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FARMACOLOGIA APLICADA A ENFERMAGEM INTRODUÇÃO PARTE I LEGISLAÇÃO E PREPARO DE MEDICAMENTOS DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS: Artigo 1° A enfermagem é uma profissão comprometida com a saúde do ser humano e da coletividade. Atua na promoção, proteção; recuperação da saúde das pessoas, respeitando os preceitos éticos e legais. Artigo 14° Recusar-se a executar atividades que não sejam de sua competência legal. DAS RESPONSABILIDADES Artigo 16° Assegurar ao cliente uma assistência de enfermagem livre de danos decorrentes de imperícia, negligência e imprudência. Artigo 17° Avaliar criteriosamente sua competência técnica e legal e somente aceitar encargos ou atribuições, quando capaz de desempenho seguro de si e para a clientela. Artigo 18° Manter-se atualizado, ampliando seus conhecimentos técnicos, científicos e culturais , em benefício da clientela, coletividade e do desenvolvimento da profissão. DOS DEVERES Artigo 24° Prestar ao paciente assistência de Enfermagem livre dos riscos recorrentes de imperícia Artigo 26° Prestar adequadas informações ao paciente e família a respeito de assistência de enfermagem, possíveis benefícios, riscos e conseqüências possam ocorrer. Noções Básicas INTRODUÇÃO A FARMACOLOGIA PARA ENFERMAGEM Artigo 33° Proteger o paciente contra danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência por parte de qualquer membro da equipe da saúde. DAS PROIBIÇÕES Artigo 47° Ministrar medicamentos sem certificar-se da natureza das drogas que compõe e da existência de risco para o paciente. Artigo 50° Executar prescrições terapêuticas quando contrárias á segurança do paciente. DOS DEVERES DISCIPLINARES Artigo 71° Cumprir as normas do Conselho Federal e Regional de Enfermagem. Um profissional da equipe de enfermagem que administra uma medicação deve conhecer bem a Legislação que regulamenta o exercício de sua profissão e as normas da instituição em que trabalha, realizando assim a medicação conforme a prescrição médica. 1- AÇÃO DOS MEDICAMENTOS AÇÃO LOCAL A medicação age no local onde é administrada, sem passar pela corrente sanguínea; Ex: pomadas e colírios. AÇÃO SISTÊMICA Significa que a medicação é primeiramente absorvida, depois entra na corrente sanguínea para atuar no local de ação desejada. Ex: Antibióticos. FORMAS FARMACÊUTICAS As formas farmacêuticas foram desenvolvidas para facilitar a administração de medicamentos a pacientes de faixas etárias diferentes ou em condições especiais, e para permitir seu melhor aproveitamento. Para uma criança, por exemplo, é melhor engolir gotas em um pouco de água do que um comprimido. Além disso, a forma farmacêutica se relaciona à via de administração que vai ser utilizada, isto é, a porta de entrada do medicamento no corpo da pessoa, que pode ser, por via oral, retal, intravenosa, tópica, vaginal, nasal, entre outras. Cada via de administração é indicada para uma situação específica, e apresenta vantagens e desvantagens. Sabemos, por exemplo, que uma injeção é sempre incômoda e muitas vezes dolorosa. No entanto, seu efeito é mais rápido. Lembre-se que não é apenas a forma do medicamento que é importante, a sua via de administração também deverá ser escolhida pelo médico, no ato da prescrição. No quadro abaixo estão relacionadas as vias de administração e as principais formas farmacêuticas existentes. VIA DE ADMINISTRAÇÃO FORMAS FARMACÊUTICAS Via oral (boca) Comprimido, cápsula, pastilhas, drágeas, pós para reconstituição, gotas, xarope, solução oral, suspensão. Via sublingual (debaixo da língua) Comprimidos sublinguais Via parenteral (injetável) Soluções e suspensões injetáveis Via cutânea (pele) Soluções tópicas, pomadas, cremes, loção, gel, adesivos. Via nasal (nariz) Spray e gotas nasais Via oftálmica (olhos) Colírios e pomadas oftálmicas Via auricular (ouvidos) Gotas auriculares ou otológicas e pomadas auriculares Via pulmonar (respiração/aspiração) Aerossol (bombinha) Via vaginal (vagina) Comprimidos vaginais, cremes, pomadas, óvulos. Via retal (ânus) Supositórios e enemas Ilustração de formas farmacêuticas sólidas Forma farmacêutica sólida na qual o(s) princípio(s) ativo(s) e/ou os excipientes estão contidos em invólucro solúvel duro ou mole, de formatos e tamanhos variados, usualmente contendo uma dose única do princípio ativo. Normalmente é formada de gelatina, mas pode também ser de amido ou de outras substâncias. As cápsulas podem ser subdivididas em: Cápsula Dura Cápsula Dura de Liberação Prolongada Cápsula Dura de Liberação Retardada Cápsula Mole Cápsula Mole de Liberação Prolongada Cápsula Mole de Liberação Retardada Forma farmacêutica sólida contendo uma dose única de um ou mais princípios ativos, com ou sem excipientes, obtida pela compressão de volumes uniformes de partículas. Pode ser de uma ampla variedade de tamanhos e formatos, apresentar marcações na superfície e ser revestido ou não. Abreviação: COMP COMPRIMIDO DE REVESTIMENTO ENTÉRICO » Os comprimidos prontos são revestidos por um produto que garante sua passagem integra pelo estômago e chegando perfeito ao intestino onde irá se dissolver e iniciar sua ação. O revestimento é necessário para os casos em que os medicamentos, quando em contato com o líquido ácido do estômago são destruídos e perdem imediatamente sua ação terapêutica. Pode ser utilizado também em casos de medicamentos que agridem a parede do estômago. COMPRIMIDO SUBLINGUAL / ORODISPERSÍVEL » Os comprimidos são colocados, obrigatoriamente, embaixo da língua, e se dissolvem com auxílio da saliva e são absorvidos na própria boca. É usado no caso de medicamentos que, em contato com o líquido ácido do estômago são destruídos e perdem imediatamente sua ação terapêutica, também para aqueles que são pouco absorvidos pelo intestino. COMPRIMIDO EFERVESCENTE » São comprimidos preparados com uma ou mais substâncias químicas associadas a alguns sais que liberam gases quando em contato com a água. Este mecanismo facilita o comprimido a desintegrar e a dissolver para ser absorvido. COMPRIMIDO MASTIGÁVEL » São comprimidos preparados para terem a sua desintegração facilitada pela mastigação. Depois de mastigados, eles são engolidos, para aí serem dissolvidos e absorvidos. COMPRIMIDO DE AÇÃO LENTA/PROLONGADA » É um comprimido que possui um revestimento que controla a liberação da substância química. Isso permite que esses comprimidos, ao serem dissolvidos, iniciem sua ação lentamente de forma que seja prolongada/duradoura, mas somente quando ingeridos inteiros. Já um comprimido simples quando é totalmente dissolvido, sofre completa absorção e tem sua ação iniciada rapidamente. São utilizados, geralmente, para doenças crônicas, podendo aumentar o intervalo entre as tomadas dos medicamentos em pacientes que precisam de altas doses por dia. DRÁGEAS São comprimidos revestidos com camadas constituídas por misturas de substâncias diversas, como resinas, naturais ou sintéticas, gomas, gelatinas, materiais inativos e insolúveis, açucares, plastificantes, polióis, ceras , corantes autorizados e, às vezes, aromatizantes e princípios ativos. Melhora a deglutição, aparência física e mascara o sabor do medicamento. Abreviatura: drag GRANULADOS São pós liofilizados ou grânulos, podem ser solúveis, resultando em soluções, ou insolúveis, resultando em suspensões. Consiste de agregados sólidos e secos de volumes uniformes de partículas de pó resistentes ao manuseio. Abreviatura: granu. São preparações para substâncias que não são estáveis na presença da água (se degradam facilmente depois de um curto tempo de contato). Assim, é necessário que as substâncias sejam acrescentadas à água filtrada ou fervida somente no momento da administração, para se fazer a solução ou suspensão. FORMAS FARMACÊUTICAS SEMI-SÓLIDAS As preparações tópicassemi-sólidas são para aplicação na pele ou em certas mucosas, para ação local ou penetração percutânea dos medicamentos, ou ainda por sua ação emoliente ou protetora. POMADA OU UNGÜENTO São preparações semi-sólidas para aplicação externa que amolecem ou derretem à temperatura corpórea. A substância química sólida é geralmente inserida em uma base oleosa. Abreviatura: pom. São usadas em regiões menores, com menos pêlos por serem muito oleosas, não é aconselhável aplicá- las em feridas abertas. https://lh3.googleusercontent.com/-pvi065AR7DA/Vr0NekF-RzI/AAAAAAAASm4/yP_1sUPA03A/s1600-h/image[65].png PASTAS Para aplicação externa na pele. Contém maior porcentagem de material sólido, por isso são mais firmes e espessas. Apresentam consistência macia e firme pela quantidade de sólidos, são pouco gordurosas e têm grande poder de absorção de água ou de exsudados. CREMES Preparação com parte de água e parte de óleo. Consiste de uma emulsão semissólida, formada por uma fase lipofílica e uma fase hidrofílica. Contém um ou mais princípios ativos dissolvidos ou dispersos em uma base apropriada e é utilizada, normalmente, para aplicação externa na pele ou nas membranas mucosas. GÉIS São preparações a base de água, portanto, não contém óleo. É a forma farmacêutica semissólida de um ou mais princípios ativos que contém um agente gelificante para fornecer firmeza a uma solução ou dispersão coloidal (um sistema no qual partículas de dimensão coloidal – tipicamente entre 1 nm e 1 mm – são distribuídas uniformemente através do líquido). Um gel pode conter partículas suspensas. São utilizadas em regiões muito úmidas. Também são utilizados para reduzir a oleosidade da pele. SUPOSITÓRIOS São formas farmacêuticas da consistência firme, de vários tamanhos e formatos adaptados para introdução no orifício retal, vaginal ou uretral do corpo humano, contendo um ou mais princípios ativos dissolvidos numa base adequada. Eles, usualmente, se fundem, derretem ou dissolvem na temperatura do corpo. Abreviatura: supo. ÓVULOS Um tipo de supositório de uso vaginal. É a forma farmacêutica sólida, de dose única, contendo um ou mais princípios ativos dispersos ou dissolvidos em uma base adequada que tem vários formatos, usualmente, ovóide. Fundem na temperatura do corpo. FORMAS FARMACÊUTICAS LÍQUIDAS SOLUÇÃO É a forma farmacêutica líquida; límpida e homogênea, que contém um ou mais princípios ativos dissolvidos em um solvente adequado ou numa mistura de solventes miscíveis. Abreviatura: sol. https://lh3.googleusercontent.com/-qXe1lW9AU6Y/Vr0Nu6rS5pI/AAAAAAAASno/EKlbyS9nWac/s1600-h/solu%C3%A7%C3%B5es[3].png SOLUÇÕES ORAIS As soluções orais, necessitam de componentes que dêem cor e sabor ao líquido para tornar o medicamento mais agradável ao gosto. Podem ser administradas em gotas, ou com um volume bem definido, como, por exemplo, 5 mL (uma colher de chá). Elas podem ter cor, mas devem ser transparentes. SOLUÇÕES ESTÉREIS (INJETÁVEIS, COLÍRIOS..) São preparações líquidas estéreis, ou seja, sem a presença de microorganismos. São colírios e medicamentos injetáveis. Não devem conter nenhum tipo de substância estranha e nem estarem turvas. SUSPENSÃO As suspensões são preparações em que as substâncias químicas não estão totalmente dissolvidas no meio líquido. Geralmente têm baixa capacidade de dissolução, por isso depositam-se no fundo do recipiente. Abreviatura:sus. https://lh3.googleusercontent.com/-G8H4BDUESIQ/Vr0N4tPAR2I/AAAAAAAASoQ/ESh_iug4_r4/s1600-h/suspens%C3%A3o[2].png EXTRATO FLUIDO É a preparação líquida obtida de drogas vegetais ou animais por extração com liquido apropriado ou por dissolução do extrato seco correspondente, em que, exceto quando indicado de maneira diferente, uma parte do extrato, em massa ou volume corresponde a uma parte, em massa, da droga, seca utilizada na sua preparação. Se necessário, os extratos fluídos podem ser padronizados em termos de concentração do solvente; teor de constituintes, ou de resíduo seco. Se necessário podem ser adicionados conservantes inibidores do crescimento microbiano. Devem apresentar teor de princípios ativos e resíduos secos prescritos nas respectivas monografias. Abreviatura: ext. flu. ESPÍRITO É a forma farmacêutica líquida alcoólica ou hidroalcoólica, contendo princípios aromáticos ou medicamentosos e classificados em simples e compostos. Abreviatura: esp. Os espíritos são obtidos pela dissolução de substâncias aromáticas em etanol, geralmente na proporção de 5% (p/v). TINTURA É a preparação alcoólica ou hidroalcoólica resultante da extração de drogas vegetais ou animais ou da diluição dos respectivos extratos. É classificada em simples e composta, conforme preparada com uma ou mais matérias-primas. Abreviatura: tin. XAROPE É a forma farmacêutica aquosa caracterizada pela alta viscosidade, que apresenta não menos que 45% (p/p) de sacarose ou outros açúcares na sua composição, que contêm uma ou mais substâncias químicas. São usadas principalmente para substâncias com sabor muito desagradável e também para pacientes que têm dificuldade de ingerir comprimidos (crianças e idosos, por exemplo). Abreviatura: xpe. ELIXIRES São preparações líquidas contendo álcool, açúcar, glicerol ou propilenoglicol. Normalmente, apresenta como característica, o sabor do álcool. São menos viscosos e, devido à presença de certa quantidade de álcool, são menos utilizadas atualmente EMULSÃO É uma solução que contém pequenas partículas de um líquido dispersas em outro líquido. Geralmente, as emulsões envolvem a dispersão de água em óleo. É necessário agitar antes de administrar FORMA GASOSA SISTEMAS DE GÁS COMPRIMIDO OU AEROSSÓIS São utilizadas em medicamentos e cosméticos. Geralmente são soluções associadas a gases. Antigamente o gás mais utilizado era o CFC (clorofluorcarbono), pois ele não é inflamável, em contrapartida causam grande estrago para a natureza (uma pequena quantidade dele no ar é capaz destruir grande parte da camada de ozônio). Foi substituído atualmente pelos hidrocarbonetos (n-butano, propano, iso-butano), que são inflamáveis, mas pouco tóxicos e mais baratos. OUTRAS FORMAS FARMACÊUTICAS •Cataplasmas → São preparações geralmente magistrais, de aplicação tópica na pele. •Ceratos → São um tipo de pomada, em que o excipente é constituído por uma mistura de cera e óleo. •Alcolatos → São preparações farmacêuticas que se obtém pela maceração olcoólica de plantas frescas, seguidas de destilação •Colutórios → São preparações magistrais destinadas a serem depostas na mucosa bocal ou orofaríndea. São soluções viscosas devido à presença de mel ou glicerina. As substâncias ativas empregues são anti-sépticos. •Enemas ou Clister (Phosfo enema) → São formas farmacêuticas destinadas a serem introduzidas na porção terminal do intestino. OUTRAS FORMAS FARMACÊUTICAS •Aerossois → Se caracterizam por constituírem um “nevoeiro não molhante” formado por micro gotas (diâmetro compreendido entre 0,05 e 0,2 micrômetro). Formam uma suspensão coloidal, em que a fase contínua é o gás e a fase dispersa é o líquido. •Sprays → São semelhantes aos aerossóis, mas o diâmetro da partícula é maior (0,5 micrômetro), podem ser considerados “nevoeiros molhantes”. •Vaporizações → São formas farmacêuticas magistrais resultantes da libertação de vapor de água por si só, ou contendo anti-sépticos, e que se destinam a ser inalados OUTRAS FORMAS FARMACÊUTICAS •Fumigações → São gases resultantes da combustão de determinadas plantas, ou liberação de gases (p. ex. Formal) com fins desinfetantes de espaços ou dirigidos para as vias resiratórias com fins medicamentosos anti-sépticos – inalação •Ampolas → São tubos de vidro ou plástico, colorido ou incolor, estirados nos dois topos, ou pequenas “garrafas” seladas, podem conter líquido ou pó. –Servem para facilitara esterilização e conservação do seu conteúdo; –O pó normalmente é utilizado na preparação extemporânea de solutos injetáveis. –O conteúdo poder ser aplicado via parenteral, oral ou tópico 2.1-CONCEITOS GERAIS : Farmacologia: estudo dos fármacos em todas as suas funções. Fármaco (pharmacon = remédio): estrutura química conhecida; propriedade de modificar uma função fisiológica já existente. FARMACOLOGIA Estuda as interações que a droga (fármaco) tem com os sistemas biológicos em toda a extensão do corpo humano. O conhecimento farmacológico irá ajudar o enfermeiro a compreender o funcionamento dos fármacos, as reações adversas possíveis, a terapia farmacológica correta. http://www.portaleducacao.com.br/farmacia/cursos/14/curso-de-farmacologia-geral Medicamento (medicamentum = remédio) : fármaco com propriedades benéficas, comprovadas por meio cientifico. Todo medicamento é um fármaco(remédio), mas nem todo fármaco(remédio) é um medicamento. Droga (drug = remédio, medicamento, droga): substância que modifica a função fisiológica podendo ser benéfica, ou maléfica. Remédio (re = novamente; medior = curar): substância animal,vegetal, mineral ou sintética; procedimento (ginástica, massagem, acupuntura, banhos); fé ou crença; influência: utilizados em benefício da saúde. 2.2-Conceitos importantes sobre dosagem Posologia: É o estudo das doses de administração dos medicamentos. Dose: é uma quantidade de uma droga que quando administrada no organismo produz um efeito terapêutico. Classificam-se em: 1-Dose mínima: é a menor quantidade de um medicamento capaz de produzir o efeito terapêutico. 2-Dose máxima: é a maior quantidade de um medicamento capaz de reproduzir o efeito terapêutico. Se esta dose for ultrapassada ocorrerá efeitos tóxicos ao organismo doente.3-Dose tóxica: é a quantidade de medicamento que ultrapassa a dose máxima, causando pertubações, intoxicações ao organismo, até a morte. 4- Dose Letal; é a quantidade de um medicamento que causa a MORTE. 3.1-FARMACODINÂMICA: É o estudo dos mecanismos relacionados às drogas, que produzem alterações bioquímicas ou fisiológicas no organismo. A interação, a nível celular, entre um medicamento e certos componentes celulares – proteínas, enzimas ou receptores-alvo, representa a ação do fármaco. A resposta decorrente dessa ação é o efeito do medicamento. 3.2-TIPOS DE FARMACO: Fármaco Agonista - intensifica ou estimula um receptor; Fármaco Antagonistas – Interage com um receptor mas não estimula, impede as ações de um agonista. Podem ser competitivos(compete com o agonista pelos sítios receptores) ou nãocompetitivos (liga-se aos sítios receptores e bloqueia os efeitos do agonista). 4- FARMACOTERAPIA: Refere-se ao uso de medicamentos para o combate de doenças, prevenção e diagnóstico. Deve - se levar observar além da escolha do fármaco adequado os fatores individuais de cada paciente , tais como: idade, função cardiovascular, GI, hepática, renal, dieta, doença, interação medicamentosa, entre outros. 5- CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS A responsabilidade em administrar medicamentos é um dos maiores pesos sobre a equipe de enfermagem. Deve-se conhecer: A ação do fármaco no organismo; A dosagem e os fatores que a modificam; As vias de administração; Absorção e eliminação ( Farmacocinética) A REGRA MAIS IMPORTANTE: • Regra do 5 C – via certa, medicamento certo, paciente certo, dose certa, hora certa. 6-FARMACOCINÉTICA: 6.1-Farmacocinética : é o caminho que o (medicamento) faz no organismo. Não se trata do estudo do seu mecanismo de ação mais sim as etapas que a (droga) sofre desde a administração até a excreção, que são: absorção, distribuição, bio-transformação e excreção. Note que uma vez as a droga no organismo, essas etapas ocorrem de forma simultânea sendo essa divisão apenas de caráter Didático.
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