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AFETIVIDADE Paratimia, inadequação do afeto, dissociação ideo- afetiva. incongruência entre o afeto expresso e a situação vivenciada, ou entre o afeto expresso e aquilo que o indivíduo verbaliza Ex: O paciente diz que está triste, mas está sorrindo. Distimia. (não é a doença, mas sim a alteração psicopatológica) Alteração do humor, tanto no sentido da inibição quanto da exaltação Disforia. tonalidade afetiva desagradável, irritabilidade, mal humorada, forte componente de irritação, amargurada, desgosto ou agressividade Hipertimia. aumento da intensidade ou duração dos afetos, ou uma reação afetivida desproporcional em relação à situação ou ao objeto que a motivou. Hoje em dia é usado como uma “alegria patológica da mania” Hipotimia. diminuição da excitabilidade e intensidade dos afetos. Hoje se usa como “tristeza patológica da depressão” Atimia/apatia. incapacidade de expressar afeto Euforia ou alegria patológica. humor morbidamente exagerado, um estado de alegria intensa e desproporcional às circunstâncias Puerilidade. aspecto infantil, simplório Ansiedade. estado de humor desconfortável, apreensão negativa em relação ao futuro, inquietação interna desagradável. Inclui manifestações somáticas e fisiológicas (dispneia, taquicardia, vasoconstrição, sudorese, tontura) e manifestações psíquicas (inquietação interna, apreensão, desconforto mental) Medo. sensação de ansiedade por conta de uma situação ou objeto Anedonia. incapacidade de sentir prazer Indiferença afetiva. frieza e indiferença incompreensível diante dos sintomas que o paciente apresenta Labilidade afetiva. mudanças súbitas e imotivadas do humor. O indivíduo oscila de uma forma abrupta, rápida e inesperada (sem motivo) de um estado afetivo para outro. Ambivalência afetiva. sentimentos opostos em relação a um mesmo estímulo ou objeto, de modo absolutamente simultâneo. APARÊNCIA Primeira coisa que se avalia quando o paciente chega Como a pessoa encontra vestida (de forma adequada para a situação, desleixada, maquiada, excessivamente arrumada). Ex: Estado de Mania → Excessivamente arrumada, maquiada O estado de higiene da pessoa (roupa, pele, dentes, unhas, barba, cabelos). Ex: Depressão → Sem tomar banho, roupa suja O Odor da pessoa (agradável, excesso de perfume, desagradável) Acessórios (brincos, colares, pulseira, broches) Outros (alterações corporais, tatuagens) ATENÇÃO Atenção. Focalização passiva ou ativa da consciência sobre uma experiência. Pode ser definida como o processo que salienta algumas informações e inibe outras, nos permitindo selecionar algumas informações para processamento adicional. É mais bem entendida como um canal de capacidade limitada que é dinâmico na seleção e inibição de informações para posterior processamento. Avaliação da atenção: - Observação da própria situação da entrevista, e/ou pedir para o paciente dizer os dias da semana/meses em determinada ordem ou pedir para realizar cálculos simples Tenacidade. é a capacidade da pessoa manter a atenção em determinado objeto por certo tempo → Pode estar hiper ou hipo Vigilância/mobilidade. capacidade, a qualquer momento, desviar-se a atenção de um objeto para outro. Ex: Olhar na aula e de repente alguém começa a rir e você foca atenção nisso. → Pode estar hiper ou hipo Hipoprosexia. diminuição global da atenção, afetando tanto a tenacidade quanto a mobilidade, são necessários estímulos mais intensos para atrair a atenção do indivíduo. Rigidez da atenção/distração. Hipertenacidade com hipomobilidade. Indivíduo está focado de forma exagera em determinada situação/objeto e tem dificuldade de mover a atenção. Labilidade da atenção/distraibilidade. Hipotenacidade e hipermobilidade. Indivíduo tem uma capacidade reduzida de focar a atenção e também uma capacidade aumentada de desviar o foco de atenção de uma coisa para outra. ATITUDE Atitude. forma como o paciente se comporta durante a consulta Oposição ou negativismo. se recusa a participar da entrevista Hostil ou beligerante, querelante, reivindicativa, arrogante. enfrenta, discute, provoca, ofende, ameaça Evasiva, suspicaz, esquiva, inibida, contida, de fuga. desconfiada, não quer passar muitos dados, evita responder determinadas perguntas Desnibida, jocosa, irônica, lamuriosa, dramática, teatral, sedutora, pueril, amaneirada, afetada (artificial). dramática e teatral Invasiva, gliscróide, simuladora, dissimulada, manipuladora, tendência a conduzir a entrevista. tenta manipular o entrevistador Outras: submissa, expansiva, indiferença, reação de último momento, confusa, perplexa, excitada, comunicativo, cooperativo CONAÇÃO Se diz respeito ao indivíduo exercer determinada ação, vontade. Hipobulia/abulia. diminuição ou abolição da atividade volitiva. Ex: Em pacientes depressivos, esquizofrênicos Hiperbulia. aumento da atividade volitiva Hipopragmatismo/Apragmatismo. diminuição ou abolição da capacidade de colocar em prática o que foi planejado CONSCIÊNCIA Estar consciente significa que o invidívuo está vigil, desperto, alerta, com o sensório claro, lúcido Estado de conhecimento do acerca da existência do self e do ambiente Vigilância. capacidade de permanecer deliberadamente alerta, quando, de outro modo a pessoa poderia estar sonolenta ou adormecida Sono. é um estado de inconsciência do qual a pessoa pode ser despertada por estímulos sensoriais, é um estado comportamental e uma fase fisiológica normal e necessária ao organismo Lucidez. pode ser demonstrada pela clareza do pensamento sobre determinado tópico. Está vinculada a vigilância, se a pessoa não está totalmente desperta, ela não pode ter uma consciência clara Alterações da consciência: → Deficiência da consciência é a alteração primária de reações orgânicas agudas, é importante para na detecção de perturbação aguda na função cerebral e na avaliação da gravidade. → Quando o paciente apresenta diminuição no nível da consciência a entrevista psiquiátrica fica impossibilitada. Graus de rebaixamento do nível de consciência: → Turvação. deficiência da consciência, dificuldade da atenção e concentração, sonolência leve com ou sem agitação → Sonolência. lentificação geral dos processos ideacionais, com predisposição para dormir, na ausência de estimulação → Obnubilação (torpor). diminuição do nível de vigília, acompanhado de dificuldade de focalizar a atenção e manter um pensamento ou comportamento objetivo → Coma. abolição da consciência, o indivíduo não pode ser despertado nem por estímulos dolorosos muito intensos. Perda total da motricidade voluntária e da sensibilidade. Embora a vida somática prossiga, não há sinal de atividade psíquica Estreitamento da consciência: → Estado crepuscular. estreitamento da consciência, podendo manter comportamentos motores relativamente organizados, permitindo a ocorrência dos chamados atos automáticos, na ausência de um estado de consciência plena (obnubilação). Caracteriza-se por surgir e desaparecer de forma abrupta e ter duração variável. Ocorre predominantemente em estados epilépticos e em intoxicação alcoólica patológica Delirium. quadro agudo, caracterizado por diminuição do nível de vigília, acompanhado de alterações cognitivas (desorientação, déficits de memória e atenção), ou perceptuais (ilusões e alucinações), perplexidade, ansiedade e diversos graus de agitação ou lentificação psicomotora, discurso ilógico e confuso. O nível de consciência flutua ao longo do dia, piorando a noite, ocorrem por perturbação difusa do metabolismo cerebral. INTELIGÊNCIA É a capacidade de compreender e elaborar conteúdos intelectuais que facilitem a realização de novas adaptações, para obtenção de um objetivo apetecido. Está relacionada a capacidade de resolver problemasnovos, de adaptação, de síntese e análise, de abstração e generalização, de distinção entre o essencial e o acessório, de lidar com conceitos, julgar e raciocinar, e de utilizar o pensamento de forma eficiente e produtiva. Limítrofe. (QI = 70-84) – Não é retardo mental, as dificuldades aparecem apenas no ensino médico, dificuldade de comportamento no ambiente escolar Retardo mental leve/debilidade mental. (QI= 50-69) – dificuldade em lidar com conceitos, problemas de aprendizagem, imaturidade emocional e social, mas há uma total independência quanto aos cuidados pessoais Retardo mental moderado/imbecilidade. (QI = 35-49) – maiores dificuldades na linguagem e na capacidade de simbolização, e uma necessidade de supervisão quanto aos cuidados pessoais Retardo mental grave/imbecilidade. (QI = 20-34) – semelhante ao moderado, mas com frequente comprometimento motor Retardo mental profundo/idiota. (QI < 20) – não andam e não falam, incontinência urinária e fecal, nenhuma capacidade de cuidar de si mesmo LINGUAGEM Avaliar a forma, entonação afetiva, volume, velocidade e quantidade que o paciente fala. Prosódia. é o componente afetivo da linguagem, constituída por musicalidade, entonação e inflexões da fala, além da gesticulação → Hipoprosódia/Aprosódia. perda ou diminuição da modulação afetiva da fala, que se torna monocórdica, monótona → Hiperprosódia. acentuação da inflexão verbal, uma fala enfática, loquaz Mutismo. ausência de fala Logorreia/verborreia/Verborragia. expressão verbal aumentada Oligolalia/laconismo. expressão verbal diminuída Taquilalia/Taquifasia. aumento da velocidade da fala Bradilalia/Bradifasia. diminuição da velocidade da fala Hiperfonia. elevação no volume Hipofonia. diminuição no volume Latência de resposta: é o tempo que o paciente demora para responder as perguntas do examinador, pode estar aumentada ou diminuída Ecolalia. repetição da última, ou últimas palavras faladas pelo entrevistador Palilalia. repetição da última ou últimas palavras que o próprio paciente falou Logoclonia. a repetição é apenas das últimas sílabas Estereotipia verbal/verbigeração. repetição monótona, inadequada e sem sentido comunicativo de palavras ou frases Mussitação. fala com voz sussurrada, em volume muito baixo e tom monótono, quase sem mover lábios, fala para si próprio, e de forma incompreensível Neologismos. palavras novas, criadas pelos pacientes, ou palavras já existentes às quais é atribuído um novo significado Jargonofasia, esquizofasia, salada de palavras, confusão de linguagem. completa desorganização da linguagem Solilóquio. comportamento de falar sozinho Coprolalia. presença de palavras obscenas, vulgares, ou relativas a excrementos Glossolalia. é como se o indivíduo estivesse falando uma outra língua. Produz sons ininteligíveis, mantendo aspectos prosódicos da fala normal Maneirismos. fala torna-se pouco natural, afetada, seja quanto à escolha das palavras, à pronúncia, ao sotaque ou à inflexão verbal Pedolalia. paciente fala com voz infantilizada Pararespostas. respostas totalmente disparatadas em relação a pergunta Respostas aproximadas. o paciente, embora compreenda perfeitamente a pergunta e conheça a resposta correta, deliberadamente dá uma resposta errada, mas que está relacionada a pergunta Gagueira/tartamudez. dificuldade ou impossibilidade de pronunciar certas sílabas, no começo ou ao longo de uma frase, com repetição ou intercalação de fonemas ou somente trepidação na elocução (gagueira clônica) MEMÓRIA É a capacidade de registrar, manter e evocar as experiências e os fatos já ocorridos. A memória começa a ser avaliada durante a obtenção da história clínica do paciente, com a verificação de como ele recorda de situações de vida pregressa. Pode ser avaliada também através de testes específicos. Avaliando a memória: → Imediata: repetir os números – 1, 4, 9, 2, 5 → Recente: o que come no café da manhã? → Longo prazo: onde nasceu? Onde estudou? OBS: Geralmente as perguntas da anamnese já avaliam esses tipos de memória Hipermnésia. as representações afluem rapidamente, em tropel, ganhando em número, perdendo em clareza e precisão. Ex: Pensamento Acelerado Hipomnésia/Amnésia. perda da memória, da capacidade de fixar ou da capacidade de manter e evocar antigos conteúdos mnêmicos Fabulações ou confabulações. elementos da imaginação do doente, ou mesmo lembranças isoladas completam artificialmente as lacunas de memória produzidas em geral, por déficit de memória de fixação, o doente não é capaz de reconhecer como falsas as imagens produzidas pela fantasia. O paciente não tem intenção de mentir ou enganar o entrevistador. É possível produzi-las, direcioná-las ou estimulá-las, ao fazer perguntas ao doente Criptomnésia. as lembranças aparecem como fatos novos ao paciente, que não as reconhece como lembranças, vivendo-as como uma descoberta Ecmnésia. o indivíduo tem a vivência de uma alucinação, a visão de cenas do assadas como formas de presentificação do passado, associadas às chamadas experiências de quase morte Capgras/falso desconhecimento. o paciente não reconhece pessoas muito familiares ou outra pessoa Frégoli/Falso reconhecimento. o indivíduo identifica uma pessoa estranha como se fosse do círculo pessoal ORIENTAÇÃO Autopsíquica. caracteriza-se pelo reconhecimento de si próprio, envolvendo saber o próprio nome, idade, data de nascimento, estado civil, as pessoas do seu meio imediato, quem é o entrevistador Alopsíquica. são avaliados: → Orientação no tempo: sabendo informar, o ano, mês, dia da semana, marcos temporais, feriados. → No espaço: onde se encontra, lugar, cidade, país, rua. PENSAMENTO Aceleração do curso/taquipsiquismo/fluxo acelerado. fala mais rápido, há uma maior produção ideativa, e uma maior velocidade no processo associativo. Alentecimento do curso/radipsiquismo/retardo ou inibição do pensamento. fala mais devagar, diminuição no número de ideias e representações, e inibição do processo associativo Interrupção do curso/bloqueio de pensamento/ interceptação. abruptamente, sem qualquer motivo aparente, o paciente interrompe sua fala, deixando de completar uma ideia Roubo do pensamento. sensação que o pensamento foi roubado de sua mente Fuga de ideias. variação rápida e incessante de tema, com preservação da coerência do relato e da lógica na associação de ideias. O pensamento é facilmente desviado por estímulos externos, e as associações muitas vezes se dão por assonância (rimas) Desagregação do pensamento, dissociação, incoerente, afrouxado, descarrilado, disparatado, confuso. perda do sentido lógico na associação de ideias. Há formação de associações novas, que são incompreensíveis, irracionais e extravagantes Ambivalência ideativa. presença de ideias opostas e contraditórias no mesmo discurso. Prolixidade. o paciente fala muito, discorrendo longamente sobre os tópicos, ainda dentro dos limites de uma conversação normal Circunstancialidade. o objetivo final de uma determinada fala é longamente adiado, pela incorporação de detalhes irrelevantes e tediosos Tangencialidade. o objetivo da fala não chega a ser atingido. o paciente afasta- se do tema que está sendo discutido, introduzindo pensamentos aparentemente não relacionados, dificultando uma conclusão Perseveração. recorrência excessiva e inadequada, no discurso, do mesmo tema, ou uma dificuldade em abandonar determinado tema, repete a mesma resposta a uma variedade de questões Concretismo/pensamento empobrecido. discurso pobre em conceitos abstratos, metáforas e analogias, incapacidade de abstração → Tema predominante do pensamento: ansioso, depressivo, persecutório, obsessivo, religioso e místico, hipocondríaco, grandeza. DELÍRIO: Crenças que refletem uma avaliação falsa da realidade,com convicção extraordinária, não são susceptíveis à influência, e possuem um conteúdo impossível → Persecutório. acredita que estão vigiando-o, querem prejudicá-lo ou mesmo matá-lo, é vítima de um complô → Referência. atribuição de um significado pessoal, a observação ou comentários neutros → Influência, controle, vivências de influência. acredita que seus pensamentos, sentimentos e ações são controlados por alguma força externa → Grandiosidade, grandeza, enormidade. conteúdo envolve poder, conhecimento, ou importância exagerados. Ex: Achar que é milionário, muito importante → Somáticos/hipocondríaco. o conteúdo envolve uma mudança ou distúrbio no funcionamento corporal. o paciente acredita estar sofrendo de uma doença muito grave ou incurável → De culpa/auto acusação. acredita ter cometido uma falta ou pecado imperdoável, ou mesmo crimes. Supervaloriza pequenas falhas que cometeu, ou pensa ter influenciado o acontecimento de grandes catástrofes → De ciúmes. acredita na infidelidade do parceiro → Erotomaníaco. crê ser amado a distância por uma outra pessoa, que é tipicamente mais velha, e possui situação socioeconômica mais elevada, muitas vezes trata-se de uma pessoa famosa, ou de destaque social → De infestação. o doente julga estar infestado por pequenos organismos, especialmente na pele ou cabelos → De ruína/niilista. a vida está repleta de desgraças, sofrimento, fracassos e perdas. em alguns casos acredita estar morto ou que o mundo inteiro está destruído ou estão mortos → Salvacionista. sente-se destinado a salvar o mundo e a sociedade PSICOMOTRICIDADE O quanto o paciente se movimento durante a consulta. Hipocinesia/hipoatividade. diminuição acentuada e generalizada dos movimentos voluntários Acinesia/estupor. abolição dos movimentos voluntários, nível de consciência preservado e de capacidade sensório motora para reagir ao ambiente Catalepsia. quando o estupor se acompanha de rigidez muscular, com redução da mobilidade passiva, e manutenção da postura corporal Hipercinesia/hiperatividade. Aumento patológico da atividade motora voluntária. Três níveis: inquietação, agitação e furor Ecopraxia. repetição automática e despropositada das ações motoras executadas por outra pessoa Estereotipias. ações motoras desprovidas de finalidade e de sentido (para o próprio doente), repetidas de maneira uniforme e com grande frequência Maneirismos. são movimentos expressivos, que se tornam exagerados quanto à sua amplitude, tornam-se afetados, rebuscados, estilizados ou desarmônicos, parecem extravagantes ao examinador. Flexibilidade cerácea/cérea. há rigidez muscular, porém esta é facilmente vencida. o corpo do paciente é moldável como se fosse cera. Intercepção cinética. interrupção brusca e incompreensível de uma ação motora já iniciada, que para no meio Perseveração motora. repetição sem sentido de uma ação motora de início executada adequadamente. Ex: Era pra fazer uma única vez. Acatisia. grande dificuldade em permanecer parado, sentado ou imóvel. Ocorre geralmente em pessoas que usam antipsicóticos (como um EA) Tiques. movimentos involuntários e espasmódicos, repetitivos, não rítmicos Cataplexia. é a perda abrupta do tônus muscular, geralmente acompanhada de queda ao chão. Ex: Pacientes com narcolepsia SENSOPERCEPÇÃO Despersonalização. sensação de estranheza do próprio corpo, como se ele ou parte dele não lhe pertencesse ou fossem irreais Desrealização. o ambiente ao redor parece estar estranho e irreal Ilusão. interpretação perceptual alterada, de um objeto real e presente. Ex: ver uma cobra em um fio de energia Alucinação. percepção sensorial, na ausência de estimulação externa do órgão sensorial envolvido. Há percepção de um objeto sem que este esteja presente. → Podem ser auditivas (mais comum), visuais, táteis, olfativas, gustativas → mais relacionadas a quadros orgânicos. → Hipnagógicas – ocorre no estado de sonolência que precede o sono. → Hipnopômpicas – no estado de sonolência que precede o despertar. Sonorização do pensamento/eco do pensamento. a vivência sensorial de ouvir o pensamento, no momento em que este está sendo pensado ou logo após ele ter sido pensado (eco) Fotopsias. alucinações visuais simples, onde o indivíduo vê cores, bolas e pontos brilhantes Zoopsias. alucinações visuais, nas quais o indivíduo vê animais, geralmente insetos