - Rompimento dos cistos: protoescólises no peritônio ou em vasos (embolia pulmonar) e líquido hidático nas cavidades abdominal e/ou peritoneal (choque anafilático) DIAGNÓSTICO - Clínico: baseado nos sintomas e indentificação de massas palpáveis, pois esses cistos, ficam no tecido formando uma estrutura semelhante a tumores - Laboratorial: depende da sorologia para detecção de anticorpos específicos com os métodos (imunodifusão arco 5, hemaglutinação, imunofluorescência, ELISA e Imunoblot) - Métodos de imagem: radiografia, ecografia, ultrassonografia, cintilografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética nuclear (sugestivos) TRATAMENTO - Albendazol: 10 a 15 mg/kg/ dia em, pelo menos, três ciclos de 30 dias de tratamento, com intervalos de 14 sem medicação - PAIR: punção do líquido hidático por aspiração, inoculação de uma substância protoescolicida (matar os protoescolis) e reaspiração após 10 min- Recomendando em cisto entre 5 e 15 cm - Cirurgia: retirada integral dos cisto- Recomendado em cistos acessíveis e volumosos (necessária a dessensibilização prévia) para que não tenha o risco de choque anafilático, devido ao contato com o líquido hidático PROFILAXIA - Não alimentar cães com vísceras cruas de animais como ovinos, bovinos e suínos, principalmente fígado e pulmão - Tratar periodicamente os cães com anti-helmínticos - Higiene pessoal - Impedir o acesso de cães em hortas e reservatórios de água, pois em cães que exercem o pastoreiro, se estivem contaminados, podem defecar nesses locais, e nas fezes s etem os ovos. No caso de ingestão dessas frutas e dessa água contaminada, também pode se contaminar - Higienizar frutas e verduras PROTOESCÓLICES LÍQUIDO HIDÁTICO CICLO BIOLÓGICO 1. O hospedeiro definitivo (cão), possui o verme adulto em seu intestino, no qual libera os seus ovos nas fezes. 2. Os ovos são ingeridos pelo hospedeiros intermediários (herbívaros), no qual vai ocorrer a eclosão da oncosfera, no qual penetra nas vilosidades intestinais, no qual atinge o sangue ou linfa e se destina aos tecidos, principalmente fígado e pulmão, no qual vai ter o desenvolvimento do cistidático 3. O cão ao ingerir as víseras cruas do hospedeiro intermediário, dessa forma, ingerem esses cistidáticos. No qual essa larva se desenvolve no cão até forma o indivíduo adulto no intestino. E posteriormente mais um vez esses cãoes liberam os ovos nas fezes 4. O homem podem igerir esses ovos liberados pelo cão, é muito comum devido aos ovos ficarem entranhados nos pelos dos cães, no qual o homem se contamina e pode ingerir esses ovos. Consequentemente, se tem a eclosão, a oncosfera vai ser liberadas, no qual alcança sangue o linfa, atingindo alguns tecidos, principalmente fígado e pulmão, se desenvolvendo para cistidático, no qual o homem irá apresentar doenças chamada HIDATIDÓSE DIAGNÓSTICO - Exame parasitológico de fezes- pesquisa de ovos (sedimentação) TRATAMENTO - Praziquantel (25 mg/kg dose única) - Niclosamina ( 40 mg/kg) PROFILAXIA E CONTROLE - Manter bons hábitos de higiene - Fazer uso de instalações sanitárias - Evitar contaminação da água com fezes - Saneamento básico - Controle de insetos (pulgas e carunchos de cereais) - Tratamento de todos os membros da família ou da comunidade infectada ( pois pode ter um ciclo somente monoxêmico) HYMENOLEPIS NANA OVO E FORMA LARVAL - Popularmente chamada de tênia anâ por ser bem pequena - Tem um formato parecido com as tênias - Infecção por cestoides mais comum em serer humanos, em creches escolas e prisões, pois tem uma particularidade em PATOGENIA - Assintomáticos - Grande número de parasitos pode ter diarreia, desconforto abdominal, prurido, má absorção e perda de volume - Cosmopolita afeta principalmente crianças - Número de pessoas infectadas no mundo ultrapassa 20 milhões ADULTO - 3 a 5 cm - Escólex: 4 ventosas e um rostro retrátil com ganchos - Vida curta de +/- 14 dias - Habita o intestino delgado do homem - CICLO BIOLÓGICO CICLO HETEROXÊMICO 1. Homem como hospedeiro definitivo libera ovos nas fezes 2. Os ovos são ingeridos por insetos, no qual se desenvolve em larva 3. O homem pode ingerir acidentalmente esses incetos com as larvas; Depois que o homem ingere esse incentos se desenvolve em verme adulto CICLO MONOXÊMICO (auto-infecção) 1. Homem libera os ovos, no qual podem contaminar o ambiente (verduras, água) 2. Home ingere esse ovo por alimentos contaminados, depois da injestão ocorre a liberação da oncosfera 3. Dar oscosfera, precede a formação da larva que dar origem ao verme adulto, no qual tem ovos que podem permanecer nas proglotes grávidos ou serem liberados pelas fezes do hospedeiro, que podem ser liberados no intestino e eclodir DIPHYLLOBOTHRIUM LATUM - Mais comuns é o D.latum (peixes de água doce), e o D.pacificum (peixes marinhos) - D,latum é a principal espécie, e mais patogênica - Ocorrência foi favorecida no Brasil pela aquisição de hábitos alimentares estrangeiros, pelo consumo de peixes crus, principlemente salmão e truta - Popurlamente conhecida como “ tênia do peixe”, pois o peixe é um hospedeiro intermediário - Epidemiologia: norte da Europa, Japão, Filipinas, parte dos EUA e do sul do Chile. O Brasil não é área endêmica, porém teve locais com alguns surtos MORFOLOGIA - Adulto: • 3 a 121 m • Escólex com 2 pseudobotrídias (duas fendas alongadas longitudinalmente) • Habitam o intestino delgado (pode sobreviver por 10 anos) As vezes o indivíduo pode está infectado por 10 anos assintomático - Ovo: • Elíptico: 55 a 75 micrômetro x 40 a 60 micrômetro • Com opérculo em uma extremidade e uma pequena protuberância na outra outra extremidade PATOGENIA - O indivíduo é assintomático - Distensão abdominal, flatulência, cólica abdominal intermitente, náuses, vômitos, emagrecimento, diarreia e anemia perniciosas (infecção crônica ou alta carga parasitária- vitamina B12 é absorvida pelo parasito) DIAGNÓSTICO - Exame parasitológico de fezes- pesquisa de ovos (sedimentação) TRATAMENTO - Praziquantel ( 25 mg/kg dose única) - Niclosamida ( 1-2g) - Vitamina B12 se necessárioPROFILAXIA E CONTROLE - Não comer carne de peixe crua - Fiscalização (vigilância sanitária) - Recomenda-se que os peixes sejam submetidos a – 20C por 7 dias ou - 35 C 15 horas, pois CICLO BIOLÓGICO - CICLO HETEROXÊMICO • Homem é hospedeiro definitivo • Crustáceos e peixes, hospedeiro intermediário PSEUDOBOTRÍDIAS
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