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Letícia Andréa 105 – 3O A escolha da via de administração dos fármacos depende de uma série de fatores que devem ser conhecidos pelo prescritor Ajuda a entender qual a melhor prescrição Pelo FDA existem 111 tipos diferentes de vias administrativas Caminho pelo qual a droga entrará primeiramente em contato com o organismo O entendimento dos locais de passagem daquela via, ajudam a entender efeitos benéficos e adversos Há medicamentos que se adequam bem a só um tipo de via A via escolhida deve ser a adequada ao paciente Um mesmo medicamento pode ter formas de ser administrado em mais de um tipo de via O resultado terapêutico é influenciado pela via escolhida Relaciona-se com a absorção e com a biodisponibilidade A concentração plasmática varia com o tempo e depende da dose e via escolhidas A via pode ter diferentes porcentagens de absorção e perda A via oral apresenta maior porcentagem de perda A via endovenosa apresenta menor porcentagem de perda O medicamento precisa chegar a corrente sanguínea para chegar ao local de ação Só sua presença no sangue não garante eficácia Necessita sair da corrente sanguínea para os espaços intra e extracelulares CRITÉRIOS PARA ESCOLHA Pacientes: patologias existentes, nível de consciência, impedimento físico de acesso Medicamentos: propriedades físico-químicas (solubilidade, pKa, estabilidade em acidez) e farmacocinéticas Efeitos desejados: localizado ou sistêmico, latência, duração TIPOS DE VIA Via Enteral Via Parenteral Via Alternativa Via Enteral A via oral é mais usada A via oral é a mais segura, conveniente e econômica A via oral possui as desvantagens de: Limitar a ação de alguns fármacos Pode causar vômitos por irritar a mucosa GI Destruição de fármacos por baixo pH e enzimas digestivas Irregularidade de absorção na presença de alimentos e outros fármacos Podem ser metabolizados por enzimas da mucosa intestinal ou fígado Dores gastrointestinais Via Parenteral A via parenteral é essencial para fármacos que precisam ser liberados na sua forma ativa Biodisponibilidade é mais rápida, ampla e previsível na via parenteral, além da maior precisão Em casos de emergenciais por inconsciência, a via parenteral se faz necessária A via parenteral possui as desvantagens de: A necessidade de se manter a assepsia Causam dor no paciente Há dificuldade de o paciente injetar a injeção nele mesmo Letícia Andréa 105 – 3O VIA ENTERAL São aquelas em que o medicamento tem como acesso ao corpo através do tubo gastrointestinal As principais são: via oral, via sublingual e via retal Via Oral Modalidade mais conveniente de administração do fármaco Geralmente são medicamentos mais baratos (menos dispendioso) Apresentam maior flexibilidade na formulação e na apresentação A ação demora mais a ocorrer do que nas vias parenterais Há uma perda pela quantidade de locais que o medicamento passa e por depender da absorção para chegar a corrente sanguínea Fármacos administrados por essa via podem exercer efeito local no TGI ou ser absorvido pela mucosa Absorção principalmente no estômago e intestino, sendo mais significativa no intestino – muco do estômago diminui a área de absorção Podem acabar sofrendo metabolismo e excreção biliar, sem chegar ao sistema circulatório Alguns fármacos competem pelo metabolismo de transporte na via oral As preparações orais líquidas mais comuns incluem soluções e suspensões É determinada pela área disponível de absorção, fluxo sanguíneo, estado físico e hidrossolubilidade do fármaco e concentração no local de absorção Ou seja, na via oral, a biodisponibilidade pode diminuir significativamente, se a capacidade excretora e metabólica do fígado e intestino for alta As aquosas alcançam rapidamente o duodeno e lá são absorvidas As suspensões são dissolvidas nas secreções gastrointestinais antes que ocorra absorção Pacientes com diarreia ou vomitando, essa via não é indicada Comprimidos e cápsulas proporcionam maior estabilidade e controle da posologia O comprimido e cápsula se desintegram no estômago ou intestino delgado antes da dissolução e absorção Alguns fármacos são inativos ao interagir com o pH estomacal Certos pacientes que não podem ou não querem deglutir exigem outra via de administração Os fármacos sólidos limitam a absorção Fármacos não ionizados apresentam melhor absorção A maioria deve ser ingerida com muita água – efetivo esvaziamento gástrico O tempo de trânsito no tubo interfere na correta absorção As preparações líquidas são preferíveis para crianças e idosas Formulações mastigáveis exigem instruções especiais aos pacientes Os pacientes devem ser instruídos quanto ao ritmo de tomada do medicamento, com particular referência às refeições e à administração noturna Boca → estômago → intestino → fígado → corrente sanguínea Vantagens: facilidade de administração e menos dispendioso (prático). Desvantagens: náuseas e vômitos, diarreia e dificuldades para engolir. Obs: O álcool é contraindicado quando há uso de medicamentos orais por aumentar a peristalses, comprometendo a absorção. Letícia Andréa 105 – 3O Via Sublingual Pequena superfície de absorção Protege o fármaco do metabolismo rápido causado pela primeira passagem pelos intestinos e pelo fígado A saliva dissolve a droga e a vascularização da cavidade bucal e da língua facilita a absorção Uma pequena porcentagem é perdida e deglutida Os comprimidos sublinguais são colocados sob a língua para absorção e início de ação rápidos Encerram drogas de baixa biodisponibilidade ou que sofrem elevado metabolismo hepático de primeira passagem A circulação venosa da língua leva o fármaco para a circulação porta Os medicamentos precisam ter lipossolubilidade alta Absorção mais rápida do que os orais Alguns livros irão classificar como uma via alternativa Drogas específicas podem ser usadas dessa maneira Exemplos: anti-hipertensivos, analgésicos (toragesic), nitratos Via Retal Usado para administração de drogas de ação local ou sistêmica Muito usado para crianças, doentes mentais, comatosos e quem apresenta vômitos ou náuseas Geralmente só é utilizada quando há o impedimento do uso de outras vias Protege da inativação gastrointestinal e hepática Drogas que provocam irritação gastrointestinal excessiva ou sofrem elevado metabolismo hepático de primeira passagem Há passagem pelo fígado, mas menor metabolismo que na via oral O próprio paciente pode administrar Formulação na forma de supositório sólido Os supositórios se dissolvem ou se fundem nas secreções retais, liberando a droga com efeito local ou sistêmico sendo absorvida através da mucosa retal Para liberação rápida, as drogas lipofílicas devem ser formuladas em excipientes hidrofílicos e medicamentos hidrossolúveis em excipientes lipofílicos O excipiente ideal deve dissolver-se ou fundir-se a 37°C, não ser irritante, atóxico e compatível com muitas drogas Há medicamentos que devem ser guardados na geladeira e serem esquentados na mão antes do uso Devem ser mantidos no reto por 20 a 30 minutos para assegurar a fusão ou dissolução Pode-se observar leve efeito laxativo após o uso dos supositórios Podem ser também enemas, mas esses são mais usados para evacuação do intestino ou contraste radiológico Em crianças, deve-se usar enemas de pequeno volume para evitar o estímulo a defecação Pode também ser usado no caso de colite ulcerativa e convulsões Pode ser irregular e incompleta, depende da taxa de liberação do supositório e da taxa de absorção na mucosa – alta motilidade interna É mais lenta, menos completa e mais imprevisível doque das drogas administradas por via oral Difícil de ser aderida – preconceito Pode causar irritação da mucosa retal Exemplos: diazepam, metrinidazol, antieméticos Letícia Andréa 105 – 3O VIA PARENTERAL Vias que não possuem acesso ao sistema gastrointestinal Injeção de drogas diretamente num compartimento ou cavidade do corpo Ocorre por difusão simples ao longo do gradiente existente entre o depósito do fármaco e o plasma Drogas que são ineficazes, fracamente absorvidas ou inativas por via oral As drogas podem ser administradas em pacientes que não cooperam, inconscientes ou que apresentam náuseas e vômitos Absorção limitada pela área das membranas capilares absortivas e pela solubilidade Pode ser usado para efeitos locais ou sistêmicos O local de ação e velocidade desejada interfere na hora de escolher a via Todas apresentam absorção mais rápida e completa do que a oral e é inconveniente para uso constante Doses precisas e resultados mais seguras Apresenta como desvantagem que uma vez administrada não há como retirar A aplicação necessita ser feita por uma pessoa adequadamente treinada, há sempre alguma dor As principais vias são: intramuscular, intravenosa, subcutânea e intradérmica Seringas 1 ml – intradérmica e subcutânea 3 ml – subcutânea e intramuscular 5 ml – intramuscular e endovenoso 10 ml – endovenosa 20 ml – endovenosa Butterfly Varia em números ímpares Vai de 19 (maior calibre) até 25 (menor calibre) Agulha 40x12 – aspiração e preparo de medicações 30x7 – aplicação endovenosa em paciente adulto 25x7 – aplicação endovenosa em paciente adulto 30x8 – aplicação intramuscular em paciente adulto 25x8 – aplicação intramuscular em paciente adulta 20x5,5 – aplicação intramuscular em crianças 13x4,5 – aplicação intradérmica e subcutânea 13x4,0 – aplicação IC e subcutânea Jelco Jelco 14 e16 – adolescentes e adultos – grandes volumes de líquidos Jelco 18 – crianças mais velhas, adolescentes e adultos – sangue e hemoderivados Jelco 20 – crianças adolescentes e adultos – sangue e hemoderivados Jelco 22 – bebês, crianças, adolescentes e adultos – veias pequenas e frágeis Jelco 24 e 26 – recém-nascidos, bebês, crianças, adolescentes e adultos (adultos) – veias muito estreitas Via Intramuscular Administradas profundamente em músculos esqueléticos afastados de nervos e vasos importantes As injeções intramusculares formam um depósito no músculo e geralmente provocam início de ação mais lento e de maior duração de ação do que a administração intravenosa Letícia Andréa 105 – 3O Geralmente tem absorção completa, mas pode variar em decorrência das propriedades físico-químicas e fisiológicas Em recém-nascidos e crianças pequenas, as injeções intramusculares devem ser feitas nos músculos da coxa, que são mais desenvolvidos que os músculos da região glútea Em soluções aquosas são mais bem absorvidos Pode ser modulada pelo aquecimento local, massagem ou exercício A aplicação em músculos como deltoide ou vasto lateral, tem absorção mais rápida do que no glúteo maior As diferenças de absorção se dão pelo nível de gordura Substâncias nocivas para a aplicação intravenosa, são aplicados dessa maneira Permite aplicação de 3 a 5 ml Condições para receber medicamento Distância de vasos e nervos importantes Grau de desenvolvimento do músculo Espessura do tecido adiposo Idade do paciente Irritabilidade do paciente Atividade diária do paciente Indicações: Medicamento de dose única Difícil absorção Substâncias mais densas Mais fácil aplicação Maior volume Mais rápido que o intra-dérmico e subcutâneo Regiões: deltóidea, dorsoglútea, ventroglútea e face ântero-lateral da coxa Região Deltóidea Músculo deltóide Suporta 3 ml Administrar com a agulha em 90º Região do braço contando de 2 a 4 dedos mais abaixo do ombro O paciente deve ficar deitado ou sentado com o antebraço flexionado e exposto Região Dorsoglútea Músculo glúteo máximo Suporta entre 3 a 5 ml A posição de aplicação era decúbito ventral com a cabeça para o aplicador, braços ao longo do corpo e pés para dentro ou em pé com o peso do corpo na perna que não receberá a injeção Crianças devem ficar deitadas firmemente no colo ou decúbito Divide-se a bunda em quatro quadrantes e aplicar no mais distal e superior Não é indicado para menores de 2 anos Região face Ântero-Lateral da Coxa Músculo vasto lateral Muito usado para crianças com menos de 2 anos Maior quantidade de massa muscular Local seguro – distante de grandes vasos e nervos Extensa área de aplicação, podendo receber injeções repetidas Melhor controle de adultos e crianças agitadas Aplicação com o paciente deitado Divide-se a coxa em 3 quadrantes e a área de aplicação é o quadrante do meio Endovenosa Medicamento direto na veia Veias – superficialidade e pressão Fármacos oleosos não devem ser injetados por via intravenosa para não criar precipitados Usado para drogas com meia-vida curtas de eliminação Letícia Andréa 105 – 3O Permite grandes volumes, chegando até a litros O fármaco pode atingir níveis altos no plasma e no tecido rapidamente Algumas substâncias só podem ser injetadas por essa via Geralmente é injetado em membros superiores – face anterior do antebraço esquerdo Além do braço, pode ser feita em pernas, pés e cabeça Evitar locais de dobra cutânea ou articulações para não se formar coágulos Muito usado com pacientes acamados Interage com substâncias tóxicas ao tubo gastrointestinal A intensidade e duração da atividade da droga dependem da dose administrada Duração e a atividade depende da ligação da droga às proteínas plasmáticas, da extensão da distribuição da droga em todo o corpo e da taxa de eliminação pelo metabolismo e/ou excreção Biodisponibilidade completa e rápida – situações de emergência Pode ser necessária a punção de veias profundas como: subclávia, femoral, jugular ou axilar Uso da veia basílica ou cefálica – sendo menos comum o uso da veia média do cotovelo Pode durar até 7 dias, sendo necessário um novo acesso após disso para evitar infecções Aplicação da agulha → volta do sangue → aplicação do cateter plástico → fixação da mangueira e cateter Intradérmica Administração que admite menor volume – menos de 0,1 ml Diagnóstico, dessensibilização ou imunizantes na camada dérmica vascular da pele Muito usado para testes alérgicos, tuberculínicos e algumas vacinas (BCG) Fácil leitura de testes alérgicos Face anterior do antebraço Deve ser feito em regiões com pouca pigmentação, pouco pêlo, pouca vascularização superficial Subcutânea Injeções de pequeno volume – menos de 2 ml Aplicação com angulação de 45º ou 90º - 90º obeso/ 45º peso fisiológico Fármacos que não causam irritação dos tecidos Há o rompimento da epiderme e derme para atingir a subcutânea A taxa de absorção após a injeção subcutânea de um fármaco é suficientemente constante e lenta para produzir um efeito prolongado Pode-se variar intencionalmente o período durante o qual o fármaco é absorvido, como na insulina injetável usando alterações na dimensão da partícula, formação de complexo proteico e variação do pH para produzir as preparações de ações curta (3-6 h), intermediária (10-18 h) e longa (18-24 h) Pode-se adicionar um agente constritor e retardar a absorção Consiste em administrar solução ou suspensão aquosa no tecido intersticial frouxo, abaixo da pele no braço, antebraço, coxa, abdome ou região glútea O local da injeção deve ser variado quando houver necessidade de aplicações frequentes Desvantagem: infecções inespecíficas, abcessos, e tecido fibrótico Uso de fármacosque não causem irritação no tecido Absorção lenta que permite efeito prolongado Pode-se adicionar um vasoconstritor na fórmula para retardar ainda mais o efeito do medicamento Exemplo: o anestésico local injetável lidocaína incorpora epinefrina em sua preparação Fatores que devem ser levados em consideração na parenteral: Local da injeção Volume da injeção Tamanho e tipo da agulha Efeito terapêutico desejado Domínio da técnica da injeção Letícia Andréa 105 – 3O VIA ALTERNATIVA Não são usadas tão comumente Existem mais de 100 tipos de vias alternativas São exemplos: nasal, oftálmica, tópica, otológica, intra-tecal, epidural, inalatória, intra-arterial, vagina, intra-cardíaca, intra-articular Tópica As drogas com efeito superficial (óxido de zinco e enxofre) Aplicação em epiderme e mucosa As drogas aplicadas sobre a pele devem penetrar a camada apropriada da pele para produzir os efeitos terapêuticos desejados A principal barreira ao fármaco é a camada córnea A variação regional na permeabilidade da pele às drogas se deve a diferenças na estrutura e espessura do estrato córneo Os alvos são: superfície da pele, o estrato córneo, a epiderme viável, a derme e os anexos – unhas, glândulas sudoríparas e sebáceas e folículos pilosos As drogas que atravessam o estrato córneo e a epiderme sejam absorvidos para produzir efeito sistêmico O principal mecanismo de transporte através da pele dos mamíferos é a difusão passiva A absorção percutânea de drogas é muito lenta e mais seletiva do que a absorção gastrointestinal, devido ao estrato córneo Alguns fármacos são aplicados nas mucosas da conjuntiva, nasofaringe, oro faringe, vagina, colo, uretra e bexiga principalmente em decorrência de seus efeitos locais Exemplos: pomada, creme, sprays, loção, colutórios Nasal: drogas utilizadas para efeito local, mas também pode ser para efeitos sistêmicos. Usada para medicamentos instáveis no trato gastrointestinal ou elevado efeito metabólico hepático. São soluções isotônicas, tamponadas e aquosas, sendo geralmente na forma de gotas ou spray. Oftálmica: aplicação direta sobre a forma de gotas (colírios) ou pomadas. Usam-se injeções oculares quando a droga é ineficaz para atingir o sítio intraocular desejado, constante. A córnea é uma barreira biológica formada por um espesso estroma aquoso, apenas as drogas que sejam hidrofílicas e lipofílicas são capazes de atravessar a córnea, da câmara externa para a câmara anterior do olho, por difusão passiva. Otológica: As drogas instiladas no canal da orelha externa através de aplicação direta são usadas quase exclusivamente para efeitos locais. Os agentes usualmente empregados são antibióticos, anti-inflamatórios e anestésicos. Para as afecções que atingem a orelha média, é necessária a aplicação de drogas de ação sistêmica. Intratecal: A barreira hematencefálica e o líquido cerebrospinal (LCS) geralmente impedem ou retardam a entrada dos fármacos no SNC. Usado para efeitos locais rápidos na meninge ou eixo cerebrospinal, sendo alguns aplicados diretamente no espaço subaracnóideo. Pode ser usada para tratar tumores cerebrais e há muito mais avanços dentro desse método. Epidural: espaço entre dura-máter e as paredes ósseas e ligamentosas do canal espinhal. Limitado cefalicamente pelo forame magno preenchido por tecido gorduroso, conjuntivo frouxo e o plexo de veias vertebrais internas. Pode-se realizar uma punção peridural em qualquer segmento da coluna, mas a região cervical não é habitualmente usada. Para identificação desse espaço são utilizadas técnicas da gota pendente e a da perda de resistência. Letícia Andréa 105 – 3O Inalatória: representa uma modalidade conveniente de introduzir medicamentos diretamente na árvore respiratória para o tratamento de doenças broncopulmonares. Sua eficácia depende da distribuação das partículas depositadas, patologia pulmonar, taxa do clearance mucociliar ou amplitude de metabolismo da droga pelos pulmões. Os dispositivos usados na terapia inalatória são: nebulizadores, inala- dores pressurizados dosimetrados (sprays, bombinhas) e inaladores de pó seco (Inhaler, Rothaler, Turbohaler). Intra-arterial: fármaco direto na artéria para localizar seus efeitos num tecido/órgão específico. Sendo usado no tratamento de tumores hepáticos ou cânceres de cabeça e pescoço. Requer muito cuidado, sendo aplicada apenas por especialistas. O atenuamento (damping), os efeitos da primeira passagem e a eliminação pulmonar não ocorrem. Vagina: O epitélio da vagina é permeável a muitos derivados orgânicos e inorgânicos, sendo administrado drogas de efeito local. A via vaginal não é adequada para administração de drogas com a finalidade de efeitos sistêmicos. As formas farmacêuticas que podem ser usadas por via vaginal são óvulos semissólidos, comprimidos vaginais, pomadas, géis, cremes, líquidos e comprimidos espumantes. Após inserção, as preparações vaginais amolecem, fundem-se ou dissolvem-se e espalham-se sobre a superfície vaginal para produzir um efeito local. Intracardíaca: Esta via é raramente usada, em emergência, para estimular o coração com solução de adrenalina 1:10.000. Intra-articular: aplicação dos fármacos em regiões articuladas em que há articulações.
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