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BIOSSEGURANÇA-AULA 1

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A biossegurança é o conjunto de normas e procedimentos que tem como objetivo maior a prevenção, a redução e/ou a eliminação de riscos que possam comprometer a saúde humana, animal ou do ambiente que nos cerca.
Nós veremos nesta aula quais são os agentes de riscos mais relacionados com os serviços de saúde e aprender de que maneira podemos fazer a análise e o gerenciamento deles, buscando sempre um ambiente de trabalho mais seguro para os trabalhadores e os pacientes.
O principal objetivo de um hospital é prestar serviço na área de saúde, e esses serviços precisam ser de qualidade. E isso só pode ser alcançado com um programa de prevenção de acidentes.
Conceitos Iniciais em Biossegurança
Na Biossegurança é preciso ter uma visão holística - porque? Nos hospitais não vemos só um ambiente propicio de acidentes, é importante conhecer o ambiente hospitalar como um todo, não é só olhar o risco, tem que olhar tudo. 
Visa o homem e o seu bem-estar e sua principal razão é a prevenção.
A biossegurança está ligada a saúde, a qualidade, segurança do trabalhador, paciente e visitante do ambiente. 
Eu “acho” não existe, 98% dos acidentes podem ser prevenidos. No ambiente hospitalar todo profissional pode correr riscos.
Tema 01 – Definição de risco
Quando falamos de risco, é muito comum que ocorram conflitos de significado com outro conceito, o perigo. Portanto, precisamos definir e diferenciá-los:
· Risco: pode ser definido como a probabilidade, que pode ser estimada, de determinado comportamento, equipamento ou substância promover danos a um indivíduo, a um animal ou ao meio ambiente. (probabilidade de um acidente acontecer, ele varia de acordo com a exposição ao perigo, ou seja, o quanto interaja com um perigo sem os cuidados necessários.)
· Perigo: é a característica que o comportamento, o equipamento ou a substância tem de promover danos ao indivíduo, aos animais ou ao meio ambiente.
Risco é a probabilidade de um evento acontecer, seja ele uma ameaça, quando negativo, ou oportunidade, quando positivo. É o resultado obtido pela efetividade do perigo. Perigo é uma ou mais condições que têm o perfil de causar ou contribuir para que o Risco aconteça.
O Risco advém da exposição a um certo Perigo. Se pensarmos em uma linha cronológica, primeiro surge o Perigo para em seguida, se houver exposição, surgir o risco. 
Perigo é toda fonte, situação ou ato com potencial para provocar danos humanos em termos de lesão ou doença.
O Perigo pode ser um produto químico, uma máquina rotativa, uma superfície quente, um chão escorregadio, uma área ruidosa, uma área com alta temperatura, área energizada, entre outros.
Para ajudar a fazer essa diferenciação, vamos pensar em um exemplo: o profissional de enfermagem precisa fazer uso de uma seringa para administrar um medicamento ao paciente, então, qual o risco disso? Qual o perigo disso?
O perigo está na seringa e agulha, que podem transmitir ao profissional um agente biológico causador da hepatite B, por exemplo. Já o risco de dano pode ser aumentado ou diminuído de acordo com o comportamento do profissional. Quando, após a administração do medicamento, o profissional tenta reencapar a agulha, o risco de acidentes aumenta. Porém, se ele fizer o descarte diretamente em recipiente próprio, sem fazer o reencape, o risco de um acidente é reduzido.
Tomemos como exemplo uma máquina rotativa operando sem proteção. Ela é uma fonte de perigo. O Risco aparece com a aproximação do trabalhador ou qualquer outra pessoa, pois eles estão se expondo àquele perigo. Se não houver aproximação do trabalhador não haverá Risco de qualquer dano sobre ele.
Um bom gestor precisa realizar a avaliação de todos os tipos de risco presentes em uma instituição de saúde. Nós veremos, mais adiante na nossa aula, de que maneiras pode ser realizada a avaliação do risco. Agora, iremos estudar quais são os tipos ou as naturezas de risco possíveis de serem encontrados em um ambiente de serviços de saúde, como um hospital ou uma clínica.
Contextualizando
Acidente de trabalho
 As causas de acidentes de trabalho estão ligadas: 
a atos inseguros- sabe que está fazendo errado e faz assim mesmo
a condições inseguras- presentes no trabalho. Um EPI com defeito
a fator pessoal de insegurança
O erro inconsciente- o trabalhador não sabe que está errando, ele acha que está fazendo certo, e o acho não existe em biossegurança. 
à distração- podemos errar
O esquecimento 
a não conhecimento
Nem tudo é culpa do trabalhador, tem causas orgânicas, epilepsia
É bom o gestor está inserido dentro de todo o contexto do hospital, a equipe é sua orquestra e você é o maestro, você precisa conhecer a quais riscos a sua equipe está exposta. 
Tema 02 – Natureza do Risco 
Agentes físicos: os agentes físicos mais importantes para os estabelecimentos de saúde são as radiações – ionizantes e não ionizantes –, os ruídos, o calor e as pressões anormais.
Agentes químicos: compreendem os medicamentos, produtos químicos e contrastes utilizados em alguns exames. Além disso, as soluções utilizadas na limpeza, desinfecção e esterilização do ambiente hospitalar. O contato com esses agentes pode ocorrer por meio das vias aéreas, da inalação de gases e vapores, da pele por contato e da ingestão.
Agentes biológicos: esses agentes são extremamente importantes em um ambiente de trabalho hospitalar. Podem ser diferenciados em vírus, bactérias, fungos e protozoários parasitas, como os helmintos. O grau de risco da exposição a cada um desses agentes deve ser considerado em relação às condições em que o trabalhador será exposto e a natureza do agente. Por exemplo, o grau de virulência, ou seja, da capacidade de infectar a espécie humana, é muito diferente quando comparamos o vírus da hepatite B com o transmissor da AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida).
Agentes mecânicos: são aqueles que podem comprometer a integridade física do trabalhador, dos pacientes ou dos acompanhantes nos estabelecimentos de saúde. Dentro destes, são utilizados equipamentos específicos, como cadeiras de roda, macas, andadores e materiais, que podem, quando não passam por manutenção adequada ou não são utilizados de acordo com as instruções do fabricante, provocar danos aos pacientes ou acompanhantes e até mesmo aos trabalhadores de saúde.
Dessa forma, o risco de acidentes envolvendo trabalhadores e pacientes no ambiente de serviços de saúde existe e deve ser avaliado pelo gestor. O seu papel nesse processo é analisar, quantificar e propor medidas que minimizem a probabilidade de danos.
Riscos físicos
São agentes de risco físico: ruído, calor, frio, pressão, umidade, radiações ionizantes e não-ionizantes, vibração e quaisquer outras formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores. Para cada tipo de risco é indicada uma limitação permitida. No caso de ruídos, o máximo de decibéis por exemplo.
Riscos químicos
São substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo do trabalhador pela via respiratória como gases, poeiras, fumos ou vapores, além de outros que possam ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão.
É o nível de toxicidade do agente químico que determina o período máximo que o colaborador pode ter exposição.
Riscos biológicos
São bactérias, vírus, fungos, protozoários e as medidas de prevenção variam de acordo com a patogenicidade ao qual o trabalhador está exposto em sua atividade.
Riscos ergonômicos
Postura inadequada de trabalho, levantamento e transporte de peso, jornadas prolongadas de turno e quaisquer outras situações que exijam esforço físico demasiado ou que haja estresse físico. A avaliação desses riscos é feita por meio de um laudo ergonômico.
Riscos acidentais
São situações perigosas que colocam o trabalhador em risco de acidente: iluminação ruim, operar máquinas e equipamentos sem proteção, estruturas de trabalho inadequadas (ferramentas descalibradas, armazenamento de materiais de forma incorreta) e situações como trabalho em altura, risco iminente de choque elétrico, incêndio, atmosferas explosivas e manuseio demáquinas pesadas.
Definição de Risco (1) Riscos X Perigo no Ambiente Hospitalar
O ambiente hospital é considerado insalubre, ele é um dos locais que contém quase todos os fatores de riscos que um ambiente de trabalho pode ter, químico, físico, mecânico, biológico, etc. 
Tema 03 – Identificação dos agentes de risco
Quaisquer decisões a serem tomadas pelo gestor para eliminar ou controlar os riscos inerentes aos serviços de saúde devem estar fundamentadas na investigação e análise de risco.
A análise de risco é dividida em três fases: estimativa, avaliação e administração. Na estimativa, deve-se caracterizar detalhadamente a fonte de risco e medir a sua intensidade, frequência e duração. Os tipos de funções e trabalhadores diretamente ou indiretamente envolvidos com essa atividade devem ser descritos. Após o término da primeira etapa, passamos para a fase de avaliação. Agora, o fundamental é avaliar as prováveis consequências desse risco para a população estudada. Quais são os possíveis danos causados? A resposta para essa pergunta será utilizada para conduzir a terceira fase da análise de risco, a administração. Nessa etapa, devem ser definidas as ações que serão tomadas no sentido de amenizar, controlar ou eliminar os danos promovidos pelo risco. Para isso, um estudo aprofundado da legislação vigente deverá ser realizado e as prioridades serão estabelecidas.
Tema 04 – Análise de riscos: ações e documentação
A gestão da biossegurança é um processo altamente complexo e que envolve a participação de diversos profissionais, tanto os diretamente ligados ao atendimento ao paciente quanto a equipe técnico-administrativa e os gestores. Além disso, os pacientes e acompanhantes também precisam estar envolvidos nessa gestão, pois são participantes ativos desse processo. Todos devem estar comprometidos com os programas de prevenção e gerenciamentos de riscos para que o ambiente de trabalho seja mais seguro possível.
Diversas são as questões que devem ser respondidas pelos gestores de um serviço de saúde. Para facilitar o entendimento, elas foram separadas em cinco grandes áreas: prevenção, organização, emergência, treinamento e manutenção.
Com ela é possível: avaliar possíveis riscos, estabelecer possíveis correções implantar e averiguar procedimentos. 
incentivar a segurança do trabalho na empresa, documentar todas as ações, correções das atividades realizadas na empresa. 
A análise de risco também serve como base para outros documentos como: Ordem de Serviço (NR1) Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) – (NR9)
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) – (NR7) Espaços Confinados (NR33) Segurança em Instalações e Serviços de Instalações (NR010)
EPI (NR6) Os documentos relacionados à área de segurança no trabalho estão, de forma geral, relacionados a riscos.
Quem faz a análise de risco? A lei não especifica a formação profissional, mas é importante ser elaborada por alguém que tenha conhecimento para tal
Gestão em Biossegurança
A gerência de riscos é a ciência, a arte e a função que visa a proteção dos recursos humanos, materiais e financeiros de uma empresa.

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