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● Maturação: plano genético predeterminado, não sendo, necessariamente, influenciado pelo ambiente. ● Crescimento: avalia forma, tamanho, peso e estrutura corporal. Teoria de Piaget: acredita que a evolução psíquica da criança é uma construção progressiva, que se produz pela interação da criança com o seu meio. A adaptação mental é considerada o prolongamento da adaptação biológica, sendo uma forma de equilíbrio superior. 8 FASES DO DESENVOLVIMENTO DA PERSONALIDADE ● Fase Oral | 0 à 18 meses • Mãe= doadora e a criança= receptora • Fator de Simbiose: a criança não distingue limites entre o “eu” e a mãe, sente-se fusionada até por volta dos 6-7 meses. • Com 6-7 meses, a criança começa a desenvolver um limite entre o “eu” e o ambiente. • 6-18 meses • aprende a sugar e morder , mesmo que prefira sugar. • desenvolve capacidade motora e aumenta atividade mental. • Nessa fase, a mãe pode ausentar-se por períodos que podem ir aumentando. • Parada gradual da amamentação + alimentação sólida = continua o processo de maturação sem sentir-se abandonada. • 9-12 meses •necessidade fisiológica da sucção cessa • psicológica permanece por mais algum tempo • Sucção com +3 anos: causa problemas de oclusão e de desenvolvimento da fala. ● Fase Anal | 18 à 36 meses • Chamado de “período de autonomia” • Controle da bexiga e intestino; • Papel dos pais: • mostram o que é bom e ruim • mostram a importância das vontades da criança • Idade de desafios, pois apresentam com frequência sentimentos fortes e contraditórios. Reflete a dificuldade de organizar a mente. • Padrão de comportamento • Retenção: atividades repetitivas, brinquedos favoritos, hábitos; • Eliminação: impaciência, tendencia de jogar fora; • Maturidade para o tratamento caracteriza o final dessa fase, onde a criança tem capacidade de ficar sentada de 10 a 20 minutos. Compreende explicações fáceis e pode ser manejado por meio do “falar, mostrar e fazer”. ● Fase Fálica | 3 à 5 anos • Chamada de fase genital inicial ou edipiana; • Notam diferença entre meninos e meninas e começam a questioná-las. • Buscam imitar pessoas próximas • Complexo de Édipo: momento em que a criança se apaixona pelo adulto do sexo oposto, promovendo certa rivalidade entre os pais. Nesse momento, a criança apresenta certos ciúmes. Além de ser a fase em que a criança começa a imitar os pais (se vestir igual, falar, andar…) • Elogiar a aparência dessa criança é importante! As correções devem ser feitas sempre com palavras positivas. • Entende metáforas e conotações Não são independentes, mas estão inter-relacionados e coexistentes. ● Fase de Latência | 5 à 12 anos • A criança deixa de ser o centro das atenções para participar mais do ambiente. • Estabelece relações com adultos e se compara com os outros. • Gosta de colecionar e competir, estabelece diálogos e discussões e isso gera autoestima crescente, atenção e avidez por atividades. • Para algumas crianças, a falta de conhecimento e aptidão social poderá produzir sentimento de inferioridade. • No atendimento, quer entender o que será feito e solicita explicações, mas não é relutante. ● Fase Genital | 13 a 19 anos • Maturidade sexual; • Sofre mudanças físicas e psicológicas; • Tem-se início o “mundo adulto” • Fase de grandes desafios entre pais e filhos; • São sonhadores e esquecidos, se importam com a aparência eas roupas, não ouve o que lhes falam. Desejos oscilam entre quererem ser serem adultos e criança. • Medo, solidão e vazio. • Os pais devem demonstrar confiança nessa transição como adultos, mas é importante ter limites. Liberdade supervisionada. Abordagem inicial: na sala de espera. ● O profissional deve cumprimentar primeiro a criança, que é o foco principal da atenção, depois o responsável. ● Resposta negativa ao cumprimento: agir com tranquilidade, naturalidade. ● Estabelecer um diálogo de acordo com a idade ● Não fazer esse contato inicial com muita festa, efusividade, porque isso não aumenta o grau de simpatia, apenas assusta e afasta. ● Não dar beijos, nem pegar no colo quando ainda não houver intimidade. Diálogo: ● Em caso de choro, o CD deve dizer à criança que precisa tratar seus dentes, e que por isso, precisa que ela abra a boca. Afirmar que, se a criança quiser chorar, não tem problemas, será respeitada. ○ Não interromper o tratamento, porque a criança entende que daquela forma ela consegue impedir a continuidade. Criança sozinha na cadeira: ● Jamais. Pode assustar a criança, deixando com medo sobre o tratamento e o lugar, além da chance de mexerem nos materiais e se ferirem. ● Sempre tomar cuidado para que a criança não tenha contato com sangue, visto que isso pode causar medo e ansiedade nela. ● Na hora do atendimento, sempre se atentar se a criança não está com fome ou sono, pois isso altera o humor da mesma. TIPOS DE MANEJO As técnicas de manejo servem para que o CD consiga fazer um ajuste de comportamento/ condicionamento da criança. Podem ser por meio de uma comunicação verbal (dizendo ao paciente o que será executado) ou comunicação não verbal (contato, postura, expressão facial e linguagem corporal). TSD (Tell, show, do): técnica de comunicação verbal que visa a familiarização do paciente, dizendo o que é e mostrando tudo o que será usado e explicando sua utilização. Após isso, executar os procedimentos. Controle de voz: é importante que o CD fale baixo continuamente, mas o volume e tom de voz podem ser adaptados conforme a necessidade. Distração: apresentação de músicas, vídeos e histórias. A conversação de assuntos que interessem à criança e permitir que use brinquedos também são formas de distração. Reforço positivo: sempre deve ser oferecido à criança. São formas de reforço positivo o elogio, gestos positivos, expressões faciais, assim como uma luva de procedimento como “balão”, ou algum brinde. Modelo/modelagem: usar mãe, irmão, fantoches, vídeo de modelo de outra criança como exemplo para estimular um posicionamento positivo da criança. Estabilização protetora: restringe fisicamente os movimentos impróprios do paciente. Técnica de Rapport: estabelecimento de confiança, afinidade, harmonia com a criança. Melhora o poder de comunicação e humaniza o vínculo. Pode ser feita por meio de: ● Espelhamento: “imitar”o paciente (ele se vê em você) ● Respiração e fala no mesmo ritmo ● Presentear (sem barganha) - RP POSICIONAMENTO DENTISTA COM OS PAIS ● O responsável oferece o primeiro contato do dentista com a criança; ● O dentista deve transmitir confiança e confiabilidade, porque somente assim poderá tratar da criança com a esperada competência. ● Atitude familiar influencia no comportamento da criança, e em geral, ansiedade no atendimento odontológico esta relacionada com a do responsável. ● Segundo Feud, a primeira infância (1 a 3 anos) influencia o desenvolvimento da autoestima e da percepção sobre si mesmo em relação aos outros; POSICIONAMENTO DENTISTA COM A CRIANÇA O comportamento da criança está intimamente ligado à sua relação com o meio, principalmente com a mãe. ● Criança pode sorrir por fora, mas teodiar. • Pra driblarisso, requer muita paciência. ● Ausência de amor (dos pais) pode causar distúrbios de rejeição. ● Crianças com pouco afeto, costumam ser introvertidas, desconfiadas e até agressivas. ● Pais muito exigentes e críticos, criam crianças com um complexo de inferioridade e frustração. ● O dentista deve ter paciência e tentar uma transformação positiva, se dando por meio da saciação da curiosidade da criança. TIPOS DE CRIANÇA Existem algumas classificações, sendo mostradas a seguir: Classificação de Frankl (mais usada): ● Tipo I: definitivamente negativa ● Tipo II: negativa ● Tipo III: positiva ● Tipo IV: definitivamente positiva Classificação de McBride: ● Crianças que choram ● Criança tímida e assustada ● Criança vergonhosa e retraída ● Criança caprichosa ● Criança nervosa e histérica Classificação de Carlos Alves Costa ● Criança que coopera ● Criança tímida e assustada ● Criança medrosa ● Criança mimada ● Criança teimosa Classificação de Finn ● Proteção excessiva ● Repulsa ● Ansiedade excessiva ● Dominação ● Identidade Classificação de Luiz Soares Viana ● Criança normal ● Criança difícil ○ subnormais ○ nervosa ○ medrosas ● Medo Objetivo: medo por experiência própria. ● Medo Subjetivo: medo fantasiado, de ouvir falar.
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