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Características e Epidemiologia das Tênias

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- Pertence ao grupo dos helmintos 
-TAXONOMIA 
 
 FILO PLATYHELMINTHES (VERMES CHATOS) 
 
 CLASSE CESTODA (VERMES EM FITAS) 
 
ORDEM 
CYCLOPHYLLI
DEA 
(4 VENTOSAS) 
 
Gênero 
Taenia ( 
causa 
teníase/ 
cisticerco
se) 
 
Gênero 
Echinoco
ccus 
 
Genero 
Hymenol
epis 
ORDEM 
DIPHYLLOBOT
RRIUM 
(2 
PSEUDOBOTRÍ
DIAS) 
 
Gênero 
Diphyllobot
rium 
(espécie 
conhecida 
como a 
tênia do 
peixe) 
 Essas são 
as ordens 
que inclui 
espécies 
que 
parasitam 
o homem 
 
CARACTERÍSTICAS GERIAS 
 
- Corpo em forma de fita e segmentados (anéis ou proglotes) 
- Parasitas heteróxenos, necessitando de um hospedeiro 
intermediário e definitivo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Ausência de tudo digestório, e devido a isso são parasitas 
obrigatórios. Dessa forma, todo nutriente que necessitam, 
precisam adquirir do hospedeiro 
- Hermafroditas, cada proglote possui conjunto completos de 
órgão reprodutivos masculino e feminino 
 
- ESTRÓBIO: corpo nitidamente segmentado 
• Formado por segmentos (anéis ou proglotes) com 
níveis crescentes de maturidade masculino e 
feminino. Quanto mais próximo do escólex, os 
proglotes mais são imaturas sexualmente. As 
proglotes do meio são mais maduras sexualmente, 
pronta para a fecundação, e as posteriores são 
proglotes grávidas que já contém os ovos 
• Podem ocorrer uma autofertilização da proglote, 
com espermatozoides e óvulos produzidos pelos 
órgãos genitais do segmento são fecundados. Os 
espermatozoides da mesma proglote fecundam os 
Mais conhecida é a tênia, 
também nomeada como 
solitária 
As ventosas são 
importantes para adesão 
nos tecidos, permitindo se 
manter no intestino. Os 
ganchos permites 
penetração mais profunda 
nos tecidos 
Rostro 
(proeminência) 
Açúles (espinhos) 
 
Imaturas sexualmente 
Maduras sexualmente 
Fertilizadas que contém 
ovos 
AUTOFERTILIZAÇÃO FERTILIZAÇÃO EM 
EPRIGOTES DIFERENTES, 
NO QUAL O 
ESPERMATOZOIDE MIGRA 
óvulos da mesma proglote. Também pode ocorrer 
fertilização de um segmento por espermatozoides 
produzidos em outros segmentos do mesmo 
cestóide ou fertilização entre cestoides diferentes 
 
• Proglote jovem: imatura com órgãos reprodutores 
mal definidos 
• Proglote madura: órgãos reprodutores completos e 
aptos para fecundação (hermafroditas) 
• Proglote grávida: órgãos reprodutores involuídos e 
útero ramificado (repleto de ovos). É importante 
para o processo de identificação do cestóide, pois 
tem proglote com características diferentes, em 
cestóide de espécie diferente 
- ESCOLÉX (CABEÇA) com estruturas de fixação (ventosas) 
• Pode ter variações dependendo da ordem; A ordem 
ORDEM CYCLOPHYLLIDEA possui 4 ventosas musculares 
que permitem forte adesão aos tecidos, que é 
importante para que consiga se manter no intestino; 
ORDEM DIPHYLLOBOTRRIUM possui 2 pseudobotrídias, que 
apresentam duas fendas longitudinais 
• Pode apresentar rosto (proeminência) provido de 
acúles (espinhos) /ganchos permitem penetração 
mais profunda aos tecidos 
- COLO OU PESCOÇO: suporta o escólex, e o elemento de ligação 
com o estróbilo 
- Existem dois tipos de ovos: 
 
 
 
- Principais formas larvárias: 
 
 tênias 
- Família 
• Taenia solium 
• Taenia saginata 
- São os cestoides mais frequentemente encontrados 
parasitando os humanos 
- Responsáveis pelo complexo teníase- cisticercose, que são os 
conjuntos de alterações patológicas causadas pelas formas 
adultas e larvares nos hospedeiros 
- A infecção causada pela tênia adulta é a teníase, e a infecção 
causada pela larva é a cisticercose 
- DEFINIÇÃO: 
• A teníase é uma infecção intestinal humana no 
intestino delgado, causada por formas adultas de 
T.saginata (4 a 12 m) e T,solium “solitárias” (1 a 5 
m)porque o indivíduo é infectado por apenas um. 
• A cisticercose é uma infecção causada pela larva de 
T.solium, se localizando principalmente em olhos 
músculos e cérebro 
 EPIDEMIOLOGIA 
- As tênias são encontradas em todas as partes do mundo em 
que a população tem o hábito de comer carne de porco ou de 
boi crua ou malcozida 
- T. saginata 45 a 60 milhões de infectados no mundo, sendo 
endêmicas nas Américas, Europa e Oriente médio 
- T. solium 20 a 50 milhões albergam cisticercos no mundo, 
sendo responsáveis por cerca de 28 mil mortes anuais. 
Endêmica na América Latina, África Subsaariana e sul e 
sudeste da Ásia. 
- Neurocisticercose, que é quando a larva se localiza no SNC , 
estima-se que se tenha 2,,5 a 8,3 milhões de indivíduos no 
mundo 
- Complexo teníase-cisticercose no Brasil tem uma alta 
incidência, com relatos principalmente na Bahia, Rio de Janeiro, 
Minas Gerais, Paraná, São Paulo, Rio Grande do Sul e Rondônia 
- Complexo teníase- cisticercose está relacionado a esses 
fatores: 
6 pares de gancho Apresenta um 
orpéculo 
1. Condições precárias de higiene 
2. Métodos de criação de animais 
3. Deficiência dos serviços de inspeção de carnes, 
como por exemplo abatedouros clandestinos 
4. Influencia dos hábitos alimentares: não prevalência 
da teníase/cisticercose em judeus, indianos e 
vegetarianos 
verme adulto teníase 
 
- Corpo achatado, dorsoventralmente, em forma de fita 
- Cor branca leitosa 
- Extremidade anterior bastante afilada 
- As tênias tem um ciclo heteróxenos, ou seja tem um ciclo 
intermediário e definitivo (homem). 
- O hospedeiro intermediário, varia: 
• T.solium: porco 
• T.saginata: bovinos 
- Tanto a tênia solium com a saginata, possuem uma proglote 
hermafrodita 
- O importante para a diferenciação é a proglote grávida, pois 
somente pelas ovos essa diferenciação não é feita, visto que 
os ovos são idênticos 
- Somente T.solium causa a cisticercose, que é uma doença 
mais crítica do que a teníase 
- As proglotes grávidas sofrem apólise, ou seja, se 
desprendem-se espontaneamente do estróbilo, sendo liberado 
nas fezes. Ou no caso das T.saginata entre as evacuações. 
Essas proglotes que estão com ovos se movimentam, liberando 
esses ovos 
 
 
 
OVO teníase 
 
- Identico independete da espécie 
- Esférico 
- 30 micrometro de diâmetro 
- Camada protetora que é o embrióforo 
- Interior: embrião hexacanto ( 3 pares de gancho) ou 
oncosfera 
 
 
T.solium 
T.saginata 
Escoléx esférico com 
rostro, acúles e 4 
ventosas 
Escoléx quadrangular 
com e 4 ventosas 
Ramificações uterina 
POUCO numerosa. Com 
ramificações 
dendríticas 
Ramificações uterina 
MUITO numerosa, 
ramificação dicotômica 
embrióforo 
ciclo biológico teníase 
 
1. Ovos que foram liberados pelo hospedeiro definitivo 
pelas fezes. Quando não se tem saneamento básico 
ou quando o ser humano defeca no ambiente, 
contaminado-o 
2. Esse ovos no meio ambiente pode contaminar 
alimentos, pastos, verduras, ou a água. Um bovino 
(T.saginata), ou um suino (T.solium), vai se infectar 
ingerindo esses ovos, 
3. No interior desses hospedeiros intermediários se 
têm eclosão, liberação da oncosfera que penetra as 
vilosidades intestinais, segue em direção ao sangue 
ou linfa e atinge alguns tecidos como ( pele, músculo 
esquelético, cardíacos, olhos, cérebro e etc) que vão 
se desenvolver formando cisticercos 
4. O homem se infecta quando ingere esse músculo 
contendo cisticercos, da carne crua ou mau passada 
do corpo/boi 
5. Cisticerco dar origem a um indivíduo adulto, e com 3 
meses já inicia a liberação das proglotes 
 
 
 
 
Tênia adulta 
 
- Presente no intestino delgado 
patogenia e sintomatologia 
- Assintomáticos 
- Fenômenos tóxicos alérgicos, por substâncias 
excretadas pelas tênias 
- Hemorragias, por fixação do verme na mucosa 
- Hipo ou hipersecreção de muco devido ao processo 
inflamatório causado pela têniase 
- Pode apresentar tontura, astenia, apetite excessivo 
(pois a tênia vai está consumido os nutrientes do 
indivíduo), nâuseas, vômito, alargamento do abdomen e 
perda de peso 
- Complicaçõesocasionais: penetração de proglote no 
apêndice, gerando apendicite; Obstrução intestinal pela 
massa do estrtóbio 
Diagnóstico 
- Clínico: difícil porque a maioria dos portadores são 
assintomáticos ou tem sintomas grastointestinais que 
são comuns a outras parasitoses e doenças 
- Laboratorial (preferencial) 
• Pesquisa de ovos nas fezes ou região perianal; 
Não é uma identificação a nível de espécie, 
somente de gênero. Os metódos utilizados são o 
de: método de Hoffmann, Pons e Janer ou Lutz 
Cisticerco 
ingerido 
sofre ação 
do suco 
gástrico
Cisticerco 
evagina e 
fixa-se na 
mucosa do 
intestino 
delgado
TÊNIA ADULTA
CISTICERCO
 
ESCÓLEX 
INVAGINADO 
ESCÓLEX SE 
EVAGINA 
Ação do suco gástrico
 
(sedimentação espotânea) e o método de 
Graham (fita adesiva) 
• Pesquisa de proglotes nas fezes ; é uma 
identificação a nível de espécie, pelas 
ramificações uterinas é possível saber se é 
tênia solium ou saginata. O método utilizado é: 
taminação (lavagem em peneira fina e 
clareamente com ácido acético) e identificação 
as proglotes retidas nas peneiras, podendo 
assim identificar a espécie de tênia. Também 
pode se utilizar a ELISA para detecção de 
coproantígenos 
• Método de Graham (mais específico para tênia): 
1- Consistem em colocar uma fita adesiva 
transparente (5 a 6 cm) sobre o fundo de um 
tubo de ensaio- lado do adesivo coltado para 
fora. 
2- Abrir a prega anal do paciente e encostar o 
lado adesivo da fita na região perianal, fazendo 
compressões, para que os ovos fiquem 
grudados na fita 
3- Distende a fita na lâmina e observa ao 
microscópio (10x) 
 
tratamento 
- Mebendazol- 200 mg, 2x/dia por 3 dias 
- Praziquantel- 10 a 20 mg/kg dose única 
- Albendazol- 400 mg/dia dose única 
cisticerco 
- Forma larval encontrada no gênero Taenia em hospedeiros 
vertebrados 
- Tanto a tênia sollium como a saginata forma o cisticerco, mas 
o cisticerco que é capaz de causar cisticercose homem, é 
somente o cisticerco da tênea sollium 
 
 
- T.solium: possui rostro, acúles, ventosas 
- Pode chegar a até 12 mm de comprimento 
- Permanecem viáveis por cerca de 2 anos (20 a 30 meses) 
- No tecido do hospedeiro o cisticerco está viável, depois sofre 
ação do sistema imunológico, no qual começa a se degenerar 
e passa por um processo inflamatório, no qual no final o 
cisticerco fica calcificado, no qual não está mais viável 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VESÍCULA CHEIA DE LÍQUDO 
ESCÓLEX INVAGINADO
 
cisticercose ciclo biológico 
 
- Homem ingere o ovo, no qual irá eclodir liberando as larvas. 
No trato digestivo o embrião hexacanto é liberado pela ação 
dos sucos gástricos e bile. E há penetração ativa do embrião 
na mucosa, que cai na circulação sanguínea ou linfática no qual 
chega em tecidos moles ( cérebro, olhos, músculos) no qual se 
desenvolve em cisticerco. Como na cisticercose o homem 
ingere o ovo, o cisticerco vai está no tecido, no qual não 
consegue se desenvolver para verme adulto, POR ISSO 
PERMANECE COMO CISTICERCO 
- Infecção: consome ovos de tênia solium, como em verduras 
mal lavadas, água contaminada, mão suja com ovos de tênia 
solium, 
• Autoinfecção: ocorre em indivíduos portadores de 
T.solium, no qual ocorre através de: 
Externa: ingestão de ovos (mão contaminada ou 
coprofagia) 
Interna: Vômitos ou movimentos retroperistálticos do 
intestino, possibilita a presença de proglotes grávidas ou 
ovos no estômago no qual acarretam na eclosão do ovo( 
pouco aceita pelos profissionais de saúde) 
• Heteroinfecção: ingestão de água ou alimentos 
contaminados com ovos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
patogenia e sintomatologia 
cisticercos 
- Os cisticercos podem alojar-se nos tecidos musculares ou 
subcutâneos, glândulas mamárias (raro), globo ocular e 
sistema nervoso central, no qual tem as piores consequências 
- Consequências: 
• Mecânia : deslocamento ou compressão dos tecidos 
• Inflamatória: presença de células inflamatórias 
(linfócitos, plasmócitos, eosinófilos e gigantócitos), no 
local aonde está o cisticerco 
- Manifestação clínicas dependem: 
• Número e localização dos cisticercos 
• Estágio de desenvolvimento do cisticerco (ativo- 
viável, degenerando- sofrebdo ação do sistema 
imunológico ou inativo-calcificado) 
• Resposta imunológica do hospedeiro 
- CISTICERCOSE MUSCULAR 
 
 
- Geralmente é assintomática 
- Cisticersos desenvolvem reação local e calcificam-se após a 
morte 
- Em grande quantidade pode causar dor, fadiga e câibra 
- No coração pode causar palpitações, ruídos anormais e 
dispneia 
 
- CISTICERCOSE NO TECIDO SUBCUTÂNEO 
Geralmente é assintomática 
Cisticerco palpávl e indolor 
- CISTICERCOSE OCULAR 
 
 
Sintomas variam desde a redução discreta da acuidade visual 
até a cegueira 
- NEUROCISTICERCOSE 
 
- Apresentação clínica mais comum e relevante 
- Os cisticercos podem localizar-se no córtex cerebral, 
meninges ou ventrículos, E dependendo da localização tem 
sintomas diferentes 
- Podem causar convulsões, cefáleia intensa, hipertensão 
intracraniana, nâuses e vômitos (cistos afetam a drenagem 
liquórica), distúrbios visuais e psiquiátricos 
- Calcificações estão associadas a epilepsias 
cisticercose diagnóstico 
- Tem que analisar os aspectos clínicos, epidemiológicos e 
laboratoriais (diferente da teníase, não está liberando ovos 
nas fezes, assim não tem como fazer análise das fezes) 
- Importante: 
• Procedência do paciente 
• Criação inadequada de suínos 
• Hábitos higiênicos 
• Serviços de saneamento básico 
• Qualidade da água 
• Ingestão de carne de porco malcozida 
• Diagnóstico de teníase no paciente ou em familiares 
- Laboratorial: pesquisa do parasito por meio de observações 
anatopatológicas de biópsias, necrópsias e cirurgias 
Na cistercercose ocular, é ideal que se faça um exame 
oftamoscópio de fundo de olho 
Na neurocisticercose: 
• Sorológico- ELISA ( pesquisa de Ag no soro ou líquor), 
immublot (pesquisa de Ac ou outras proteínas no 
líquor) 
• Imagem- ressonância magnética nuclear (RMN), 
tomografia computadorizada (TC) 
Ambos reconhecem cistos em diferentes estágios de 
evolução: viável e em degeneração 
 
cisticercose tratamento 
- Alberdazol (10-15 mg/kg/dia, durante 8 dias) + 
corticosteroides ( reduzir a resposta inflamatória como 
consequência da morte dos cisticercos) 
- Praziquantel (50 mg/kg/dia, durante 15-30 dias) + corticoides 
- Anticonculsivantes- cerca de 62% dos pacientes são 
portadores de epilepsia associada 
- Remoção cirúrgica de cisticercos existentes no sistema 
ventricular é geralmente indicada 
profilaxia complexo teníase-cisticercose 
- Impedir o acesso do suíno e do bovino ás fezes humanas 
- Saneamento básico 
- Tratamento dos casos humanos nas populações-alvo 
- Educação em saúde 
- Orientar a população a não comer carne crua ou malcozida 
- Filtração ou fervura da água 
- Higienizar corretamente os alimento 
- Melhoria do sistema de criação de animais 
- Inspeção rigorosa da carne e fiscalização dos matadouros 
- OMS recomenda que carcaças com mais de 20 cisticersos 
devem ser descartadas. Com menos de 20 podem ser 
tratadas, com submissão dessas carnes a 96 C /10 minutos; 45 
C/2 horas / -20C/12 horas 
outros ceStódEO de importância MÉDICA 
ECHINOCOCCUS SP 
- Dentro desse gênero no BR, as espécias mais 
relevantes são E.granulosus e E.vogeli, ambos causam 
uma doença denominada Hidatidose, que é causada pela 
forma larval 
ESPÉCIE DISTRIBUIÇÃO HOSPEDEIRO HISDATIDOSE 
E. vogeli Américas do 
Sul e Central- 
BR (região 
amazônica) 
Cães (HD), 
roedores 
silvestres, 
pacas e 
cutis (HI) 
Policística- 
cistos 
múltiplos 
disseminados 
E. 
granulosus 
Cosmopolita 
(clima 
temperado-
RS) 
Canídeos 
(HD), 
herbívoros- 
ovinos, 
bovinos, 
suínos, 
caprinos e 
cervídeos 
(HI), homem 
(H.acidental) 
Cística ou 
inocular 
 EPIDEMIOLOGIA 
- Zoonose rual, relacionada a criação de ouvinos e 
bovinos,com cães de pastoleiros 
- Ampla distribuição geográfica; As regiões de maior 
prevalência têm tradição na criação de ovinos associada 
á presença de cães de pastoleiros 
- No mundo se tem 2 a 3 milhões de infectados; No Chile, 
Argentina, Uruguai, Peru e Brasil se tem 5 mil novos 
casos/ ano (taxa de mortalidade 2,9%) 
- No Brasil é endêmica no Rio Grande do Sul 
 E.GRANULOSUS- ASPECTO MORFOLÓGICO 
 
- Aulto mede de 4-6 mm 
- Esólex globoso, com 4 ventosas e rostro com acúleos 
- Colo curto 
- Estróbilo: com 3 a 4 proglotes 
- Localiza-se junto -a mucosa do intestino delgado de 
cães HD 
- Ciclo heteroxêmico, cães (HD), ouvinos,bovinos (HI) 
 
PROGLOTE GRÁVIDA 
 
PROGLOTE MATURA 
 
PROGLOTE IMATURA 
A PUNÇÃO DOS CISTOS NÃO É 
RECOMENDADA- POR RISCO DE RUPTURA 
QUE PODE ACARRETAR EM UMA INFECÇÃO 
SECUNDÁRIA, ANAFILAXIA E 
DISSEMINAÇÃO DOS PROTOESCÓLICES 
- O homem neste ciclo está como hospedeiro acidental 
 
- Representação dos cisto hidático: os sintomas no homem 
depende de onde esses cistos ficam localizados, a sua 
quantidade e tamanho 
 
 
 PATOGENIA E SINAIS CLÍNICOS 
- Assintomático 
- Podem apresentar sintomas por ação de mecanismos 
irritatativos, mecânicos, alérgicos principalmente se o cisto 
for rompido (devido a presença do líquido hidático, pois tem 
substâncias alérgenicas e antigênicas) 
- Principais órgão afetados; 
• Fígado: distúrbio hepatogástrico, sensação de 
plenitude pós-pandial, icterícia e ascite 
• Pulmão: cansaço ao esforço físico, dispneia e tosse 
com expectoração 
• Tecido ósseo 
- Rompimento dos cistos: protoescólises no peritônio ou em 
vasos (embolia pulmonar) e líquido hidático nas cavidades 
abdominal e/ou peritoneal (choque anafilático) 
 
 
DIAGNÓSTICO 
- Clínico: baseado nos sintomas e indentificação de massas 
palpáveis, pois esses cistos, ficam no tecido formando uma 
estrutura semelhante a tumores 
- Laboratorial: depende da sorologia para detecção de 
anticorpos específicos com os métodos (imunodifusão arco 5, 
hemaglutinação, imunofluorescência, ELISA e Imunoblot) 
- Métodos de imagem: radiografia, ecografia, ultrassonografia, 
cintilografia, tomografia computadorizada e ressonância 
magnética nuclear (sugestivos) 
 
TRATAMENTO 
- Albendazol: 10 a 15 mg/kg/ dia em, pelo menos, três ciclos de 
30 dias de tratamento, com intervalos de 14 sem medicação 
- PAIR: punção do líquido hidático por aspiração, inoculação de 
uma substância protoescolicida (matar os protoescolis) e 
reaspiração após 10 min- Recomendando em cisto entre 5 e 15 
cm 
- Cirurgia: retirada integral dos cisto- Recomendado em cistos 
acessíveis e volumosos (necessária a dessensibilização 
prévia) para que não tenha o risco de choque anafilático, 
devido ao contato com o líquido hidático 
PROFILAXIA 
- Não alimentar cães com vísceras cruas de animais como 
ovinos, bovinos e suínos, principalmente fígado e pulmão 
- Tratar periodicamente os cães com anti-helmínticos 
- Higiene pessoal 
- Impedir o acesso de cães em hortas e reservatórios de 
água, pois em cães que exercem o pastoreiro, se estivem 
contaminados, podem defecar nesses locais, e nas fezes s 
etem os ovos. No caso de ingestão dessas frutas e dessa água 
contaminada, também pode se contaminar 
- Higienizar frutas e verduras 
 
 
 
 
 
 
 
PROTOESCÓLICES 
LÍQUIDO HIDÁTICO
 
CICLO BIOLÓGICO 
 
1. O hospedeiro definitivo (cão), possui o verme adulto em seu intestino, no qual libera os seus ovos nas fezes. 
2. Os ovos são ingeridos pelo hospedeiros intermediários (herbívaros), no qual vai ocorrer a eclosão da oncosfera, no qual 
penetra nas vilosidades intestinais, no qual atinge o sangue ou linfa e se destina aos tecidos, principalmente fígado e pulmão, 
no qual vai ter o desenvolvimento do cistidático 
3. O cão ao ingerir as víseras cruas do hospedeiro intermediário, dessa forma, ingerem esses cistidáticos. No qual essa larva 
se desenvolve no cão até forma o indivíduo adulto no intestino. E posteriormente mais um vez esses cãoes liberam os ovos 
nas fezes 
4. O homem podem igerir esses ovos liberados pelo cão, é muito comum devido aos ovos ficarem entranhados nos pelos dos 
cães, no qual o homem se contamina e pode ingerir esses ovos. Consequentemente, se tem a eclosão, a oncosfera vai ser 
liberadas, no qual alcança sangue o linfa, atingindo alguns tecidos, principalmente fígado e pulmão, se desenvolvendo para 
cistidático, no qual o homem irá apresentar doenças chamada HIDATIDÓSE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIAGNÓSTICO 
- Exame parasitológico de fezes- pesquisa de ovos 
(sedimentação) 
TRATAMENTO 
- Praziquantel (25 mg/kg dose única) 
- Niclosamina ( 40 mg/kg) 
PROFILAXIA E CONTROLE 
- Manter bons hábitos de higiene 
- Fazer uso de instalações sanitárias 
- Evitar contaminação da água com fezes 
- Saneamento básico 
- Controle de insetos (pulgas e carunchos de cereais) 
- Tratamento de todos os membros da família ou da 
comunidade infectada ( pois pode ter um ciclo somente 
monoxêmico) 
HYMENOLEPIS NANA 
 
 
 
OVO E FORMA LARVAL 
- Popularmente chamada de tênia anâ por ser bem pequena 
- Tem um formato parecido com as tênias 
- Infecção por cestoides mais comum em serer humanos, em 
creches escolas e prisões, pois tem uma particularidade em 
 
PATOGENIA 
- Assintomáticos 
- Grande número de parasitos pode ter diarreia, desconforto 
abdominal, prurido, má absorção e perda de volume 
 
- Cosmopolita afeta principalmente crianças 
- Número de pessoas infectadas no mundo ultrapassa 20 
milhões 
ADULTO 
 
 
 
 
 
 
- 3 a 5 cm 
- Escólex: 4 ventosas e um rostro retrátil com ganchos 
- Vida curta de +/- 14 dias 
- Habita o intestino delgado do homem 
 
- CICLO BIOLÓGICO 
 
 
CICLO HETEROXÊMICO 
1. Homem como hospedeiro definitivo libera ovos nas fezes 
2. Os ovos são ingeridos por insetos, no qual se desenvolve em larva 
3. O homem pode ingerir acidentalmente esses incetos com as larvas; Depois que o homem ingere esse incentos se desenvolve 
em verme adulto 
CICLO MONOXÊMICO (auto-infecção) 
1. Homem libera os ovos, no qual podem contaminar o ambiente (verduras, água) 
2. Home ingere esse ovo por alimentos contaminados, depois da injestão ocorre a liberação da oncosfera 
3. Dar oscosfera, precede a formação da larva que dar origem ao verme adulto, no qual tem ovos que podem permanecer nas 
proglotes grávidos ou serem liberados pelas fezes do hospedeiro, que podem ser liberados no intestino e eclodir 
 
DIPHYLLOBOTHRIUM LATUM 
- Mais comuns é o D.latum (peixes de água doce), e o 
D.pacificum (peixes marinhos) 
- D,latum é a principal espécie, e mais patogênica 
- Ocorrência foi favorecida no Brasil pela aquisição de hábitos 
alimentares estrangeiros, pelo consumo de peixes crus, 
principlemente salmão e truta 
- Popurlamente conhecida como “ tênia do peixe”, pois o peixe 
é um hospedeiro intermediário 
- Epidemiologia: norte da Europa, Japão, Filipinas, parte dos EUA 
e do sul do Chile. O Brasil não é área endêmica, porém teve 
locais com alguns surtos 
MORFOLOGIA 
- Adulto: 
• 3 a 121 m 
• Escólex com 2 pseudobotrídias (duas fendas 
alongadas longitudinalmente) 
• Habitam o intestino delgado (pode sobreviver por 10 
anos) As vezes o indivíduo pode está infectado por 10 
anos assintomático 
- Ovo: 
• Elíptico: 55 a 75 micrômetro x 40 a 60 micrômetro 
• Com opérculo em uma extremidade e uma pequena 
protuberância na outra outra extremidade 
 
 
PATOGENIA 
- O indivíduo é assintomático 
- Distensão abdominal, flatulência, cólica abdominal 
intermitente, náuses, vômitos, emagrecimento, diarreia e 
anemia perniciosas (infecção crônica ou alta carga 
parasitária- vitamina B12 é absorvida pelo parasito) 
DIAGNÓSTICO 
- Exame parasitológico de fezes- pesquisa de ovos 
(sedimentação) 
TRATAMENTO 
- Praziquantel ( 25 mg/kg dose única) 
- Niclosamida ( 1-2g) 
- Vitamina B12 se necessárioPROFILAXIA E CONTROLE 
- Não comer carne de peixe crua 
- Fiscalização (vigilância sanitária) 
- Recomenda-se que os peixes sejam submetidos a – 20C por 
7 dias ou - 35 C 15 horas, pois 
 
 
 
 
CICLO BIOLÓGICO 
 
- CICLO HETEROXÊMICO 
• Homem é hospedeiro definitivo 
• Crustáceos e peixes, hospedeiro intermediário 
 
 
 
PSEUDOBOTRÍDIAS

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