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História natural da doença e padrões de progressão

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• Natural: progresso sem a intervenção do homem, 
determinada pela: 
o Visão da doença a partir dos serviços de saúde, se 
referindo à demanda espontânea de pacientes que 
procuram, visando produzir informações sobre a 
evolução de uma doença 
 
o Visão da doença a partir da comunidade, se 
referindo à busca ativa de pacientes através dos 
inquéritos populacionais, delimitando-se a base 
populacional e o ‘’território’’ 
 
1. Fase inicial ou de susceptibilidade 
• Não há doença propriamente dita, mas já existem 
condições que favorecem o seu aparecimento 
 
• As pessoas não apresentam o mesmo risco de 
adoecer 
o Atributos ou hábitos que facilitam ou dificultam a 
ocorrência de danos à saúde; exemplo: Genética 
 
o Fatores de risco ou proteção 
 
2. Fase patológica pré-clínica 
• Ausência de sintomatologia, embora o organismo já 
apresente alterações patológicas; alterações a nível 
celular, nível tecidual, etc. 
 
• Seu curso é subclínico: evoluir para a cura ou 
progredir para a fase seguinte 
 
3. Fase clínica 
• Manifestação da doença, podendo ser leve, 
mediana ou grave 
 
 
 
o Somente uma porção dos afetados apresenta 
quadro clínico; uma pequena porção procura o 
sistema de atendimento, alguns serão 
hospitalizados 
 
• Evolução aguda e crônica 
 
4. Fase de incapacidade residual 
• Se a doença não progrediu até a morte ou não 
houve cura completa, as alterações anatômicas e 
funcionais se estabilizam, sob efeito de terapêutica 
ou do seu curso natural, podendo deixar sequelas 
• Agudo: evolução da doença é abrupta e insidiosa 
 
• Crônico: desenvolvimento lento de longa duração 
 
a. Evolução aguda, rapidamente fatal – muitas vezes, 
não há tempo hábil de intervenção clínica, ou 
mesmo que esta ocorra, não é eficaz; exemplos: 
Raiva, tétano, meningite e exposição radioativa 
 
b. Evolução aguda, clinicamente evidente; rápida 
recuperação na maioria dos casos; exemplo: Gripe, 
doenças infecciosas, viroses respiratórias 
 
c. Evolução sem alcançar limiar clínico, na maioria 
das vezes assintomáticos, detectável através de 
exames laboratoriais; infecções subclínicas; 
exemplo: Hepatite C, toxoplasmose 
 
d. Evolução crônica progressiva; progressão lenta e 
letal, podendo progredir para óbito após longo 
período; exemplo: Doenças cardiovasculares, 
diabetes, doenças neuromusculares degenerativas 
e demais doenças classificadas como crônico 
degenerativas (Parkinson e Alzheimer) 
 
e. Evolução crônica assintomática com algumas 
exacerbações clínicas; exemplo: Alergias, Doenças 
psiquiátricas, dermatites 
 
História natural da doença e padrões de progressão

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