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Sistemas de saúde

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1 
Esther Andrade – Turma 85 
Saúde, Gestão e Humanidades I 
Sistemas de saúde e 
Modelos de atenção à saúde 
 
 
- Segundo o Ministério da Saúde, sistema de saúde é o conjunto de ações e 
programas implementados, tanto pela administração pública quanto pela iniciativa 
privada, cujo financiamento pode ser público ou privado, de acordo com a 
estrutura planejada. 
- Segundo a Organização Mundial da Saúde, sistema de atenção à saúde é o conjunto 
de atividades cujo propósito primário é promover, restaurar e manter a saúde de 
uma população para se atingirem os seguintes objetivos: o alcance de um nível 
ótimo de saúde, distribuído de forma equitativa; a garantia de uma proteção 
adequada dos riscos para todos os cidadãos; a provisão de serviços seguros e 
efetivos; e a prestação de serviços eficientes. 
- Objetivos dos Sistemas de saúde: 
 Promoção da saúde; 
 Prevenção de doenças; 
 Assistência em saúde; 
 Recuperação da saúde. 
 
- A hierarquização dos serviços de saúde é feita de modo piramidal, onde os 
recursos tecnológicos e custos são propostos com base na sua complexidade de modo 
que na atenção básica os recursos e custos são os menores e vão se elevando 
quando passam a ser de média complexidade e maiores ainda quando de alta 
complexidade. 
 
Política Nacional de atenção básica 
 
- A Atenção Básica caracteriza-se por um conjunto de ações de saúde, no âmbito 
individual e coletivo, que abrange a promoção e a proteção da saúde, a prevenção 
de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, redução de danos e a 
manutenção da saúde com o objetivo de desenvolver uma atenção integral que 
impacte na situação de saúde e autonomia das pessoas e nos determinantes e 
condicionantes de saúde das coletividades. 
 
- Os estados de não saúde em epidemiologia são divididos em dois: doenças 
transmissíveis e doenças crônicas não transmissíveis. 
 
Sistemas de saúde 
 
2 
Esther Andrade – Turma 85 
Saúde, Gestão e Humanidades I 
Condições de saúde 
 
- Circunstâncias na saúde das pessoas que se apresentam de forma mais ou menos 
persistente e que exigem respostas sociais reativas ou pró-ativas, eventuais ou 
contínuas e fragmentadas ou integradas nos sistemas de atenção à saúde. 
 Condição aguda – Início rápido, curta duração, geralmente doenças 
infecciosas ou causas externas, fácil diagnostico e com boa resposta ao 
tratamento específico que depende do profissional médico. Pode evoluir para 
uma condição crônica. 
 Condição crônica – Início e evolução lenta, múltiplas causas, ligada a 
hereditariedade, estilo de vida, etc. Múltiplos sintomas, pode causar a 
perda da capacidade funcional, requer cuidado multiprofissional. Pode 
apresentar períodos de agudização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Condição de saúde no Brasil e no mundo 
- As condições de saúde no Brasil foram sendo alteradas de acordo com eventos que 
aconteciam. Redução das taxas de fecundidade, aumento da expectativa de vida, 
urbanização, padrões de consumo e comportamentos não saudáveis levam ao aumento 
das condições crônicas. 
- A transição demográfica gerou uma transição epidemiológica. 
Impactos da condição crônica para a população 
- Redução da qualidade de vida, redução das atividades de trabalho, desemprego, 
mortes prematuras (que seriam evitáveis), perda do poder econômico e altos custos 
com diagnósticos e tratamentos. 
Acumulação epidemiológica: dupla e tripla carga de doenças 
- Persistência concomitante das doenças infecciosas e carenciais e das doenças 
crônicas, ressurgimento de doenças, surgimento de novas doenças ou enfermidades 
emergentes, agudização das desigualdades sociais em saúde. 
 
 
3 
Esther Andrade – Turma 85 
Saúde, Gestão e Humanidades I 
Crises no sistema de saúde 
- Falta de coerência entre os sistemas de saúde e a situação das condições de 
saúde, pois é um sistema estruturado para atender as condições agudas num cenário 
de condições crônicas (predomínio em países desenvolvidos) e situação de dupla ou 
tripla carga de doenças (países em desenvolvimento). 
- Como resultado, os pacientes em situação crônica só procuram os atendimentos 
médicos no momento de agudização, situação que poderia ser evitada se houvesse um 
foco maior na atenção primária. 
- Com isso, há uma necessidade de mudar o sistema piramidal e fragmentado para um 
sistema horizontal e integrado para melhor atender às necessidades de saúde da 
população. 
 
 
 
 
 
 
Portaria n0 4.279, 30 de dezembro de 2010 
- Estabelece diretrizes para a estruturação da Rede de Atenção à Saúde (RAS) como 
estratégia para superar a fragmentação da atenção e da gestão nas regiões de 
saúde e aperfeiçoar o funcionamento político‐institucional do SUS, com vistas a 
assegurar ao usuário o conjunto de ações e serviços que necessita com efetividade 
e eficiência. 
Rede de Atenção à Saúde - DECRETO 7.508/2011 
- Arranjos organizativos formados por ações e serviços de saúde, com diferentes 
configurações tecnológicas e missões assistenciais, articulados de forma 
complementar e com base territorial. 
Características do sistema de saúde 
- Sistema fragmentado 
 Paciente passivo 
 Atenção voltada para as condições estabelecidas 
 Gestão por estruturas isoladas 
 Planejamento da oferta por série histórica 
 Ênfase no profissional médico 
 Territórios político-administrativos 
 Participação social passiva 
 
 
4 
Esther Andrade – Turma 85 
Saúde, Gestão e Humanidades I 
- Rede de atenção à saúde 
 Paciente co responsável 
 Atenção voltada para os determinantes sociais e fatores de risco 
 Governança sistêmica 
 Planejamento da oferta pelas necessidades e situação de saúde 
 Cuidado multiprofissional 
 Territórios sanitários 
 Participação social ativa 
Objetivo da organização da Rede de Atenção à Saúde 
 Fomentar a mudança do modelo de atenção à saúde, fortalecendo o cuidado às 
pessoas com doenças crônicas; 
 Garantir o cuidado integral às pessoas com doenças crônicas 
 Impactar positivamente nos indicadores relacionados às doenças crônicas; 
 Contribuir para a promoção da saúde da população e prevenir o 
desenvolvimento das doenças crônicas e suas complicações. 
 
 
 
 
 
- Modelo é uma “razão de ser”, uma racionalidade que orienta a ação, logo, nessa 
concepção, não é padrão. 
- Modo de combinar técnicas e tecnologias (materiais e não materiais) para 
intervir sobre problemas de saúde (danos e/ou riscos) e atender necessidades 
sociais de saúde (individuais e coletivas). 
- Maneira de organizar os meios de trabalho (saberes e instrumentos) utilizados 
nas práticas ou processos de trabalho em saúde. 
 
Modelo médico assistencial privatista 
- É centrado no atendimento ao doente, com ênfase na assistência ambulatorial e 
hospitalar, de alto custo , prestada principalmente pela rede contratada e 
conveniada com o SUS. 
- Privilegia o médico, tomando como objeto a doença e utiliza como meios de 
trabalho os conhecimentos e tecnologias que permitam o diagnóstico e a 
terapêutica das diversas patologias. 
- Modelo biomédico 
 
Modelo sanitarista 
- Está voltado para o enfrentamento de problemas de saúde selecionados e para o 
atendimento de necessidades específicas de determinados grupos, através de ações 
de caráter coletivo. 
- Tem como sujeitos os sanitaristas, e toma por objetos os modos de transmissão e 
fatores de risco das diversas doenças em uma perspectiva epidemiológica, 
utilizando um conjunto de meios que compõem a tecnologia sanitária. 
 
 
Modelo de atenção à saúde 
 
5 
Esther Andrade – Turma 85 
Saúde, Gestão e Humanidades I 
Modelo de atenção às doenças agudas 
- Tem como objetivo identificar, no menor tempo possível, com base nos sinais de 
alerta, a gravidade da pessoa em situação de urgência ou emergência. 
- Foco nas condições agudas e nos eventos agudos das condições crônicas. 
- Requer classificação de risco. 
- Elementosfundamentais: 
 Sistema de atenção – Organização da atenção, desenho do sistema, suporte à 
decisão baseada em evidencias, sistemas de informação e autocuidado apoiado. 
 Comunidade – Utilização de recursos da comunidade, usuários informados e 
ativos e interação entre as pessoas que usufruem da rede de atenção à saúde 
e os profissionais da saúde.

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