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RESUMO_ Inseticidas

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Inseticidas
Adrielly Alves Araújo
As principais classes de inseticidas são
os organoclorados, organofosforados e
carbamatos, piretrinas e piretroides, e
as formamidinas representadas pelo
amitraz.
Organoclorados
Podem ser derivados clorados do
etano, ciclodienos ou cicloexanos.
Os derivados clorados do etano, ou
difenil alifáticos, mais conhecidos são o
DDT, Metoxicloro e Pertano. Os
ciclodienos são representados por
Aldrin, Endrin, Heptacloro, Clordano,
Endosulfato. Os cicloexanos são
hexaclorociclohexano (BHC), Lindane,
Mirex e Toxafeno.
São substâncias que se
acumulam nos animais e cadeias
alimentares - magnificação trófica,
podendo permanecer no ambiente por
muito tempo, até anos.
Toxicocinética
Apresentam caráter lipofílico,
portanto sofrem rápida absorção, são
capazes de atravessar facilmente as
membranas celulares, formam ligações
com proteínas e hemácias, e se
acumulam em maior quantidade nos
tecido com maior quantidades de
lipídeos: tecido adiposo, sistema
nervoso central, em fetos, no fígado,
nos rins, e no miocárdio.
São
metabolizados/biotransformados no
fígado por oxidases de função mista
sofrendo, principalmente os ciclodienos,
o fenômeno chamado de Síntese letal,
na qual após serem metabolizados
essas substâncias produzem
metabólitos ainda mais tóxicos e que
provocam ainda mais lesão celular.
Sua excreção é hepática e fecal,
se dá por meio do ciclo entero-hepático,
no qual, devido a alta lipossolubilidade
dos organoclorados, ao serem jogados
no intestino são reabsorvidos em
grande quantidade sendo mantidos em
altas concentrações por longos
períodos de tempo no organismo,
causando bioacumulação.
Toxicodinâmica
Os organoclorados causam
neurotoxicidade, atuando como
estimulantes difusos do sistema
nervoso central. Sua toxicidade pode se
apresentar de forma aguda ou
subaguda, são mais comuns, ou de
forma crônica.
Seu mecanismo de ação se dá
pela ação sobre os canais de sódio,
inibição da ligação do GABA
(neurotransmissor inibitório do SNC)
aos seus receptores, e aumento da
liberação de neurotransmissores, esses
três fatores atuam promovendo a
hiperexcitação do SNC.
Sinais clínicos
Na intoxicação aguda se tem
apresentação de agressividade,
hiperestesia, blefaroespasmo,
apreensão, fasciculações musculares
que começam na região de face e
pescoço, seguem para a musculatura
cervical e membros anteriores e
posteriores apresentando espasmos
clônicos. Com o agravamento do quadro
se tem sialorreia, bruxismo,
incoordenação, ataxia, andar rígido,
tropeços, andar em círculos,
head-pressing, entre outros sinais
neurológicos, que agravam levando a
convulsões tônico-clônicas
acompanhadas de hipertermia (41-43oC)
e morte por falência respiratória
durante as convulsões.
Na intoxicação crônica ocorre
pela ingestão crônica do organoclorado,
porém liberação/ação aguda. Ela ocorre
quando animais, principalmente
bovinos, se alimentam de pastagens
contaminadas com os pesticidas
organoclorados em baixa concentração,
a maioria deles se acumula no tecido
adiposo e então em situações de
balanço energético negativo, essa
gordura passa a ser metabolizada para
produção de energia, liberando os
organoclorados na circulação que então
causam os sinais clínicos de forma
aguda.
Diagnóstico
É difícil no animal vivo devido aos
sinais inespecíficos.
Pode ser observado o histórico
ou situação atual dos animais no qual
eram animais com bom escore corporal
mas que com o outono e queda na
qualidade das pastagens passou a
mobilizar gordura, porém é apenas
sugestivo mas não decisivo para
fechamento do diagnóstico.
Na necropsia pode ser observada
necrose centrolobular hepática,
hemorragia de adrenais que é o mais
indicativo, porém que só podem ser
confirmados como intoxicação por
organoclorados pela determinação do
inseticida no tecido adiposo desses
animais.
Tratamento
Os organoclorados não possuem
antídotos.
Dependendo da fase da
intoxicação pode-se tentar as medidas
para minimizar a absorção dérmica ou
gastrointestinal dependendo da fonte
de intoxicação, e fazer a estabilização
das funções vitais.
Pode ser feita terapia de suporte
com uso de estimulantes do GABA
como os benzodiazepínicos
(depressores do SNC), uso de
anticonvulsivantes e depressores do
SNC mais potentes como os
barbitúricos, fluidoterapia com glicose e
reposição de eletrólitos com gluconato
de cálcio, oxigenoterapia devido à alta
taxa metabólica decorrente das
convulsões, controle térmico.
Porém mesmo com tratamento o
prognóstico é desfavorável.
Piretrinas e piretroides
As piretrinas são substâncias
inseticidas produzidos por plantas do
gênero Chrysanthemum, já os
piretroides são versões sintéticas de
ação semelhante, menor toxicidade aos
vertebrados e de melhor estabilidade
ambiental que as piretrinas, e mais
facilmente biodegradáveis que os
organoclorados.
Os piretroides podem ser
classificados como tipo I e tipo II, os tipo
I hoje são representados pela
Permetrina e causam síndrome T -
tremores, sendo pouco utilizados; Os
tipo II incluem um radical α-ciano que
lhe dá mais estabilidade e toxicidade,
sendo mais efetivos, são representados
pela Deltametrina, Cialotrina,
Fenvalerato, Cipermetrina, são
amplamente utilizados na veterinária
assim como na agricultura para
controle de ectoparasitas, na forma de
produtos para pulverização ambiental e
“pour-on” que faz a aplicação no dorso
do animal, sendo que sua intoxicação
decorre de erros de dosagem.
As piretrinas e piretroides são
ésteres de monoterpenos, ácido
pirétrico e ácido crisântemo, por serem
ésteres são então lipofílicos, porém que
foram modificados para serem mais
solúveis em água. Alguns exemplos de
piretroides são Alfametrina, Ciflutrina,
Cipermetrina, Deltametrina, Flumetrina,
Permetrina, etc.
Toxicocinética
Sua absorção se dá rapidamente
pelas mucosas dos tratos
gastrointestinal e respiratório e mais
lentamente absorvidos pela pele
intacta. Sofrem rápida
biotransformação no fígado pela
conjugação com glicina, sulfatos e ácido
glicurônico o que alerta para sua
utilização em gatos devido a conjugação
deficiente pela baixa concentração de
glucoroniltransferase nessa espécie.
Embora apresentem caráter
lipofílico eles são facilmente
detoxificados por esterases teciduais e
pelo sistema oxidativo microssomal
responsável pelas reações de Fase I da
biotransformação dos piretroides. No
entanto a associação de piretroides e
organofosforados apresenta riscos
maiores de intoxicação uma vez que os
organofosforados atuam inibindo as
esterases, e consequentemente o
metabolismo dos piretroides, outro
fator de risco são os medicamentos
com Butóxido de piperonila ou piperonil,
que age sobre enzimas do carrapato e
semelhantes nos animais que inibem o
metabolismo pelo sistema oxidativo
microssomal, sendo mais potentes mas
também mais tóxicos e arriscados.
Sua Eliminação é renal e fecal.
Toxicodinâmica
São neurotóxicos, atuando nos
canais de sódio deixando as células
hiperpolarizadas e com limiar de
excitação mais baixo - precisam de
estímulos menores.
São mais seguros quando
comparados aos organoclorados,
organofosforados e carbamatos uma
vez que são mais utilizados na pele dos
animais, sítio em que a absorção dessa
droga é mais lenta, porém em dias mais
quentes essa absorção é facilitada
devido à vasodilatação periférica,
podendo causar intoxicações em
bovinos nos quais foi-se aplicado
pour-on para controle de carrapatos,
por exemplo. É mais perigoso quando o
animal lambe o medicamento aplicado.
Sinais clínicos
São inespecíficos, podem causar
hiperexcitabilidade ou depressão,
sialorreia, diarreia, anorexia, vômito,
dispneia, espasmos abdominais,
tremores musculares, em casos mais
graves pode-se ter fraqueza e
prostração de forma aguda e morrer
rapidamente, ou então ficar prostrado e
fraco e então se recuperar em 24-72h.
Depende da dose e da velocidade da
absorção do piretroide, além da espécie
animal, que pode ser mais resistente ou
não.
Tratamento
A maioria dos casos não requer
tratamento, sendo feita apenas
observação e dependendo pode-se
banhar o animal, fazer uso deeméticos,
lavagem gástrica e carvão ativado, uso
de anticonvulsivantes e depressores do
sistema nervoso central para diminuir
os tremores (benzodiazepínicos) como
formas de minimizar a exposição e
absorção, fluidoterapia para maximizar
a excreção.
Diagnóstico
Coleta de tecido hepático e
cerebral para identificação do inseticida
por exame toxicológico.
Organofosforados e carbamatos
São anticolinérgicos utilizados
em larga escala na veterinária como
inseticidas, carrapaticidas, pulgas,
piolhos, baratas e formigas, e também
na agricultura. São muito usados para
envenenamento de cães e gatos.
Alguns carbamatos de uso
veterinário: Propoxur, Carbaril.
Organofosforados: Triclorfon,
Coumafós, Fenthion, Diclorvós, Diazinon.
São derivados do ácido fosfórico
e altamente lipossolúveis sendo
facilmente absorvidos e atravessando
facilmente as membranas celulares e
sistema nervoso central.
Toxicocinética
São absorvidos por todas as vias
devido a alta lipossolubilidade, pela
pele, mucosas, pulmões e trato
digestivo. São amplamente distribuídos
pelo corpo, sendo mais concentrados
nos tecidos adiposo e SNC, podem ainda
se disseminar atravessando a barreira
placentária.
Sua biotransfomação é feita no
fígado pelos citocromos P450, é
relativamente rápida não havendo
bioacumulação nos tecidos.
Sua excreção é feita pelos rins,
em sua maioria, e pelo fígado, biliar.
Toxicodinâmica
São anticolinérgicos, ou seja são
inibidores da enzima Acetilcolinesterase
inibindo-a de forma competitiva,
irreversível nos organofosforados e
reversível nos carbamatos, o que causa
acúmulo de neurotransmissores
acetilcolina nos receptores
muscarínicos e nicotínicos e no sistema
nervoso central causando a
ininterrupção dos impulsos nervosos.
Os receptores muscarínicos são
encontrados no coração, musculatura
lisa, cérebro e glândulas exócrinas. Já os
nicotínicos são encontrados na
musculatura esquelética e cérebro.
A intoxicação por
Organofosforados e carbamatos causa
então a hiperexcitabilidade do sistema
nervoso central e periférico pela
exacerbação das atividades
neurotransmissoras e ininterrupção dos
impulsos nervosos.
Sinais clínicos
Muscarínicos: bradicardia,
sudorese, sialorreia, lacrimejamento,
aumento de fluidos pulmonares, ruídos
respiratórios e dispneia, polaciúria,
hipermotilidade do GI, diarreia, vômito,
tenesmo, miose.
Nicotínicos: sinais
neuromusculares como rigidez
muscular, fasciculações e tremores
musculares, debilidade, paresia
progressiva e paralisia.
No SNC: ansiedade,
hiperatividade, depressão mental
profunda e crises convulsivas
tônico-clônicas graves. Em bovinos e
ovinos é mais comum que fiquem
deprimidos e cães e gatos ficam
hiperestésicos, muito sensíveis a
estímulos, que quando ocorrem levam
a quadros convulsivos, não sendo
recomendada a indução de vômito
nesses animais uma vez que isso irá
causar convulsões.
A morte dos intoxicados por
Organofosforados e carbamatos se dá
pela falência respiratória com a inibição
do centro medular junto ao aumento
das secreções brônquicas aumentadas,
broncoespasmo e edema pulmonar,
com paralisia das musculaturas
diafragmática e intercostal.
Diagnóstico
Os sinais clínicos são mais
sugestivos de intoxicação por
organofosforados e carbamatos: Miose,
bradicardia, aumento de secreção
brônquica e tremor muscular.
Determinar atividade da
colinesterase, amostra de sangue total.
Análise dos inseticidas no
conteúdo gástrico/ruminal, pelo, pele e
urina.
Lesões anatomopatológicas
inespecíficas.
Tratamento
Medidas de desintoxicação, banho
e tosa no caso de exposição dérmica.
Quando por ingestão, se for
imediata, sem sinais de excitação do
animal pode-se induzir o vômito ou
lavagem gástrica. Normalmente se usa
o carvão ativado e laxante mantendo-se
o animal na oxigenoterapia.
Antídotos para correção dos
efeitos muscarínicos é a atropina, na
forma de sulfato de atropina, impede a
morte por falha cardiorespiratória,
deixando-o metabolizar o resto das
drogas no organismo.
Antídoto para os nicotínicos é o
cloridrato de pralidoxima, não muito
usado por ser muito caro.
Algumas drogas podem
potencializar a ação dos
organofosforados e carbamatos,
tranquilizantes fenotiazínicos,
anestésicos inalatórios e íons magnésio.
Formamidina
É representado pelo Amitraz, é
um acaricida e carrapaticida usado em
banhos, coleiras e pour-on. Causa mais
intoxicação em equinos.
Toxicocinética
É uma base fraca, instável em pH
ácido, sofre rápida degradação na luz
solar e altas temperaturas, não
aprovado para uso em gatos.
Metabolização hepática e
excreção renal.
Toxicodinâmica
É um agonista alfa-2 adrenérgico
e inibidor da MAO, promovendo a
hiperexcitabilidade do sistema nervoso
central, sistema cardiovascular, e trato
gastrointestinal, locais onde são
localizados os receptores α2
adrenérgicos.
Lembrando: os receptores α2
adrenérgicos inibem a liberação de
noradrenalina, neurotransmissor do
sistema nervoso autônomo, portanto
quando estimulados provocam sedação
e analgesia e quando inibidos permitem
a liberação de catecolaminas
excitatórias do SNC. No sistema
cardiovascular eles causam
vasoconstrição e aumento da pressão,
quando estimulados se tem o aumento
da pressão sanguínea e taquicardia
quando inibidos provocam bradicardia e
hipotensão. No trato gastrointestinal
eles reduzem a motilidade e tônus
muscular.
A MAO, monoamino oxidase, atua
na degradação de catecolaminas,
neurotransmissores adrenérgicos
excitatórios do SNC e sistema
cardiovascular também, quando
inibidas causam o acúmulo de
catecolaminas como noradrenalina,
adrenalina, dopamina e serotonina.
Assim a intoxicação por Amitraz
causa inicialmente a excitabilidade pela
inibição da MAO, mas que
posteriormente se torna de anestesia,
sedação e depressão, uma vez que,
mesmo que as catecolaminas estejam
se acumulando seus receptores
também estão ocupados pelo amitraz
impedindo que haja excitação.
Sinais clínicos
Com a administração tópica se
tem sonolência e sedação, letargia e
apatia, bradicardia, hipotensão,
hipotermia, vômito e diarreia, tremores
musculares, perda de reflexos,
incoordenação motora, midríase,
excitação e agressividade.
É contraindicado em equinos
uma vez que pela ação agonista dos
receptores α2 adrenérgicos há uma
diminuição da motilidade e tônus
muscular do TGI causando síndrome
cólica por compactação podendo levar
o equino ao óbito.
Diagnóstico
É primordialmente clínico e pelo
histórico, pode ser feita dosagem da
glicemia (hiperglicemia). Lesões
anatomopatológicas e histológicas são
inespecíficas, podendo-se encontrar
congestão e vacuolização difusa.
Para toxicologia podem ser
enviadas amostras de fígado, rins, pele,
cérebro, tecido adiposo e baço, para
detecção do inseticida.
Tratamento
Banhar o animal para minimizar
a absorção. Fluidoterapia para não
ocorrer compactação das fezes e
ocorrer cólica, acidificação da urina e
usar antagonista α2 adrenérgicos como
antígeno, Ioimbina e Atipamezole.
Me ajudou:
Intoxicações agudas por agrotóxicos:
https://www.saude.pr.gov.br/sites/defaul
t/arquivos_restritos/files/documento/2
020-04/intoxicacoesagudasagrotoxicos
2018.pdf
https://www.saude.pr.gov.br/sites/default/arquivos_restritos/files/documento/2020-04/intoxicacoesagudasagrotoxicos2018.pdf
https://www.saude.pr.gov.br/sites/default/arquivos_restritos/files/documento/2020-04/intoxicacoesagudasagrotoxicos2018.pdf
https://www.saude.pr.gov.br/sites/default/arquivos_restritos/files/documento/2020-04/intoxicacoesagudasagrotoxicos2018.pdf
https://www.saude.pr.gov.br/sites/default/arquivos_restritos/files/documento/2020-04/intoxicacoesagudasagrotoxicos2018.pdf

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