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Imunização - Resumo + Questões

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Prévia do material em texto

É atribuição do pediatra informar os responsáveis pela criança e adolescente a respeito dos benefícios da 
vacinação na prevenção de doenças, não somente do ponto de vista individual, como também para a proteção 
da população como um todo. 
O ato de vacinar é uma responsabilidade social de proteção coletiva, e sua negativa deve ser considerada 
como negligência. 
Os calendários de vacinação devem ser consultados constantemente, uma vez que sofrem com frequência 
modificações, seja em função da inclusão de novas vacinas ou em decorrência de alteração nos esquemas 
preconizados para vacinas já incorporadas a eles. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CALENDÁRIO VACINAÇÃO – MS (2021) 
 
NASCIMENTO • BCG 
• Hepatite B 
2 MESES • Pentavalente (DTP + Hib + Hepatite B) 
• Pneumocócica 10 valente 
• VORH 
• VIP 
3 MESES • Meningocócica C 
4 MESES • Pentavalente (DTP + Hib + Hepatite B) 
• Pneumocócica 10 valente 
• VORH 
• VIP 
5 MESES • Meningocócica C 
6 MESES • Pentavalente (DTP + Hib + Hepatite B) 
• VIP 
9 MESES • Febre Amarela 
12 MESES • Tríplice viral (sarampo + caxumba + rubéola) 
• Pneumocócica 10 valente 
• Meningocócica C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Depois de visualizar esse panorama da vacinação preconizada pelo Ministério da Saúde no ano de 2021, vamos 
destrinchar um pouco de cada uma dessas vacinas. 
Vacina BCG 
• Cepas atenuadas do Mycobacterium bovis (única vacina de bactéria atenuada) 
• Prevenção das formas graves de tuberculose (TB miliar, TB disseminada, meningite tuberculosa) 
• Feita ao nascimento, se RN com peso ≥ 2000g, dose única. 
• É administrada por via intradérmica (ID) 
• O tempo de evolução da lesão é de 6 a 12 semanas, embora possa se prolongar por até 24 semanas. 
o Nódulo → pústula → crosta → úlcera 
 
➔ Diante de um paciente que não desenvolve a cicatriz, não devemos revacinar! 
Eventos adversos 
• Úlcera > 1cm 
• Abscesso frio 
• Linfadenite regional supurada 
 
• Abscesso quente → drenagem + ATB para germes de pele 
Contraindicações 
• Imunodeficiência (congênita ou adquirida) 
• Grávidas 
• RN com peso < 2000g 
• Lesões de pele extensas 
 
 
15 MESES • Tetra viral (tríplice viral + varicela) 
• DTP 
• VOP 
• Hepatite A 
4 ANOS • DTP 
• VOP 
• Febre Amarela 
• Varicela (4 a 6 anos) → ATUALIZAÇÃO 2018 
10-19 ANOS • dT (a cada 10 anos) 
• menACWY (11 a 12 anos) → 2020 
• HPV (2 doses: 0 – 6 meses) 
o Meninos = 11 a 14 anos 
o Meninas = 9 a 14 anos 
Tratamento com ISONIAZIDA (10mg/kg) diariamente 
durante o tempo necessário para reverter o processo. 
Nessas duas situações, após a resolução do “problema”, vacinamos a criança. 
 
Vacina Hepatite B 
• Antígeno de superfície do vírus da hepatite B (HbsAg), obtido por engenharia genética. 
• A primeira dose da vacina hepatite B deve ser aplicada nas primeiras 12 horas de vida. 
• Altamente eficaz 
• Administrada por via intramuscular (coxa/deltoide) 
• Esquema de dose (12 horas, 2, 4 e 6 meses - pentavalente) 
 
➔ Em casos de recém-nascidos filhos de mães portadoras do vírus da hepatite B, é necessária a utilização 
de imunoglobulina humana específica (IGHB — 0,5 mL) nas primeiras 12 horas de vida, além da 
vacina, para a prevenção da transmissão vertical. 
 
PENTAVALENTE = DTP + Haemophilus influenzae b (Hib) + Hepatite B – administrada aos 2, 4 e 6 meses (IM) 
Vacina DTP 
• Toxoide diftérico 
o Crianças < 7 anos = D 
o Crianças > 7 anos = d 
• Toxoide tetânico 
• Bordetella inativada (vacina celular) → acelular (DTPa – menor reação) 
= Proteção - tétano, difteria e coqueluche 
➔ Nas grávidas, é importante sua administração para controle do tétano neonatal 
➔ Ferimentos de alto risco: reforço caso última dose tenha sido há mais de 5 anos 
➔ Esquema de dose: pentavalente (2, 4 e 6 meses) 
 reforço com DTP (15 meses e entre 4 a 6 anos) 
 reforço com dT (a cada 10 anos) 
Eventos adversos 
• Reações locais 
• Febre 
• Reações ao componente pertussis 
o Febre alta, irritabilidade 
o Choro inconsolável (≥ 3 horas) 
o Convulsões (em até 72 horas da vacina) 
o Síndrome hipotônica-hiporresponsiva (em até 48 horas) 
o Encefalopatia (em até 1 semana) 
▪ Convulsões + alteração comportamental/ de exame neurológico (dure mais de 24h) 
▪ Conduta: componente pertussis não será mais feito (DT ou dT) 
Vacina Haemophilus influenzae tipo b (Hib) 
• Protege contra epiglotite, pneumonia necrotizante e meningite 
• Recomendada em menores de 5 anos 
• Esquema de dose: 3 doses (pentavalente) 
o Reforço: em casos de imunodeficiência, asplenia, paciente com anemia falciforme 
• Em casos de crianças entre 1 e 5 anos que não foram vacinadas, é preconizada apenas uma dose da 
vacina, exceto nas crianças com anemia falciforme, as quais recebem 2 doses. 
Na próxima dose, usar antitérmico/analgésico 1 hora antes da vacina. 
Vacina acelular (dTPa) 
 
Vacina Poliomielite 
A poliomielite é uma doença que afeta os nervos, causando paralisia assimétrica (poliovírus 1, 2 e 3) 
• VIP 
o Vacina injetável de poliovírus inativados 
o Esquema básico: aos 2, 4 e 6 meses 
 
• VOP (protege contra os poliovírus 1 e 3) 
o Vacina oral de poliovírus vivos atenuados 
o A proteção contra o poliovírus 2 foi retirada, pois esse tipo tinha sido associado a casos de 
poliomielite vacinal 
o Imunização secundária de contactantes (eliminação fecal) – efeito rebanho 
Eventos adversos 
o Paralisia flácida 
 
➔ Obrigatoriamente as 3 primeiras doses (2, 4 e 6 meses) precisam ser realizadas com a VIP, já nos 
reforços (aos 15 meses e 4 anos) e nas campanhas vacinais (1 a 5 anos), podemos utilizar a VOP, 
desde que a criança já tenha recebido as 3 doses anteriores de VIP. 
➔ Caso a criança cuspa ou vomite logo após a administração da VOP, não repetimos a dose. 
Vacina Rotavírus (VORH) 
• O rotavírus é a principal cauda de diarreia aguda grave na criança (4-23 meses) 
• Elaborada com o vírus vivo atenuado (sorotipo G1), que faz reação cruzada com os outros sorotipos 
• Esquema de dose: 
o 1ª dose – 2 meses (até 3m 15 d) 
o 2ª dose – 4 meses (até 7m 29d) 
 
➔ Se a criança não tomar a 1ª dose até a data limite dos 3 meses e 15 dias, ela não poderá mais ser 
vacinada contra o rotavírus. 
➔ Caso a criança cuspa ou vomite logo após a VORH, não repetimos a dose. 
Contraindicações 
• Imunodeprimidos 
• História prévia de invaginação intestinal 
• Malformação no tubo intestinal 
Vacina Pneumocócica 
• Existem atualmente duas vacinas disponíveis: a vacina contra pneumococo conjugada 10-valente e a 
vacina conjugada 13-valente. A disponibilizada pelo MS é a pneumo 10 valente. 
• A vacina pneumocócica conjugada é indicada a todas as crianças até 5 anos de idade. 
• Recomenda-se 2 doses no 1º ano de vida (2, 4 meses) e uma dose de reforço entre 12 e 15 meses. 
Vacina Meningocócica 
• No primeiro ano de vida são recomendadas 2 doses da vacina meningocócica C aos 3 e 5 meses, 
sendo a dose de reforço entre 12 e 15 meses de idade. 
• A vacina disponibilizada pelo MS é a meningocócica C conjugada, mas – em 2020 – houve uma 
atualização, em que foi adicionado um reforço na adolescência (entre 11 e 12 anos) com a vacina 
meningocócica ACWY conjugada. 
ATENÇÃO! 
 
Vacina Tríplice Viral 
• Vacina de vírus vivos atenuados 
o Sarampo 
o Caxumba 
o Rubéola 
▪ Síndrome da rubéola congênita é caracterizada principalmente pela tríade: catarata + 
surdez + cardiopatia, em especial a persistência do canal arterial (PCA) ou estenose 
pulmonar 
• Esquema: 2 doses (12 e 15 meses) 
 
➔ Não fazer em grávidas! Após imunização, o ideal é esperar 1 mês para engravidar. 
Contraindicações 
• Uso de imunoglobulina ou hemocomponentes anterior ou nos 15 dias seguintes à aplicação da vacina, 
pois neutralizam o vírus vacinal. 
 
Vacina Varicela 
• Vacina de vírus vivos atenuados 
• Aos 15 meses, fazemos a 2ª dose da tríplice viral de forma associada à vacina da varicela,é o que 
chamamos de tetra viral. 
• Em 2018, o MS lançou uma atualização que inclui uma 2ª dose da varicela, feita para crianças entre 4 
a 6 anos. 
 
Vacina HPV 
O papilomavírus humano é um fator de risco para o desenvolvimento do câncer de colo de útero, mas existem 
alguns subtipos virais mais suscetíveis a desencadear esse processo. Podemos dividir em: 
• Oncogênicos (16 e 18) 
• Não oncogênicos (6 e 11) 
50% da população sexualmente ativa entra em contato com o HPV 
Para combater isso, existem dois tipos de vacina contra o HPV, a quadrivalente, que inclui meninos e meninas 
de 9 até 26 anos, e a bivalente, que só cobre meninas de 10 a 25 anos. Assim, no Brasil, utiliza-se a vacina 
quadrivalente nas seguintes faixas etárias: 
• Meninos = 11 a 14 anos 
• Meninas = 9 a 14 anos 
São feitas duas doses e o intervalo mínimo entre elas é de 6 meses. 
As mulheres com HIV entre 9 e 26 anos devem manter o esquema de 3 doses, recomendado pelo fabricante da 
vacina (0 – 1 – 6 meses). 
➔ É uma vacina não recomendada para gestantes. 
 
 
 
 
Vacina Febre Amarela 
• Vírus vivo atenuado 
• Administrada por via subcutânea (SC) 
• É indicada para residentes de área endêmica (9 meses – 59 anos) e viajantes para essas áreas (pelo 
menos 10 dias antes da viagem) 
• Esquema 
o Para os viajantes, é dose única 
o Para os residentes, são duas doses (9 meses e 4 anos) 
▪ Nas crianças que só recebem a primeira dose depois dos 5 anos, é necessária apenas 
uma dose. 
Eventos adversos raros 
• Febre hemorrágica e óbito 
 
➔ Não vacinar mulheres que amamentam! Caso ocorra a vacinação, devemos suspender o aleitamento 
materno por 28 dias (no mínimo, 10 dias) após a vacinação. 
➔ Doação de sangue só deve acontecer, no mínimo, 1 mês depois da vacina. 
 
 
VACINAS ATENUADAS 
• BCG (única bacteriana) 
• Poliomielite (VOP) 
• Rotavírus 
• Febre Amarela 
• Tríplice viral 
• Varicela 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Por serem vacinas de microrganismos vivos atenuados, são contraindicadas 
nos pacientes com imunodeficiência, seja ela congênita ou adquirida. 
 
1. Uma constatação nos Hospitais Pediátricos no Sul do Brasil no inverno de 2012 foi o número de casos de 
coqueluche em lactentes, pois estes não tiveram tempo hábil para realização completa da imunização 
conforme calendário vacinal do Ministério da Saúde. Qual das afirmativas abaixo não é uma complicação 
pós-vacinal do componente Pertussis da DPT? 
a) Síndrome de Guillain-Barré 
b) Episódio hipotônico hipo-responsivo em até 48 horas após a vacina 
c) Convulsão 
d) Choro inconsolável por cerca de 3 horas após a administração da vacina 
e) NDA 
 
2. O papiloma vírus genital é uma infecção sexualmente transmissível comum no Brasil e responsável pelo 
maior número de casos de óbitos de mulheres por câncer de colo uterino”. INCA – 2016. A vacina 
papilomavírus humano (HPV) é liberada para comercialização no Brasil seguindo as seguintes 
recomendações: Assinale a afirmativa considerada CORRETA: 
a) Recomenda-se completar o esquema da vacina com mais de uma dose e se houver interrupção é 
necessário reiniciar todo o esquema 
b) A vacina pode ser administrada concomitantemente a outras vacinas, de vírus vivos ou de vírus 
inativados 
c) A imunossupressão é contraindicação do uso 
d) Pode ser recomendada para mulheres grávidas acompanhadas adequadamente no pré-natal 
 
3. Depois de ser eliminado nos anos 90 no Brasil, o sarampo volta a ser problema de saúde pública. A 
recomendação atual é 
a) Programar vacinação em massa de adultos e crianças pela gravidade da doença 
b) Aumentar as taxas de vacinação em todo o território nacional para garantir o controle da doença 
c) Reforçar a vigilância e elevar a taxa de vacinação nas regiões de fronteiras com maior fluxo de 
imigração 
d) Atentar, juntamente com o sarampo, para as baixas coberturas vacinais de poliomielite e vacinar 
antes dos 12 meses de vida 
e) Não valorizar a diferença entre um caso autóctone, de um caso importado, ou ainda relacionado a 
um vírus vacinal para tomada da conduta. 
 
4. Como parte do esforço final de erradicação da poliomielite, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) 
iniciou em 2012 o processo de substituição da Vacina Oral (VOP) pela Vacina Inativada (VIP). Atualmente 
as crianças têm recebido três doses de VIP iniciais e duas doses de VOP de reforço. Qual a principal razão 
desta mudança? 
a) Aparecimento de poliomielite derivada da VOP 
b) A VIP é mais imunogênica 
c) A VIP não depende da absorção gastrointestinal 
d) Dificultar a reintrodução do vírus selvagem 
 
 
 
5. Com relação ao calendário de vacinação do Programa Nacional de Imunização (PNI), observe as afirmativas 
abaixo: 
 
I - A primeira dose da vacina de hepatite deve ser idealmente aplicada nas primeiras 24 horas de vida; 
a segunda dose, com 1 mês; e a terceira dose, aos 4 meses de vida. 
II - A DTP (tríplice viral) deve ser aplicada aos 2, 4 e 6 meses; o primeiro reforço, aos 15 meses; e o 
segundo reforço, entre 4 e 6 anos. 
III - A primeira dose de poliomielite deve ser obrigatoriamente com a forma inativada (VIP), podendo 
as demais doses ser feitas com a forma inativa ou oral atenuada (VOP). 
 
Assinale a alternativa CORRETA: 
a) As afirmativas I, II e III estão corretas 
b) Somente a afirmativa II está correta 
c) As afirmativas II e III estão corretas 
d) As afirmativas I e II estão corretas 
e) Nenhuma das afirmativas está correta 
 
6. Ao examinar uma criança de 1 mês de vida, o pediatra nota ausência da cicatriz vacinal da BCG. De acordo 
com a recomendação proposta pelo Ministério da Saúde: 
a) Deve-se solicitar um PPD 
b) Não há necessidade de repetir a vacina 
c) A ausência de cicatriz vacinal é certeza que a criança não está vacinada 
d) Até o sexto mês de vida, a criança poderá ser revacinada, sem necessidade de PPD anterior 
e) A BCG não pode ser repetida antes de completar 1 ano de vida 
 
7. Lactente de 2 meses, saudável, ao procurar a rede básica recebeu vacina tríplice viral (MMR). Qual a melhor 
conduta frente ao caso? 
a) Notificação em formulário próprio pela unidade de saúde e envio à coordenação do programa de 
imunização 
b) Notificação em formulário próprio pela unidade de saúde local e acompanhamento do caso por 7 
dias 
c) Notificação em formulário próprio pela unidade de saúde local e envio à coordenação do programa 
de imunização e acompanhamento do caso por 15 dias 
d) Notificação em formulário próprio pela unidade de saúde local e envio à coordenação do programa 
de imunização e acompanhamento do caso por 30 dias 
e) Notificação em formulário próprio na unidade de saúde local, envio à coordenação do programa de 
imunização. Acompanhamento do caso por 30 dias, com consulta semanal e encerrar o caso após 
este período e comunicar à coordenação do programa. 
 
 
 
 
 
8. Um menino de três anos e onze meses de idade foi diagnosticado com doença de Kawasaki e recebeu 
imunoglobulina endovenosa na dose de 2 g/kg e AAS na dose de 50 mg/kg/dia, que, após oito dias, foi 
modificada para 5 mg/kg/dia. No retorno de um mês, o ecocardiograma estava normal e o AAS foi suspenso. 
Seu calendário vacinal estava atualizado de acordo com o Programa Nacional de Imunizações. Com base 
nesse caso hipotético, assinale a alternativa que apresenta a recomendação para vacinação na consulta. 
a) Tríplice viral + varicela 
b) DTP + poliomielite + varicela 
c) DTP + poliomielite 
d) Meningococo C 
e) Varicela + meningococo C 
 
9. Por ser um parasita intracelular obrigatório, o Mycobacterium leprae não pode ser cultivado in vitro, e isso 
acaba por limitar os estudos, inclusive não existem vacinas específicas contra a hanseníase. Como medida 
de controle, utilizamos a BCG após avaliação dermatoneurológica minuciosa dos contatos e de acordo com 
situação vacinal de cada um. Sobre a vigilância de contatos em hanseníase, é correto afirmar: 
a) Deve-se administrara segunda dose de BCG para contatos de hanseníase com avaliação 
dermatoneurológica normal e maiores de 1 ano que apresentarem apenas uma cicatriz de BCG 
b) Para os contatos saudáveis maiores que 1 ano de idade, devem ser administradas 02 doses de BCG 
obedecendo a intervalo de 6 meses entre a primeira e a segunda dose 
c) Após novas diretrizes do Programa Nacional de Imunização – PNI em 2019, torna-se proscrita a 
administração de segunda dose de BCG, incluindo aí os contatos de hanseníase 
d) Contatos de portadores de tuberculose e hanseníase devem ser incluídos no protocolo de vigilância 
de contatos do programa de hanseníase e devem receber BCG de acordo com sua situação vacinal 
e) Gestantes que são contatos de portadores de hanseníase devem ser submetidas à avaliação 
dermatoneurológica e, em caso de apenas 1 cicatriz vacinal, faz-se a segunda dose tão logo a 
gestante entre no terceiro trimestre 
 
10. Lactente saudável, de 6 meses, vem à Unidade Básica de Saúde para consulta de puericultura e é 
encaminhado para aplicação de vacinas, conforme o Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da 
Saúde. A mãe da criança alega que o esquema vacinal está diferente em relação aos anos anteriores. Quais 
modificações foram introduzidas no Calendário Básico de Vacinações do Ministério da Saúde em 2016 para 
os bebês até 6 meses de idade? 
a) A introdução da vacina contra gripe e antecipação da vacina tríplice viral 
b) Acréscimo da 3ª dose da vacina antimeningocócica C e 3ª dose da vacina para rotavírus 
c) Não houve modificações em relação ao Calendário Básico de Vacinações para os bebês até 6 meses 
de idade 
d) Redução de uma dose da vacina antipneumocócica 10-valente e a 3ª dose da vacina contra a 
poliomielite passa a ser injetável 
 
 
GABARITO 
1) A 6) B 
2) B 7) E 
3) B 8) C 
4) A 9) A 
5) E 10) D

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